Celeiro Hastings – Dias antes.
–Spencer aconteceu algo? Você está bem? – Emily estava com as outras meninas paradas na porta quando Spencer foi abrir.
–Eu vou ficar – Ela enxugou o rosto com a manga. – Deu tudo certo?
–Podemos entrar? – Mona olhou de canto sinalizando que tinham pessoas próximas que poderiam ouvir a conversa.
–Claro –Ela abriu a porta completamente e esperou que elas entrassem para poder fecha.
–E então, podem acabar o mistério? – Aria se sentou em um banco na cozinha.
–Não conseguimos muito. –Mona começou.
–Aquele lugar ainda me dar ânsia de vomito – Emily virou os olhos.
–Provavelmente agora a polícia deve ter descoberto sobre para onde Jenna e Sara davam uma “escapadinha”. – Hanna entortou a boca.
–Vocês conseguiram algo importante? – Alison parecia nervosa e estava com os braços cruzados.
–Não muito, mas o suficiente. – Emily olhou para Mona que tirou o Notebook e alguns papeis da bolsa e os colocou no centro da mesa.
–Diferente do que pensávamos naquela época não tinha só duas crianças cadastradas, não eram somente Charles e Bethany. Tinham quatro crianças com idades parecidas.
–Quatro? –Hanna franziu a testa.
–E as surpresas não param por aí – Emily respirou fundo.
–Umas das duas crianças eram muito visitada pela família St. Germain
–Isso significa que... – Spencer falou chocada.
–Que a Maya conhecia essa pessoa? Sim.
–Mas você está pensando bem errado se acha que a família da Maya adotou ele ou ela, um ano antes do dia do trabalho em que a Ali sumiu, uma outra família tirou a pessoa de lá alegando que ela já estava sã. – Mona falou.
–E quem é essa pessoa? – Hanna olhou para a amiga.
–Hanna é um processo de adoção, são sigilosos – Spencer olhou como se o que a amiga disse fosse deplorável.
–Sim, mas convenhamos é estanho uma paciente louca de 16 anos ser adotada, não é mesmo? – Mona falou enquanto guardava os papeis.
–Seja lá quem for essa pessoa ela conviveu toda a sua infância com Charlote, e pode nos responder diversas perguntas, sobre Charlote e sobre a Bethany – Emily faltou.
–Pode ser o segundo filho da Mary – Ali olhou apavorada.
–Ou pode ser A.D – Spencer cruzou os braços.
–Eu ainda aposto no Noel. – Hanna deu um sorriso irônico.
–E como vamos conseguir os papeis da adoção? – Spencer olhou diretamente para Mona que deu um sorriso com o canto dos lábios.
–Fico feliz que perguntou, eu achei um site secreto onde eles costumavam colocar documentos antigos e papeladas das maiorias dos casos de Rosewood, era para ser algo secreto do governo. Mas, quando eu as pesseguia eu acabei encontrando isso. E não era difícil entrar, mesmo que eu não tente á anos, eu conseguiria entrar. Mas, sem os arquivos necessários demoraria no mínimo um mês. Nós precisamos de um hacker. E agora preciso saber de vocês se nós temos um. – Ela olhou para Hanna.
–Eu ligaria para o Caleb – Spencer falou. –Mas acho melhor que a Hanna ligue. – Ela deu um sorriso sincero entregando o celular da amiga que estava sobre a mesa em suas mãos.
–Tudo bem – Ela pegou o celular. –Alô Caleb, preciso de sua ajuda para uma coisa. Mas, você tem que prometer que será segredo.
...
–Você vai ficar bem? – Aria foi a última a sair de lá, Ezra estava em uma viagem, e assim somo Spencer ela também estava triste, e se sentia só, as duas passaram um bom tempo conversando sobre o porquê de tudo parecer está dando errado. Mas, já estava tarde.
–Vou sim, você pode ir.
–Então até amanhã. – Ela deu um sorriso fechado.
–Boa sorte com o Ezra. – Ela disse quando a amiga entrou no taxi.
Ela entrou dentro de casa, pegou uma garrafa de vinho despejou em uma taça e ligou o som em volume ambiente, e estava curtindo a tranquilidade da solidão até a campainha tocar.
–O que será que você esqueceu Aria? – Ela colocou a taça na mesa de centro e caminhou até a porta.
–Incomodo? – Toby estava com as mãos dentro dos bolsos da bermuda.
–Não...Eu só não imaginava ver você aqui – Ela estava confusa.
–Posso entrar? – Ele apontou a cabeça para dentro.
–Claro que pode – Ela abriu a porta em sinal que ele entrasse.
–Eu pensei no que você disse essa manhã. – Ele observou a sala do celeiro como se buscar-se algo para se distrair enquanto falava.
–E como você resolveu? – Ela o olhou fixamente.
–Eu lembrei de como tudo isso começou, de todos os motivos, e de tudo que eu já fiz de errado, e eu precisava te contar a verdade, e aí sim eu posso viver em paz.Eu não construir aquela casa para Yvonne Spencer.Eu construir ela para você.
Ela gelou, e ficou paralisada tentando entender as palavras que ouviu, e então ele continuou.
–Eu tinha esperança, de que você voltasse para cidade, ou que me ligar-se, aí eu te pegaria no colo e te carregaria, até lá e te mostraria que eu nunca desistir que seria exatamente como nós sonhamos. Mas, você não voltou, nem ligou. E então eu conheci a Yvonne, e mesmo assim quando você voltou para a cidade eu ainda sentia uma faísca dentro de mim, e hoje depois do que ela passou eu percebi.Eu percebi que é com ela que eu quero passar o resto da minha vida, é com ela que eu vou poder ter tranquilidade, uma família normal, sem segredos, sem mentiras. A família dela mora em uma cidade pequena a quilômetros daqui e assim que a casa for vendida nos mudaremos para lá.
–Você gosta de cidades pequenas – ela deu um sorriso tentando ao máximo segurar a vontade que tinha de chorar, de deitar naquele sofá e chorar, até não ter, mas nenhuma lagrima no rosto. Por uns minutos uma faísca de esperança tinha se acendido em seu coração, e no mesmo minuto foi como se uma tempestade a apagar-se.Mas, ela não podia chorar, ela simplesmente precisava sorrir.
–Eu te desejo toda sorte do mundo Spencer – Ele caminhou em direção a porta.
–Adeus Cavanaugh. –Ela abriu a porta para que ele saísse.
–Até breve Hastings.
Ela deslizou pela porta e chorou, liberou toda a dor que escondeu com o sorriso anterior. Ela estava farta de sofrer, ela não queria dar Adeus para Toby, ela não queria aceitar o que tinha feito com ele. Ela se sentia uma completa idiota, mas agora era tarde demais. E ele estava certo, ele nunca teria uma vida tranquila com ela.
...
–Quer dar mais uma olhada? – O corretor olhou para Spencer.
–Não essa aqui está ótima, pode fazer a papelada da compra – ela deu um sorriso de canto.
–Você fez uma ótima escolha. Vou pegar os papeis para a senhora assinar.
–Tudo bem.Eu só vou dar uma última olhada pela janela.
Ela se abriu as persianas da janela do quarto e olhou para o lago, era a visão que ela imaginava antes, a visão que ela um dia sonhou em poder acordar todos os dias e admirar.
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