História Sempre foi você - Spoby - Lembranças part.2

The Radley – Dias antes.

– Eu estava pensando em uma viagem para bem longe ou algo do tipo, um casamento em um navio com vocês de branco segurando rosas vermelhas sobradas pela mare da água...E agora com a morte da Sara nem mesmo sei se vou poder casar na igreja – Aria passou a mão na cabeça.

–Aria, nós não fizemos mal para a Sara – Hanna acalantou a amiga.

–Por mais que tenhamos motivos. – Emily colocou a bandeja com as bebidas das meninas encima da mesa onde estavam sentadas.

–O casamento da Aria é o que menos importa agora – Spencer estava senta na cadeira olhando para os lados.

–Spencer você não tem que ser fria com a Aria, ela não te fez nada. Eu fiz! – Hanna olhou revoltada.

–Eu tenho que concorda com a Spencer, nós temos que descobrir quem é o segundo filho da Mary – Alison também estava sentada na mesa com a cabeça abaixada.

–O FBI está na cidade? – Emily olhou pela janela.

–Não se preocupe não é por nós, não é pelo Elliot. – Aria continuou com a cabeça abaixada.

–Como você sabe que não? –Ali olhou para a amiga.

–Eles estão aqui pela Nicole. – Ela levantou a cabeça e olhou para as amigas com piedade.

–Tudo bem Aria, mortos não voltam a vida – Emily falou.

–Emi tem certeza que você está bem? Estamos em Rosewood esqueceu? – Hanna revirou os olhos.

–Hanna – Emily olhou furiosa para a amiga.

–Ué, a Ali está bem ai para provar!

–Hanna!! – Ali e Emi olharam para a amiga em cooro.

–Pelo menos estão aqui pela Nicole e não pelo Elliot, ou Archer, ou seja, lá o que for.Mas, isso é por pouco tempo.

–Nós podemos confessar, e acabar logo com isso, estávamos nos defendendo e defendendo a Ali – Aria passou a mão no cabelo.

–É vamos chegar, e falar que a Hanna jogou o carro conta um homem e os enterramos “sem-querer” – Spencer se enfureceu.

–É melhor pararem se não quiserem ser presas a gora mesma – Mona olhou de canto de olho

 –Acho alguma coisa? –Spencer se sentou ao lado da garota que colocou o notebook sobre a mesa central.

–Não achei muito, sentem-se devagar tentem não parecer suspeitas.

–Isso é sobre Noel? – Hanna sentou rapidamente.

–Lembra quando falamos que podem ter coisas relacionadas ao passado muito mais do que imaginamos? – Ela olhou para todas.

–E o que isso significa? – Aria olhou para a garota.

–Uma pessoa ficou em túmulo com o nome DiLaurentis pelos últimos 3 anos, foi passado todo esse tempo para que alguém aparecesse para reconhecer a garota.

–Bethany Young? –Ali pareceu surpresa.

–Ou seja lá quem for. Não sabemos até hoje quase nada sobre a garota, não sabemos o porquê da Sara está ajudando a Cece não sabemos, o porquê de todo o carinho da Mrs.Dilaurentis para com aquela menina, só sabemos que ela foi a responsável pela morte da mãe do Toby. Talvez esse nem mesmo o nome dela.

–Nada em Rosewood é coincidência, principalmente aqui – Spencer olhou para Mona fixamente.

–Finalmente você entendeu. – Mona deu um sorriso de canto.

–Alguém me explica, ou foi só eu que não entendi? – Hanna olhou para todas.

–Quando pacientes não reconhecidos chegam ao Radley e não sabe-se o nome eles costumam dar apelidos, ou com o tempo até mesmo criar novos nomes – Spencer falou.

–Se a Bethany estava internada aqui ela precisava de um cadastro família. A menos que ela tenha chegado recém-nascida. – Mona continuou.

–Quando a polemica do corpo da Bethany vasou, uma certa família apareceu, mas nunca apareceu para reconhecer o corpo. – Spencer continuo com o olhar firme para ela

–Vocês querem dizer que essa garota, que a Melissa enterrou no lugar da Ali, pode ser o segundo filho da Mary, e pode nem mesmo se chamar assim? – Emily olhou chocada.

–Então A.D pode ser outro paciente internando aqui naquela mesma época além de Cece, alguém que conhecia a menina, alguém que sabe muito mais do que imaginamos. –Mona olhou para o elevador.

–Você não está pensando em voltar para os arquivos lá em baixo né? – Aria falou surpresa.

–Foi lá que descobrimos sobre a Mary, pode haver algo por lá sobre outros pacientes –Mona prosseguiu.

–Mas com o assassinato da Sara a equipe do Marco não vai sair daquele elevador. – Emily olhou para os policiais conversando no bar.

–Eu posso ganhar tempo – Spencer engoliu a seco.

–A Spencer chama a atenção do Marco para lá, eu e a Hanna descemos e a Emily vigiara, nós vamos ter exatamente 30minutos então tudo tem que correr como o planejado nada de falhas. – Mona fechou o notebook.

–Tudo isso me deixa enjoada – Ali olhou para o canto.

–Não se preocupe, logo resolveremos isso – Emily se locomoveu para tentar pegar o ombro de Ali em sinal de consolo, mas recuou.

–Não desliguem os celulares que o Caleb nós deu –Spencer pegou a bolsa e retirou o celular.

  ...

Eu ainda lembro da chegada de Marco, não foi nada surpreendente, pelo menos não para ela, ela o conheceu antes mesmo de saber quem era, ela estava bêbada. E convenhamos ele não tinha o “jeitinho” de policial que Rosewood costumava contratar. Ele parecia honesto e ter sentimentos pela garota, mas, ela não estava em condições para isso não agora. E não queria usar ele, mas agora ela precisava e ela faria.

– Tudo bem Toby, vamos assegura que isso não aconteça novamente – Marco estava em pé de frente para o sofá do café onde Toby estava sentado.

–O que houve? – Spencer deu passos leves em direção aos dois.

–A casa do Toby e da noiva dele pegou fogo essa manhã – Marco se virou para Spencer e deu um pequeno sorriso.

–Eu sabia que isso iria acontecer – Ela falou baixo apavoradamente.

–O que disse? – Marco ficou impressionado.

–Nada é que.... Eu precisava falar com o Toby, você pode nos dar um minuto?

–É claro, eu já vou – Ele pegou no braço dela de relance de pois saiu.

–Eu já imagino o que você vai falar – Toby olhou em seus olhos enquanto ela sentava.

–Toby sabemos muito bem quem fez isso, e o porquê. –Ela o olhou seriamente.

–A Jenna não está aqui pelo meu noivado – ele olhou para os cantos.

–Isso eu já imaginava, por que ela está?

–Ela veio pedir desculpas, um ano depois que nos terminamos eu e Jenna fizemos as pazes e parecia tudo bem, até ela...ela tentou me beijar, e foi horrível lembrar de tudo aquilo, então eu mandei que ela não me procurasse mais, e não a via desde então.

–Toby, porque você não me contou sobre isso? Eu sei que você já sofreu tanto por isso.

–Nós tínhamos terminados não fazia muito sentido eu te ligar – ele bebeu um pouco do café que estava sobre a mesa.

–Toby, eu sei o quanto você já sofreu por isso, e podemos ser amigos, eu quero que você esteja bem – Ela levantou a cabeça dele pela dobra do queixo.

–Você acha que A.D fez isso?

–Eu tenho certeza e é justamente por isso que eu quero que você vá embora – Ela segurou a mão dele que estava encima da mesa.

–Ir embora? Spencer a minha vida toda esta aqui.

–Toby, você construiu uma casa aqui, você pode construir uma em qualquer lugar. Você é a pessoa mais maravilhosa que já conheci. E é justamente por isso que eu quero que você fique seguro, é justamente por isso que eu quero que você vá e leve Yvonne para o mais longe possível.Eu não sei o que pode acontecer comigo no final do dia, no final do ano, minha vida é cheia de incertezas e eu só quero que você viva em paz, eu quero que aproveite o tempo que tem e construa uma família grande e maravilhosa – Ela soluçou.

–Eu, eu....

–Toby eu te amo – ela falou pausadamente. Como um amigo que eu não suportaria perder.

–Eu não posso abandonar vocês. – Ele soltou a mão dele.

–Toby, você não é o super-herói, eu sei me defender –Ela deu um pequeno sorriso em meio as lagrimas que corriam no seu rosto.Eu tive um bom professor. E eu sei que você vai fazer a coisa certa.

–Eu tive, uma boa professora – Ele se levantou e á levantou e eles deram um pequeno abraço, e ela pode sentir por alguns minutos o cheiro que ela não sentia á anos, ela só queria pedir que ele não fosse, mas ela tinha que fazer a coisa certa.