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História Sempre Fui Sua - Chapter 36


Escrita por: selenandzayn

Capítulo 38 - Chapter 36


Meus olhos se abrem agitados com o frio repentino. Estou na cama, mas uma corrente sopra em meu corpo.

Minhas portas francesas estão abertas?

Ao me olhar, abro mais os olhos, espantada ao ver Zayn, parado no pé da minha cama, segurando meu cobertor.

– Zayn? – Seco os olhos e observo-o, questionadora. Levanto os braços para cobrir meu peito, que mal está escondido debaixo da blusinha branca.

– Não – sua voz áspera manda. – Não se cubra.

Não sei por que eu obedeço. Solto os braços para o lado na cama. O olhar intenso de Zayn investiga cada parte do meu corpo, enquanto ele joga o cobertor no chão. Minha pele está ardendo por causa de seu olhar faminto e parece que não estou tendo ar o suficiente para respirar.

Seu peito nu bruxeleia sob a luz do luar que está entrando pelas portas. Ele está usando calça preta, que está apertada abaixo de seu quadril forte.

Abaixando-se, ele põe os dedos ao redor dos meus tornozelos e, gentilmente, os separa.

Minhas pernas, que estavam levemente dobradas no joelho, estão agora abertas e não escondem nada, exceto o que está coberto pelo meu shortinho rosa.

Apoiando um joelho na cama, ele se abaixa até que cada uma de suas mãos caia na lateral do meu quadril.

Enquanto meus joelhos tremem por causa de nervos excitados, observo sua cabeça mergulhar e beijar o topo da minha coxa. Arquejo ao sentir seus lábios, macios e quentes, na minha pele. O embrulho no meu estômago não é nada comparado à vibração no meu centro.

Por que não estou interrompendo ele?

Estou com medo de deixá-lo continuar, mas completamente impressionada com as sensações que estão passando pelo meu corpo. Observo-o quieta enquanto ele me beija mais, direcionando-se para dentro. O cabelo no topo da sua cabeça roça meu sexo, e agarro o lençol para evitar colocar minhas pernas ao redor de seu corpo e pressioná-lo contra mim. Sua língua toca a minha coxa com o próximo beijo, e o calor que queima de sua boca quase me faz voar para fora da cama. Enfio as mãos em seu cabelo, sem conseguir me controlar.

– Zayn – imploro.

Ele paira sobre mim, olhando dentro dos meus olhos com fogo e desejo. Enquanto sua cabeça continua bem levantada, sem nunca perder o contato visual, seu quadril encontra o meu, e começamos a nos movimentar um contra o outro. Sinto-o endurecer nas calças, e gosto de saber que sou eu quem faz isso com ele. Meus olhos se fecham com o prazer que está fervendo em meu sangue, e meu desejo por ele aumenta com a fricção de sua ereção contra as minhas pernas.

– Não pare – arquejo, com a energia crescendo bem lá no fundo de mim, e sei exatamente onde preciso que ele esteja. Preciso de mais dele.

– Você é minha, Sel. – Sua mão direita segura a lateral do meu peito e ele alisa meu seio com o dedo.

– Por favor. – Entre seu dedo no meu mamilo e a pulsação entre as minhas coxas aumentando rapidamente com nosso ritmo crescente, fecho os olhos com força e sinto uma mistura de delírio e necessidade. Nossos corpos se movimentam com agitação, e respiro ofegantemente para acompanhar. Não sei por quanto tempo isso irá continuar, mas sei que estamos construindo algo sublime.

– Diga que você é minha – manda Zayn, enquanto ele roça em mim, mais forte. Droga, ele é gostoso. Ele abaixa os lábios nos meus enquanto respiramos juntos. Ele tem cheiro de vento e chuva, e fogo.

– Eu… – Perco a voz, só preciso de mais alguns segundos.

Ah, caramba.

– Diga – implora Zayn nos meus lábios, nossos corpos estão queimando juntos agora. Pego-o pelo quadril e puxo-o para mim o mais forte possível e tanto quanto nossas roupas permitem. Meu corpo começa a dar espasmos, e seguro a respiração, esperando ele gozar.

– Diga – sussurra Zayn em meu ouvido.

Pressiono meu quadril contra ele e arquejo:

– Sou sua. – Arrepios disparam do meu centro, percorrendo minha barriga e todo o meu corpo. Uma onda de prazer derrama-se sobre mim como vibrações sob a pele. Nunca senti algo assim antes.

E quero mais.

Quando a doce pulsação entre as minhas pernas vibrou, meus olhos se abriram por inteiro.

Olhei para a esquerda e para a direita antes de levantar da cama. A luz do sol brilhava na janela do meu quarto, e foi quando percebi que estava completamente sozinha.

Que por/ra foi isso?!

Virei-me, certa de que Zayn estaria ali. Mas não. Nada. Nada de Zayn. Nada de luz do luar. Fui dormir com o short do pijama e uma camiseta preta. Meus cobertores estavam estendidos sobre o meu corpo. Zayn nunca esteve ali.

Mas o orgasmo tinha sido real. Ainda sentia meu corpo tremer por dentro por causa da excitação que ele, ou melhor o sonho, havia causado. Meus músculos, fracos por causa da tensão, quase não conseguiam me manter sentada na cama. Joguei-me de novo no travesseiro e soltei um suspiro de frustração. Foi incrível, mas não conseguia acreditar que tinha realmente acontecido! Já tinha ouvido homens falando sobre terem sonhos molhados, mas não garotas.

Sel, você está louca. Fantasiar com aquele idiota era algo doentio. Respirei profunda e longamente para me acalmar. Isso aconteceu somente porque ele ficou durante muito tempo na minha mente. Só isso.

Fazia meses que não era beijada adequadamente, desde alguns encontros que tive na França.

Zayn tinha me enchido o saco na noite anterior, mas não importava o quanto ele me excitava, tinha que me lembrar que ele estava fora de cogitação. Não bastava se desculpar por ter me tratado como merda. Não confiava nele, e nunca confiaria.

Não sem saber a história inteira.

Ele também tinha muito controle sobre o meu corpo, e isso tinha que mudar.

Na noite de ontem, depois do beijo não dado, Zayn me trouxe para casa sem dizer nada. Ele partiu em seguida, e agora eu estava exausta porque fiquei acordada até as duas da manhã pensando sobre as últimas coisas que ele me disse.

Você primeiro. Será que ele quis dizer que eu não conseguia ficar longe dele?

Filho da pu/ta do caramba.

– Está acordada, Sel? – Minha avó colocou a cabeça na porta do quarto. Abriguei-me nas cobertas enquanto ela entrava no quarto, e ri por dentro ao pensar se tinha feito algum barulho alto suspeito durante o meu sonho.

– Ah, sim. Acabei de acordar. – Ao me sentar, fingi um sorriso inocente.

– Que bom. É melhor se vestir. Já fiz o café da manhã lá embaixo. Você precisa se apressar se quiser chegar a tempo para sua competição. – Ela assentiu com a cabeça e mexeu a mão gesticulando para sair da cama enquanto eu tentava me lembrar do que ela estava falando.

Competição?

– Vamos lá. Levanta. – Ela bateu palmas antes de se virar e sair.

Ao olhar para o relógio, lembrei que tinha esquecido de programar o alarme ontem à noite.

Minha competição! A razão de eu ter deixado Zayn me dar uma carona, para começo de conversa. Eu tinha que ter acordado meia hora atrás!

Ainda bem que minha avó me daria carona e ficaria para assistir, antes de voltar para a casa dela hoje. Amanhã, ficaria sozinha de novo.

Jogando as cobertas, corri até o armário e vesti rapidamente meu short, meu top e a regata.

Quando chegasse lá colocaria minha camiseta da equipe, então enfiei-a na minha mochila junto com as meias. Após pegar os sapatos e um prendedor de cabelo, desci as escadas correndo e enchi um prato descartável com torradas e frutas fatiadas.

– Sente-se e coma. – Minha avó apontou para a cadeira.

– Como no carro. Odeio chegar atrasada. – Abarrotei algumas barras de cereais e garrafas d’água na minha sacola antes de ir até a porta. – Vamos – disse, ignorando seu olhar.

A última coisa que queria esta manhã era me sentar na frente da minha avó e tentar tomar o café da manhã, sabendo que ela tinha entrado no meu quarto alguns minutos após eu ter tido um orgasmo.



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