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História Sempre Jovens..? - Só um teste


Escrita por: LaSopa

Notas do Autor


Eu sei que essa ilustração é bem diferente das outras, mas eu me apaixonei tanto por ela

Capítulo 4 - Só um teste


Fanfic / Fanfiction Sempre Jovens..? - Só um teste


Era noite, madrugada já, quando eu levantei da cama que estava dividindo com Mayara, nos tínhamos assistido um filme de terror, e May insistiu que eu dormisse com ela.

- Ei - disse May sonolenta - aonde você vai? 

- Só vou buscar um copo de água. 

- Não me deixe, sozinha. Por favor, eu não aguentaria ficar sozinha de novo, nem mesmo por um segundo. 

- Não vai ficar sozinha se for comigo. 



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- May, você sabe onde está meu uniforme escolar? Não quero levar nenhum tipo de advertência no primeiro dia. 

- Uniforme? - disse May, pegando dois cabides com roupas de saias rodadas e meia blusa com manga. - Neh, você está comigo agora, K! Você veste o que quiser. Gostou desses? 

Eu estava tão ansiosa para o primeiro dia de aula, finalmente sair do quarto e conhecer mais pessoas. Não que tenha sido tão ruim ficar no quarto com a Mayara por uns dias, foi uma experiência... Interessante. 

Coloquei a roupa que May havia sugerido, com um par de meias 3/4 e um par de coturnos. Não posso mentir, me sentia muito estilosa naquela roupa, eu era alta, minha cintura era fina, eu nunca falei muito de mim mesma, mas, me ollhando no espelho gigante que tinha no nosso quarto, com aquelas roupas e a maquiagem que May passará em mim, eu me achei linda, apesar das roupas similares as de May, nos eramos tão diferentes que eu não parecia um cãozinho dela, ela tinha aquele ar de patricinha com falsa gentileza, e minha pele pouco mais morena, meu cabelo longo, liso e preto e o meus lábios que estavam sempre cobertos por um batom de cor escura.. Tudo isso fazia parecer que sairia uma proposta indecente da minha boca a qualquer hora. 

- Pronta? - May havia deixado seu cabelo enrolado hoje, não usava meias, seus saltos a deixavam mais alta que eu, mas mesmo assim, o olhar de May.... Ela me olhava como igual. 

- Pronta. - respondi sorrindo. 


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Era incrível sair com May pelo Campus, todos a conheciam, e parecia que todos estavam ao seu dispor, quando fomos nos aproximando do prédio da primeira aula, May começou a apresentar seus amigos, e as pessoas que ela gostava. 

Tinha uma garota de cabelos azuis chamada Andressa, ela parecia sempre alegre e carismática, nos demos bem logo de cara. 

Havia também um moço, Matheus. Ele nunca andava sozinho, sempre com um bando de outros meninos e algumas gurias, não era difícil ter uma queda por ele, seus cabelos eram negros e suas bochechas estavam sempre rosadas, ele tinha um olhar carinhoso que aproximava as pessoas. 

May mostrou diversas outras pessoas, Marina, uma garota mais velha, um pouco baixa, negra de cabelo afro, que era muito tímida, mas acho que simpatizou comigo. Mostrou também Anita, que era irmã mais nova de Matheus, apesar desses anos mais nova que a gente era cheia de atitude, sempre com uma história para contar, sem ser entediante. Me perguntei se o irmão dela era tão legal quanto. 

Mas uma pessoa me chamou atenção, as vezes ele estava com um grupo de amigos, rindo e feliz, rodopiando outras garotas, e no resto do tempo, o pouco que tinhamos antes de começar uma próxima aula, ele só pegava um caderno e fazia anotações, tocava na grama, sentava nos bancos, deitava nas pedras que tinham nos lados mais "florestais" do Campus, e outras coisas que pareciam meio hippie. Seu cabelo lembrava o fogo de um fósforo, era um ruivo vivo que, se visto a alguns quilômetros de distância, pareceria que algum lugar estaria pegando fogo, apesar dos teus olhos verdes provarem que ele era só um garoto, incrívelmente bonito, que chamava a atenção de todos a longa distância, mas, ainda sim, um garoto. Chamei May enquanto ele estava muito ocupado observando um jardim de violetas com diferentes cores. 

- May - perguntei, sem tirar o olho do menino-fósforo. - quem é aquele? 

- Ah, esse é o Gregory, ele entra e sai daqui toda hora, nunca para quieto mesmo em um grupo de pessoas, imagina um país, ele é gente boa, mas cuidado se for se interessar por ele, já que vai ser você e mais vinte. 

Considerando o que Mayara falou, deixei o garoto de lado, e fui conhecer o resto da escola. 

Nas aulas as pessoas que eu tinha mais intimidade eram May, obviamente, Andressa e Matheus. Nós três ficávamos sempre juntos, brincando ou tirando sarro de algo ou alguém. Um dia um menino novo entrou na sala, era um pouco mais baixo que todos, e ficava no canto dos nerds. Eu, May, Andressa e Matheus ocupavamos todo o fundo, juntavamos mesas e ficavamos em cima delas, vendo Matheus se exibir ou cantar alguma garota, Andressa passar de skate pelas mesas, May sempre fazer aquelas bolhas de chiclete gigante, ou fazer Matheus passar vergonha, e eu usando sarcasmo para tudo o que acontecia. 

Sabe, o mais importante para você ser popular na escoal, não é ser bonito, ou engraçado, ou legal, são as pessoas que estão em volta de você, e eu tive a sorte enorme de estar com a May, mas o menino baixo estava sozinho. 

Um dia nós quatro estavamos lá atras conversando quando o menino baixo foi chegando cada vez mais perto. 

- O..oi. - ele disse, estava tão nervoso que parecia suar. 

- Hey, campeão. Alguma coisa importante para nos falar? - Matheus pegou uma cadeira, a colocou de costas para o menino baixo, o que impediu ele de sair da áreazinha do fundo que nós tínhamos criado.

- É cara, se abre com a gente! Você não veio até aqui a toa. - Disse Andressa, sem olha-ló nos olhos, arrumando seu boné. 

É desnecessário citar o sarcasmo nas vozes deles. May estava ocupada de pernas cruzadas masclando chiclete. E eu estava de pernas cruzadas, ansiosa para ver o que Matheus iria fazer dessa vez. 

- Na verdade eu queria falar com a Karla.. Meu nome é Thiago. 

May parou de mascar o chiclete, Andressa deu um sorrisinho e Matheus fechou a cara. 

- Ah, é? E o que você quer com a...

- comigo. - Interrompi Matheus, se o assunto era comigo, ele iria falar comigo. - pode falar, Thiago. 

- é que eu... Bem, eu meio que.. - ele abaixou a cabeça - eu gosto de você, muito mesmo, eu te amo, eu te observo desde quando eu cheguei aqui, por favor, me da uma chance, é muito difícil dizer tudo isso. 

- Calma - o menino estava quase chorando - tudo bem, por que não marcamos de sair? Amanhã a tarde? Nos vemos naqueles jardins das tulipas. 

- Sério? Claro, claro, por favor! Nossa, eu nem acredito que isso é real que você vai sair comigo! 

Ele saiu gritando algumas outras palavras sobre agradecimentos e como eu era uma pessoa incrível, quando ele saiu, todos nos começamos a rir. Matheus me olhou e disse:

- Eae, vai ficar com o baixinho, K? 

- Claro que não, mas deixa ele ser feliz até amanhã de tarde poxa. - respondi, eu era meio mau na época. 

- Acho que a K está muito mais interessada em sair contigo, Sarnento. - esse era o apelido que May dera para o Matheus. Como sempre, ela estava certa. 

- É mesmo? - ele olhava para mim e falava em um tom instigante. 

- Você só não ve porque é burro cara. - Disse Andressa saindo da sala e se despedindo. 

- Vamos sair amanhã de tarde, podemos ficar, a menos que você prefira sair com seu novo namoradinho nerd.

- Não, acho que eu estou bem contigo. 

Todos se despediram, May e K voltaram para o quarto delas, e  logo quando entraram, K se jogou de cansaço em uma cadeira. 

- May, eu não tenho a mínima idéia de como beijar ele. O Matheus parece ter uma super reputação de pegador, se eu não fizer direito ele pode desistir de mim, procurar alguem mais habilidosa, nao sei. 

- Isso é verdade, e primeiros beijos nunca saem bons, você precisa ir treinando e apreendendo. 

- Como eu vou fazer isso em uma noite? - eu estava tão desesperada que nem percebi May chegando cada vez mais perto. 

- Ah, você pode treinar antes.comigo.

- Contigo?

- Sim. Não tem problema. É só um teste, como amiga. 

Eu estava tao desesperada que aceitei, may sentou em mim em cima da cadeira, com a cara virada pra minha, a boca virada pra minha, chegando cada vez mais perto, até os seus lábios enconstarem nos meus, sua língua entrar na minha boca, no começo foi um pouco nojento, e depois virou fantastico, parece que tudo o que eu queria, era poder beijar a May, e a sensação foi incrível, nós "treinamos" praticamente a noite toda. 

No dia seguinte eu fui la e beijei o Matheus em frenre ao Campus todo, enquanto dava bolo no menino baixo, não era nem de longe a mesma coisa que com a May, prefiria beijar ela de novo, como eu fiz a noite inteira e como eu jurei nunca fazer mais. O Arthur foi para o nosso encontro de paletó, o que rendeu o apelido de "Gravatinha" por anos. Meu bolo foi tão filha da puta, que até hoje eu não sei se ele conseguiu me perdoar. 

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Continua...








Notas Finais


Agora acabou a fase de 13 anos dela, e começa a de 16, a história vai ficar mais interessante agora, prometo.


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