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História Sempre Tem Um Lado Bom - Explicação


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


E a tão esperada explicação do Chris está aí, povo!
Bora devorar este capítulo!

Capítulo 23 - Explicação


Ficamos ali nos olhando por alguns instantes, parecendo que a tristeza do meu olhar refletia nele e a dor voltou pelas lembranças que ele trouxe com ele... Não estou pronta para isso.

            -Posso entrar?

Eu continuei congelada onde eu estava. Quando ele deu um passo em minha direção eu automaticamente me afasto e desvio dele que entra e fecha a porta... Não estou pronta para isso.

            -Você pode me ouvir agora?

O que eu faço? Não sei como agir, não sei o que dizer... Minha nossa, que saudade de você, Chris... Que falta você me faz... Eu amo você.

Minha voz não saia nem para expulsá-lo e nem para mandá-lo sentar, então apenas indiquei o sofá para ele que seguiu comigo e depois de eu sentar, ele sentou parecendo estudar cada traço meu.

            -Eu queria ter vindo antes... Mas o Barry me impedia dizendo que precisava te dar um tempo.

Eu não conseguia falar, então fiquei encarando a parte do sofá entre nós dois com medo do que eu faria se olhasse para ele.

            -Jill, eu juro que não foi do jeito que você pensou... Quero te contar tudo e peço que me escute, por favor. – Ele suspirou – O Barry me disse que achava que eu tinha mentido sobre tudo, mas não é verdade. E o Brad me disse que de onde estavam tudo pareceu outra coisa mesmo, então peço que me escute com bastante atenção.

Ele respirou fundo e senti lágrimas querendo fugir de meu controle, mas lutei contra elas e senti seu olhar em mim. Quando vejo que ele aproxima a mão dele para pegar na minha, rapidamente a tiro de seu alcance por simples reflexo e o espero começar a falar. Ele respira fundo e se ajeita melhor ao meu lado.

            -Então, Jill... Tudo aconteceu exatamente assim...

 

* * * Noite do Baile – Chris Redfield * * *

 

Aquela morena linda na minha frente, com aqueles olhos azuis profundos me atiçavam uma vontade tremenda de tomá-la para mim e por nada no mundo deixar que ela se afaste.

Como fui tão estúpido a ponto de demorar tanto para agir? Ela sente o mesmo que eu, o carinho e a intensidade, o amor e o desejo.

            -Vai me punir?

            -Sim.

            -Então por isso veio tão maravilhosa assim?

            -Também.

Eu ri e volto a olhá-la... Tento não me mexer porque sei que se eu perder o controle de um simples gesto, vou tacar um dane-se em tudo e vou beijá-la aqui mesmo e arrastá-la para casa comigo. Porque esses olhos não me enganam... Ela me ama e me quer como eu quero ela. Esse azul não esconde o fogo e o desejo que ela sente, apenas disfarçam, mas eu sinto que ela quer assim como eu.

Reparo que ela subitamente perde o sorriso e antes que eu pergunte, já entendo o porquê de sua mudança de humor.

            -Atrapalho?

Sim, muito.

A voz daquela garota que estou tendo de suportar me arrepiou a espinha... Ela não se toca? Eu nunca pensei que esse favor para o Barry ia custar tanto, porque pô, que garota mala. Assunto sem graça, indiretas sem noção e realmente ela não se liga de que a trouxe por causa do Barry... Só espero que a Jill não perceba a “animação” dela comigo, porque a última coisa que quero agora é um motivo para brigarmos. E essa garota definitivamente não vale a pena.

Mônica agarra meu braço e eu desvio dela revirando meus olhos... O que eu faço para essa mala entender que não sou obrigado a aguentar a presença dela o tempo todo? Só a trouxe, SÓ ISSO.

            -Você trabalha com meu tio também, não é?

            -Sim.

A Jill responde com uma voz comum, mas sinto a frieza dela e noto que já percebeu o interesse da Mônica em mim.

            -Ah, legal... Só faltava eu conhecer você.

Eu desvio, mas escuto uma risada que adoro ouvir e vejo a Jill ali parecendo animada... Qual é o problema dela?

            -Vamos dar uma volta?

Nem pensar.

            -Por que não pede para seu tio ir com você?

            -Porque eu quero ir com você... Anda, me mostra o lugar.

Ela puxou meu braço bruscamente e me arrastou de lá. Quando fui virar para dar pelo menos um olhar de desculpas para Jill, a mala puxou meu rosto em sua direção com aquele sorriso malicioso que eu não suportava mais ver.

            -Vamos dar uma volta, gatinho.

Eu afasto meu rosto e tento me desvencilhar de seus braços, mas ela me puxa de jeito e quando vejo já está me arrastando para fora.

Droga, tomara que a Jill não pense mal de mim...

            -Me mostra o lugar.

            -Aonde quer ir?

Não quero que demore mais do que o necessário.

            -Onde é lá atrás?

Ela apontou o lugar mais distante da delegacia, onde dava para aquele matagal que minha vontade é de eu mesmo vir algum dia cortar, porque parece que mais ninguém se importa.

            -Dá para um matagal.

            -Ah, eu adoro lugar assim, vamos dar uma olhada!

Quando ela me puxou forte eu ouço o prefeito começar a falar lá dentro para dar início ao baile e tiro minha mão dela não ligando se ia machucar a sua ou não e ela me olha brava.

            -O prefeito vai abrir o baile, tenho que voltar.

            -Ai, Chris, nada a ver... Ninguém vai sentir sua falta, só eu! Anda.

            -Não, é sério. Tenho que voltar.

Dou as costas a ela, mas ela pula na minha frente passando os braços ao redor do meu pescoço e me afasto.

            -Ah, Chris, não seja chato...

            -É meu trabalho, Mônica.

            -Ninguém vai reparar na sua ausência, é só uns minutinhos.

            -Já disse que não.

Me afasto e vou em direção a delegacia e reparo que somos os únicos ali fora o que faz a voz dela parecer mais irritante.

            -Então eu vou sozinha!

            -Você é responsabilidade do Barry e não minha.

            -Mas estou aqui com você e acho que ele ficaria magoado se eu me machucasse ou um tarado me encontrasse.

Como se você não fosse gostar de encontrar um tarado, porque do jeito que está se jogando para cima de mim, só falta arrancar a roupa na minha frente.

            -Anda, Chris!

            -Não.

            -Eu vou sozinha então e se acontecer algo de ruim a culpa é sua!

Eu paro de andar e a ouço rir. Quando olho para trás ela vai saltitando para lá e me odeio profundamente por ter aceito trazer ela, eu definitivamente tinha que ter conhecido a criatura primeiro para ver se era possível suportar ou não.

            -É rapidinho se você quiser... Anda logo!

Eu sigo ela com vontade nenhuma, mas deixo uma boa distância e ela vai sorrindo e me olhando maliciosamente enquanto caminho e é impossível de notar como ela rebola para tentar chamar minha atenção, mas reviro os olhos e viro para ver se vejo alguém.

O discurso parece ter sido rápido, porque a música começou de repente. Quando eu entrar quero correr chamar a Jill para dançar e não largá-la mais por nada... Nossa ela está tão linda. Não achei que pudesse ser mais linda do que já é, mas seu jeito elegante, seu look completo me faz queimar por dentro ao mesmo tempo que quero acolhê-la em meus braços em um abraço apertado.

Sou subitamente arrancado de meus pensamentos quando chego na última parede e a Mônica me puxa em um beijo excessivamente descontrolado. Eu a empurro para longe e minha irritação flui...

            -Credo garota, tenho que desenhar para você entender que só te trouxe por um pedido do seu tio?

            -Pode ser... Mas desenha aqui em mim, vai.

Ela vem em minha direção e a seguro pelos ombros para longe de mim.

            -Eu não estou interessado, certo? Pode parar de bancar a garota desesperada agora.

            -Não, nem pensar... Essa noite eu te laço, gato.

Ela avança para mim como uma desvairada, pulando no meu pescoço e agarrando forte minha cabeça. Eu tento não machucá-la, mas preciso puxar bruscamente seus braços para desatá-la de mim e a empurro para longe.

            -Não! Já disse que você não me interessa e se quer ficar aqui fora sozinha o problema é seu.

Eu dei as costas e ela me puxou de novo me fazendo olhá-la com uma cara de ódio que não consegui controlar.

            -Não se faça... Ninguém precisa saber, gato. Eu sei que no fundo você quer.

            -Você não sabe de nada.

            -Então está certo, seu frouxo! Volte para dentro e me deixe aqui, tomara que eu me perca e coloquem a culpa em você.

            -Não estou nem aí.

Ela entrou correndo no matagal em meio as árvores e dei as costas... Quando eu entrar conto ao Barry e aposto que ele vem pegá-la pelos cabelos daqui e a arrastará para casa me deixando livre dessa louca.

            -Chris!

Eu viro a ouvindo chamar, mas reviro os olhos e volto ao meu caminho.

            -Chris, me ajuda, por favor. – Ela fala com uma voz chorosa – Ai, ai, ai...

Eu me viro e olho para lá... Que droga. Corro para lá tentando encontrá-la na escuridão, mas nada.

            -Mônica, cadê você?

Por um momento não ouço nada até que escuto um choro baixo e o sigo, mas não consigo ver direito porque tinha uma mínima claridade vindo entre as árvores que mal iluminava o lugar.

            -Aqui...

Eu corro em direção a voz e a vejo mal iluminada caída no chão e me abaixo para ver o que aconteceu, mas não vejo nenhum machucado.

            -O que aconteceu?

            -Virei o pé...

Eu puxo o pé dela e olho ali, mas algo me soa mal nessa história então olho para ela para ver se realmente era verdade e pelo sorriso dela não precisei pensar mais.

            -Qual é o seu problema, hein?

Quando vou levantar, ela me puxa bruscamente para cima dela e enfia a língua na minha boca, já passando as pernas ao redor do meu corpo.

            -Só você, gato.

Ela gruda de um jeito em mim que tenho dificuldade de me soltar, mas não ligando mais se eu a machucaria ou não, a empurro para o chão novamente e levanto saindo tinindo dali pelo jeito infantil que ela usou para me chamar ali... Realmente o Barry não exagerou quando disse que ela tinha fogo no rabo.

Chegando ao lugar limpo de mata quero voltar rapidamente para delegacia porque tenho certeza de que a Jill já deve estar criando mil ideias ruins sobre essa vinda até aqui fora.

Sinto meu braço sendo puxado pela Mônica e a encaro friamente depois de me afastar. Minha Nossa, que garota insuportável!

            -Chris, não seja assim... Anda, que tipo de homem se recusa a ficar com uma garota como eu?

            -O tipo de homem que já tem outra na cabeça... Vê se você se enxerga, garota! Se atirando desse jeito para cima de mim, acha mesmo que alguém vai te dar valor?

            -Eu posso bancar essa garota essa noite, tudo bem.

Ela avança para cima de mim do mesmo jeito descontrolado de antes e tenta devorar minha boca, mas a empurro novamente já me esquecendo completamente de como ser educado com uma mulher.

Será possível que ela não se toca?

            -Minha Nossa, Mônica... Entenda, já tenho outra, pare com isso!

            -É aquela mulher de azul com quem estava conversando?

Ela segura na gola do meu paletó e meu estresse cresce ainda mais com minha vontade de jogá-la em um bueiro e dizer que não sei de nada.

            -Me faz ser ela essa noite... Só agora. Ela não precisa saber, ninguém precisa saber, prometo que não conto para ninguém.

            -Eu vou saber.

            -Ninguém é tão fiel assim... Apenas pense que sou ela, então.

Ela me puxa para mais perto e me seguro para não empurrá-la contra o matagal espinhado ao lado, então apenas respiro fundo já não suportando mais a presença dela. Ela passa a mão em meu rosto e me esquivo.

            -Pense nela, então... Não me importo. Mas fica comigo, gato.

Ela me beija de novo e me seguro para não jogá-la a metros de distância, mas minha vontade é tanta de ser bruto que me concentro para conseguir apenas a força necessária, mas antes de fazer isso, ela me empurra para parede e começa um beijo desesperado, então coloco as mãos em seus ombros e a mantenho a um metro de distância de mim a encarando do pior jeito possível.

            -Eu já disse que não.

            -Não seja chato...

            -Você é insuportável, como consegue ser tão mala assim?

            -Não finja que não está gostando nem um pouquinho... Vocês homens só não estão acostumados com uma garota de atitude.

            -Isso não é atitude, Mônica, é desespero.

            -Então acabe com meu desespero... Se não quer aqui, vamos para o seu carro.

            -O que eu tenho que fazer para você entender que não estou a fim de você?

            -Nada, porque não vou acreditar!

Eu reviro os olhos tentando não ser mais estúpido, mas perco a paciência completamente alterando o tom da voz.

            -Escuta aqui, garot...

            -Jill!

Escuto a voz do Brad vindo de algum lugar... Jill?

A mala na minha frente avança em mim de novo e a empurro de vez para longe a fazendo cair no chão, embora eu tenha visto que foi mais cena dela do que força minha.

            -Se quer eu repito: NÃO!

Eu saio dali rapidamente e quando chego no pátio procuro o Brad ou a Jill e não vejo ninguém... Será que está tudo bem? O que estavam fazendo aqui fora?

Eu vou em direção ao salão disposto a contar tudo ao Barry e ver ele esculachar aquela mala, mas quando vou em direção a eles os vejo com uma expressão assustada enquanto o Brad fala alguma coisa parecendo nervoso.

Quando chego, eles me olham com uma expressão péssima e procuro a Jill ao redor, mas não encontro.

            -Qual é o seu problema, Chris?

Brad me fala parecendo bravo e não sei se me surpreendo mais pela pergunta sem entender ou por vê-lo bravo sendo que é o cara mais cagão que já conheci.

            -Como assim?

            -Se queria se amassar com a sobrinha do Barry, podia ter ido em um lugar mais escondido.

            -O quê?

            -Você diz tanto que é apaixonado pela Jill, mas foi lá pegar a outra garota.

Ele deve ter me visto lá, então reviro os olhos discordando para eles.

            -Não, nada a ver, aquela garota é louca e...

            -Não é para mim que você tem que se explicar! – Ele me interrompeu – Mas sim para Jill que viu vocês dois juntos e saiu correndo e chorando por sua causa!

O quê? Não... O quê? Não, não pode ser...

            -Ela viu vocês dois e saiu correndo daqui... Eu vou procurar por ela.

            -Vou com você.

Ele e o Joseph saem e vou junto, mas Barry me puxa pelo paletó me encarando de um jeito que exigia uma explicação e eu não sabia como explicar o que aconteceu... Ela chegou na pior hora possível e deve estar pensando o pior de mim.

            -Chris...

            -Barry! Sua sobrinha é uma desvairada, me levou lá fora e ficou se jogando em cima de mim como uma desesperada, eu falei mil vezes para ela se ligar, mas não me ouvia, até fingiu que se machucou no matagal para eu ir de atrás dela para me agarrar aí eu saí e ela me beijou de novo e... A Jill deve ter visto eu com ela lá atrás e pensou tudo errado.

O Barry me olhou estudando cada expressão minha como se decidisse se acreditaria ou não, então olho para porta e sinto o nervosismo batendo... Jill. Por favor, não pense o pior de mim, eu não quero saber de ninguém além de você.

            -Você cedeu?

            -Não!

Então eu parei... A última vez que ela me beijou eu deixei por três segundos para não usar de força bruta e isso deve ter causado minha ruína. A Jill deve ter visto essa parte.

Eu coloco minhas mãos na cabeça me lembrando de minha imensa estupidez e me desespero de vez.

            -Eu te explico tudo depois... Preciso encontrar ela!

            -Chris!

            -Preciso falar com ela, Barry!

Saio correndo de lá e vou em disparada ao meu carro e arranco com tudo em direção a casa dela passando mil coisas em minha cabeça... Ela saiu chorando? Deve estar pensando que menti para ela, que sou um canalha... Jill, não, por favor, eu amo você minha pequena, eu te amo.

 

* * * Hoje, casa da Jill – Jill * * *

 

Cada palavra a mais que saia da boca dele parecia encaixar mais a história... Se isso não é verdade, ele é um ótimo ator e inventor. Aquela garota não pode ser normal.

            -Aí eu vim para cá atrás de você, aí voltei para o baile atrás do Barry e não o encontrei... Aí fui na casa dele e pedi para vir para cá esperar se você chegava que eu ia te procurar de novo por aí.

Eu não olhei para ele nem por um momento e este foi o primeiro momento em que ele deu uma pausa na história, porque parecia nervoso e ansioso o tempo todo para contar cada detalhe, cada palavra dela e dele e até os pensamentos.

Agora definitivamente eu não sei em que pensar... A tensão dele e o desespero para que eu soubesse de cada detalhe, mostraram sua sinceridade. Mas posso acreditar que naquele momento ele só não cedeu mesmo? Realmente só estava enjoado dela se atirar nele e estava tentando não ser um brutamontes mesmo com ela merecendo? Posso acreditar que quando ela o empurrou na parede ele a afastou? Realmente eu não poderia ter visto ele se afastar se foi assim como contou... Não sei em que pensar.

            -Por favor, acredite em mim... Por favor.

Ele se aproximou de mim e quando veio com suas mãos em minha direção, eu levanto do sofá e me afasto de costas.

O que eu faço? Tenho que pensar... Lágrimas dolorosas escorrem dos meus olhos agora e as limpo rapidamente tentando manter o controle. Será? Foi assim mesmo? Eu QUERO acreditar nele... Eu QUERO estar com ele de novo... Mas NÃO QUERO ser fraca e cair em seus braços de novo como uma carente por carinho.

Tenho que pensar...

Escuto ele levantar do sofá e vir em minha direção... Um arrepio toma meu corpo quando sinto sua respiração no meu pescoço e seu rosto no meio de meus cabelos. Ele entrelaça nossas mãos e fecho meus olhos.

Jill, se controle... Tenho que pensar.

            -Acredita em mim, minha pequena... E me perdoa por ter agido de maneira que te deixou pensar o pior e te fez tão mal assim. Por favor.

Minha Nossa, como amo esse homem... Preciso dele. Eu acredito nele, posso ser estúpida demais, mas acredito nele.

Sinto sua boca no meu ombro onde ele dá um beijo leve e inclino o rosto em sua direção, então ele me contorna me abraçando carinhosamente e abro meus olhos. Ele limpa minhas lágrimas e vejo que seus olhos também estão vermelhos e o desespero dele em me fazer acreditar era nítido.

            -Juro que nunca mais vai derramar lágrimas por minha causa.

            -Posso acreditar nisso?

            -Só existe você para mim, Jill... Hoje e sempre.

Ele aproxima a boca de mim e não tenho força nenhuma para resistir. O calor de seus lábios e a doçura do beijo que começou me fez perder toda a noção de tempo e lancei todos os meus pensamentos para o espaço, passando meus braços ao redor de seu pescoço e retribuindo o beijo que tanto senti falta.

Um beijo calmo, mas apaixonado, molhado e intenso de sua maneira. Sinto mais uma lágrima escorrer e empurro para longe toda aquela dor que me guiou nos últimos dias, não penso mais em nada do que ele disse, em nada que vi e em nada que aconteceu... Só penso no agora. Esse beijo que tanto desejo e me leva as nuvens, com esse homem que me enfeitiça com cada olhar, com cada gesto e cada palavra... Eu amo você.

Me tirando de meus devaneios, ouço alguém bater na porta. Não quero me afastar e ele parece pensar o mesmo, porque continuamos a nos beijar com um amor evidente de ambas as partes, mas voltam a bater na porta.

Eu me afasto, mas apenas dois centímetros e o Chris me beija de novo e não resisto, apenas me entrego completamente até ouvir a porta mais uma vez, então ele para e apoia a testa em meu ombro.

            -Espere só um minuto... – Eu sussurro.

Ele concorda e eu vou em direção a porta limpando as lágrimas antes de abrir. Quando puxo a porta meu coração para com a imagem que vejo na minha frente, sorrindo “daquele jeito” dele e me olhando “daquele jeito” dele como de costume... Droga.

            -Jill...

            -Erick?


Notas Finais


Não me odeiem! kkkk.
Fiz um final para vocês se contorcerem neste final de semana!
Como sempre, próximo capítulo: Segunda-feira.
E não percam povo, semana que vem será a semana de brigas, intrigas, ciúmes, choradeira e amor *-* .
Vale a pena conferir...
Ótimo final de semana!


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