1. Spirit Fanfics >
  2. Sempre Fui Sua >
  3. Chapter 54

História Sempre Fui Sua - Chapter 54


Escrita por: selenandzayn

Capítulo 57 - Chapter 54


Soltei um suspiro e balancei a cabeça assim que desliguei a ligação com a Sra. Malik.

Escola. Não era um lugar que gostaria de ir. Nunca mais.

– E aí? – se aproximou.

– Escola. Está na escola – resmunguei, analisando o chão.

– Filha da pu/ta. Ela é mais esperta do que eu achava. – Zayn parecia impressionado com a mãe.

O que isso significava? Talvez ele tivesse deixado o celular na escola e estava tentando livrar sua barra. Talvez o Madoc e seus amigos estivessem com o celular, acobertando-o. Ou talvez ele realmente tivesse sido roubado.

Preferia raspar a cabeça do que encarar essas pessoas hoje. Ou talvez em qualquer dia nos próximos cem anos. Comer lula ou prender meu dedo na porta do carro, tudo isso parecia muito mais atraente para mim do que enfrentar aqueles corredores. Algumas horas ainda não eram o bastante para eles partirem para a próxima fofoca. Eu seria o assunto da cidade durante um bom tempo. Como eu podia sequer pensar em pisar naquela escola hoje?

– Entendo este olhar. – Zayn olhou para mim e falou gentilmente. – É o olhar que você faz quando quer ir atrás. O olhar que você faz antes de decidir ficar e lutar.

– Pelo que estou lutando? – desafiei-o, com a voz rouca.

Ele franziu a sobrancelha.

– Não fizemos nada de errado, Sel.

Ele estava certo. Não tinha motivo para ter vergonha. Posso assumir que odiei que todos tivessem visto o que viram, mas pelo menos dei meu coração e corpo para alguém que amava.

Não havia nada de indecente nisso.

– Vamos. – Andei até a minha caminhonete e abri a porta.

Zayn tinha parado na minha frente e recuei ao ver o estrago que tinha feito no carro dele.

Merda.

Se ele for, na verdade, culpado, então foda-se ele e seu carro ridículo. Mas se ele for inocente, então não quero nem imaginar quão bravo meu pai vai ficar quando vir as contas do conserto.

– O… seu… o seu carro está bom para dirigir? – perguntei, tímida.

Um sorriso cansado puxou seus lábios.

– Não esquenta. É uma desculpa para fazer mais melhorias.

Enchi os pulmões com uma respiração profunda, sentindo-me como se estivera sufocada o dia todo. O vento frio dançava pelo meu rosto e me dava um pouco mais de energia.

– Pare no trabalho da sua mãe e pegue o celular dela. Te vejo na escola. – Entrei no carro e acelerei.

Todos ainda estavam na última aula, então Zayn e eu andamos silenciosamente pelos corredores sem nenhuma interrupção.

– Ele ainda está piscando? – Olhei para o celular da mãe dele que estava em sua mão.

– Sim. Não consigo acreditar que meu celular ainda esteja ligado depois de dois dias. GPS costuma gastar muita bateria. – Ele estava olhando ao redor, mas não sei para quê.

– Bom, o vídeo foi enviado esta manhã. Se o que você diz for verdade, então quem quer que esteja com o celular, provavelmente o carregou na noite de sábado.

– Se o que eu digo é verdade… – ele repetiu em um sussurro, como se sentisse ofendido por eu não confiar nele.

Parte de mim queria acreditar nele. Desesperadamente. Mas outra parte se perguntava por que eu estava aqui. Eu estava mesmo levando a sério a possibilidade de ele não ter nada a ver com isso? Será que não era muito fantasioso da minha parte pensar que isso tudo tenha sido feito sem a ajuda de Zayn?

– Olha – disse, tentando mudar de assunto –, este rastreador só tem precisão de cinquenta metros. Então…

– Então comece a ligar para o meu celular. Talvez o escutemos.

Tirei o telefone do bolso traseiro e liguei para o seu número, deixando-o tocar e mantendo nossos ouvidos atentos a qualquer barulho. Mas nossa escola era enorme e quase não tínhamos tempo até a última aula terminar e os corredores se encherem de gente.

Toda vez que caía na caixa-postal, eu desligava a ligação e ligava novamente.

– Vamos nos separar – sugeri. – Vou continuar ligando. Apenas procure por um som. Acho que está dentro de um armário.

– Por quê? Alguém pode estar com ele também.

– Comigo ligando a cada dez segundos? Não, a pessoa teria desligado o telefone, e aí ele cairia direto na caixa-postal. Está ligado e dentro de um armário – acenei.

– Beleza – ele falava hesitante e com um pouco de provocação. – Mas se você encontrá-lo, ligue para o telefone da minha mãe imediatamente. Não quero que você fique sozinha nos corredores, hoje não.

Comecei a ficar esperançosa com a preocupação dele por mim. Esse era o Zayn da semana passada. Aquele que me abraçou e me tocou gentilmente. Aquele que se importava.

Naquele momento, quis agarrá-lo e abraçá-lo bem forte.

Mas aí chegaram risadas novamente em meus ouvidos. E me lembrei de que não confio nele.

Após pressionar rediscar, virei-me e subi as escadas correndo, dois degraus de uma vez.

Minhas botas pisavam no chão ladrilhado, fazendo mais barulho do que eu gostaria.

Tentando ir com mais suavidade, arrastei-me por cada lado do corredor principal, com meus ouvidos nos armários. Mas sempre que ligava para o celular de Zayn, não escutava nenhum toque ou vibração.

Passei por dois alunos no corredor, que ficaram me olhando depois de perceberem quem eu era. É, eles sabiam quem eu era, e agora rapidamente todo mundo saberia que estou na escola.

Meu coração acelerou. Ficava cada vez mais óbvio que voltar pra cá hoje tinha sido um erro.

O celular estava em um armário, provavelmente no de Zayn, e no modo silencioso. Isso era apenas outra pegadinha. Minha garganta se fechou.

Respirei forte ao andar por cada corredor, sem parar de rediscar. Cada vez que caía na caixa-postal, queria chorar mais uma vez.

Por favor, por favor…

Queria que ele fosse inocente. Eu conseguiria conviver com as fofoquinhas e olhares de todos, sabendo que eles tinham visto o vídeo. Suportaria isso, porque não teria outra opção.

Mas não queria ficar sem o Zayn. Precisava da inocência dele.

Porque ela te fez.

Suas palavras surgiram na minha mente.

Não quero dar mais nenhum passo neste mundo sem você ao meu lado.

Nem eu.

Queria que seguíssemos em frente sem olhar para trás.

Limpei uma lágrima com o dedo antes de ela cair, dobrei uma esquina e liguei para o celular novamente.

E congelei.

“Behind Blue Eyes”, do Limp Bizkit, começou a tocar no corredor, perto da sala de aula do Dr. Kuhl. Estreitei os olhos e virei a cabeça em direção à música. Quando ela parou, apertei novamente o botão de discar.

Por favor, por favor, por favor.

Quando a linha começou a tocar, a música lenta e triste soou novamente no fim do corredor.

Quase deixei o celular cair quando saí correndo em direção ao som.

Coloquei a mão no armário 1622.

Sorri pela primeira vez desde esta manhã e, com as mãos tremendo, mandei uma mensagem para o celular da mãe de Zayn.

2º andar, perto da sala do Kuhl!!

Levantei a cabeça com o som do sinal escolar tocando. Meu estômago apertou. Várias portas se abriram e bandos de alunos surgiram, parecendo mais uma revoada de gralhas do que humanos.

Homicídio.

Pois é, era isso que estava prestes a acontecer agora. Mas não sabia se seria a predadora ou a presa.

Fiquei parada olhando para os armários de costas para todos, esperando que pudesse passar o mais despercebida possível. Como instinto, abaixei a cabeça, tentando ficar invisível. Meu coração martelava pelas orelhas, e parecia que mil olhos estavam perfurando a parte de trás do meu crânio.

Mas, em seguida, a chama da covardia me atingiu. Mais do que a vergonha que senti esta manhã. Odiava o modo como essas pessoas me faziam querer me enfiar em um buraco.

Eu costumava amar as pessoas. Adorava fazer parte das coisas e socializar. Agora, só queria ficar sozinha. Porque ficar sozinha era o único modo que me sentia segura.

Não tinha feito nada de errado. Aqueles na minha escola que encaminharam o vídeo ou fofocaram sobre isso é que deveriam se envergonhar. Não eu.

Mas era eu quem se escondia.

Será que não chegou a hora de você se vingar?

Respirando fundo e virando, encostei no armário 1622 e olhei para cima, desafiando-os para virem a mim.

Não precisei esperar muito.

– Oi, Sel. – Um garoto loiro com um cabelo grosso passou por mim, despindo-me com os olhos.

– Ô, ela voltou! – outro garoto provocou.

Outros passavam por mim mais devagar e riam para os amigos. As meninas não provocavam como os meninos. Elas faziam bullying mais discretamente, sussurrando atrás das mãos. Com olhares.

Mas todos tinham sempre algo a oferecer.

Até Zayn vir correndo.

E aí todo mundo parou.

Ele encarou todos e segurou meu rosto.

– Você está bem? – perguntou ele, com os olhos cheios de amor.

– Sim. – Minha voz estava mais suave agora, com sua presença. – O telefone está aqui, no 1622. Só que não sei de quem é este armário.

Ele fechou os lábios finos e uma expressão carrancuda apareceu em seu rosto. Ele sabia de quem era aquele armário.

– Já voltou? Sua carreira pornográfica chegou ao fim tão cedo? – Uma voz traiçoeira se destacou entre os murmurinhos e eu fechei os olhos.

Piper.

Senti os lábios de Zayn na minha testa antes de ele se afastar. Abri os olhos para vê-lo virar, me protegendo, mas tirei seu braço do caminho e dei um passo à frente.

Eu devia ter imaginado que Piper estava por trás disso. Não sei como ela fez, mas ela era a responsável, por isso queria resolver com ela. Adoraria fazer isso!

Eu rapidamente notei vários alunos se espremendo no corredor, esperando pacientemente por algo.

– Na verdade, estávamos esperando você. – Sorri e mantive meu tom no mesmo nível. – Sabe aquele vídeo que veio do celular do Zayn de manhã? Aquele que todos assistiram? Não foi ele quem enviou. O celular dele foi roubado sábado à noite. Você saberia dizer onde está? – Levantei as sobrancelhas com meu melhor olhar de tolerância.

Ela piscou, mas endireitou os ombros e inclinou o queixo para cima.

– Por que eu saberia onde está o celular dele?

– Ah, porque… – Não terminei a frase e apertei rediscar. “Behind Blue Eyes” começou a tocar dentro do armário dela, e levantei a tela do celular para que ela visse que eu estava ligando para Zayn. É claro que o restante das pessoas também viu.

– Este é o seu armário, Piper – mencionou Zayn depois que desliguei.

– Sabe, eu amo essa música. Vamos escutá-la novamente. – Ao ligar para seu celular, todos escutaram o eco da música vindo do armário de Piper mais uma vez. Agora não haveria mais dúvidas.

Zayn deu um passo à frente e se inclinou no rosto dela.

– Abra seu armário e me devolva a por/ra do meu celular, ou vamos chamar o diretor, e será ele quem abrirá o armário.

A primeira opção seria uma prova para a escola inteira que ela era uma ladra e mentirosa.

Já a segunda, provaria a mesma coisa, mas ela também se meteria numa encrenca. Ela ficou lá, parada, como se tivesse alguma escolha.

– Foi ideia do Nate – disse ela, num impulso, com a voz estalando.

– Sua vaca! – resmungou Nate no meio dos alunos, e o vi se aproximar. – A ideia foi sua.

Zayn desferiu um soco bem no nariz de Nate, fazendo com que o garoto caísse no chão como um trapo molhado. Os espectadores arquejaram e saíram de perto, e tentei resistir à vontade de fazer o mesmo com Piper.

Naquele momento, Madoc chegou empurrando as pessoas, com os olhos bem abertos, chocado, ao ver Nate sangrando no chão.

– Você está bem? – perguntou ele, parecendo furioso quando veio ficar ao meu lado.

Assenti e voltei minha atenção para Piper.

– Como você fez isso?

Ela fechou os lábios e não quis me olhar. Então hoje seremos teimosas, entendi.

– O seu pai é policial, certo? Qual é o telefone dele? – Levantei o celular, com os dedos prontos para ligar. – Ah, claro, 190.

– Afe, beleza! – rangeu ela. – Nate foi comigo ao baile e depois para a festa da Tori. Quando vimos você e o Zayn subindo as escadas, Nate pegou a câmera do celular e subiu para a sacada. Quando ele me mostrou o vídeo mais tarde, vi que o Zayn tinha esquecido o celular na cômoda, então corri para pegá-lo no quarto.

– Então o vídeo foi feito com o celular do Nate. Foi transferido para o do Zayn antes de ser enviado – falei para Piper, mas estava com os olhos fixos em Zayn. Ele me olhou, não estava bravo como deveria, mas sim aliviado. Agora sabia que ele não faria algo assim comigo.

Acho que nunca devia ter duvidado disso.

Saco. Detonei o carro dele.

– Piper, pegue o telefone do Zayn. Agora – ordenou Madoc, com uma cara carrancuda fora do normal.

Ela bufou, foi até o armário e colocou a combinação até a trava fazer um clique. Abrindo a porta com força, ela mexeu dentro da bolsa enquanto nós esperávamos.

A multidão ainda não tinha se dispersado. Se duvidar, tinha até aumentado. Estava surpresa pelos professores ainda não terem saído de suas salas. Zayn rondava Nate, que ainda estava deitado no chão segurando o nariz. Ele devia se lembrar daquela noite não muito distante em que esteve na mesma situação com Zayn e provavelmente decidiu que era melhor apenas ficar deitado.

Piper finalmente pegou o celular na bolsa e o jogou no meu peito. Minhas mãos dispararam para cima como reflexo para pegá-lo, mas senti uma dorzinha chata onde ele bateu. Ela estava me olhando com raiva e eu quase quis rir. Quase.

– Terminamos – ela falou e acenou com a mão para me mandar embora. – Pode ir embora.

Hmm… é claro que não.

– Piper? Faça um favor para si mesma e vá procurar ajuda. Zayn não é e nunca será seu. Na verdade, sempre que ele olhar na sua cara, ele não encontrará nada de bom, se é que algum dia ele já viu algo bom, em primeiro lugar.

Os olhos de Piper se estreitaram como fendas e pude notar pelos sussurros abafados que todos estavam mais do meu lado do que do dela agora. Acho que não tinha problema que todos soubessem que não foi Zayn quem enviou aquele vídeo. Caramba, acho que todos estavam, na verdade, do lado dele.

Ah, bem, eles não precisavam gostar de mim, mas também o fato de não ficarem contra mim ajudava.

Virei para entregar o telefone a Zayn, mas fui puxada pelo cabelo. Uma dor irradiou pela minha cabeça quando bati nos armários.

Perdi o equilíbrio e tropecei para conseguir ficar ereta novamente. Droga. Aquilo doeu. O que ela pensava que estava fazendo?

Vi o punho de Piper se fechando para dar um soco. Meus olhos estavam quase saindo pela cabeça, mas reagi.

Curvei-me e seu punho pegou no meu cabelo ao invés do rosto. Empurrando-a para longe, dei um grande tapa bem no seu rosto. Antes de ela ter uma oportunidade de tropeçar, coloquei minha outra mão em sua bochecha, o que a fez desmoronar no chão.

Escutei as pessoas respirando forte e rindo, surpresas, mas não me importava. Olhei para Piper no chão, tentando segurar o rosto e se levantar ao mesmo tempo.

Preparando a mão para dar outro soco – caramba, agora ela merecia isso –, senti que me levantaram do chão.

Tentei me soltar da pessoa que me segurava, mas depois escutei Zayn pedindo para eu me calar, aí fiquei mais calma.

– O que está acontecendo aqui? – uma voz masculina nos interrompeu. Olhei e vi o Dr. Porter, com a barba cheia de café e tudo mais, olhando para o chão. Sorri. Não tinha como escapar de todos os erros que cometi hoje. E obrigada, Zayn, por ter me parado antes do Dr. Porter ver!

Madoc limpou a garganta.

– Dr. Porter. O Nate e a Piper deram de cara um com o outro.

Ah, caramba. Tinha certeza: o Madoc era um idiota.

– Sr. Caruthers, não sou burro. – O Dr. Porter deu uma olhada ao redor, tentando fazer contato visual com qualquer um que falasse algo. – O que aconteceu aqui?

Ninguém disse nada. Acho que ninguém estava nem mesmo respirando. O corredor silenciou e eu estava somente esperando pelo momento em que Nate ou Piper quebrariam o silêncio.

Eu ia me ferrar muito feio.

– Não vi nada, professor – um aluno lançou, dando um olhar sem expressão para o Dr. Porter.

– Eu também não, Dr. Porter – outro aluno seguiu o exemplo. – Acho que foi só um acidente.

Fiquei impressionada como todos estavam mentindo ou se calando, nos acobertando. Tudo bem, eles estavam acobertando Zayn, mas eu me agarraria a qualquer ajuda.

O Dr. Porter olhou em volta, ainda esperando que alguém dissesse a verdade.

Ele estava certo. Ele não era burro e sabia que havia algo suspeito. Só não queria que ele me chamasse. Eu gostava do cara e provavelmente não conseguiria mentir.

Ele suspirou e esfregou seu queixo imundo.

– Tudo bem, vocês dois. – Ele gesticulou para Nate e Piper. – Levantem-se e venham até a enfermaria. O resto, vá para casa!

Piper pegou a bolsa, fechou o armário com força e saiu pelo corredor, enquanto Nate segurou seu nariz ensanguentado e seguiu Dr. Porter.

Enquanto todos se dispersavam, ninguém disse nada para mim. Ninguém me lançou nenhum olhar malicioso ou risos cruéis. Zayn colocou os braços no meu pescoço e me puxou para si, envolvendo-me no calor seguro de seu peito. Fechei os olhos e senti seu cheiro enquanto uma onda de alívio me inundava. Tinha-o de volta.

– Desculpe por não confiar em você. E pelo que fiz no seu carro também – disse, abafada pelo seu casaco.

Ele encostou a bochecha em cima da minha cabeça.

– Sel, você é minha, e eu sou seu. Você vai perceber mais e mais a cada dia. Quando você acreditar nisso sem ter mais nenhuma dúvida, aí terei ganhado sua confiança.

– Eu sou sua. Eu só… não tinha certeza de que você era meu mesmo.

– Então vou te dar certeza disso. – Ele beijou meu cabelo e seu corpo tremulou com uma de risada.

– Agora você está rindo? – Olhei para ele, confusa.

– Então, estava meio preocupado com meus problemas de raiva, mas acho que agora estou um pouco preocupado com os seus. Você gosta de bater nas pessoas. – Sua boca perfeita sorriu com orgulho.

Virei os olhos e fiz beiço.

– Não sou brava. Ela teve o que merecia, e fui atacada antes. – Na verdade, ela teve sorte. Depois das merdas que ela aprontou, Piper teve sorte de eu não tacar fogo em toda a sua coleção de blusas frente única.

Ele me levantou segurando pela parte de trás das coxas, e me agarrei nele com as pernas e os braços enquanto era levada embora.

– É sua culpa, sabia?

– Como? – perguntou Zayn. Sua respiração estava quente na minha orelha.

– Você me tornou uma má pessoa. E agora espanco pobres garotas indefesas… e garotos. – Tentei fazer minha voz soar acusadora e inocente.

Zayn me apertou ainda mais.

– Acho que pode-se dizer que transformei metal em aço.

Enfiei meu nariz em seu cabelo, beijando a ponta de sua orelha, e brinquei:

– É você que está dizendo, seu valentão.


Notas Finais


O MADOC CARA KKKKKKKKKKK amo tanto meu nenem, ATÉ AMANHÃ COM O FINAL MENINAS BEIJOS


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...