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História Sempre Tem Um Lado Bom - Acabando Mal


Escrita por: PJ_Redfield

Capítulo 20 - Acabando Mal


Ele nos guiou para o carro dele e gentilmente abriu a porta para nós duas me fazendo lembrar de alguém que dispensei de meus pensamentos rapidamente.

O carro do Erick era um conversível vermelho e que percebi que era o último modelo que havia saído de um carro muito caro. Não reconheci a marca e não me esforcei para isso, então ele arrancou e seguimos para o centro da cidade.

Quando ele parou o carro, estávamos em um lugar imenso com uma música agitada que podíamos ouvir baixo daqui. Ele abriu a porta para mim e jogou as chaves a um rapaz que sorriu e acenou.

-- Boa noite, Sr. Shane.

-- Boa noite, Marty.

Ele conhece o Erick? É, acho que realmente ele não é um faz tudo como a Rebecca disse, ele deve ser um garoto rico que frequenta bastante esse lugar e o hotel. Mas por que trabalhava de garçom? Não quero perguntar e dar uma de interessada nele ou de interesseira mesmo. Prefiro ignorar.

Quando chegamos na entrada havia um segurança carrancudo guardando a porta, mas ao nos ver ele abriu um sorriso e rapidamente arreganhou a porta.

-- Boa noite Sr. Shane... Senhoritas.

Eu e a Rebecca nos entreolhamos, mas não dissemos nada. Erick nos guiou pela boate e reparei que realmente era para quem tinha dinheiro, porque o lugar era bem cuidado, músicas como qualquer outras, mas os caras estavam todos com roupa de marca e me senti meio que mal vestida para o lugar e também me deu uma dor no bolso em pensar quanto deve ser a entrada nesse lugar.

Ele foi caminhando e me olhando o tempo todo, não sei se era para ver o que eu estava pensando sobre a situação ou talvez para se prevenir de que eu não iria fugir. Ao chegar perto de uma área completamente VIP, ele se lançou no sofá e eu olhei ao redor. Tinha um sofá vermelho e um carpete branco no chão, apenas naquela área e tinha uma corrente que um rapaz fechou depois que passamos para ninguém mais entrar.

-- Senta aqui.

Ele apontou para o sofá ao lado dele e sentei com a Rebecca ao meu lado sorrindo ao olhar para tudo, então escuto o Erick rir e viro para ele.

-- Não vai perguntar nada?

-- Não...

Ele quer que eu pergunte para se gabar, só pode...

-- Certo... Querem beber o quê?

Um rapaz chegou rapidamente nos cumprimentando com a cabeça e ergui os ombros sem querer beber nada alcoólico, mas também não queria parecer super correta.

-- Você escolhe.

Ele apenas fez um gesto para o rapaz que saiu anotando algo na caderneta e voltei a olhar ao redor, mas então sinto a mão dele em meu queixo e faz eu virar o rosto para ele que me olha com um sorriso.

-- Você é a mulher mais linda que já tive o prazer de esbarrar.

-- Diz isso para quantas por semana?

-- Você se surpreenderia.

Eu desviei e me perguntei o que eu estava fazendo ali, mas desviei o pensamento e voltei a olhar ao redor.

-- Você está com medo de mim ou só não foi com a minha cara mesmo?

Eu virei para ele e sorri... O Erick pode ser fofo ou garanhão, mas isso não me dá direito nenhum de enganá-lo, ele merece sinceridade.

-- Não tem nada a ver com você... Sou eu.

-- Você tem os olhos mais lindos que eu já vi em toda a minha vida, Jill... – Ele sorriu – E não é só porque eles têm um tom de azul hipnotizante, mas porque eles passam força, dignidade e honra de uma mulher com extremo valor.

Eu desvio pelo elogio, e ele se aproxima de mim, sentando mais perto e se vira completamente para mim.

-- A única coisa que não combina, é essa tristeza que eles tentam esconder...

Eu desvio para longe já voltando a mágoa e a irritação pelo assunto, mas ele volta a puxar meu queixo em sua direção.

-- Não vou te cobrar nada, só te trouxe aqui porque perguntou se eu conhecia um lugar legal.

-- Que bom.

-- Só que cada minuto do seu lado, você me surpreende mais.

-- Por quê?

-- Porque você ainda não me perguntou nada e parece não se interessar nisso.

-- Você não conhece muita garota decente, então.

-- Não, não conheço... Mas conheci uma hoje e não quero perder de vista.

-- Por isso saiu da mesa quando falei?

-- Sim.

-- Achou que se eu perguntasse se tinha um bom cargo no hotel ou era mais rico do que qualquer outro e você concordasse, eu iria ceder?

-- Na verdade achei sim... Me desculpe.

-- Tudo bem.

Eu comecei a mexer na barra do meu vestido e sinto seus olhos em mim, mas quando desvio não encontro a Rebecca.

-- Ela saiu de fininho há dois minutos... Acho que ela me apoia.

-- É, pode ser.

-- Me conta sobre você, Jill.

-- O que quer saber?

-- De onde você é, o que você faz... Quero te conhecer.

-- Acho que a primeira coisa que deve saber então, é que amanhã já vou embora.

Ele perde o sorriso e desvia sentando melhor no sofá... É nítido que não gostou da notícia.

-- Por quê?

-- Porque segunda-feira de manhã eu trabalho.

A não ser que eu tenha sido demitida, é claro...

-- Não pode tirar uns dias de folga?

-- Meu trabalho não permite coisa do tipo...

-- No que você trabalha?

Não quero contar sobre minha vida... Amanhã vou embora e não quero nenhuma ligação com ninguém e nem o risco dele me encontrar se quisesse.

-- Sou secretária.

Isso não é de todo mentira... Mas ele me olha desconfiado.

-- É mesmo?

-- Sim.

-- Hum... Do quê?

-- De uma empresa da minha cidade.

-- Qual empresa?

-- Umbrella.

Foi o primeiro nome que veio a minha cabeça e como ela é mais conhecida, talvez ele não duvide... E também não é de inteira mentira, já que são eles que nos bancam.

-- A empresa de medicamentos?

-- Sim.

-- Hum... Ok.

Ele não demonstra ter acreditado, mas não insiste nisso. Então vejo que ele espera que eu faça as mesmas perguntas, mas fico calada olhando para as pessoas.

-- Onde você mora?

-- Por que quer saber?

-- Curiosidade.

Não quero que ele saiba onde me encontrar, mas também não quero ficar falando mentiras.

-- Não acho isso importante.

-- Por que não?

-- Porque não.

-- Certo.

Eu sei que eu estava me bloqueando, mas só quero curtir o lugar sem me estressar com mais nada ainda menos com uma companhia... Sei que pode ser bobagem, mas não quero dar chance a ele e nem ninguém.

-- Me fala mais de você.

O rapaz da bebida chega e nos oferece três taças, levando embora uma delas já que a Rebecca tinha sumido.

-- O que quer saber?

-- Por que veio para cá se já tem que voltar amanhã?

-- Eu precisava me distrair... Aí peguei a Rebecca e saímos da nossa cidade sem muitos planos, aí vi o hotel e optamos por ele.

-- Acredita em destino?

-- Não sei... Você acredita?

-- Acabei de começar a acreditar...

Ele sorri e me olha daquele jeito marcante dele e sinto meu braço sendo puxado e levo um susto da Rebecca.

-- Só um minuto, Erick.

-- Claro...

Ela me puxa mais para longe dele com uma expressão estranha e espero para ouvi-la.

-- Ele é o dono do hotel, Jill...

O quê?

-- O quê?

Não achei que seria para tanto assim...

-- É, do que estamos hospedadas e de mais uns mil pelo país.

-- O quê? Sério?

Realmente não achei que era para tanto.

-- É, assim como de outras coisas, inclusive dessa boate.

Ah, claro que sim... Ele tinha que nos trazer na boate DELE. Realmente me surpreendeu, achei que fosse rico e não milionário, um pequeno erro de cálculo, mas tudo bem, não faz diferença nenhuma.

-- Como soube disso?

-- Um dos garçons veio me perguntar quem era você porque ele geralmente não vem para cá e quando vem está sozinho.

-- Toma cuidado com o que vai dizer.

-- Eu não disse nada, só enrolei e perguntei do Erick... Ele te disse alguma coisa?

-- Não, parece que quer que eu pergunte, mas agora de vez que nem vou tocar no assunto... É melhor irmos embora antes que nos metamos em confusão.

-- Ah, Jill... Você esbarrou com um cara lindo e milionário e quer correr? Não seja covarde!

Sinto novamente alguém me puxar pelo braço e olho para ele que me puxa para mais perto do que eu estava antes e fico sem jeito.

-- Não fique tão longe... Está tudo bem?

-- Sim, tudo bem.

-- Prove a bebida...

Eu olhei para minha taça intocada e tomei um pouco, era docinho e realmente uma delícia, mas o álcool queimou na minha garganta.

-- É uma delícia... Quanto é a garrafa disso?

-- Não se preocupe com isso, é por minha conta.

-- Não quero passar o dia as suas custas, Erick.

-- Eu sei... Mas eu insisto.

Eu desviei e tomei mais um pouco da bebida começando a me acostumar com a leve ardência e já gostando. Quando a taça esvazia o garçom vem e a preenche sem eu precisar dar o mínimo sinal.

Cada movimento que eu faço, cada olhar que eu dou ao redor, cada gole que eu dou em minha taça, sinto seus olhos me estudando e involuntariamente eu rio... Então o encaro e noto que deu aquele sorriso torto para mim.

-- O que foi?

-- Não sei... Não consigo tirar os olhos de você.

-- Você sempre é assim?

-- Não.

-- O que você quer, Erick?

-- Você, Jill.

Eu ri da direta super direta dele, mas ele não desviou os olhos e manteve o sorriso e mesmo do seu jeito, parecia sincero.

Involuntariamente me recordo do Chris... O tempo que ele levou receoso até me dizer algo do gênero. O Erick parece o inverso dele nessa questão, pois ele é decidido e foi direto sem rodeios desde que me conheceu.

-- Me diz se tenho uma chance com você.

-- Chance do quê?

-- De fazer você esquecer o cara que está te atormentando e te impedindo de olhar para mim.

Eu desvio perdendo o sorriso. Por mais que minha mente seja traiçoeira e me faça lembrar dele constantemente, não quero falar dele com ninguém.

Sinto que ele puxa minha mão para seu colo e a coloca entre as suas, como se a protegesse, me fazendo voltar a olhá-lo.

-- Para que tanto esforço, Erick? Já te disse que volto amanhã e não sou o tipo de garota que conhece alguém de manhã e termina a noite indo com ele para cama...

-- E justamente por eu saber disso que quero ter mais tempo com você.

-- Para conseguir me levar para cama?

-- Para conseguir te entender.

-- Não tem o que entender... Sou muito simples.

-- Quero entender o porquê de você continuar a não me dar nenhum olhar mesmo depois de sua amiga vir contar para você quem eu sou.

-- Se eu fosse interesseira, já estaria casada com um rico qualquer.

-- Pois é... No mundo atual está quase impossível de alguém como eu encontrar alguém como você.

-- Se você procurar bem, você encontra.

Tomei o restante da bebida e o garçom veio novamente mesmo comigo tentando o impedir, mas já era tarde.

-- Eu já encontrei, Jill... E não pretendo te perder de vista.

Que ótimo, encontrei um estorvo...

-- Não vem com essa, Erick... O que você pode querer comigo? Sou uma garota simples de uma cidade pequena, sou chata e sem graça.

-- Você não é nem uma e nem outra... Assim que te conheci soube que era diferente.

-- Deixe disso.

Eu bebi mais e antes de minha taça acabar o garçom a enche de novo e vejo o sorriso do Erick ao notar que não tentei mais impedi-lo, então ele se aproxima e passa a mão no meu rosto.

-- Achei que não era de beber.

-- Não sou... A culpa é sua de me dar algo bom e caro para tomar.

-- Posso dar tudo do melhor à você.

-- Gosto de conseguir minhas coisas sozinha.

-- Eu sei, mas mesmo assim...

-- Erick, já chega ok... É “não”, e pronto. Não vim procurar um homem para afundar minhas mágoas na cama dele, só queria me distrair sozinha.

Eu tomei o restante da taça e decidi parar antes que minha cabeça girasse mais do que ela já estava girando, mas o garçom veio e a encheu. Antes que eu a deixasse de lado, o Erick levantou e me puxou pela mão me arrastando até a pista e mesmo tentando me desvencilhar, já senti minhas pernas bambas por causa da bebida.

-- Vamos dançar.

-- Não, eu...

Ele me puxou para perto dele e me segurei em seus braços para não cair, então senti o perfume caro dele e sinto que aproxima o rosto do meu, mas me afasto.

-- Não queria se distrair? Não vai morrer se dançar comigo...

É, ele tem razão...

Ele me puxou para perto dele e reparei que já tinha começado a dançar e mantinha o olhar fixo em mim e sempre próximo ao meu corpo.

Ah, que se dane... Se divertir não tira pedaço e já deixei claro para ele o que eu quero e o que não quero.

Eu comecei a dançar com a taça na mão e toda vez que ele podia ele se aproximava e colocava a rosto no meu pescoço, puxando forte meu perfume, então eu o empurrava e perdia o equilíbrio e ele me puxava de novo.

-- Eu quero sentar.

-- Não, vamos continuar a dançar...

Ele me puxou e beijou meu pescoço, mas minha cabeça girou e senti que ele me segurou para eu não cair e o ouço rir.

-- Acho que já deu por hoje para você... Quer que eu te leve para o hotel?

-- Acho melhor sim.

-- Certo... Venha sentar, vou falar com a sua amiga.

-- Tudo bem.

Ele me levou ao sofá e saiu em alguma direção. Eu abaixei a cabeça me sentindo extremamente tonta e minha barriga embrulhou... Que ótimo, Jill, você bebeu demais de novo e agora vai passar as últimas horas do seu final de semana vomitando e com ressaca.

Eu pego a taça de cima da mesinha e bebo um gole, mas o Erick surge e a tira de mim e o encaro feio.

-- Já chega para você, não é?

-- E a Rebecca?

-- Ela vai ficar mais um pouco... Mas vou deixar um carro aí fora para levar ela de volta quando quiser.

-- O quê?

-- Anda, vamos...

Ele me puxou e me levou para fora com a mão na minha cintura e eu sabia que não era só para me auxiliar na caminhada. Quando chegamos ao carro ele abriu a porta e me ajudou a por o cinto, então falou algo com um funcionário e veio ao volante.

Erick era um bom motorista e parecia distraído com o caminho. Fechei meus olhos quando sinto uma pontada forte em minha cabeça e coloco as mãos nela sentindo que vai explodir, mas quando abro os olhos minha visão embaça.

-- Você está bem?

-- Minha Nossa, o que é que tinha naquela bebida?

-- É uma das minhas favoritas, mas eu devia ter comentado que beber demais causa efeitos colaterais.

-- É, devia ter avisado... Ou não devia nem ter me oferecido.

-- Você precisava se distrair... Se divertiu pelo menos um pouco, não foi?

-- Pelo menos um pouco. – Eu ri.

Eu escuto ele me acompanhar, mas mantenho meus olhos fechados. Quando para, o escuto sair e logo me puxa para fora do carro e o acompanho abrindo um pouco os olhos e vendo que estávamos de volta ao hotel.

Por um momento temi que me levasse para outro lugar.

-- Vamos, eu te ajudo.

Ele me levou ao elevador e quando eu ia me apoiar na parede para não cair, ele me puxou em um abraço e eu encostei minha cabeça ardente nele sem reclamar agora. As portas se abriram e caminhamos, mas senti minhas pernas cederem de vez e ele me pega no colo me apertando contra seu peito e mantenho meus olhos fechados com uma vontade imensa de dormir.

-- Eu tenho um remédio que vai te fazer acordar bem melhor pelo amanhecer.

-- Que bom... – Eu sussurro.

-- Não durma, Jill... Ainda não.

Eu não consigo abrir meus olhos e mesmo seus braços já parecem aconchegantes para um cochilo, então o escuto destrancar uma porta e entramos em algum lugar.

Está quieto e escuro. Tento abrir os olhos, mas não vejo nada pelas luzes apagadas, então ele sussurra no meu ouvido.

-- Consegue ficar em pé?

-- Quero dormir...

-- Não, ainda não, por favor.

Ele me coloca com calma no chão e minhas pernas conseguem me sustentar, mas não abro os olhos. Escuto ele caminhar em algum lugar e voltar até mim.

-- Tome isso, vai ajudar.

Ele me entregou um copo com alguma coisa e ao engolir sinto o gosto de remédio caro, aquele que nem é tão ruim assim. Apenas quando devolvo para ele que percebo que acabei de tomar algo que não sei o que e de alguém que não sei direito quem é... Nossa, Jill... Certo.

Sinto que se aproxima e vem por trás de mim me puxando para perto dele, então coloca a boca em meu ouvido.

-- Abre os olhos... Quero que veja a vista daqui.

Daqui onde?

Me esforço para abrir os olhos e vejo que estamos de frente a uma enorme janela de vidro em um andar muito alto onde dá para ver a cidade lá embaixo com o tamanho de uma casinha de bonecas.

-- É lindo...

Espera, onde eu estou?

-- Que lugar é esse?

-- Meu quarto.

-- Por que me trouxe aqui? Erick, eu disse que...

-- Eu queria te mostrar a vista.

Aham, sei...

Então ele me contorna e mesmo eu tentando manter meus olhos abertos, não o vejo se aproximar demais e me beijar... Um beijo quente e com desejo. Mas me afasto tentando empurrá-lo, mas perco o equilíbrio e ele me segura.

-- Me leva para o meu quarto.

-- Aqui é melhor...

-- Mas não quero ficar aqui.

Ele me puxa de novo e quando noto já começou a me beijar novamente e aquele calor, aquele jeito me puxando para ele e o doce aroma me fazem lembrar do Chris... O beijo dele, a doçura de sua boca e o que me fazia sentir.

Sinto que ele me arrasta para algum lugar que não vejo onde é, mas logo noto que me coloca deitada em algum lugar macio e cheiroso e ao abrir os olhos com ele vindo para cima de mim e beijando meu pescoço, vejo a pouca claridade pela cortina dando em um quarto grande e bonito.

Jill, o que está fazendo? Ele não é o Chris... Não é o Chris.

Eu coloco minhas mãos em seu peito para afastá-lo, mas não tenho força e ele continua a beijar meu pescoço, mas quando sobe até minha boca eu desvio.

-- Eu não quero...

-- Ninguém precisa saber, Jill... Só nós estamos aqui.

-- Eu vou saber... Por favor, eu não quero.

Sinto ele beijar meu pescoço e quero empurrá-lo, mas não consigo. Minha cabeça dói e tudo gira, até mesmo a escuridão.

Não, eu não quero... Preciso sair daqui.

-- Erick, eu n...

Não consigo terminar a frase, meu estômago embrulha, tudo gira, minha cabeça arde e tudo se apaga, apenas me deixando ouvir uma palavra dita com muito desejo.

-- Jill...

 

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Mesmo com os olhos ainda fechados, sinto a claridade e esfrego meu rosto, lentamente abrindo meus olhos e encarando o teto.

Nossa, não me lembro de nada...

Quando minha visão consegue focar o teto detalhado e bem desenhado tento me lembrar dos desenhos no meu quarto de hotel, mas não me recordo deles.

Então olho para o lado e vejo móveis que não estavam aqui antes e esta parte do meu quarto parece maior... Até que olho no chão e vejo um vestido preto jogado ali. Eu não estava usando ele ontem? Então ao lado vejo mais roupas jogadas... Uma camisa? Uma calça? O quê? Espera...

Eu me apoio nos cotovelos levantando um pouco e olho mais ao redor, então puxo a coberta de cima de mim e vejo que só estou de calcinha e sutiã... Espera, o quê?

Então olho para o outro lado e meus olhos se arregalam... Um homem loiro, sem camisa e que dormia tranquilamente estava ao meu lado, bem próximo de mim, também embaixo das cobertas.

-- Erick?

Ah, não...



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