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História Sempre foi você - Spoby - Eu sou sua mãe!


Escrita por: AylaH

Notas do Autor


Boooom, capítulo novo, eu queria que fosse maior, mas escrever pelo celular é um pouco complicado, mas preferir já que vocês estavam a um tempo sem capítulo, espero que gostem!❤

Capítulo 17 - Eu sou sua mãe!


No capítulo anterior:
    – Vamos para o quarto. – Ele a prendeu por completo em sua cintura enrolando suas duas pernas contra seu corpo e a carregando até o quarto.
                                      ✝✝✝

         Spencer acordou ainda era madrugada, os gritos que entoavam em sua cabeça conseguiram ser mais fortes que seu sono após uma noite mal dormida. Ela ainda podia sentir o cheiro de Toby, ele sempre fora um bom amante mais parece que o tempo havia o melhorado ainda mais, nos últimos anos ela não lembrava que sentirá o mesmo nivel de prazer que ele a dera em apenas uma noite. 
      Seus braços estavam contra o corpo de Spencer a abraçando, e ela sabia que sair dali séria uma missão complicada,  e mesmo que ela relutar-se quanto a isso, era necessário. Ou ela achava que era. Com muito cuidado ela entrelaçou seus braços conseguindo finalmente se virar para ele por completo, estava frente a frente com o semblante de Toby que parecia não ter mudado nada; ainda tinha um rosto de menino pelo qual ela sempre se derreterá, ainda dormia da mesma forma e respirava da mesma maneira aguçada e inebriante, sua tatuagem ainda parecia provocante, e seus cabelos mesmo que parados ainda pareciam flutuar como se estivesse a brisa de um dia ventoso, e ela pode, depois de alguns anos,  admirá-lo por completo.
     Spencer ficou mais alguns minutos naquele êxtase, mas percebeu pelo relógio pequeno no criado-mudo que já se aproximava das 7:00 horas e o dia já havia clareado, e ela não queria ser vista deixando a casa se Toby aquela hora da manhã. Pode parecer tosco, mas ela agora se sentia culpada por aquilo. Afinal, a menos de duas semanas Toby estava noivo, e ela em um relacionamento conturbado, e digamos que não era a hora certa de os dois embarcarem em outro.
     Ela levantou-se cuidadosamente para não acorda-lo, juntou suas roupas que estavam espalhadas pelo chão desde o quarto até à sala e escovou o cabelo e saiu fazendo o menor som possível.
                                     ✝✝✝

      Spencer estacionou o carro onde já era de costume, esperando  que os motores ao desligarem chamarem o mínimo de atenção possível, a caminhada até o celeiro seria breve e se tua ocorresse como deveria, não haveria nem um questionamento no caminho e ninguém teria a certeza de que ela passou a noite fora. E tudo estava correndo bem, até que poucos passos antes da porta do celeiro ela ouviu alguém se aproximando.
     – Minha querida finalmente você chegou, eu não te vir ontem, feliz aniversário – Verônica veio sorrindo ao seu encontro e lhe deu um abraço.

     – Eu.Eu pensava que você estava me evitando, e não o contrário – Ela falou, talvez com um tom carregado com um pouco de sarcasmo, afinal era o que realmente tinha acontecido.
     – Não Spencer, vamos entrar e tomar uma café, te contarei tudo.
       Ela exitou quanto a acompanha-la, mas sabia quê contrária Verônica era mais insuportável que ficar com aquela roupa por mais uns minutos, e talvez uma xícara de café daria a ela paz e paciência para escutar o que sua "mãe" tinha a falar.
     – Você ainda gosta do café forte? – Verônica aproximou as duas xícaras de café as alinhando sobe a bancada, se sentando em seguida.

     – É, nada como uma boa xícara de café para aguentar o dia  – Ela pegou a xícara em seus dedos e bebericou enquanto esperava Verônica falar.
     Verônica se manteve em postura como quem estivesse prestes a dar um discurso para um presidente ou algo do tipo.
     – Te comprei algo. – Ela disse por fim enquanto analisava as expressões da filha.
     – Não precisava – Ela analisou o pacote de presente dourado com um lindo laço branco centralizado e imaginou o que teria lá dentro.

     – Abra  –  Ela deu um sorriso curvo.
      Spencer se esticou e pegou o embrulho passando seus dedos e o abrindo com cautela, dando vista à um lindo vestido creme pouco rodado com um decote central deixando-o ainda mais bonito.
     – Há alguma ocasião especial que eu me esqueci? – Ela ergueu a sombrancelha direita e observou Verônica sorridente.
     – Bom, sendo filha da senadora de Rosewood seu aniversário não poderia passar em branco, então eu pensei: Porque não dar um jantar em homenagem à Spencer Hastings?. Você quase nunca vem me visitar, e as pessoas comentaram,sabe? Afinal, é difícil me verem com você e com toda essas mortes acontecendo e você se envolvendo em problemas com a polícia…
     – Você acha que um evento social vai cobrir a minha imagem ruim, limpar o seu sobrenome e fingir que nada está acontecendo? Você pelo menos pensou em perguntar minha opinião? – Ela tentou falar da maneira que parecer-se menos rude possível, mesmo sabendo que era quase impossível naquela situação.
     –  Eu só estou tentando fazer você feliz minha filha!  – Ela tocou as mãos de Spencer sobe a mesa e a acariciou.
     – A mim ou a você? – Ela retirou as mãos e olhou para a mãe com certa repulsa.
     – A você, eu sempre tento proteger a você, desde que nasceu. Lembro-me da primeira vez que te peguei no colo minha querida. Eu sempre soube que seu pai tinha caso com outras mulheres, ele sempre foi mulherengo, era um jovem bonito e rico, mas isso nunca me trouxe problemas. Eu sabia que teria que aturar àquilo até que ele cansar-se, eu eu sempre tive minhas desconfianças a respeito de Jéssica, e sabia que eles tinham um caso,sempre soube, mas eu não podia imaginar algo com Mary, nos éramos melhores amigas e compartilhavamos grande parte de nossas idéias, e eu não podia imaginar, até que ele apareceu com você! Eu tinha acabado de sofrer um aborto, depois de Melissa eu não consegui engravidar novamente, e saber que ele tinha tido outro filho com outra mulher me deixou com ódio! E eu só queria aquela criança longe de mim, mas então eu me aproximei de você, e você pegou meu dedo com força abriu os olhos e deu um sorrisinho,e eu não conseguia te culpar por nada, e foi naquele momento que eu decidir te amar e te tornei minha filha, e eu foi eu que estive quando seu cabelo bagunçava e você me pedia para fazer penteados, eu vi você engatinhar e aprender a andar, eu vi seu primeiro dente cair, e eu vi a sua primeira desilusão, e em todas as vezes eu só quis o seu bem! E sempre vou querer minha querida e é por isso que eu queria te dar isso – Verônica enxugou o rosto disfarçadamente e pegou o envelope com uma das mãos e entregou para ela.
     – Eu…Não sei o que falar  – Ela estava estupefata e ainda não sabia o que falar sobre àquilo então simplesmente à abraçou, como não fazia a anos, como se volta-se  a ser uma criança em busca de colo.
     – Eu te amo minha querida, nunca duvide disso!      – Ela disse lacrimejante.
     –  O que é isso? – Spencer assou o nariz enquanto abria o envelope.
     –  Um presente extra.
    Ela abriu o envelope com cuidado enquanto ainda tentava assimilar a declaração que acabará de ouvir, toda essa história ainda deixava seu coração com dor. Ela se surpreendeu ainda mais quando deu de cara ao abrir o envelope com uma passagem endereçada para ela com diretório para Washington sem volta.
     – Mas você sabe que eu não posso sair da cidade – Ela deu um sorriso forçado.
     – Com o meu cargo e todos os meus anos como advogada eu consegui para você uma permissão de saída da cidade, você está livre, você pode ir voltar para a sua vida normal, longe de todos esses problemas, longe de Mary, de Alisson, do Toby , e desses assassinatos, você pode voltar para sua vida, para seu trabalho.
     –  Mãe, você se lembra de quando levava eu e a Melissa para passear no parque, e nós passávamos horas a fio admirado as andorinhas e como elas cantavam sem parar e voavam de um galho para o outro, como se vivessem em paz e não pude-se atrapalha-las de cantar? Como se elas vivessem para fazer aquilo?
     – Sim… Mas, eu não entendo o que isso tem haver com você…
     – Um dia, quando eu me sentir só em Washington, eu resolvi ir até o zoológico central, eu poderia ver as andorinhas e me sentir em casa, trazer se volta a tranquilidade que eu sentia perto delas. Mas quando às vi, eu não compreendi, elas mau se moviam, não voavam e tampouco pareciam tranqüilas, e eu não entendia aquilo, não no começo passei horas as observando e nada,acabei desistindo. Mas, com o tempo eu entendi;  Elas estavam tristes, porque sabiam que aquilo não era uma parque de verdade, talvez elas não compreendessem como aquilo aconteceu,ou porque de estarem ali, mas sabiam que era uma jaula e que não tinham como sair dali. Tampouco essa era a vida que queriam,ou deveriam levar, mas sabiam que não podia fazer nada a respeito.
    Verônica ficou à observando como se não soubesse o que falar, o que era raro, por sinal.
     – E eu me sentia exatamente como elas, me sentia presa, e eu só conseguir fugir da gaiola quando enfrentei meus medos, quando voltei para cá, e sair pela porta dos fundos vai me fazer voltar para a gaiola! E é disso que eu tento escapar…
   No próximo capítulo: 
  O jantar social dos Hastings, traz convidados inesperados, inclusive a garota misteriosa da noite anterior.


Notas Finais


Ps: Colocarei a capa maís tarde!❤


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