História Sempre ao Seu Lado - Primeira e Segunda Temporada - Perda de um amigo

Luna chegou no quarto e jogou a bolsa em cima da cama, e agora o que aconteceria-lhe? Matteo entrou no quarto e trancou a porta atrás de si, o que fez Luna arrepiar-se. Matteo virou de frente para Luna encarando-a, seus olhos penetrava-a. Matteo não podia imaginar que um dia veria a cena que viu hoje.

-Ma...tteo – Luna sussurrou.
- Matteo o que? - Ele gritou olhando-a.

Luna nada respondeu e abaixou a cabeça, mirando o chão.

- Agora você abaixa a cabeça? O que foi aquela cena que eu vi hoje, em? Me diz. - Matteo não estava pensando mais em nada, a raiva tomava conta de si, assim como o ciúme.
- Eu... só – Luna tentava responder, mas não conseguia.
- Você só se expôs como se fosse uma qualquer hoje, como se não tivesse um MARIDO, como se não fosse casada, é isso mesmo que está pensando? - Matteo se aproximou dela.

Luna piscou várias vezes, mas nada respondeu. 
- Vou te ensinar a nunca mais esquecer que é casada e que tem um marido – Matteo disse, chegando em sua frente e tomando seus lábios brutalmente. 
O beijo não tinha nenhum carinho, pelo contrário, o beijo era completamente selvagem, Matteo explorava a boca de Luna, sem pensar em mais nada, a raiva não deixava. 
Arthur puxou-a pela cintura e jogou-a na cama, Luna assustou-se, sabia o que ele estava pretendendo fazer. Luna foi tentando se afastar dele, até chegar na cabeceira da cama, não havia como correr. Matteo riu sarcástico. 
- Está querendo fugir Luna? - Mattel subiu na cama desabotoando sua camisa, indo em sua direção, quando chegou perto dela, sussurrou em seu ouvido – Pois fique sabendo que não tem como você fugir, eu não vou deixar, sabe porque? 
Luna negou com a cabeça E Matteo olhou em seus olhos.
- Porque você é minha – Matteo disse possessivo, e ela arrelagou os olhos – Minha Luna, minha. 
Luna ainda estava assustada, ele a obrigaria? Matteo olhou-a nos olhos e percebeu que ela estava com medo, não era bem isso que ele queria. Queria que ela tivesse mais respeito por ele do que medo, mas nessa situação, era bom ela estar com um pouco de medo. Ele queria provar a ela, fazer com que ela entendesse que ela pertencia a ele e a mais ninguém. Ele só pensava em fazer isso de uma forma, nem se o mesmo tivesse que obrigá-la. 

Matteo foi pra cima da mesma novamente que resolveu gritar

Chega ...eu nao vou pra cama com você , muito menos desse jeito possessivo - Disse luna com lagrimas nos olhos

Matteo sem pensar duas vezes deu tapa ma cara de luna e logo as lagrimas que ela segurava escorreu pelo seu rosto

Luna chorava enquanto tentava dizer algo

Eu...eu tenho... - Não conseguiu termina pois o choro não deixava

Matteo ficou um tempo a olhando e logo o arrependimento veio átona , ele a olhou e por um momento pensou na besteira que tava fazendo , queria obrigar a luna ir pra cama com ele e ainda deu um tapa na mesma , vazia dias que ele nao levantava a mão pra ele talvez por isso aquele sentimento de arrependimento...

Luna ... - matteo disse se sentando na cama ao seu lado mais a mesma se afastou , Matteo não terminou e saiu pro banheiro , tomou banho e ficou um tempo de baixo da agua pensando no que houve ...sera que eu to gostando mesmo da luna ? Varias perguntas veio a sua cabeça ...deixa de besteira Matteo ele espantou os pensamento quando voltou luna já estava dormindo ele abaixou perto da cama e tirou o cabelo do rosto dela com cuidado , estava vermelho , luna se mexeu na cama e matteo logo deitou no seu lugar e dormiu

     Na manhã seguinte.....

Luna acordou e tentou se espreguiçar, o que foi em vão, já que algo lhe impedia. Ela então abriu os olhos e se deu conta de Que Matteo estava dormindo de conchinha com ela. Ela sorriu boba e tentou se levantar, ele se remexeu um pouco, mais não acordou luna já tinha até esquecido do acontecido de ontem ou melhor resolveu esquecer pra não piorar as coisas.

Luna se levantou e foi até o banheiro, onde tomou um banho relaxante, se lembrando da noite anterior, estava triste mais não ia guarda magoas matteo já a bateu tantas vezes.

Luna espantou seus pensamentos e terminou seu banho, foi até o closet se vestiu e voltou para o quarto, onde Matteo ainda dormia tranquilamente. Ela foi até o lado da cama onde ele estava e se abaixou.

 - Eu te amo – Luna disse, fazendo carinho em seus cabelos bagunçados.

Matteo se remexeu e Luna se assustou, será que ele ouviu o que ela disse? Matteo abriu os olhos e fitou Luna, que corou na hora.

- Bom dia – Luna disse, se levantando.
- Bom dia – Disse Matteo desanimado, o que fez Luna soltar um suspiro triste.
- Bom, eu vou preparar o café da manhã – Luna disse, sem graça.
- Porque Silvia não faz isso? - Perguntou Matteo se espreguiçando.
- Silvia agora só trabalha as terças e quintas.
- Porque isso? - Matteo perguntou, enquanto se sentava na cama.
- Ela precisa cuidar da mãe que está doente – Luna disse, meio triste, era muito apegada a Silvia.
- Hum, entendi. Acha que pode cuidar de tudo sozinha por aqui? - Matteo perguntou.
- Sim, afinal não tenho mais nada para fazer. Vou preparar o café da manhã senão você vai se atrasar – Luna disse, indo para a cozinha.

Matteo suspirou e foi até o banheiro tomar seu banho.

Matteo não sabia porque, mas estava angustiado, como se algo ruim fosse acontecer. Tentou tirar isso de seus pensamentos mas não conseguiu. Ele se arrumou e desceu para tomar café. Encontrou Luna distraída lavando algo na pia e abraçou-a por trás.

Luna se arrepiou dos pés a cabeça, sabia que era Matteo, jamais confundiria aquele toque. Mas porque isso? Matteo nunca a abraçou dessa forma, sem ter um “motivo”. Luna virou-se de frente para ele, e viu que ele estava triste.

- O que houve? - Perguntou, enquanto acariciava seu rosto.
- Nada – Resmungou e se afastou dela, porque abraçou-a?
- É sim, me fala – Luna disse, terminando de lavar a louça, e se sentando junto dele.
- Não sei, estou me sentindo estranho – Disse fazendo um gesto, Luna não entendeu nada.
- Como assim estranho? - Perguntou-o.
- Nada, vou trabalhar – Matteo disse, levantando-se.
- Mas você nem tomou café.
- Não estou com fome – Matteo disse, em seguida pegou sua maleta e saiu, rumo à empresa.

Luna estranhou, nunca vira Matteo daquela forma. Mas como Matteo sempre fora “estranho” mesmo, decidiu não se importar muito. Tomou seu café da manhã, e foi limpar a casa.

Matteo estava tendo um dia normal na empresa, nada de muito irregular. Quando chegou, leu e assinou alguns documentos, fez o que tinha que fazer e agora lá estava ele, olhando pela janela de seu escritório.

A rua movimentada como sempre, pessoas apressadas, atrasadas e até mesmo outras correndo de um lado para o outro. Matteo estava se sentindo completamente angustiado, como assim? Nunca se sentiu daquela forma. Porque estava daquele jeito?

Era algo que ele realmente queria saber, era uma sensação ruim. Matteo tentou espantar os pensamentos e voltar ao trabalho, o que não teve muito sucesso. Mas conseguiu se distrair durante o almoço junto com Gaston e Simon.

Quando voltou ao trabalho, sua secretária informou-lhe que sua mãe haverá ligado, disse que precisava falar com o mesmo urgentemente. Ela havia tentado ligar para o seu celular várias vezes, mas o mesmo só dava caixa postal, pois estava sem bateria.

Matteo entrou em sua sala e sentou-se em sua cadeira, pegou o telefone e discou o número da casa de sua mãe, mas o mesmo chamou até cair, então ligou para o celular da mesma. O que ela queria falar com ele? Urgentemente? A cada toque, Matteo sentia o ar lhe faltar e a angustia aumentar. Até que sua mãe atendeu.

- Alô – Disse, chorosa.
- Mãe? O que houve? - Perguntou Matteo, assustado.
- Fi...lho – Kátia disse, soluçando por causa do choro.
- Mãe porque está chorando? Me fala mãe, o que houve? -Matteo perguntou, precisava saber o que estava acontecendo.

Matteo nada ouviu como resposta, a não ser o choro excessivo de sua mãe.

Matteo passou aos mãos pelos cabelos nervoso, o que estava acontecendo afinal? Porque sua mãe estaria daquela forma? O que estava acontecendo meu Deus? Seria algo com Luna? Só de pensar no fato, sentiu seu coração apertar.

- Filho? - Ouviu a voz de seu pai do outro lado da linha.
- Pai, pelo amor de Deus o que está acontecendo? Algo com a Luna? - Matteo perguntou desesperado.
- Não filho, não é nada com a Luna – Alexandre disse, e Suspiro em seguida.

Mesmo sem perceber Matteo sentiu-se mais aliviado, nada tinha acontecido a ela, a sua Luna.

- Ér... que... - Alexandre não sabia como dizer.
- Pai por favor, me fala o que aconteceu de uma vez? - Matteo perguntou em um murmúrio, sabia que não era nada bom.
- Seu primo Gabriel, ele... - Alexandre não conseguiu terminar a frase, lágrimas já caiam por seu rosto.
- O que tem o Gabriel? - Matteo perguntou, dando um pulo da cadeira.

- Ele sofreu um acidente – Alexandre disse de uma vez.

Matteo sentiu o ar lhe faltar, como assim seu primo havia sofrido um acidente? Gabriel estava no Rio de janeiro?

 - Co...mo ele está? - Matteo perguntou gaguejando.
- Nada bem, o acidente fora muito grave, os médicos disseram que somente um milagre para salvá-lo.
- Em que hospital vocês estão? - Matteo perguntou-o.

Alexandre passou o endereço do hospital para Matteo, que saiu transtornado até lá. Precisava vê-lo.

 Gabriel era filho de seu tio Marcos, irmão de seu pai. Alexandre e Kátia criaram Gabriel como se fossem seu filho, já que seus pais moravam na França e o mesmo não queria morar com eles na época. Matteo e Gabriel foram criados como se fossem irmãos, sempre foram amigos, tinham um carinho muito grande um pelo outro. Mas um pouco antes de Matteo se casar, Gabriel foi morar com os pais na França, e desde então nunca mais voltou.

Matteo chegou ao hospital e foi diretamente para a sala de visitas. Onde encontrou seus pais, chorando. Alexandre quando viu o filho, se levantou e foi até ele o abraçando, ambos choraram. Matteo não conseguia dizer nada, apenas chorar, aquilo não poderia estar acontecendo.

Ele largou seu pai e se direcionou a sua mãe, Kátia abraçou o filho, agarrando-o como se estivesse querendo comprovar que ele estava bem. Depois de alguns minutos ambos já tinham se acalmado um pouco.

- Porque não me contaram que Gabriel estava de volta ao Rio de Janeiro? - Matteo perguntou, olhando para os pais.
- Gabriel chegou ontem de viajem, ele não quis lhe dizer nada porque queria-lhe fazer uma surpresa – Alexandre respondeu, estava abraçado à esposa.
- Ele estava indo justamente até a empresa quando sofreu o acidente – Disse Kátia, se pronunciando pela primeira vez.

Matteo jogou a cabeça para trás em sinal de rendimento, aquilo não estava acontecendo. Nada poderia acontecer a Gabriel, seu primo, seu amigo, seu irmão.

Seu pai já havia lhe explicado que Gabriel estava passando por um cirurgia complicadíssima, e corria o risco de morte com ou sem a cirurgia. Precisavam tentar de tudo para salvá-lo, Gabriel não poderia morrer, isso não. Lágrimas rolaram por seu rosto somente em pensar nessa hipótese.

 “Ele Não” - Matteo gritou em pensamento.

No momento em que o médico adentrou a sala, com uma cara nada boa.

 - E então doutor? - Alexandre perguntou-o.
- Ocorreu tudo bem não foi? Gabriel está bem não está? - Perguntou Matteo levantando-se, no fundo ele sabia que não era isso não estava acontecendo, Gabriel não estava bem, ele sentia.
- Eu sinto muito, nós tentamos de tudo, mas ele não sobreviveu – Disse o médico.

Matteo caiu ajoelhado, com as mãos no rosto. Alexandre foi até o filho levantando-o, enquanto a esposa se sentava, paralisada.

- Ele está mentindo pai, ele está mentindo – Matteo gritava – Gabriel está bem.

- meu filho, você sabe que isso não é verdade – Alexandre tentava acalmar o filho, sem sucesso.
- Diz para mim pai, diz que é mentira dele –Matteo dizia apontando para o médico – Diz que ele é um mentiroso pai.
- Matteo meu filho, infelizmente ele está dizendo a verdade, Gabriel já não está mais entre nós – Alexandre tentava ser forte, mas estava destruído por dentro.

Alexandre colocou Matteo sentado na poltrona, e foi resolver algumas coisas ali mesmo no hospital. Quando voltou, encontrou sua esposa abraçada a Matteo, Kátia chorava muito, enquanto Arthur estava paralisado, como se estivesse em choque, sem expressão alguma no rosto.

Alexandre exitou em deixar Matteo dirigir até em casa, sabia que o filho não estava em condições para dirigir, mas Matteo simplesmente disse que iria embora, entrou no carro e se foi.