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História Sem Rumo - Rapture


Escrita por: lolauchiha

Notas do Autor


Bem vindos novos leitores, boa leitura!

Capítulo 24 - Rapture


Sasuke tentou seguir Sakura, mas ela correu tão rápida. Como se estivesse fugindo... Estava chorando? “O que o merda do Itachi fez?” se perguntou. Itachi veio correndo lá de cima, era dele que ela estava fugindo, dava pra sentir o seu cheiro de culpa. “O que ele fez?” pensou.

— O que você fez com ela? – Rapidamente Sasuke o parou.

— Onde ela tá? – Pergunto de volta, parecia preocupado. 

— Foi pra casa. O que você fez? – Insistiu.

— A namorada é minha, não é da sua conta. – Respondeu. Sasuke sentiu o impulso, mas não bateu Itachi já parecia mal o suficiente pra alto se mutilar. 

— Então boa sorte. – Sasuke deu as costas. Sabia que ela o contaria, e dependendo do que fosse Sasuke bateria nele, mas logo se perguntou se a rosada o contaria algo e também porque se importava.

 

 

Sasuke estava inquieto, outro dia sem sinal da Haruno. Que tipo de briga tinha sido aquela? Porque se importava tanto? Óbvio que a curiosidade estava batendo à sua porta. Itachi se dizia melhor que Sasuke, dizia ser um homem. Então em que parte tinha feito igual? Que parte havia decepcionado Sakura?

“Que merda” Sasuke praguejava, precisava saber, precisava mostrar que ele não estava acima de todos como sempre se achou, até porque o discurso se foi quando Konan o traiu. E isso o levava a pensar se o namoro de Itachi com Sakura não foi um disfarce pra essa pose de machão do Itachi não cair. E se fosse isso mesmo, Sakura caiu direitinho. “Idiota, não tem ideia o que significa ser namorada do Itachi!”.

 

A batida na porta dissipou todas as deduções que Sasuke fazia. Era Ino, que por estranho que fosse, estava sem Gaara. Estranhou, não queria visita, mas como amiga de Sakura, Ino podia lhe contar algo útil do que havia acontecido, ou ao menos esclarecer algumas coisas.

— Fala Ino. – Não demonstrou interesse – Onde Gaara esta?

— Não nasci grudada com ele Uchiha, vim falar com você. – Respondeu rapidamente e adentrou a casa. Sasuke deu espaço e fechou a porta. – Onde a Sakura está? – Perguntou séria, como se ele fosse o único que pudesse responder.

— Perguntou para o irmão errado. – Fez pouco caso da pergunta e se jogou no sofá. A loira continuou em pé, e parecia que sua paciência estava acabando.

— Chega dessa Sasuke, conta o que você sabe, não posso perguntar para o Itachi, as coisas podem piorar, e quando digo piorar, é envolver mais gente... – Ino mantinha um suspense que Sasuke não suportava.

— Itachi não sabe onde a namorada está e acha que eu sei? – Riu friamente, estava de saco cheio, só não expulsava a Yamanaka, pois era a Yamanaka.

— Eu ouvi dizer que ele mesmo disse que ela estava comigo, e se você não sabe ninguém mais sabe... – Temeu. – Onde viu ela pela última vez? – Sua preocupação logo se tornou evidente, Sasuke sentiu que devia se mover, mas não ainda. – Acha que Itachi fez algo? – Concluiu ainda mais preocupada. Sentou ao lado de Sasuke.

— Itachi não foi. Vi ele correr atrás dela ontem. Eu até chamei, mas ela não respondeu. Não sei se estava chorando ou irritada demais. – Tinha que falar a verdade, parecia serio ou Sakura só estava fazendo isso como um modo de chamar a atenção de Itachi. Passou a mão no cabelo, incomodado.

— Ela saia da casa dele? Será que ele fez algo? Porque se fez não vai dizer... Temos que investigar, tenho que ir ao hospital pra ver se ela esta internada lá. – Ino se levantou e se movimentou pela sala fazendo suposições. Estava nervosa, temia pelo estado da amiga. Estava agitando Sasuke também, as suposições de Ino podiam fazer sentido, porem nenhuma era uma boa opção.

— Talvez ela esteja na casa de alguém, ou andando de carro... – Tentou ser afastar as más hipóteses.

— Por dois dias? Na casa de alguém? – Riu nervosa. – A pessoa que ela poderia estar na casa, sou eu. Os pais dela me ligaram e eu disse que ela estava em casa... Ou seja, desaparecida total. Ela não é assim, alguém fez algo. – A preocupação reinou na sala, então começaram a pensar juntos.

— Itachi é a chave, porém não vai nos ajudar se tem parte na historia. – Realmente não podiam esperar mais. A única coisa que os incomodava era o silêncio de Itachi, ele era o exemplo de todos.

Não discutiram mais, Sasuke tinha que ajudar, não por ele, mas sim por todos. Subiram até o alto da Fronteira Norte e bateram na porta, quase não viram pessoas, o silencio reinava. Ninguém ousava quebrá-lo. Não tinha ninguém na casa de Itachi, precisavam realmente falar com ele, desde o sumiço de Shiori ao de Sakura.

— Quer saber, eu vou para os hospitais da cidade. Avisa o Gaara que passo aqui amanhã. – Ino suspirou cansada. – Não vou conseguir descansar até encontra-la.

— Ino... – Sasuke a chamou. – Eu volto para falar com ele. Vamos encontra-la. – Acrescentou.

— Obrigado. – Agradeceu se aproximando. – Você é o Uchiha certo. – Piscou abraçando Sasuke que retribuiu.

— Por que diz isso? – Riu, não quis demonstrar, mas seu sorriso de lado foi mais forte.

— O Itachi pode ser “O Itachi”, mas sua alma é mais clara. – Ino abaixou a cabeça, mas sorriu quando voltou a olhá-lo.

— Você virou religiosa agora? – Levantou uma sobrancelha, voltando a sua postura séria.

— Não, mas tem menos peso nos seus ombros, tem mãos mais limpas. – Explicou, Sasuke sabia o que isso significava. Todos tinham suas histórias, todos fizeram coisas que talvez não se orgulhassem e o passado de Itachi era sombrio. Ele era bom com todos, mas Sakura não era o tipo de namorada para aguentar essa barra.

— Eu entendi loira. – Sasuke a trouxe e beijou sua testa. – Se a Sakura realmente precisa de nós, nós vamos ajudá-la. – Acrescentou colocando as mãos no bolso. – Eu aviso para o Gaara que você foi embora.

— Qualquer coisa eu te ligo. – Ino acenou pegando o celular e discando algum numero, se distanciou.

 

Gaara esperava na Fronteira Norte, sentado sem fazer nada em uma das ruas. Seus pensamentos iam do mês que Ino apareceu, do seu incidente (pois se recusava chamar aquilo de acidente), de quando transaram pela primeira vez e até o devido momento. Sua cabeça estava uma bagunça, e a cada segundo podia ver como as coisas estavam se modificando.

Ouviu passos e ignorou, quando ouviu de relance uma voz conhecida sua mente alertou: Era ELE! Olhou novamente com mais atenção e pôde perceber a cara de surpresa dele e de quem o acompanhava, era óbvio que ninguém esperava um encontro. Neji e Kankurou viraram de imediato, não queriam ser notados pelo ruivo, mas era tarde demais. Gaara chamou:

— Ei! – Foi ignorado. Os dois tinham sumido. Voltado pela esquina que estavam prestes a virar segundos atrás. Gaara não ia deixar barato, que coincidência infeliz! Rapidamente saltou de onde estava sentado e virou a esquina à procura dos dois.

Outra coincidência infeliz. Os dois? Juntos? A razão até podia estar gritando outra coisa, mas sua única vontade era intimar um deles e bater no outro se necessário.

– Hyuuga viado! Vai continuar correndo ou vai me encarar como homem? – Sabia que estava pedindo briga, procurando confusão, mas Gaara não ligava. Neji havia pedido isso desde quando resolveu jogar sua Lamborghini na traseira do carro do Sabaku, senão antes.

Neji soltou uma risada nervosa, mas ela se tornou segura, afinal, não estava sozinho. Kankurou estava do seu lado, ia ajudá-lo caso imprevistos acontecessem.

— Olha só, ainda consegue falar? – Zombou enquanto se virava para encarar o ruivo. A raiva no olhar de Gaara tinha a mesma intensidade dos do Hyuuga. Mesmo que todas as desavenças que os dois tinham só iriam acabar se naquela noite o ruivo tivesse morrido, apenas algumas iriam acabar naquele dia.

Gaara não mediu o perigo ou a consequência do próximo ato, se estava em desvantagem ou não. Se aproximou de maneira agressiva com os punhos fechados. Neji escondeu sua cara de surpresa, talvez tenha sido sua única reação antes de levar sua mão ao rosto depois do soco que recebeu. Foi amparado por Kankurou que logo tomou a frente.

— Seu merda, tem dois aqui. Não tá pensando direito? – Interveio. Logo Neji se recompôs.

— Merda é esse moleque. Eu quase morri por causa dele, hoje é dia dele ter o que merece! – Não devia explicação para o irmão, não queria explicar nada, só queria deixar claro que nada daquilo era gratuito. Estava com raiva, queria acabar com a raça do Hyuuga e com Kankurou se fosse necessário.

Kankurou ficou em silêncio por um minuto, não ia mais intervir. Era algo que os dois tinham que resolver, por mais que não gostasse de Gaara pelo que ele fez com o nome da família, e ainda que fosse amigo de Neji, não iria ajudar nenhum dos dois, então apenas se afastou.

Neji não se deu ao luxo de esperar outra reação. Partiu pra cima de Gaara e lhe deu um cruzado que acertou o ar, pois o ruivo se esquivou pra trás e logo revidou com um chute na coxa do Hyuuga.

A cara de dor de Neji foi substituída por dentes cerrados, tirou a mão da coxa que tinha recebido o chute e avançou. Gaara novamente se esquivou do cruzado, mas levou um direto bem no nariz, não parou para sentir dor, revidou com um soco no estomago de Neji, que se curvou com o golpe e caiu com o chute frontal que Gaara deu sem dó.

Chutou novamente Neji que dessa vez estava no chão. Neji gemeu de dor, mas se recusava parar de brigar, desequilibrou Gaara ao segurar um de seus pés, e enquanto o ruivo cambaleou para trás, Neji pôde se levantar e dar com rapidez um soco no queixo do Sabaku, levando seu pesado corpo ao chão. Neji não perdeu um segundo, subiu em cima de Gaara e o golpeou varias vezes no rosto.

Gaara tentou se proteger colocando as mãos no rosto, e virou a cabeça para a mão de Neji acertar o chão, mas o Hyuuga pareceu não sentir o suficiente para sair de cima de Gaara. Neji também era forte e golpeando não sabia se o sangue era de sua mão ou no rosto do Sabaku.

— Quem está por cima novamente? – Neji riu, mas não tinha humor. – Deveria ter um canivete pra acabar com sua raça. – Segurou o pescoço de Gaara com a intenção de sufocá-lo. – Ah é... Eu tenho! – Riu novamente, porém o seu olhar mudou e Gaara não gostou do brilho que esse olhar carregava. – Está com medo Sabaku? Parece que se meteu com a pessoa errada! 

Gaara mal conseguia engolir, Neji apertava com força sua garganta contra a rua de paralelepípedos. De relance Gaara viu uma pedra próxima, e antes que Neji visse, com rapidez e última tentativa desesperada, pegou a pedra e levou com toda força que pôde à cabeça do Hyuuga que não esperava, o levando para o chão quase desacordado. 

Gaara estava tonto, mas o oxigênio subiu rápido ao cérebro. Piscou com força, estava determinado. Neji queria humilhá-lo, mas não iria pega-lo de surpresa novamente. Neji começou a se levantar, mas Gaara não esperou Neji lhe afrontar, começou a desferir soco de forma mais lenta, com mais impulso no rosto do Hyuuga que ficava desorientado, cortou o supercilio do moreno que não parava de sangrar e tinha quase certeza que quebrou seu nariz. Gaara foi trazendo Neji para a parede, sua mão começava a latejar, mas não ligava, não agora. Quando Neji alcançou a parede, Gaara segurou seu pescoço igual ele havia lhe feito quando estava no chão. Esperou Neji recobrar a completa consciência e cuspiu no chão.

— Você é um merda! – Murmurou. Queria matar o Hyuuga com as próprias mãos, se controlava – Tem que jogar sujo pra jogar com você não é? – Neji o olhava com raiva, mas não disse nada. – Diz alguma coisa agora seu lixo! – Exigiu golpeando a barriga do Hyuuga com a outra mão. 

— Você que é um merda, como vida toda. – Respondeu entre dentes. Estava escorado na parede segurando a barriga. Gaara deu uma joelhada na coxa esquerda de Neji o fazendo perder a força e sentar no chão.

— Olha pra você e olha pra mim agora! – Chutou o pé de Neji, para provocá-lo.

— Olha pra mim amanhã. Pra mim ontem! – O encarou. – Eu ainda serei alguém. E você vai morrer como um nada, numa vala qualquer, porque você não passa de um nada! – Riu com o silencio do ruivo. Seu riso foi sarcástico e maldoso, então o ruivo abaixou e ficou a sua altura.

— Eu posso acabar com sua raça agora e te jogar numa vala, não vai fazer diferença!

— Você não tem coragem e mesmo que tivesse, Ino reprovaria... E como está apaixonado não faria nada que ela desaprovasse. – Supôs, com o mesmo sorriso superior.

Gaara lhe socou no rosto do lado direito e percebeu um pequeno estalo. Cerrou os dentes, sua fratura... Tinha exigido muito de sua mão com aqueles socos. Neji praguejou de dor e chutou o ruivo para trás com a força que restava. Gaara caiu pra trás, mas logo voltou a agachar, não avançou para cima de Neji, queria ouvi-lo.

— O melhor de tudo, é saber que ela é alguém que gosta do nome que tem. – Sua voz era cheia de maldade. – Eu namorei a Yamanaka e conheço aquela loira, ela adora troféus. Quando ela se cansar daqui, porque ela vai cansar, dê adeus, pois ela vai voltar para o mundo que pertence.

Gaara não queria deixar nenhuma daquelas palavras o influenciarem. Sempre achou que Ino estava lá por diversão e se Neji estava repetindo isso, seria verdade? Ela parecia diferente... Ou ele apaixonado?

— Como eu disse você é um nada, e vai continuar sendo. – Se esforçou pra levantar, vendo que Gaara também se levantava. 

— E você vai continuar sendo um merda! – Exclamou se aproximando, dando um último soco no rosto do Hyuuga que desabou no chão, desacordado.

— Preciso falar com você! – Kankurou se manifestou enquanto se aproximava do amigo desacordado.

— Hoje não! – Gaara respondeu já se afastando de ambos. Sentia todos seus músculos doerem, seu pulso era o que mais doía, tinha quebrado novamente? Nem pensava nas consequências, não estavam quites, longe disso. Apenas marcou mais um ponto no placar.

 

A água fria do chuveiro agia como pequenas agulhas quando tocavam seu corpo. Relembrava cada soco daquela tarde. Ino enviou uma mensagem desmarcando, Gaara agradeceu, o motivo era óbvio: Ino era histérica! Mais cedo ou mais tarde ela bateria em sua porta e faria escândalo, mas preferia estar mais apresentável, com menos cara de quem levou uma surra. Na verdade não gostava de usar este termo, mesmo sendo o que sua aparência denunciava.

Cada soco que levou, devolveu dois, mas quem estava contando? Boca cortada, nariz sangrando, olho roxo, mãos esfoladas, joelhos ralados e vários hematomas pelo corpo. E a única coisa que se importava era seu punho e a dor que latejava. Uma parte de si gritava e a outra se calava. Deixou a água fria percorrer seu corpo, deixou a água levar o turbilhão de pensamentos que o atormentava naquele momento.

Secou-se rapidamente e enrolou a toalha na cintura. Seu corpo estava rígido, machucado... Pegou uma atadura no saco com várias outras coisas de primeiros socorros, tomou um remédio para dor e enfaixou o braço. Jogou-se na cama espaçosa que ficava em seu quarto e poucos minutos depois, dormiu.

 

 

— Daqui a pouco você faz aniversário... – Lembrou à morena.

— Ino também. – Acrescentou. Estavam sozinhos, Naruto conseguiu roubar a Hyuuga da faculdade. Como sempre estavam no telhado olhando a cidade lá de cima.

Um lugar tão lindo e tão perigoso ao mesmo tempo, mas quem é que se importava? As luzes dominavam a atenção de quem as via. Era lindo. Conversavam do futuro, dos impedimentos que tinham. E num suspiro Hinata confessou:

— A vida podia ser mais fácil...

— Que tipo de facilidade você quer? Devia ser muito fácil pra alguém rica como você. – Riu, sabia que a morena não ia gostar do comentário, mas a expressão dela foi diferente.

— Você sabe que é mais que isso, é ir e vir, poder ficar com você... – Sua expressão triste era nítida e nem se importava mais em esconder. Queria que a divisão não fosse dessa forma, ou se tivesse que haver uma, que os dois estivessem do mesmo lado e não que estivessem em fogo cruzado.

— Isso vai mudar, sua maioridade está perto. – Tentou confortar a namorada.

— Como se fosse mudar algo, como se com isso meu pai fosse te aceitar. – Disse sincera e indignada, pensou se Naruto realmente acreditasse que a vida daria aos dois esse luxo.

— Então por que não vem morar comigo? – Propôs. Hinata se sentiria comovida, mas a preocupação impedia qualquer manifestação de carinho naquela hora. Nada era fácil.

— Aqui nas Fronteiras? – Riu.

— Lógico, ou quer que eu assuma as empresas Uzumaki, peça sua mão ao seu pai e vivemos em um apartamento no centro da Sociedade? – Supôs. Hinata não conseguiu perceber se foi verdadeiro ou se estava apenas se divertindo com a hipótese.

— Seria ótimo se meu pai sofresse de amnésia e se você não fosse totalmente ao inverso do que a Sociedade pede. – Sim, não podia negar que seria bem mais fácil conhecê-lo na escola... Mas talvez fosse totalmente diferente, como poderiam saber? O que importava era que estavam em outras circunstancias e exigiam outros planos.

— Eu faria isso por você, o dinheiro é o que move a Sociedade, eu seria como um deles. – Hinata viu o tom de seriedade, pouco visto no Uzumaki. Uma esperança? Mas: uma vez da Fronteira, sempre da Fronteira... Ninguém esqueceria.

— Não quero que mude, não quero que fique de terno! 

— Mas eu gostaria de te ver de noiva... – Sabia que mexeria com a Hyuuga. Ela o abraçou e sabia que ela chorava. Era o que ele queria: uma vida com ela, onde fosse.

 

 

Fora sequestrada. Se debateu, mas não conseguiu nenhum resultado. Quanto tempo ela esteve desacordada? O que haviam feito com ela esse tempo que estava inconsciente? Onde estava? E o mais importante: porque tinham feito isso com ela?

Ouvia longe as conversas que não conseguia decifrar. Vozes tão longes que mal podia distinguir. Vendada, trancada, sentia o cheiro de umidade, mas não fazia ideia do porque escolherem ELA.

Será que nessas horas podia ser como em um filme? Daqueles com vilão e mocinhos. Alguém viria resgatá-la? Ou morreria numa negociação fracassada envolvendo policiais e repórteres? Desejou estar em um clichê e não em um filme de terror.

Sakura estava encolhida em algum canto, de algum lugar. Não enxergava, não conseguia descrever como era o local. Um galpão ou um quartinho? Estava amordaçada, de mãos atadas, não sabia se sua voz ecoaria. Quanto mais forçava para fazer barulho, mais falta de ar sentia. Estava claustrofóbica e ao mesmo tempo um pouco sonolenta, não conseguia definir o que naquele momento era mais desesperador: Faltar-lhe o ar numa tentativa de pedir socorro (talvez sua única chance), ou o terror de ter que se calar e ficar entregue a própria sorte.

 

Continua...


Notas Finais


É isso mesmo? Sakura sequestrada lola? Pois é, agora basta saber quem!
Neji e Kankurou juntos? hmmmmmmm. Me digam seus medos para os próximos capítulos!
Leitores novos, explorem as Fronteiras com cuidado! E aos fantasminhas, apareçam! ❤
Obrigado pelo carinho imenso que recebo, você são demais! Até semana que vem.


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