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História Sempre Tem Um Lado Bom - Ouvindo de Atrás da Porta


Escrita por: PJ_Redfield

Capítulo 3 - Ouvindo de Atrás da Porta


Bati com tanta força no meu despertador para ele parar de tocar que o derrubei no chão e fui obrigada a olhar para ele para ver seu estado. Eu me espreguicei na cama e abri meus olhos observando a claridade invadir meu quarto. Me levanto lentamente e coloco minha pantufa, indo em direção ao banheiro e fazendo o necessário, mas me assusto com meu rosto amassado e implorando por mais horas de sono.

Vou em direção a cozinha e coloco a chaleira no fogão, então olho para o relógio e vejo que falta quase meia hora para o Chris aparecer na minha porta. Vou para o quarto e procuro minha calça de sempre e coloco uma camiseta verde escura e quando vou ajuntar minha roupa de ontem sinto o cheiro forte de café da minha camisa... Droga, eu devia tê-la lavado ontem.

A coloco de molho na lavanderia e volto para a cozinha para fazer meu chá matinal e arrumo minhas torradas com geleia. Deixo tudo lá e volto até meu quarto tentando dar um jeito no meu cabelo, mas decido castigá-lo também e o prendo para cima. Passo um lápis no olho e decido que está razoável.

Uma das coisas mais drásticas de trabalhar em uma delegacia, é que a maioria são homens e para eu conseguir fazê-los me respeitar, não posso me enfeitar tanto. Preciso ser comum, ou vão me ver só como uma garota fresca que entrou por acaso na vaga de policial.

Pego a minha bolsa e a jogo no sofá da sala, voltando a concentração para o meu chá. Faço tudo com calma, até que dou um salto ao ouvir uma batida na porta.

Ai, Minha Nossa... Já?

Levanto rapidamente e ao passar na frente do forno, me abaixo para ver meu reflexo e dou uma ajeitada em algumas mechas rebeldes do meu cabelo.

Ah... Não vai adiantar.

Vou até a porta e coloco um sorriso comum no rosto, mas quando abro a porta e o vejo encostado na lateral da porta sinto meu sorriso aumentar automaticamente e ele me joga aquele sorriso de canto que me deixa abobalhada.

-- Bom dia.

-- Bom dia, Chris... Entra.

Dou espaço para ele que passa por mim olhando ao redor.

-- Dormiu bem?

-- Sim, como uma pedra. E você?

-- Também.

-- Quer chá?

Ele me olhou curioso e riu ao ver minha caneca de chá quase vazia em cima da mesa.

-- “Chá”? Achei que na sua casa seria um templo de café do tanto que toma na delegacia.

-- Não... – Eu ri com ele – Só tomo café no trabalho.

-- Ok... Eu quero sim, obrigado.

Fui até a chaleira que ainda tinha água o suficiente para ele e preparei seu chá, colocando a caneca na cadeira ao meu lado. Ele se aproximou e sentou no lugar, me dando uma leve empurrada pelo ombro. Eu sorri e ele levou a caneca até a boca.

-- Quer torradas?

-- Não, já tomei meu café, obrigado.

-- Você já quer sair?

-- Não, eu só vim mais cedo mesmo.

Eu sorri com suas palavras e me lembrei da minha grosseria de ontem e abaixei a cabeça, mas senti seus olhos em mim.

-- O que foi?

-- Desculpe por ontem, depois de tudo que fez por mim eu pelo menos devia ter te oferecido algo para tomar.

-- Relaxa... – Ele riu – Você estava exausta. Mas aceito o convite quando quiser.

-- Certo... – Eu sorri.

Ele tomou o chá dele e eu terminei o meu e fui para última torrada, mas quando eu ia pegar o último pedaço, ele roubou de mim e comeu. Eu dei um soco leve em seu ombro e ele riu virando a caneca de chá na boca até o fim e levantando.

-- Está pronta?

-- Sim.

-- Vamos, então?

-- Sim, vamos.

Levantei e coloquei as coisas na pia, dando as costas e o vi me esperando já com a porta aberta. Peguei a chave e a tranquei, o acompanhando em silêncio até o carro onde me surpreendi por ele ter passado na minha frente e aberto a porta para eu entrar.

-- Obrigada. – Eu sorri.

Ele entrou no carro e deu a partida.

Viajamos em silêncio, apenas com o som baixo do rádio, mas eu não prestava atenção, apenas percebia em como eu gostava de estar ali. No carro dele, com ele... Eu me sentia bem, protegida e feliz. Ele sempre me dá uma paz com sua presença, com seu jeito.

Quando estacionou o carro ao lado do meu, fiquei aliviada em ver que meu carro estava bem como eu deixei. Tiramos o cinto e saímos ao mesmo tempo do carro.

-- Tranquilo, não é? – Perguntou.

-- Sim, ainda bem.

Tenho que me lembrar de agradecer ao guarda que cuidou dele para mim.

-- Vamos?

-- Sim.

O acompanhei até a entrada e cumprimentei quem me cumprimentava e ele ia fazendo um arrastão pelo caminho, cumprimentando todos com um belo sorriso de “bom dia” e reparei em como as garotas viravam a cabeça para encará-lo. Quando cumprimentava uma delas, elas praticamente gritavam com os olhos “sou sua e faço o que você quiser”.

Mas não deixei de notar que elas me fuzilaram ao ver que chegamos juntos e os caras nos encaravam de uma maneira muito maliciosa. Eu ri e segui com ele adiante, notando seu olhar.

-- O que foi?

-- Nada.

-- Vai me deixar curioso?

-- Todo mundo nos encarou como se tivéssemos dormido juntos.

Ele me encarou e riu daquele jeito de menino dele, me fazendo desviar para não ficar sem ar novamente.

-- Jura? Nem notei...

-- É claro que não. – Falei sarcasticamente.

-- Você se importa?

-- Não... Acho que agora vou ser a mulher mais odiada entre as outras.

-- Por quê?

-- Não finja que não percebe em como você faz as garotas daqui se derreterem por você.

Ele riu alto para mim e me encarou parecendo pensar se diria o que estava pensando ou não.

-- Você também?

Ele riu quando revirei os olhos e do nada ficou em silêncio. Quando chegamos no nosso andar, me deparei com a máquina de café e o vi me observando.

-- Nenhuma papelada para manchar hoje?

-- Não, hoje não.

-- Ótimo, quer um? Estou te devendo mesmo o de ontem.

-- Legal... – Eu ri – Quero sim.

Ele parou diante da máquina e o esperei encher dois copos e quando me entregou o meu eu sorri amigavelmente.

Seguimos para o nosso departamento e quando entramos na sala, vimos os demais ao redor da mesa do Barry. Quando nos viram, pararam de conversar e nos observaram por um instante.

-- Bom dia, também. – Chris falou.

-- Vocês vieram juntos? – Joseph perguntou já sorrindo maliciosamente.

-- Por quê? Não pode?

-- Hum...

Eles acenaram com a cabeça e ao chegar na minha mesa vi um folheto em cima. Quando o peguei olhei com curiosidade... “Festa de Comemoração de Aniversário”. Não continuei a ler porque era o mesmo folheto do ano passado, então me poupei. O aniversário da delegacia.

-- Na quinta-feira? – Chris perguntou.

Olhei para eles e vi que cada um segurava seu folheto, mas concordaram sem entusiasmo nenhum.

-- É... – Joseph bufou – E na sexta-feira teremos que vir trabalhar, dá para acreditar?

-- Não dá para se entusiasmar, então.

-- Bebida e farra controlada. – Barry sorriu – Leram a observação? “Trazer um acompanhante”.

Eu novamente olhei para o folheto e vi as palavras destacadas no fim da página.

-- Que sacanagem, não pensam nos encalhados? – Brad bufou.

-- É, ainda mais que noventa por cento dos homens daqui são solteiros. – Eu ri.

Eles me acompanharam e o Brad jogou uma bolinha de papel em mim, então Barry sentou na cadeira com um grande sorriso.

-- Bom, eu já tenho a minha.

Nós rimos dele, pois quando se é casado, é fácil achar uma acompanhante para esse tipo de coisa.

-- Esse ano você vai, não é, Jill?

Eu virei para ele e vi que todos me encararam para me ouvir.

No último ano tive um compromisso inadiável e não pude aparecer, não que eu realmente quisesse ir, mas...

-- Sei lá... Por enquanto estou livre.

-- Ótimo!

Eu o vi encarar significativamente o Chris que escondeu um sorriso ao virar para sua mesa, mas quando seu olhar cruzou com o meu, eu desviei.

O que foi isso? Será que... Sei lá. Não, bobagem. O Chris com certeza será o par mais disputado para a festa.

Deixei o folheto de lado e liguei o computador, vendo o Wesker entrar na sala como um raio, como sempre.

-- Bom dia.

O cumprimentamos educadamente e cada um foi a sua mesa, com ele distribuindo pastas para mim, Barry e Brad.

-- Chris, Joseph, preciso de vocês na academia.

Eles o acompanharam para fora e ganhei uma piscada do Chris antes dele sair. Eu sorri involuntariamente com aquilo e vi o Barry sorrindo ao desviar o olhar de mim. Droga... ele percebeu?

-- E aí, Jill... – Brad falou – Você e o Chris chegaram juntos.

Lá vem...

-- Sim.

-- Ele só te deu uma carona, ou... – Ele parou.

-- Só carona, Brad.

-- Ele te ajudou ontem, Jill? – Barry perguntou.

-- Sim, muito.

Eu não queria encará-los porque eu sabia como seria a minha cara de boba em lembrar dele ontem e hoje de manhã, então me foquei no meu computador.

-- E vocês... Conversaram?

Eu parei automaticamente e olhei para o Barry que mantinha um sorriso amigável e um olhar curioso em mim.

-- Bom, mudos não ficaríamos, certo? – Eu ri.

-- Não, eu digo... Se conversaram sobre algo a mais.

-- Como o quê?

Ele trocou um olhar com o Brad e o ouvi sorrindo na mesa da frente, então ele suspirou fundo.

-- Esse Chris... – Brad riu.

Barry sorriu e desviou me fazendo ficar ali parada agora assumindo o papel de curiosa, então virei quando Wesker reentrou na sala.

O Joseph importunar é normal, mas o Barry? Ele e o Chris são amigos há anos e agora ele vir com um papo assim... O que será que isso quer dizer? Eu gostaria de deixar minha mente fluir, mas não sei se conseguiria me concentrar no trabalho depois, então me foquei nos papeis.

 

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Eu notei que o Wesker puxou a papelada que imaginei ser a refeita por mim e pelo Chris e não sei se percebeu meu olhar, porque foi evidente que apenas olhou por cima e a enfiou na gaveta.

Voltei as minhas coisas e vi que era quase horário do almoço e senti minha barriga embrulhar de fome.

-- Jill, vá chamar o Chris, preciso falar com ele.

Wesker nem levantou a cabeça para me dar a ordem, então levantei e saí em direção a academia. Fui lentamente observando os corredores ao redor sem pressa de voltar para sala.

Quando cheguei na academia vi o lugar vazio, mas uma luz ao fundo onde imagino ser o vestiário masculino. Segui para lá ouvindo alguém rir descontroladamente. Quando me aproximei, as vozes ficaram mais nítidas.

-- Eu não acredito em como você é frouxo, Redfield!

Ouvi a voz clara do Forest e revirei os olhos... Nunca gostei muito dele. Ele é do tipo que se acha o garanhão e costuma fazer piadas sem graça. Mas infelizmente ele e o Chris são grudados porque são grandes amigos.

-- Você levou ela para casa e não rolou nada?

Espera aí... Estão falando de mim?

-- Eu só a deixei em casa. – Chris respondeu desanimado.

-- Não, você a levou até a porta de casa, lugar sagrado para beijar uma garota.

O quê? Ah, Forest...

-- Eu não tinha saído com ela para tentar alguma coisa.

-- Não importa!

-- Claro que importa.

-- Não, não importa, porque você é gamado por essa garota há meses e nunca deu uma iniciativa.

Como? Chris... O quê?

-- Ela trabalha comigo. Se eu a convidar e ela me der um fora vai ficar um clima muito ruim entre nós.

O quê? Ah...

-- Então é medinho dela te dar um fora, hein?

-- Não, é respeito... Não quero que ela me ache um tipo de cara que só a convida porque é a garota mais próxima.

-- Então deixe claro que é a fim dela já há muito tempo.

O quê? Ai, Minha Nossa... Não, isso não pode ser sério.

-- Sei lá, ela sempre foi bacana comigo e não quero estragar o que temos.

-- Amigos não transam, Redfield.

-- Eu não quero só isso, Forest... E é justamente por isso que não tentei nada.

-- Então toma uma atitude logo antes que alguém passe na sua frente... Tem ideia de quantos falam que a acham gostosa?

-- Tenho, sim.

-- E se um deles a convidar, ela aceitar e rolar alguma coisa? Como vai ficar depois?

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos e esperei para ouvir a resposta do Chris, mas ela não chegou.

-- Somos amigos há quanto tempo, hein? Você precisa tomar uma atitude ou esquecer de vez essa garota.

O quê? Não...

-- Convide ela para sair... O máximo que vai acontecer é ela dizer não.

-- Há-há.

-- É sério, já estou enjoado de te ouvir falar dela, é só “Jill isso e Jill aquilo”.

É mesmo? Meu sorriso é inevitável ao ouvir aquilo e não ouvi o Chris discordar... Eu não acredito no que estou ouvindo.

-- Me escute, tome uma atitude logo antes que a tirem por você... E sei lá, tenho faro o suficiente para dizer que ela também está na sua.

Ah, é mesmo?

-- Por que acha isso?

-- Sei lá... Quando vejo vocês dois conversando. Ela ri e joga charme, e você baba e não fala o que precisa.

Eu encarei a parede onde imaginei que ele estaria se eu pudesse enxergar através dela... “Joga charme”?

-- Por que não a convida para a festa? É uma ótima desculpa, vai ter tempo para criar coragem e pode dizer que é meio que trabalho e a convidou por amizade, pelo menos a princípio... Aí, quem sabe a noite termina melhor do que o esperado, hein?

-- Ela não é assim.

-- Toda mulher é assim... Convide ela e verá.

-- Eu pensei nisso assim que ela deu a entender que poderia vir, mas...

-- Então seja rápido, porque a Jill é uma das garotas que será rapidamente convidada para a festa.

É mesmo? Nossa, dessa eu também não sabia.

-- Sim, vou me apressar.

Vai?

-- Se declara logo, Redfield... Deixe de enrolar, até parece que nunca saiu com uma garota antes.

-- Não com uma como ela... Ela é diferente.

-- É, você já disse isso um milhão de vezes.

Não, não, deixe ele falar...

-- A Jill é especial... Inteligente, simpática. Linda.

Meu sorriso abriu do jeito mais abobalhado de toda a minha vida e coloquei a mão na boca para não rir como uma idiota.

-- Então ande logo... Já podia estar dormindo na casa dela há muito tempo.

-- Tudo bem, vou falar com ela sobre a festa.

-- Ótimo! Mas seja rápido.

-- Ok, ok...

Eu me aproximei mais da porta querendo ouvir mais, mas quando sinto uma mão em meu ombro dou um salto e solto um berro.

-- Jill?

Eu sinto meu rosto ficar branco como cera e paro de pensar por um segundo. Nossa se eu der de cara com o Chris agora, eu acho que eu desmaio...

-- Joseph... O C-Chris, ele... Você viu ele?

Ele sorriu e deu a volta, olhando para dentro da sala e rindo, então ele aponta para lá.

-- Ele está aqui.

Quando ouço passos se aproximarem meu coração dispara e falo rapidamente.

-- Diz para ele que o Wesker está chamando por ele.

Eu dei as costas e saí rapidamente dali, só não corri para não dar tão na cara. Quando cheguei no andar do departamento corro ao banheiro e coloco a mão no peito me encarando no espelho.

Eu não acredito... O Chris... Ele gosta de mim.

Eu sorrio como uma bocó em pensar naquilo e minha expressão permanece ao continuar a pensar naquilo.

Será que eles perceberam que eu estava ouvindo? Droga, Joseph... Nossa, como vou encará-lo depois disso e sabendo que ele sabe que eu ouvi? Não, não, tenho que fingir que não ouvi nada.

Mas o Chris... Ele não negou nem por um segundo todas as vezes que o Forest disse que ele estava na minha. E não consigo acreditar... O cara mais lindo daqui, caidinho por mim? Nossa, agora sim a mulherada vai me odiar. Será que ele vai me convidar para a festa? Nossa, o que vou dizer? Quer dizer, vou aceitar, é claro, mas depois de tudo que ouvi, vou ficar super sem jeito com ele por perto... Não, eu preciso agir normalmente como se eu não tivesse ouvido nada.

Mas e se ele achar que realmente eu ouvi, será que vem falar comigo sobre nós dois? Quer dizer... Bem, sobre o que eu ouvi.

Ah... Vou surtar.

Passei um pouco de água gelada na nuca e saí dali imaginando que o Wesker já deve estar querendo meu fígado, então entro rapidamente na sala dando de cara com o olhar do Chris ao lado do Wesker.

Sinto que ele me olha com um jeito nervoso, parecendo querer ler meus pensamentos provavelmente observando se minha expressão passava algo como “sim, eu ouvi tudo”. Mas tranquilizei meu rosto e voltei a ser comum, dando um leve sorriso e sentando em frente ao meu computador sem olhar para mais nada e dando tudo de mim para não dar nenhum traço que me entregasse.

-- Certo, entendi. – Chris falou.

Ouvi seus passos se aproximando e comecei a apertar qualquer letra no meu computador, apenas para fingir que eu estava concentrada, mas ninguém poderia entender palavras como “hfjdsaklçoe”. Quando o ouvi parar do meu lado e se abaixar ao meu lado eu prendi a respiração e virei para ele dando um sorriso normal e o esperei falar.

-- Jill, é... Antes de você sair hoje, podemos conversar?

Ai, Minha Nossa...

Tive que voltar a respirar e concordei com a cabeça até me lembrar novamente como se falava com alguém.

-- Sim, claro que sim.

Ele não sorriu como de costume, apenas demonstrou nervosismo e quando ele não saiu dali eu falei mais rápido do que o normal.

-- Sobre o quê?

-- Ah, é...

Ele não pareceu esperar por aquela pergunta, então desviou parecendo ficar mais nervoso.

-- Nada demais, só... Bom, nos falamos depois, certo?

-- Tudo bem.

-- Bom almoço, até.

-- Obrigada e...

Ele levantou e saiu rapidamente como se agora fosse ele quem quisesse fugir de mim e fiquei encarando o lugar onde ele estava abaixado por alguns instantes sem saber direito o que pensar.

Nossa... Será que ele vai me convidar para festa? Ou me convidar para sair? Ou me dizer o que o Forest estava dando a entender.

Sinto meu coração disparar no peito e percebo em como estou nervosa e ansiosa para ouvir o que ele quer me dizer... Por que estou assim? Talvez ele não diga nada.

Olho no relógio e vejo que é hora do almoço e que os demais vão arrumando suas coisas para sair e eu fico ali pensando em suas palavras até depois de todos saírem... “A Jill é especial... Inteligente, simpática. Linda.”.

Fecho meus olhos e o sorriso abobalhado me invade novamente me fazendo lembrar do jeito nervoso dele e do seu sorriso que me faz esquecer de respirar... Nossa, por favor horas, passem rápido.


Notas Finais


Próximo capítulo na segunda-feira.
Bom final de semana!!!


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