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História Sempre Jovens..? - Nova Melhor Amiga?


Escrita por: LaSopa

Notas do Autor


A história ainda tá meio "paia", mas como eu disse, precisa criar uma base pra fazer alguma coisa melhor. Perdoa a inocência e não desiste de mim.
^-^

Capítulo 2 - Nova Melhor Amiga?


Fanfic / Fanfiction Sempre Jovens..? - Nova Melhor Amiga?

Lembro como se fosse hoje: meu pai me levando para São Roque, falando sobre como a escola era incrível, que abriria as minhas oportunidades futuras e eu encontraria novos caminhos para mim. Eu gostava muito do meu pai, eu o amava, seus cabelos ainda não eram grisalhos nessa época, seu sorriso era enorme e seus dentes sempre se destacavam por causa da pele escura, tudo isso o deixava mais carismático e simpatico, eu tinha a certeza de que nele eu poderia sempre confiar. E eu também tinha a certeza que ele ficaria melhor se eu me afastasse, tempo sulficiente para acertar as coisas com a minha mãe. 

Quando eu desci do carro, em frente ao Colégio Sestari, alguns empregados do Colégio me ajudaram com as malas, o estranho era que muitas outras crianças chegaram e eu fui a única ajudada, mas na época eu não dei muita atenção. Meu pai olhou para mim, e parece que, pela primeira vez ele perceberá que passaria tempo demais longe de mim. Ele me disse:

- Karla, depois dessa porta, você vai caminhar sozinha, vai ter que aprendeficar,, uidar de si mesma, e se não aprender sozinha a vida vai te ensinar do mesmo jeito, então se cuide, e tome decisões certas, escute nossos conselhos, os meus e de sua mãe. Estaremos longe, e vai ser difícil de se proteger mas de um modo indireto estaremos sempre com você.

Eu ficaria emocionada se o discurso de papai não fosse exatamente igual ao da minha mãe. 

- Ei Capitão Jorge, não confia em mim? Vai ficar tudo bem, eu sei me cuidar. Afinal, eu sou a garotinha do papai, não sou? Logo estou de volta. 

Nós nos abraçamos e fizemos todos aqueles rituais de despedidas, quando estava caminhando pelo portão, meu pai gritou meu nome e falou algo que na época não dei muita importância, mas, se eu tivesse escutado não teria acontecido as coisas que aconteceram. Ele disse: 

"Karla, não confie em ninguém."


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Depois de chegar na escola, fui até a secretária descobrir onde iria ficar, era de manhã, e mesmo com as várias crianças entrando ninguém ia pedir informação a secretaria, estranhei a razão d'eu ser a única a não ter uma chave na mão. Olhei em volta do Campus, ele era moderno, tinha muitos prédios, possíveis dormitórios, e todos lá tinham um aspecto inovador. Resolvi procurar informação no prédio mais alto, parecia um lugar para diretores e reuniões, por sorte tinha uma secretaria, e alguns seguranças depois do corredor. Cheguei perto da secretaria, que estava alisando os seus cabelos ondulados com a mão, de longe parecia uma boneca de porcelona, dava a sensação de que o balcão a protegia, de que se alguém a tocasse ela iria simplismente quebrar. Eu esperava que ela fosse tão gentil e carinhosa quanto parecia. 

- Oi! - eu abri um sorriso enorme para comprimenta-la, mamãe sempre dizia que as pessoas confiam mais em quem parece simpático. 

A atenção da secretária caiu toda para mim, o que me deixou mais a vontade, se eu pudesse falaria sobre toda a minha vida, só para ter os olhos dela em mim para sempre. 

- Oi docinho, algum problema? 

- É que eu não sei onde eu vou ficar... Todos tem uma chave, estão indo para algum lugar, confesso estar um pouco perdida. 

- Um pouco? Se você esta perdida imagina eu, meu primeiro dia aqui, não sirvo para ser secretária, não tenho a mínima ideia do que fazer com você, doce. 

"Como uma secretária não sabe o que fazer com uma pessoa pedindo ajuda?" pensie comigo mesma, era uma ideia absurda para mim.

-Então por que você não arruma um outro emprego? 

Perguntei, me segurando para não fazer um protesto no meio do corredor. Como eu sempre tive alguém ao meu dispor, nunca fiquei com problemas de estar confusa ou perdida, sempre tive alguém para me ajudar e mostrar o caminho certo.

- Eu não ganho nenhum centavo daqui não, doce. Eu só to aqui porque fiquei com nota baixa em algumas matérias e agora tenho que fazer esse "trabalho voluntário" pra não ser expulsa. 

A doce pessoa que eu havia visto a uns minutos atrás, agora me pareceu apenas uma estudante frustada, que não parava de falar e reclamar sobre professores e matérias difíceis percebi que de lá eu não tiraria mais informação então deixei ela falando sozinha, e me chamando de volta, fui a procura de algum segurança que me mostrasse o caminho. 

Quando eu cruzei o corredor ouvi de novo a voz da secretária me chamando e me virei, só que agora ela estava de pé, atrás de mim. Ela não parecia ter dois anos á mais que eu, era claramente uma estudante, com uma blusa e gravata preta, e uma saia longa e justa, seu corpo era bem definido, e eu nao tirava os olhos disso, olhava tanto para ela, que tenho certeza que, quem passava, pensara que eu a comeria viva apenas com os olhos. Ela chegou mais perto, tocou o meu ombro e disse:

- Ei, você é a Karla né? Karla Dantas? Me desculpe esquecer antes, me avisaram que você chegaria, você tem um quarto especial. Aliás, meu nome é Daniela. 

- Um quarto especial? Onde ele fica... Daniela? 

- Vá para o prédio prateado, não é muito longe daqui, uns 100 metros para trás, é alto e fácil de encontrar. Lá é onde ficam os nossos convidados especiais. Quando chegar entre no elevador e aperte o botão com o numero maior, que é onde fica o andar mais alto, se não me engano o número 31, lá haverá apenas uma porta, naquele quarto não se entra com chave, então vai ter de bater na porta e esperar sua colega de quarto abrir, ok? Seja bem-vinda, e boa sorte. 

- Obrigada, Dani! - eu estava muito alegre por ter finalmente um destino que não notei ter a chamado por um apelido. - Agora eu tenho pra onde ir. 

- Claro, e quando precisar é só me chamar, eu ou qualquer um dos empregados. Estamos à disposição. 

Agradeci novamente e fui atrás do prédio cor de prata, Dani tinha razão, ele era um prédio notavel, uma pessoa com a visão perfeita conseguiria enxerga-lo á, no mínimo, 2km de distância. Me perguntei por quê não teria ido lá primeiro.  

Chegando lá tudo parecia muito bonito e muito caro, o que era normal para mim, haviam alguns garçons levando comidas em carrinhos, e um atendente que me deu boas-vindas, fiquei encantada, aquele lugar parecia um hotel. 

Depois de pegar o elevador, e ele parar no 31° andar, a porta do elevador se abril, onde deu a um pequeno corredor claro de uma porta apenas, era uma porta azul, parecia que o Paraíso estava do outro lado. Respirei, talvez uma nova vida estivesse atrás da porta e bati. Eu estava estava certa, a minha vida começou ali, naquele estante, quando uma garota de cabelos loiros, que eram mais brilhantes que o sol, abriu a porta, segurou minhas duas mãos e disse: 

- Então você é a minha nova melhor amiga? 





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Continua....







Notas Finais


Érh, parece que a história vai começar agora, será que essa pessoa que Karla conheceu vai ser mesmo tão importante pra vida dela?


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