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História Sempre Fui Sua - Chapter 49


Escrita por: selenandzayn

Capítulo 52 - Chapter 49


Já passava da meia-noite quando acordei. Dormi metade em cima do peito de Zayn e metade fora. Minhas pernas estavam enroscadas nas dele, minha cabeça estava enfiada em seu pescoço e meu braço estava envolvido no peito dele. Seu perfume de almíscar e vento preenchia meu mundo, e fechei os olhos enquanto enrolava os dedos lentamente no cabelo dele. Meus lábios deslizavam pela lateral de seu pescoço suave, provando sua pele salgada, com um desejo incontrolável de tocá-lo com mais do que apenas as minhas mãos.

Droga. Ele está dormindo. E ele também parecia estar em paz. Nenhuma preocupação estava deixando sua sobrancelha enrugada e ele não estava franzindo o rosto.

Após balançar a cabeça e decidir deixá-lo sozinho, gentilmente saí me arrastando da cama.

Estava me dirigindo às portas duplas para fechar as cortinas, quando percebi uma chuva leve respingando nas vidraças.

Perfeito. Eu tinha Zayn e uma tempestade. Não consegui deixar de sorrir.

Coloquei as meias correndo e saí do quarto na ponta dos pés, para não acordá-lo.

Ao sair pela porta dos fundos da cozinha, entrei na varanda descalça. Meus dedos formigavam, e eu cerrei os punhos, sentindo uma energia renovada passando pelo corpo. O ar cheirava a outono. Tinha cheiro de maçãs e folhas queimadas.

O toldo me manteve seca, então desci os degraus e fui até o terraço de tijolos. Gotas caíram nos meus pés, escorrendo entre meus dedos, e o zumbido familiar de eletricidade dominou minha pele. Cruzando os braços no peito para me esquentar, senti uma onda de arrepio fluir sobre meus braços e pernas enquanto escutava o tamborilar tranquilo de chuva pingando nas árvores e no chão.

ogando a cabeça para trás para deixar o chuvisco cair em meu rosto, já estava me sentindo muito mais jovem do que ultimamente, e as rajadas de vento tinindo no quintal dos fundos da casa da Sra. Trent me ninaram em uma meditação calma.

A chuva estava ficando um pouco mais forte, então fechei os olhos enquanto o vento leve acariciava meu rosto. Pensamentos passavam pela minha mente como nuvens. Nada existia além do barulho distante de trovões e do meu cabelo voando ao redor do meu rosto com o vento.

Quando o chuvisco começou a se tornar chuva forte, abri os olhos e me virei para voltar para dentro de casa. Uma sensação de calmaria se abateu sobre mim, mas quase gritei ao ver Zayn encostado na porta dos fundos da casa.

– Zayn! Você me assustou. Pensei que estivesse dormindo.

Coloquei a mão no peito, já que meu coração parecia estar tentando empurrar as costelas.

Mas Zayn não disse nada e me endireitei quando ele começou a se aproximar de mim. Ele estava com os olhos muito assustadores. Ele não parecia bravo, mas parecia pronto para explodir.

Se eu pudesse me mexer, encontraria-o na metade do caminho. Mas estava presa. Seus olhos penetrantes me queimavam e ele parecia… faminto.

Quando me alcançou, ele encostou as mãos no meu quadril e ficou apenas me olhando por um instante. Normalmente, qualquer um que mantivesse contato visual comigo por muito tempo me deixaria desconfortável, mas Zayn me olhava como se eu fosse sua última refeição.

E, caramba, como eu gostava disso.

Seus dentes estavam levemente expostos enquanto respirava e seus olhos me encaravam. Eu sabia o que ele queria. E quando me lembrei de como sua pele era gostosa, não consegui deixar de tocá-lo.

Ao colocar os braços em volta de seu pescoço, levantei os pés e tomei sua boca.

E foi quando meu controle da situação acabou.

Ele parecia um animal enfiando os dentes em uma presa suculenta. Ele me abraçava com um dos braços e o outro segurava meu rosto. Guiava cada movimento nosso. Quando me apertava, eu não resistia.

Sua língua fez meu mundo inteiro se desintegrar. Tudo estava tão ardente que, quando ele usou seus dentes para morder meus lábios, também soube o que eu queria.

Minha pulsação estava acelerada e sentia uma dor imensa entre as pernas. Precisava dele. Precisava dele dentro de mim.

– Você está gelada – disse ele, enquanto a chuva ensopava nossas roupas.

– Me aqueça – implorei.

Dei beijos suaves em seu pescoço e mandíbula e escutei-o segurar a respiração quando minha língua apareceu para sentir o gosto de sua pele mais uma vez.

– Eu te amo, Zayn – murmurei em seu ouvido.

Ele pegou minha cabeça com as mãos e capturou minha boca, dando um beijo profundo. Sua respiração estava quente e ele tinha gosto de chuva. Era uma lembrança na qual queria ficar envolvida para sempre.

– Podemos esperar – sugeriu ele, mas parecia mais como uma pergunta.

Balancei a cabeça devagar, com um desejo se espalhando pela minha barriga como fogo.

Não íamos mais perder tempo.

Passei a gola de sua camisa pela cabeça e esfreguei minhas mãos por toda sua pele. As pontas dos meus dedos vagavam pelas suas costas e ele ficou tenso quando eu, cuidadosamente, passei a mão em uma de suas cicatrizes. Desejava ele. Todo ele. Queria que ele soubesse que eu não estava com medo, que amava cada parte dele.

Fitando-o, tirei a blusa preta de seda pela cabeça e abri o sutiã, deixando tudo cair no chão.

A respiração de Zayn ficou mais intensa e gemi quando ele deslizou os dedos pelos meus seios. Seu toque gerou uma onda de calor pelas minhas veias e fechei as mãos de tanto desejo.

Ele jogou meu cabelo molhado para trás dos meus ombros e me dominou com os olhos. Em situações normais, costumava estar consciente de tudo. Nunca andava pelada no vestiário.

Mas amava vê-lo me observando.

Zayn me puxou para eu me encostar nele e a pulsação dentro de mim ficou martelando ainda mais forte quando senti sua pele sobre meus seios despidos. Nossos lábios rapidamente se derreteram juntos, e quando o senti sob seu jeans, gemi, pensando que surtaria.

Eu preciso de você.

Tirei a calça jeans e soltei um gritinho quando ele me levantou do chão inesperadamente.

Coloquei as pernas ao redor da sua cintura e ele me carregou pelo terraço até a espreguiçadeira, que tinha uma cobertura.

Ao me deitar, ele pairou sobre mim, olhando para cada parte do meu corpo que seus olhos pudessem cobrir. Ele abaixou a cabeça e beijou meu peito acima do coração. Meu corpo se excitou quando ele levou um mamilo até a boca, e eu o agarrei, sentindo intensamente os arrepios.

– Zayn … – Meu peito tremeu por conta do prazer arrebatador.

Enquanto ele chupava, passou a mão pelo meu corpo, acariciando meu quadril e minha perna. A pressão dentro de mim era agonizante e eu sabia do que precisava.

– Zayn, por favor.

Ele soltou meu seio e continuou beijando minha barriga, sua língua me causando espasmos toda vez que tocava minha pele.

– Tenha paciência – pediu ele. – Se você continuar implorando assim, vou acabar gozando neste exato momento.

Enquanto desferia beijos, ele puxou minha calcinha para baixo das minhas pernas e jogou-a no chão. Ao se levantar, tirou uma camisinha da carteira e desabotoou seu jeans, tirando tudo em um movimento suave.

Caramba. Ele definitivamente estava tão pronto quanto eu.

Descendo por cima de mim, ele se posicionou entre as minhas coxas e vibrei com sua ereção se esfregando em mim. Fechei os olhos, a contração do meu clitóris onde sua pele encostava mandou agitadas ondas de excitação pelo meu corpo todo. Chega. Precisava dele dentro de mim. Já.

Ele olhou para mim por cima quando enrosquei as pernas ao seu redor. Arqueando meu corpo contra o dele, senti-o deslizando dentro de mim.

Ele gemeu de desejo – ou talvez agonia – e não pude deixar de apreciar aquele som. Tudo estava perfeito. Tê-lo. Na chuva. E ele me amava.

Ele arrancou a camisinha da embalagem. Deslizando nele, ele se abaixou para me beijar.

– Eu te amo – disse ele, antes de escorregar dentro de mim.

– Ahhh… – arquejei alto, e meu corpo ficou tenso e parado.

Zayn parou e voltou ao normal para me olhar. Ele estava sem ar e corado ao me olhar com carinho e amor.

Eu sabia que doeria, mas isso machucou! Respirei forte várias vezes, tentando deixar meu corpo se ajustar.

– Você tá bem? – perguntou ele.

Assenti, sentindo a dor sumir lentamente.

– Estou bem. Não pare, mas vá devagar.

Quando Zayn viu que eu estava relaxada, ele foi lentamente bem fundo, até que ficou totalmente dentro de mim.

– Caramba – falou ele, respirando. – Você é muito gostosa. Perfeita.

Ele tirou o peso de cima de mim e segurei seu quadril, sentindo suas investidas lentas em mim. Comecei a me movimentar com ele, sentindo o tremor que seu corpo causava em mim. A cada estocada, puxava ele para mais fundo em mim. Não doía mais.

Meu corpo tinha que se esticar para levá-lo, mas agora estava sentindo uma queimação familiar na barriga e uma pulsação entre as coxas.

Não estávamos fazendo amor devagar e longamente. Hoje não. Segurei seu rosto para trazer seus lábios até mim. Precisava de cada parte de seu corpo sobre ou dentro de mim. Sussurrei na boca dele:

– Te sinto em todo lugar.

Ele soltou um gemido rouco.

– Não fale desse jeito, amor. Vou acabar gozando rápido demais.

Nossos corpos se mexiam em sincronia, com o meu quadril se levantando para encontrar o dele. Ele estava perdendo o controle. Estava ficando com a visão embaçada e respirando forte.

Passei os dedos nas suas costas, que estava molhada de suor e chuva, sentindo o poder de seus impulsos dentro de mim. Nossas testas se encostaram e ele rangeu os dentes ao olhar meu corpo se movimentar com o dele.

Tive um orgasmo assim que seu quadril se fundiu com o meu, e gritei de prazer quando Zayn foi ainda mais fundo. Alguns segundos mais tarde, seu corpo ficou tenso e ele fechou os olhos ao go/zar também. Ficamos deitados lá, sem nos mexermos, tentando recuperar nossos fôlegos, por alguns minutos.

Não havia nada melhor no mundo do que o que tínhamos acabado de fazer. Queria ele para sempre. Ainda conseguia sentir que estávamos conectados, e não havia felicidade maior do que saber que ele estava suando e tremendo por minha causa.

Ele se abaixou e beijou meus lábios depois que nossos corpos se acalmaram.

– Você realmente era virgem. – Ele não estava perguntando.

– Sim – respondi, fraca. – Sabe, nunca tive uma vida amorosa muito badalada.

Levantando para ficar por cima de mim, Zayn beijou minhas bochechas e testa.

– Então você é mesmo minha – ele falou com uma voz rouca.

Sempre. Disse a mim mesma, mas optei por usar meu conhecido sarcasmo ao responder:

– Apenas enquanto você conseguir me fazer feliz.

Ele me alfinetou com um sorriso de cumplicidade, porque também sabia que tinha acabado de me fazer muito feliz. Virando-nos, para que eu ficasse por cima dele, ele correu a mão para cima e para baixo nas minhas costas.

– Não durma – mandou ele. – Posso te fazer feliz novamente daqui a uns cinco minutos.


Notas Finais


mais 7 capítulos e acaba...


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