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História Sempre TE Amei - Capítulo 7


Escrita por: DrakonDelfoi

Notas do Autor


Salve Galera!

Gente, sei que demorei para postar, faz quanto tempo mesmo?
3 ou 4 meses? acho que é mais ou menos isso.

Pelo menos a minha demora é compensada com GRANDES CAPÍTULO eu NÃO consigo fazer caps curtinhos e postar com mais frequência.

Estou sem BetaReader para me auxiliar na leitura das ideias do texto então se algo ficou meio vago comentem que se eu puder respondo, pois algumas coisas podem gerar spoilers que não quero revelar tão cedo 3:) ;) :P

E quando eu digo GRANDE capítulos, é pq esse tem só DE-ZES-SEIS FUCKING PÁGINAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Acho que me empolguei um pouquinho.

À a partir de agora irei colocar o nome das magias entre colchetes ex.: [rugido do dragão rei do fogo] não sei escrever em japonês e buscar a tradução dos termos me gerará uma dor de cabeça que não estou a fim de ter. Quem sabe futuramente...

Chega de papo, bora pro cap!
Até as notas finais.

Capítulo 7 - Capítulo 7


Estava completamente perdida, não conseguia se orientar muito menos compreender o que estava acontecendo, já que ainda a pouco estava saindo do banho e estava pensando em sair daquela enfermaria para ir pegar um pouco de sol além de tentar colocar a sua mente em ordem. O banho ajudou, deixar a água quente cair sobre o seu corpo sempre lhe ajudou a colocar as prioridades em ordem. E era o que iria fazer, conversar com os mestres e com a Porlyusica para saber sobre a sua atual situação e como ficaria em relação à guilda, se ainda faria parte ou se iria sair, já que havia enfrentado, desafiado e desaforado vários membros da Rabo de Fada.

Entretanto, agora estava vestida. Como? Não fazia nem ideia. Tudo que conseguia sentir era que alguma coisa estava faltando e não era a presença dos seus melhores amigos, mas sim alguma explicação. Além do rosto doendo, no lugar que havia levado os tapas, mas de quem? Não conseguia enxergar ninguém, pelo menos não na sua “frente”. Ouviu uma risadinha logo à sua direita e se tocou que também tinha que virar a cabeça para os lados a fim de ver quem estava próximo à si.

– Mira? – não entendia mais nada. – onde estou? Onde está o Loke e o Mest? O que aconteceu? Como estou vestida? – perguntou com uma pontada de desespero na voz, pois não estava conseguindo se lembrar de muita coisa.

– Lucy, CAL-MA, ok? Primeiramente isso. CAL-MA o resto posso te explicar. Antes de mais nada, eu te tirei de lá e te trouxe para essa ala da enfermaria onde que duvido que a baderna, daquele lado nos atingirá. Você queria ficar só de toalha para sempre por acaso? Eu acho que não, pois já estava querendo se trocar pelo que eu pude perceber. – disse Mirajane tentando fazer a outra se concentrar. Compreendia perfeitamente a situação da loira, já que depois que se sai do estado de choque, você demora a compreender perfeitamente o que se assucedeu. – Vou tentar te pôr a par do que eu sei.

A albina ficou contente ao perceber que a loira estava começando a se acalmar e prestar atenção nela.

– Acho que daqui a pouco irás se recordar e conseguir entender tudo, mas até lá me escute. O Mest acha, não sei do verdadeiro motivo, que você sabe do paradeiro do Natsu e de tudo que aconteceu com ele. Eu também gostaria de saber o que aconteceu na luta que quase aconteceu, mas isso deixamos para depois. Não sei se chegaria a tempo de lhe livrar de ter a mente mexida por aquele doido, mas felizmente demos graças à Kami-sama, pela mania do Loke de surgir sem ser convocado, ele lhe salvou além de arrebentar o nariz do Mest. – disse dando uma risadinha ao se lembrar da cara de desespero do moreno ao ter o seu nariz quebrado por um soco do ruivo.

– Loke? Mas eu achei que não podia invocar ninguém! – disse espantada.

– Realmente, Lucy, você ainda não pode invocar ninguém nem nada. Porém o Loke disse que por você ter zerado a sua energia e o motivo ter sido justo, que era proteger alguém importante para ti, então os contratos com os seus espíritos não foram rompidos. Eu considero isso justo. – explicou a albina.

– Sério?! – ela mal acreditava no que ouvia.

– Sim. Além de que ele falou que vários dos espíritos estavam a fim de vir para cá lhe proteger. Mesmo que os contratos tivessem sidos rompidos eles viriam igual. Só uma perguntinha Lucy, você conseguiu recuperar a chave da Aquarius, já que você a sacrificou para salvar a todos nós contra a Tártarus? – questionou curiosa e vendo a face da amiga sair de surpresa/felicidade para tristeza.

– Infelizmente não, Mira. Pensei que quando o Universo Zero fosse desfeito ou que aquela baderna toda terminasse eu iria encontrar a chave dela por perto, já que o mundo inteiro fora mudado e remudado. Por que pergunta? – após responder a questão, ficou curiosa para saber do motivo de tal pergunta.

– Estranho. É que o Loke disse que até alguns espíritos estavam loucos para vir lhe ajudar, o que aconteceria se ao invés dele, a Aquarius, por exemplo, tivesse aparecido? – respondeu questionando, já que sabia quase nada sobre as magias espirituais. Podia ser considerada mestre e especialista em Take Over, porém em magias celestes era quase que uma leiga.

– Olha, dependendo do espírito e das circunstâncias, se não estou enganada tal espírito poderia ser punido pelo Rei dos Espíritos, ser extinto como representante da constelação e algum outro ser assumir tal função, romper contrato e tanto o mago como o espírito perderem os seus poderes, o contrato ser anulado então a chave desapareceria juntamente com o espírito até ser encontrado por outro mago, ou nada. Tudo dependeria das circunstâncias e de como seria visto pelo soberano dos Espíritos Celestiais. – respondeu se lembrando do que havia escutado do Capricorn, já que ela mesma já teve tal dúvida e quis saber mais sobre isso. – O Loke citou algum espírito que eu não tenho contrato? Porque tal coisa seria absurda, um espírito que nunca tive contrato ou que não possuo aparecer para me proteger. Os que eu tenho vá lá, mas os que não tenho... – comentou pensativa, não conseguia pensar em nenhum espírito que faria tal ação.

– O Loke comentou, também, que a Aquarius estava tão louca que quase veio. Acho que ela estava pouco se importando com as consequências que poderia ter com isso. – disse dando uma risadinha.

– Mira! Nem brinque com isso! Um espírito proteger o seu contratante é algo normal e até certo ponto aceitável, porém um espírito o qual renasceu por ter tido a sua chave quebrada, seja lá qual tenha sido o motivo nobre ou não, apareça para proteger um mago espiritual com o qual ele não tem contrato é possível que ele deixe de existir!! Além de que, se a Aquarius tivesse aparecido no lugar do Leo para me proteger mais da metade da enfermaria estaria destruída, pois quando está calma ela mal se controla irritada por alguém tentar me machucar ou até mesmo me matar como era a intensão do Mest, pelo menos oitenta por cento da enfermaria seria destruída e nunca mais achariam o corpo dele. – disse assustada e espantando a albina à sua frente. – Mirajane-san, por favor, me diga que ela não apareceu!

– Lucy, você só pode estar brincando. Não é? – questionou a maga veterana com os olhos arregalados – eu sabia que a Aquarius não se controlava de propósito, mas levar 80% de uma área como a que você estava é equivalente a destruir todas as fundações da sede! E eu acredito que como o Loke apareceu ela não veio. – respondeu ainda mais assustada.

Iam continuar a conversa quando ouviram um estrondo extremamente forte, como se várias paredes haviam caído ao mesmo tempo. Com tal estrondo ambas se recordaram que havia uma luta acontecendo e que ainda estavam dentro da enfermaria recém terminada.

Correram, até o outro quarto para ver o que havia acontecido. Na realidade apenas Mirajane correu, a Heartfilia caminhou o mais rápido que a sua condição lhe deixava. Por mais que já estivesse completamente recuperada em ferimentos físicos, ainda estava fraca do uso da magia. Aos poucos a sua resistência reaparecia e conforme andava ia recuperando o equilíbrio e a noção das coisas.

Mirajane fora a primeira a chegar e tudo o que pode fazer fora colocar as duas mãos na boca perante tal destruição. Lucy chegou logo em seguida e não entendendo o motivo da albina estar paralisada, como se estivesse em choque, olhou em direção a onde estava e viu uma coisa que lhe surpreendeu: tudo estava destruído.

Não conseguia encontrar nenhum sinal do Loke estava, mas ao ver o estado que o Gryder se espantou ainda mais. Mesmo que ele tivesse tentado lhe machucar, torturar ou até mesmo matar ela nunca iria deixar um companheiro de guilda, mesmo os mais detestáveis, morrer sem ajudar. Mancando fora até ele e se ajoelhou ao seu lado e vendo que o mesmo estava com uma fratura exposta no ombro além da dificuldade imensa de respirar, o que provavelmente simbolizaria algumas costelas quebradas, ou pelo menos trincadas. Ele a havia ameaçado, tentou lhe fazer mal porém tudo o que ela conseguia pensar nesse momento era em ajuda-lo. Porque? Qual o motivo disso? Nem ela sabia, apenas estava seguindo o que o seu coração mandava, como havia feito com o Natsu.

A Strauss mais velha, após se recuperar do susto, pois jamais imaginaria que parte da ala da enfermaria feminina recém construída e que serviria como repouso de passagem para magos viajantes – conseguindo assim uma outra forma de gerar lucro, pois seria cobrado uma taxa mínima de custeio uma vez que os usuários não ficariam mais que um dia – ela havia pessoalmente orientado e auxiliado na finalização daquela ala. Porém ao ver a loira se dispondo a auxiliar quem havia tentado lhe machucar, não pode deixar de sorrir, pelo motivo de que Lucy continuaria sendo gentil com quem quer que fosse, já que esse era o jeito dela.

A albina se moveu rapidamente a fim de auxiliar o moreno caído já chamando pela lácrima de pulso que havia recebido do Warren para pedir ajuda. Ao detalhar o que havia acontecido, via lácrima de comunicação, solicitou também a presença de Porlyusica pois estavam tentando salvar a vida de uma pessoa. Após realiza a ligação, auxiliou Lucy a imobilizar o braço com fratura exposta e também a ajudou a enfaixar a região que estava sangrando para tentarem evitar que ele morresse de hemorragia.

 

[...]

 

Algumas horas haviam se passado desde que auxiliara a transferência do Gryder para a área de cura, onde a bruxa vinda de Edolas iria trabalhar, foi em direção à saída, já que percebeu que não tinha mais nada o que fazer. Em seus braços estavam o livro que contava toda a vida do seu grande e agora desaparecido amigo além do cachecol em forma de escamas. As suas chaves estavam penduradas na sua cintura como sempre estiveram.

Teve que tapar o sol com uma das mãos, por estar desacostumada a vê-lo e também por estar vindo de um local com iluminação um tanto reduzida. Ao sair teve uma surpresa, havia algumas pessoas em frente à porta da enfermaria. Sorriu ao ver vários rostos familiares, porém o seu sorriso imediatamente desapareceu ao perceber que aquelas pessoas estavam preocupadas mais com a saúde do Gryder do que havia acontecido. Confirmou tal hipótese quando fora interrogada por Laki. Claramente desesperada e a culpando por tudo.

– Heartfilia!! O que aconteceu? O que aconteceu com o Mest? Você colaborou? Onde está aquele demônio do Natsu? O que você fez com ele? Anda, RESPONDA! – o tom que inicialmente era calmo, logo se tornou agressivo e elevado. Quem a conhecia mal podia acreditar que um ser tão calmo quanto ela poderia ser tão rude.

Porém a maior surpresa, quem levou fora Lucy, por nem saber direito do que ela estava falando. Mal havia conseguido colocar as ideias em ordem quando é surpreendida.

– Laki-san, eu não sei do que estás falando. – respondeu tentando disfarçar até porque não queria causar mais escândalo e caos além do que já havia sido criado com a invasão da enfermaria feminina.

– COMO NÃO? – gritou a Olietta, mas logo se acalmando – Escuta Lucy, não sei do motivo de você ficar escondendo informações sobre o END, pois se tivesse colaborado não teríamos ouvido esse estrondo que ouvimos. Além de que quem está saindo é você e não o Mest. Ele estava atrás de informações para que pudéssemos aniquilar o último demônio de Zeref. Ele pode ter sido o nosso ex-companheiro porém ele mostrou a sua verdadeira face. A face de um ser que poderá se virar contra nós. É isso o que todos da guilda pensam Lucy. Entenda isso.

– Ainda falando disso Laki? Achei que tinha lhe explicado sobre o que realmente aconteceu e como ele nos salvou do Acnologia, não? Então, não creio que sejas burra a tal ponto de acreditar fielmente nas ideias do Mest. Ele tentou me convencer de ajuda-lo porém como me recusei, ele chegou ao ponto de querer usar a magia mental dele em mim. – disse Freed interrompendo o discurso de ódio e discriminatório de Laki – entretanto, devido à minha conexão com as magias das trevas e da minha magia de escrita mágica pude bloquear por completo tal ação dele. Já imaginava que o Mest iria tentar algo assim com nós da Raijinshuu, então usei algumas runas para bloquear tal ação. Não sabia de que forma ele iria agir, porém não gosto de ser trapaceado.

– Freed? Como assim você recusou em nos auxiliar? Pensei que você compreenderia que ele deve ser exterminado, aquele ser é um perigo a nós todos! – Laki começou a dizer porém não continuou, pois fora interrompida por um forte tapa na cara.

Tal ato assustou todos os presentes, não pelo ato, já que alguns estavam querendo fazer isso há algum tempo, já que tal insistência estava gerando nojo em muitos presentes que queriam mesmo esquecer aquele terrível dia e ela insistia em lhes lembrar e que o verdadeiro culpado era o Dragneel. O que realmente assustou os presentes fora quem o fez, Lucy. A Olietta estava com os olhos arregalados de tamanha surpresa, jamais esperava tal reação de alguém que estava saindo da enfermaria naquele momento, sentia o lado direito da face arder e ao olhar para a loira à sua frente viu que a mesma estava lhe encarando com os olhos cheios de raiva e ódio.

– Laki, eu sempre lhe tive por uma pessoa justa e amiga, não esperava isso de você. De alguns membros da Fairy Tail, principalmente aqueles que não conheciam o Natsu direito sim, mas de tu?! De uma pessoa que sempre fora elogiada por todos por sempre estar disposta a ajudar quem estava precisando? E vou repetir o que eu disse pro Mest lá dentro, e quero que TODOS me escutem. Eu não sei de NADA sobre o Natsu. Nem onde ele está, nem o que ele está fazendo ou como ele está. Absolutamente NADA. – disse Lucy com ambos os punhos fechados e tremendo de raiva. – Se eu soubesse de algo, você acha mesmo que eu iria falar algo para pessoas como o Mest que o quer destruir? Pensa um pouco antes de sair acusando as pessoas. O Mest quis me transformar numa boneca sem mente apenas por não responde o que ele queria saber, algo que nem eu sei. É justo? – falou despejando fortes palavras em cima da Olietta que a olhava espantada.

Laki jamais havia parado para pensar nos seus atos ou no que estava fazendo. Achava que se exterminasse um demônio estariam todos a salvos, porém nunca chegou a pensar no e se ela estivesse fazendo uma caça às bruxas contra um amigo? Ela havia concordado com o que o Mest havia lhe dito uma vez e logo ela havia se tornado uma mensageira das ideologias dele, porém e o que ela achava disso? Concordava com tudo?

– Pelo visto você também foi influenciada, mesmo que indiretamente Laki. É compreensível acreditar nas palavras de alguém que diz o que queremos ouvir num momento de indecisão, me aconteceu isso anos atrás ainda antes de eu entrar na guilda. – disse Freed, vendo a indecisão da maga de cabelos roxos. – Lucy, permita-me dizer o que chamou tantos aqui, ouvimos um estrondo imenso e quando vimos que parte da enfermaria havia desabado viemos correndo, já que sempre acaba tendo algum ferido em construções por descuidos dos construtores e da população em si. – disse o mago de cabelos verdes.

Lucy nunca quis ser o centro das atenções e não queria começar uma revolta contra um membro da guilda, iria se reunir com Makarov a fim de esclarecer tudo o que havia acontecido desde o fatídico dia.

– Freed, pessoal, eu simplesmente agradeço a preocupação de vocês com quem pudesse estar na enfermaria, porém era somente eu e a Mira que estávamos lá. Ela com certeza não se machucou, pois ela me mandou buscar a Porlyusica. Isso é tudo o que eu sei, agora se me derem licença tenho que chamar a curandeira da guilda. – disse encerrando a conversa que estava tendo. Mesmo mentindo um pouco não deixava de ser verdade que iria procurar pela velha de cabelos bordos, já que queria saber de sua condição para usar mana.

 

[...]

 

Tudo estava acontecendo muito rápido. Mal se lembrava do que estava fazendo, somente queria destruir o ser à sua frente. A sua visão estava manchada de sangue, não sabia se era o seu, dos seus amigos ou do seu inimigo. Via tudo vermelho e sentia uma grande energia dentro do seu peito. Tinha que a expelir de alguma forma. Quando se deu conta havia se transformado em um humano-dragão, ou seja, havia sofrido a dragonificação que o seu pai adotivo queria evitar.

Antes que conseguisse compreender algo, a cena mudou. Agora ele não estava mais sozinho como antes. Não possuía escamas de dragão ou qualquer coisa do gênero. Estava com o seu braço direito queimado, provavelmente estaria inutilizado. Se lembrava com clareza de onde estava, havia acabado de derrotar o seu irmão mais velho, queimando tudo o que havia de direito em seu espírito para realizar um ataque fulminante. Conseguiu derrubá-lo, mas a que custo? Achava que havia perdido o seu braço direito, o sentia como se estivesse sido queimado por chamas, não doía, porém a sensação era de que estava amortecido. Estava indo se encontrar com os seus melhores amigos e aquela loira que lhe aquecia o coração ao vê-la sorrir e que partia a alma ao vê-la chorar. Nunca entendeu do verdadeiro motivo disso acontecer, simplesmente acontecia.

Quando achou que poderia voltar a abraçá-la ou a implicar com o mago do gelo o qual estava lhe devendo dinheiro, mesmo que o outro lhe dissesse o contrário, porém logo tudo mudou. O lugar onde se encontrava agora não lhe era familiar, mas logo reconheceu uma figura a alguns metros de si. Wendy. O que ela estaria fazendo ali? Onde estavam todos os outros? Gray, Erza, Happy, Lucy? Nada do cheiro deles, entretanto percebeu que a jovem Marvell ainda estava viva e que havia mais um outro ser ali presente. Um homem para ser mais exato. A sua fisionomia com certeza era de um adulto, o seu cabelo longo desgrenhado além de várias tatuagens tribais distribuídas pelo seu corpo indicavam que ele deveria ser um caçador ou algo do tipo, só que não conseguia o reconhecer nem identificar de onde era.

Entretanto tudo ficou mais claro quando o mesmo revelou a sua identidade, dizendo que aquele seria o fim dos dragon slayers e que ele, Acnologia, iria reinar supremo em todo o mundo. Natsu não estava mais ouvindo o que o seu adversário estava dizendo, apenas se lembrava de que, o ser à sua frente, havia matado Igneel e ali estava a sua chance de vingança.

– Que tal acordar para o mundo dos vivos Natsu? Deixe de divagar e vamos aniquilar esse imbecil, a não que queira morrer sozinho. – ao ouvir isso Natsu saiu do transe e percebeu que os sete matadores de dragões estavam reunidos. Grazille, Wendy, Laxus, Erick, Sting, Rogue e ele. Pela primeira vez os sete estavam juntos contra um único inimigo. – e ai seu apressado, de que jeito vai ser?

– Como se você precisasse perguntar né Laxus? Tenho certeza que todos já perceberam que o poder dele está acima de tudo do que já vimos então só poremos o derrotar juntos. – respondeu com um sorriso de canto, estava animado por poder enfrentar um ser de tamanho poder.

– Antes de vocês começarem a bancarem os heróis, devo avisá-los que quem controla esse lugar, esse espaço do tempo, sou eu. O Dragão Negro, o senhor do caos. Além de que, vocês estarão enfrentando somente a minha mente, o meu corpo está causando ainda mais desordem e destruição no mundo lá fora. Vocês não têm a mínima chance de me derrotarem. – finalizou Acnologia erguendo o seu braço esquerdo e conjurando uma magia de anulação de poderes. Por ter vivido mais de quinhentos anos, destruído todos os dragões existentes e absorvido os seus poderes, realizar tal fato para ele era simples.

A luta que decorreu a seguir fora de sete contra um. Sete atacando e um se esquivando. Sete tentando derrotar um que jamais fora derrotado. Sete conjurando magias para tentar atingir o um que absorvia basicamente todas as magias enviadas contra ele. Ou quase todas.

Ninguém percebeu que o grande dragão negro da destruição, do caos e da desordem se esquivava de somente dois ataques. Grazille e Laxus cansados de gastar mana com tentativas inúteis resolveram partir para cima com o objetivo de tentar causar danos físicos àquele ser. Aproveitando-se da falta do braço esquerdo do Dragão do Apocalipse que havia sido arrancado por Igneel. Realmente esse era um ponto fraco do grande matador de dragões da antiguidade, entretanto não era por isso que ele ficava indefeso.

Os ataques físicos realmente surtiam um pouco de efeito, entretanto não eram o suficiente para derrubar uma vez por todas. Acnologia mesmo sem estar em sua forma draconiana era um adversário a ser respeitado, pois sabia lutar melhor que todos os que estavam ali.

Wendy até que tentava ajudar reforçando a resistência, a agilidade e tentando recuperar o mais rápido possível o mana gasto tanto pelos seus companheiros durante os ataques, quanto o seu. Vendo que o Dreyar estava mais descansado que o Redfox, por ter encerrado a sua luta mais cedo do que o moreno, resolveu conjurar uma magia de apoio do ataque crítico, não sabia se teria algum efeito, pois só havia anulado tal magia quando lutava contra Eileen.

– Encanto Mestre da Força! Anulação de resistência! – gritava ela redirecionando uma grande quantidade de mana para ambos os dragon slayers, entretanto com uma pequena quantidade a mais para o loiro.

– Valeu pirralha, agora posso ir com tudo contra esse bosta – disse Grazille.

– Mesmo com um apoio, que consiga aumentar a força de vocês, só conseguem se igualar a 40% da minha força? Não tem vergonha de se chamarem de matadores de dragões? – revelou o mago com símbolos tribais no rosto se esquivando de mais um ataque do braço de ferro do Grazille.

A ação que aconteceu a seguir, surpreendeu até mesmo o mais pessimista: Laxus carregou o seu punho com a magia do trovão em forma de eletricidade estática e no momento em que iria desferir o golpe Acnologia previu tal ação e estava pronto para anular e absorver tal poder. Porém o loiro simplesmente sumiu. Surpreendendo a todos sem exceção, só que ninguém teve tempo de se recuperar do susto, pois o ser de cabelo azul escuro recebeu um soco no meio do rosto indo parar longe. Tal soco havia sido dado por Grazille que se aproveitou do descuido momentâneo do inimigo e lhe acertou com o seu punho revestido de metal. Ao se chocar contra a parede e tentar se levantar Acnologia recebeu outro golpe, só que desta vez direto na nuca. Era Laxus surgindo da sombra do próprio Dragão do Apocalipse e quase o desnucando.

– Boa jogada, esquisitão. Se eu não tivesse entendido logo de começo o que planejavas ao me mandar para as sombras não teria dado certo. Se com isso conseguirmos acabar com este bosta aqui – disse Laxus chutando as costelas do inimigo caído – lhe pago um hidromel além de te dever uma.

Tal combinação era algo completamente inesperada, ambos os guerreiros nunca haviam lutado lado a lado. Mesmo tendo obtido sucesso em um ataque, Natsu sentia que a confusão não havia acabado. Não ficara surpreso ao ver Laxus voando em direção ao Grazille e atingindo o mesmo em cheio. Erick que estava perto por pouco não fora atingido.

– Devo admitir que tal golpe teria realmente funcionado se eu fosse um ser qualquer ou um dragon slayer simples como vocês ou até mesmo um dragão fraco, porém com um golpe tão fraco assim jamais destruirão o Rei Dragão – disse Acnologia estralando o pescoço e massageando com a sua mão direita o local que havia recebido o golpe – até que essa combinação foi interessante. Sombras e trovão, está ai algo que não vemos todos os dias. Porém não é por vocês terem me acertado um mísero golpe é que conseguirão me derrotar. – terminou a frase com um sorriso sínico no rosto e já partindo para o ataque.

Se antes quando ele apenas estava se defendendo já era problemático, agora no ataque querendo causar destruição para valer e aniquilar os seus adversários é que não pegaria leve.

Até mesmo Wendy que entre todos era a mais ágil ficou surpresa com a agilidade de um ser com mais de quatrocentos anos. Não precisou de muito tempo para perceber que a Dragon Slayer do Céu além de poder encantar os corpos dos seus amigos e aumentar o poder era a mais fraca fisicamente de todas, por ser apenas uma garotinha de treze anos.

Por pouco ele não a decapita, com um movimento rápido de sua única mão, só errou pois a Marvell conseguiu se esquivar a tempo. Aproveitando que os slayers da Sabertooth estavam distraídos atacou com uma explosão. Incrivelmente o ataque que ele usou ao invés de ser um rugido com a boca e os pulmões foi com a palma da mão, como se estivesse empurrando algo. Os gêmeos foram pegos em cheio na explosão só não morreram graças à magia de defesa reforçada utilizada em cima da hora por Wendy que ao ver o ataque sendo realizado, protegeu os dragões da luz e das trevas com um escudo de mana, porém esse escudo anulou cerca de 40% da explosão o restante eles receberam por completo.

Sting e Rogue ao perceberem o ataque não conseguiram se proteger e se chocaram contra a parede do que parecia ser uma caverna. Natsu não sabia do verdadeiro motivo de não estar se movendo ainda, geralmente ele era um dos primeiros a atacar, porém diante de tal inimigo tudo o que conseguias fazer era ficar analisando os seus movimentos. Talvez, o Dragneel finalmente estivesse compreendendo a noção de analisar e encontrar a estratégia de contra-ataque perfeita que tanto Lucy, Gray e Erza falavam.

Era visto que o flanco esquerdo do azulado era o seu maior problema, porém isso não queria dizer que tinha que ser exatamente por ali que o golpe poderia entrar. Não soube quando fez, mas lançou duas bolas de fogo contra Acnologia apenas no intuito de afastá-lo daquela que considerava como uma irmã mais nova.

Uma das bolas fora em direção ao lugar que estaria o braço esquerdo do Acnologia, mas se desfez instantes antes de chegar perto do corpo, enquanto que a que foi para o lado direito fora esquivada. Percebendo isso, conseguiu compreender que o Grande Dragão Negro estava concentrando parte do seu poder de absorção e anulação de magia no lado do seu corpo que havia sido arrancado e enquanto fazia isso o outro lado ficava desprotegido. Só que confiar em um ataque kamikaze naquele ponto era o mesmo que entregar o mundo inteiro ao caos. Se chegasse a falar isso para qualquer um, absolutamente ninguém iria lhe acreditar.

O que então poderia fazer? Simples, confiar na magia de proteção da Wendy e tentar um ataque combinado com os demais dragons slayers. Viu que Sting e Rogue estavam se levantando aos poucos para não chamar a atenção do adversário mortal e que tanto Laxus quando Grazille estavam prontos para atacar. Viu que Acnologia percebeu a movimentação daqueles que lhe infligiram um ataque antes e que estavam prontos para tentar novamente. Natsu ao ver a chance de um ataque covarde, pelas costas, resolveu ir com tudo porém não de encontro ao mais velho, mas sim com os seus amigos, pois teve uma ideia de um ataque combinado.

Acnologia ao ver que os caçadores de dragões do ferro e do raio estavam prontos para lhe atacar novamente, agiu com extrema velocidade e fúria, lançando-se para o ataque com intenção de aniquilar logo os que conseguiram lhe atingir, mesmo que tenha sido um golpe leve, mas havia sido um golpe e isso não era aceitável. Concentrou mana para um enorme rugido, se atingisse em cheio iria simplesmente queimar até as cinzas daqueles que fossem atingidos.

Laxus e Grazille ao verem tamanha quantidade de energia vindo em direção deles, perceberam que não haveria escapatória e se desculparam com Mirajane e Levy, respectivamente, por não poderem voltar a se encontrar. Ao longe todos observavam a imensa nuvem de poeira levantada pelo ataque de Acnologia se dissipar, absolutamente ninguém esperava encontrar algo deles. Mais dois magos mortos por Acnologia na conta.

O loiro fora o primeiro a perceber que ainda estava vivo, mas como? Olhou para o lado e viu o moreno com a mesma expressão, que imaginava estar em sua cara: incredulidade. Como não haviam sido mortos? Ambos trocaram olhares buscando explicações, mas ao ouvirem um arroto se tocaram de olhar para frente e descobrir quem os salvara.

– Desculpa, não achei que estava com tanto ar no estômago. – disse o ser que havia, os salvado. – Obrigado pela refeição seu desgraçado, não deixarei nenhum dos meus amigos morrerem aqui, mas quando voltarmos eles quiserem ir à merda e foderem com a própria vida, eu é que não vou impedir.

– Co-como?! Como você conseguiu chegar aqui antes daquele ataque e você engoliu tudo?? – Perguntou Laxus completamente abismado vendo o ser à sua frente erguer o braço direito, totalmente ferrado, mas na mão havia uma chama de tamanho médio.

– Eu realmente engoli quase toda aquela chama, e vou te dizer, o gosto era péssimo. O que restou foi isso aqui – disse fechando o punho extinguindo a chama – eu pensei que chama roxa tinha gosto ruim, mas essa vou te contar. Parece carne de defuntos. Não me pergunte como eu sei disso, apenas sei e cheguei aqui graças à Wendy, que conseguiu retardar a velocidade ao redor daquele palerma e ao mesmo tempo aumentar a minha. Agora chega de papo, o Erik vai tentar distraí-lo enquanto eu explico uma ideia que tive como o derrubar de uma vez.

– Pera um pouquinho aí Natsu, eu até consigo entender que você engoliu as chamas do Acnologia e que a pirralha lhe ajudou a chegar mais rápido aqui, mas você tendo uma ideia de como derrubá-lo? E outra acho mais fácil, porcos voadores aparecerem por aqui e os dragões surgirem debaixo da terra dançando can can e cantando uma música sobre a família e com isso o Acnologia ser derrotado. – zombou Grazille, arrancando risos de Laxus, pois o mesmo imaginou a cena. Natsu além de imaginar a cena de Igneel dançando can can de tutu, como já havia visto quando fora ajudar numa peça de teatro que Lucy havia insistido em ir, se zangou pela zombaria do moreno além de ter menosprezado a sua ideia sem ao menos ouvi-la.

– Olha aqui seus merdas, eu só não lhe arrebento a cara, pois não sei quanto tempo teremos. A minha ideia de como derrubar aquele lá é o seguinte: no momento de um ataque ou ele desvia ou simplesmente o absorve. Porém se é realizado um ataque duplo de várias direções visando a parte do corpo que fora arrancada, toda magia é anulada naquela região, mas a outra fica exposta. Percebi isso quando os Sting e Rogue atacaram, o lado esquerdo a magia foi dissolvida enquanto o lado direito ele se esquivou. Se conseguirmos realizar um ataque em conjunto visando vários pontos ao mesmo tempo ele não terá como se livrar de todos, porém temos que deixar alguém para atacar quando ele revidar, pois duvido que consigamos o derrubar definitivamente atacando todos ao mesmo tempo. Ele é mais forte do que representa, vocês já devem ter percebido isso na pele. Então proponho o seguinte, vocês e os gêmeos vão aproveitar uma distração que o Erik vai fazer, pois duvido que ele já tenha visto ataque de veneno sem que seja líquido. Eu ficarei de fora para receber todo o golpe do revide dele e tentarei derrubá-lo com a ajuda da Wendy. Vocês terão que atacar com tudo o que tiverem, de preferência usem a dragon force, pois assim eu acho que teremos alguma chance. Entenderam? – após explicar toda a sua ideia e ver a cara de espanto dos dois e os vendo concordar com a cabeça. – Certo então vou lá dar um embate para ver se consigo criar algum machucado naquela cara de debochado dele, tentem avisar os outros. – disse se lançando para o ataque.

Acnologia realmente havia ficado surpreso com o não desaparecimento dos slayers, porém ao ver que a sua chama havia sido devorada além de surpreso ficou impressionado. Não conseguiu prestar muita atenção no que os três à sua frente estavam fazendo, já que fora atacado pelo ruivo. Erik vendo que o Dragão Negro estava distraído resolveu tentar atacar pelas costas. Conseguiu aplicar um golpe, porém no momento em que iria tentar uma sequência, o outro esquivou.

– Parece que tem alguém nesse grupinho com coragem de fazer o que é preciso ser feito. – disse com um sorriso de canto. – E pelo jeito não poderei mais pegar leve com vocês. Lhes mostrarei o meu verdadeiro poder e do porquê estarem fadados a morrerem nas minhas mãos.

Erik ao perceber que Acnologia começou a liberar mais energia do que antes, até que tentou chutar a cara dele, porém fora barrado por uma onda de energia que o empurrou para trás. Espantado resolveu recuar, pois percebeu que não teria a mínima chance de enfrentá-lo. Acnologia ria com a cara de desespero que tanto Cobra como de Wendy, por serem os mais próximos perceberam imediatamente que algo terrível iria acontecer.

O Grande Dragão Negro até tentou iniciar o ataque, porém fora impedido por um golpe vindo da sua lateral direita. Várias bolas de fogo vermelhas revestidas com eletricidade voavam em sua direção.

– Toma essa desgraçado! [Metralhadora de fogo e raios do dragão rei] quero ver você se livrar disso! – gritou Natsu, realizando assim a distração que havia comentado antes, e para que Laxus e Grazille pudessem se reunir com os demais e explicar o plano, que ainda desacreditavam que quem teve tal ideia tinha sido mesmo o Natsu.

– Criança tola. Acha mesmo que um golpe fraco desses pode me causar algum dano? Comparado a vocês sou praticamente um Deus. Você precisa muito mais do que isso para me atingir. – disse Acnologia segurando e desfazendo todas as bolas de fogo lançadas. Entretanto, mesmo que tenha dissolvido as bolas de fogo, ainda assim levou alguns choques, pois como elas estavam revestidas com eletricidade e foram lançadas já dessa forma, ambas magias se fundiram.

– Pelo visto você se acha de mais, quem será maior: a sua forma de dragão, a sua fome ou o seu ego? – zombou Natsu, com o objetivo de irritá-lo e o fazer perder a concentração além de desviar completamente o fogo da sua atenção, dos outros para si. – Acho que o seu Ego acaba ganhando. Talvez devesse se chamar Dragão Deus do Ego, pois assim combinaria.

Haviam se dividido, Laxus fora ao encontro de Erik e Wendy enquanto que Grazille se encarregou dos gêmeos da Sabertooth. O campo de batalha os havia separado em três grupos. Sting e Rogue estavam mais à direita, quase que às dez horas em relação à onde Acnologia se encontrava, eles estavam exatamente às seis horas. Enquanto que Wendy e Cobra estavam às duas. Quem teria mais distância para percorrer seria ainda o moreno, já que teria que pegar uma rota mais longa para não chamar a atenção do inimigo e se movimentar pelas sombras, era perigoso de mais, não havia se acostumado a tal maneira. O loiro havia se encarregado da parte mais perigosa, avisar os que estavam literalmente atrás do adversário.

Só que havia um detalhe, quem estava com a pior parte ainda era Natsu, o rosado tinha que ganhar tempo e estava conseguindo isso de uma maneira absurda, provocando e tirando o maior inimigo até agora da guilda para louco. Laxus via tal cena e tudo que podia fazer era rir, se tivesse que apostar em alguém para fazer tal ação nunca pensaria em qualquer pessoa que não fosse o Natsu, aquele moleque sabia tirar qualquer um do sério e ele tirava o chapéu para seu avô pôr o aturar.

Natsu continuava a fazer ataques leves, não tinha intenção de derrubá-lo apenas de distraí-lo e ao ver que tanto Grazille quando Laxus haviam chegados em seus destinos foi pra cima de Acnologia com vontade tendo a intenção de pegar impulso no contra golpe dele para se afastar.

Tudo aconteceu em segundos. Erik que já havia chegado à mesma conclusão que Natsu agiu primeiro cercando Acnologia com uma nuvem de veneno e lançando vários jatos de ácido em suas costas, sabia que não surtiriam efeito algum, mas a intenção era desorientar o ser de cabelo azul. Laxus agiu em seguida lançando um rugido carregado de eletricidade em direção às poças de ácido que haviam sido formadas por Erik. Tais poças se incendiaram e com isso a fumaça tóxica ao redor de Acnologia se incendiou.

Sting e Rogue aproveitaram tal ação para lançar o ataque de Union Raid deles, atingindo Acnologia em cheio nas costas e o jogando para frente. Wendy que havia concentrado uma enorme quantidade de mana encantou Natsu para que ele tivesse mais força e magia na hora de executar a sua parte do plano. Grazille ao ver que estava quase tudo pronto para que o plano fosse concluído socou o chão fazendo com que várias estacas perfurassem as pernas e o braço de Acnologia o prendendo.

Coube ao Natsu realizar o golpe final e a ação mais perigosa. Ele teria que acatar corpo a corpo, literalmente tentar atravessar Acnologia e ao receber o encantamento de Wendy manifestou todo o seu poder em seus braços. Seu braço esquerdo incendiou-se com as suas chamas vermelhas e para a sua surpresa o seu braço direito gravemente ferido manifestou as chamas negras do Godslayer Zancron, que havia devorado uma única vez na Ilha Tenrou. Como não havia muito tempo não se deu ao luxo de pensar como as manifestou, tudo que tinha que fazer era atacar com um único golpe.

– DESAPAREÇA DE UMA VEZ POR TODAS SEU FILHA DA PUTA!!! – gritou se lançando com toda a sua força e velocidade contra Acnologia que estava se libertando e prestes a lançar um golpe, mas no momento em que a poderosa magia destrutiva de Acnologia seria lançada Natsu se chocou contra ele causando assim uma enorme explosão mandando todos para longe.

 

[Autor Pov.] Ao mesmo tempo em que tudo isso acontecia, no intervalo do tempo e espaço todos os membros da Fairy Tail se reuniam em Hageron para lançarem a Fairy Sphere no corpo físico de Acnologia. Tal magia sagrada fora realizada com sucesso, porém no momento final em que ela estava se completando e selando de uma vez para todas o maior dragão demônio existente a redoma sagrada, explodiu fazendo com que tanto Acnologia como todos os magos que estavam presentes fossem lançados para longe. Os Dragon Slayers reapareceram completamente machucados e exauridos no lugar em que estava o corpo do grande dragão. Porém para a surpresa de todos eis que o Imenso Dragão Negro da Destruição surge do meio do oceano emanando uma aura de ódio e intensão assassina que sufocava quem estivesse por perto e urrando que os slayers haviam conseguido derrubar a sua mente separada do seu corpo porém agora todos iriam morrer, já que a sua mente e o seu corpo voltaram a ser um só.

 

CONTINUA...........


Notas Finais


FALA MINHA GENTE!
Todos vivos ainda?

Uma explicaçãozinha rápida, Can Can é uma dança francesa olha aqui o link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cancan

e não sei qual é a grafia correta, já vi das duas formas, então optei pela qual está no texto.

Muitas informações né?
Lucy agindo, Mest sofrendo, Loki apanhando, Mira sendo a Mira.

E a Laki hein? acho que alguém está ou apaixonada ou teve a mente mexida ou será q não? :P
hehehe

A pedidos fiz a parte da batalha sob o ponto de vista do Natsu, na verdade não o fiz relatando, mas sim vivendo. Não gosto da narrativa em 1ª pessoa acho muito limitada em situações com vastidão de detalhes.

A batalha NÃO acabou, OK? então se quiserem me matar não saberão como terminará, embora acho que já saibam como terminou, mas não de que forma eles finalizaram essa luta.

No final TIVE que fazer um Autor Pov. pois era a única maneira de relatar brevemente o que aconteceu após o choque de Natsu x Acnologia e a quebra da Fairy Sphere.

Espero que tenham curtido. Divulguem, mandem pros amigos, amigas, namorados, namoradas, Júvias - digo - rivais e até pros inimigos! quanto mais comentários mais rápido vou escrever os caps e quanto mais teorias vocês levantarem mais rica a história fica!


E sim, sei que muitos de vocês ficarão tristes com o término de FT em 3 capítulos, só espero que o Hiro dê um fim digno ao Acnologia e não de uma maneira besta como um peteleco na testa.

Galera, por hoje é isso, até nos comentários!!

Baita abraço e MUITO OBRIGADO POR LEREM, FAVORITAREM e COMENTAREM!!!


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