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História Sempre Tem Um Lado Bom - Medidas Desesperadas


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


E aí, meu povo!
A Jill está num corre nesse capítulo para impedir o Chris de cair nos braços da piranha... Será que vai dar certo ou nosso herói não vai ligar? Por que ele está fazendo isso? Ah, isso vocês já sabem kkkk nada como provocar uma mulher usando seu próprio ciúme contra ela!
Boa leitura...

Capítulo 33 - Medidas Desesperadas


Eu ainda estava parada sem saber se eu começava a chorar como uma desesperada ou se eu saia correndo lá de dentro... Não seja frouxa! Você não é assim!

Ok... Eu tenho que pensar. O que eu faço? Não posso deixar ela por as mãos no Chris, nunca vou deixar uma coisa dessas acontecer!

Forest! Preciso pará-lo enquanto há tempo, este é meu plano A. Anda, Jill!

Eu saí correndo de lá em direção ao caminho que Forest trilhou e a cada passo sentia meu coração mais próximo da minha boca, minha vista estava embaçada e minhas pernas não se governavam direito.

Ao fazer uma curva o vejo próximo de um dormitório feminino, então corro como uma desesperada até ele conseguindo puxar seu braço um segundo antes dele bater na porta. Ele me olha surpreso, mas depois coloca um sorriso irônico no rosto.

            -Algum problema, Jill?

            -Não, faz isso, Forest... Por favor, não diga nada para ela.

            -Batendo o remorso?

            -Por favor, Forest...

Plano A, peça ajuda a um cara que você tem quase certeza de que sentirá prazer ao ver sua dor por isso... Mas se ele não avisar, ela não saberá e não irá, pelo menos por enquanto até o Chris mudar de ideia.

            -Não dá para te entender, você não deu um fora nele? Qual é o problema, se você não quer, ele não pode ficar com mais ninguém também?

            -Por favor, Forest, não diga nada a ela.

Senti meu rosto esquentar e minha visão embaçar mais ainda, mas me engoli tentando passar minha dor com o olhar para ele saber como aquilo me fazia mal... Mas pelo sorriso que ele deu ao me ver assim, ele não se importava.

            -Está pedindo minha ajuda para escravizar o Chris?

            -Estou pedindo para parar com isso... Por favor, não diga nada a ela.

            -Foi mal, Jill... Mas não estou a fim de ajudar.

Ele me olha irônico e me dá as costas batendo na porta que provavelmente pertence a piranha e depois de me recuperar do soco no estômago que senti vir dele, eu saio correndo de lá em direção ao meu quarto.

Eu juro que você vai me pagar, Forest! Nem que seja a última coisa que eu faça, você me paga por isso!

Quando cheguei ao nosso corredor vi o Chris parado encostado entre a porta do quarto deles e do meu. Plano B? Peça ajuda para pessoa que pode parar definitivamente com tudo isso, confessando seu ciúme, confessando seu amor e confessando seu desespero.

Corri até lá sabendo que o tempo não estava do meu lado. Quando paro na frente dele, ele me olha de uma maneira estranha, mas ao mesmo tempo assustado pelo meu estado.

            -Por favor, não faz isso comigo...

            -Você se importa?

            -Muito.

            -Me dá uma razão para não fazer isso, Jill... Só uma.

Eu sei o que ele quer, mas antes do plano B-b que é o desespero total, tenho o plano B-a, que é chantagem apenas emocional me lembrando de tudo que já fiz por ele também e principalmente que já estivemos em situação contrária.

            -Quando bateu na minha porta desesperado por causa do Erick eu te atendi... E quando pediu para eu não ir com ele, eu não fui.

            -Mas tínhamos alguma coisa na época...

            -Não! Você tinha me dado um fora na manhã daquele mesmo dia e eu te ouvi, eu fiz o que pediu... Eu queria te provocar como você quer fazer comigo agora e eu te ouvi da mesma forma que tem que me ouvir agora.

Ele me olhava com uma mágoa nítida no olhar e senti minha primeira lágrima escorrer pelo meu rosto e vejo que ele desvia se incomodando com meu estado.

Eu sei que ele não quer nada com ela, apenas está tomando a atitude que acha que me fará voltar atrás.

            -Tudo bem, Jill... Mas e o que eu ganho com isso? Eu fui de atrás de você jogando tudo para o alto e você só quer que eu não vá com a garota e continue fingindo que nada aconteceu entre eu e você.

Ele não está ajudando... Mas sei que com ele minhas lágrimas funcionam, ele não vai me deixar assim e sair sem olhar para trás.

            -Por favor, Chris... Não faz isso comigo. Não vou aguentar... Por favor.

            -É tão difícil assim voltar atrás na sua decisão?

Se precisar eu volto... Eu faço tudo, mas por favor, Chris.

            -Por favor.

Com o olhar dele para mim, eu sinto que a chance dele desistir é grande, assim como eu, ele não aguenta ver esse sofrimento e essa dor que podemos tão facilmente causar no outro. E mesmo magoado por eu não voltar atrás agora, tenho confiança que tudo foi só para me provocar e que ele não quer realmente ir para lugar nenhum com a garota.

            -É fácil você vir e me pedir isso, Jill... Assim pode entender meu desespero quando me mandou sair da sua vida.

            -É diferente...

            -Não é muito diferente... Tem ideia de como fico tendo que te ver de longe com medo de um dia chegar naquela delegacia e te ver sorrindo por outro?

            -Eu não sorrio mais, Chris... E não quero outro em minha vida.

            -E você gosta de viver sem sorrir? Você é linda, Jill... Perfeita. É uma questão de tempo até alguém vir até você e arrancar os sorrisos que eu fazia você dar... Como acha que me sinto toda noite em minha casa imaginando se você está sozinha ou com alguém?

            -Eu não vou ficar com ninguém...

            -E para isso me deixou para trás? Para ambos morrermos na solidão, tendo de esconder a dor que isso nos causa?

            -Não...

            -Então por que está parada na minha frente implorando por algo que só com uma atitude sua pode mudar?

            -Eu tenho medo...

            -Seu medo de me prejudicar é maior do que seu medo de me perder para sempre?

            -Não.

            -Então prove... Basta uma atitude sua que podemos apagar esse mês em que passamos distante e posso te fazer feliz do jeito que eu quero e você não deixa.

Eu faço o que quiser, mas não vá com ela... Não vá com ninguém. Eu preciso de você, eu te amo, Chris.

            -Incomodo?

A voz daquela piranha surge e sinto um ódio dentro de mim que não consigo controlar e só de pensar que está me vendo com lágrimas nos olhos minha raiva se multiplica. Não podia ter chegado em uma hora mais decisiva, não é descarada? Mas isso tem seu lado bom... Tenho que dar a chance para ele fazer o que achar melhor mesmo sem minha resposta definitiva.

            -Não, não está... – Respondo ironicamente.

            -É, foi o que pensei.

Eu olho para o Chris que sustenta um olhar cheio de dor, de mágoa e de saudade. Sinto a saudade dele refletida em mim, mas ele não diz nada, então eu sorrio.

            -Faça o que você realmente quer, Chris... Aí depois conversamos.

Eu saio para meu quarto e assim que fecho a porta eu coloco a orelha nela, esperando o que ele vai dizer... Não pense que isso é uma chance, piranha, se ele continuar com isso, parto para o plano C: extermínio definitivo de piranha.

            -E então... Vamos?

Meu coração se afoga em desespero e deixo a mão no trinco da porta no caso dele concordar e eu ter de ir ao extremo absoluto.

            -Desculpe, Micaela, mas o Enrico pediu uma reunião.

Solto o maior suspiro de alívio da minha vida e sento no chão sentindo que todo o peso da minha vida saiu das minhas costas.

            -Ah, não, Chris... Eu fiquei animada agora.

            -Desculpe, quem sabe outra hora, tudo bem?

Ah, então ele não vai largar totalmente essa possibilidade... Ele vai usar a garota para me torturar se eu não disser nada, ele vai usá-la para me fazer mudar de ideia. Não faz mal, eu jogo tudo para o alto se for preciso, mas sei que ele não terá coragem para ir com ela para lugar nenhum.

            -Hum... Tudo bem. Mas vou cobrar, hein?

            -Ok, até depois.

            -Até bonitão.

Ouço passos e até a porta dos meninos abrindo. Me jogo no chão respirando fundo e recuperando meu fôlego... Essa piranha não sabe onde está se metendo, acho que realmente preciso mostrar para ela.

Fico ali no meu descanso, apenas esticada no chão tentando limpar minha mente de tudo que aconteceu nos últimos vinte e dois minutos.

Duas coisas são certas: preciso dar um basta nessa piranha e sem sombra de dúvida alguma, Forest vai sentir o que é a vingança feminina. Ainda não sei o que eu farei, mas juro, nem que seja a última coisa que eu faça, vou devolver a ele algo bem especial em prova do meu afeto.

Levanto do chão me sentindo mais cansada do que antes. Lavo meu rosto que não está mais com suspeitas de choro desesperado e saio de lá sem olhar ao redor, mesmo percebendo o corredor vazio.

Caminho igual a uma lesma até a academia, já vendo os demais lá parecendo um pouco nervosos. Não olho ao redor, porque se eu ver o Forest ou aquela piranha, sei que serei expulsa daqui por nocautear um colega e uma adversária. E se meu olhar cruzar com o do Chris agora... Bom, não tenho ideia de como será.

Com a presença do Capitão Mason, deixo meu estresse de lado querendo focar no profissionalismo já que hoje já ganhei uma bronca por isso.

            -Vamos para o próximo treino! Combate corpo-a-corpo!

Ótimo, quero bater em alguém. Acho que essa é a única coisa que me fará sentir um pequeno alívio dentro de mim agora.

Mason fez um sinal para nos aproximarmos e nos sentarmos, formando um círculo com ele no meio. Fiquei entre os dois mais próximos, Joseph e Enrico, ao lado dele já estavam o Chris, Forest e Richard.

            -Uma dupla inicia, vamos ver...

Ele levou os olhos a lista que tinha na prancheta do garoto que o acompanhava e olhou ao redor ao falar.

            -Richard e Bruce.

Já começamos com tudo, o Richard é um excelente lutador. E esse tal Bruce... Ah, é o nojentão. Ele levanta com um sorriso de vitória no rosto e Richard parece concentrado, mas o Bruce nojentão me dá uma piscada nítida ao se posicionar e desvio ouvindo uma risadinha ao lado.

            -Preparem... Podem começar!

Richard já posicionado encara o nojento parecendo esperar ele avançar, mas nada acontece, então ele vai e tenta uma sequência de socos que o nojento consegue defender, já avançando com um soco forte no ombro do Richard o fazendo se afastar... Ao posicionar novamente, o nojento parte para cima do Richard sem moleza e ele se defende bem, mas com uma rasteira rápida derruba o Richard. Quando o nojento vai para imobilizá-lo, leva um golpe nas pernas o fazendo cair de costas no chão enquanto nosso colega levanta outra vez.

            -Isso aí, Richard! – Forest fala animado.

Bruce levanta rapidamente antes do Richard poder finalizar e mais uma vez estão em posição. Quando nosso integrante parte para o ataque, vejo um sorriso de canto do nojento que desvia do golpe do Richard, o acerta nas costas e com uma virada rápida o leva ao chão e pressiona seu joelho contra o pescoço dele. Depois de alguns segundos, o Capitão Mason bate em seu ombro o fazendo soltar o Richard que parece desacorçoado com a derrota e volta em nossa direção pedindo desculpas com o olhar para Enrico que discorda despreocupado... Se fosse o Wesker, ele já teria fuzilado Richard pela falha.

            -Muito bom, Bruce, um ponto pelo golpe de finalização.

Ah, que ótimo... Agora que o idiota vai se achar.

Antes de sentar, ele olha nitidamente para mim e ao piscar novamente, me manda um beijo no ar me fazendo desviar de novo com vontade de acertá-lo no meio das pernas com um golpe mortal.

Apesar desse momento trágico, é inevitável eu me lembrar da primeira vez que recebi um elogio do Wesker também... Foi um golpe meio traiçoeiro que dei, mas levei meu adversário ao chão. Um sorriso em meu rosto é inevitável ao me lembrar daquele dia...

 

* * * Quinto dia – Jill * * *

 

Adoro treinamento corpo-a-corpo porque assim mostro que os homens daqui não devem me olhar como frágil. O Capitão Wesker mesmo conhecendo meu currículo, pareceu temeroso me colocando primeiramente com o Brad que pelo jeito era o que menos tinha conhecimento como lutador e o que menos tinha empenho em me derrubar, por pena. Isso me deixava mais determinada em derrubá-lo de novo, até que Wesker me mudou para ficar com o Joseph... Ele era bom, me derrubou também, mas quando o derrubei pela terceira vez seguida, Wesker pareceu curioso em mim.

            -Que bom que você está a altura, Jill... Mas para ter certeza, quero te ver com o Redfield, vai lá.

Certo, por isso eu não esperava... Chris é o melhor lutador, ninguém gosta de treinar com ele porque já conhecem os golpes dolorosos e estratégicos dele.

Quando me aproximei dele, ele me deu aquele sorriso que eu amava e eu ri do jeito dele que parecia não me querer como parceira neste tipo de treino.

            -Se pedir com jeito, deixo você me derrubar para impressionar nosso Capitão... – Ele falou baixo.

            -Não quero chances, Chris...

            -Não quero te machucar.

            -Então só me derrube.

            -Não quero te machucar, Jill.

            -Não seja frouxo, Chris!

Ele riu e ouvi risadas ao redor parecendo mais concentrados em nós do que nos próprios treinos. Quando ele vem para cima de mim, eu desvio, mas com seu outro braço ele me prende e me segura antes de eu cair com tudo... Droga.

Me colocando em pé de novo, faz com que eu me sinta uma boneca que ele pode manusear do jeito que quer... Preciso de uma estratégia, preciso tirar o foco dele que aí ele abaixa a guarda.

            -Você é gentil até em uma luta?

            -Faço o possível... Já disse, não quero te machucar.

            -E eu não quero que pegue leve.

            -Bom, de qualquer jeito eu derrubei você... E ao mesmo tempo eu não te deixei cair, aí sim dá certo.

Eu fiquei me sentindo uma menina de cinco anos brincando de lutinha com o pai que tenta facilitar tudo para ela... Isso me irritou. Sei que quer ser gentil, mas hoje quero impressionar, talvez só funcione com um golpe meio sujo.

Eu abaixei a guarda completamente e sorri iniciando minha armadilha, o fazendo estranhar minha atitude inicial.

            -Você é gentil demais, tem que parar com isso...

            -Por quê?

            -Pode fazer eu me apaixonar assim.

Ele sorri sem jeito e eu ri do jeito envergonhado que ele ficou, então me aproximei dele distraído e ele abaixou a guarda me olhando.

            -Jill, isso aqui é uma...

Eu passo uma rasteira nele rapidamente o levando ao chão e o prendo com um braço para trás o fazendo rir deitado no chão.

            -Uma luta. – Ele completou.

            -Eu sei, garanhão...

Eu levanto e ofereço a mão para ele que levanta com os demais batendo palmas em nossa direção e eu rio da cara dele. Mas aquele sorriso torto, me fez ter que respirar fundo para voltar a conseguir raciocinar.

            -Esse foi um golpe sujo...

            -Pode ser, mas eu precisava de uma estratégia.

            -É, me jogou uma cantada para eu abaixar a minha guarda.

            -Isso aí, mas é bom, para você saber que podem ter criminosas que tentem usar esse golpe em você.

Ele riu para mim e eu acompanhei, porque era inevitável se encantar e se contagiar com aquele sorriso maravilhoso. Com a presença do Wesker fico meio temerosa em achar que me daria uma bronca, mas juro que vi um resquício de sorriso no canto da boca dele.

            -É, ela tem razão... Nunca se sabe a artimanha que nosso oponente pode tramar contra nós, cada um usa as armas que tem. Muito bem, Jill.

            -Obrigada.

            -Sempre usufrua das armas que tem, em combate em que sua vida está em risco, faça o possível para distrair seu adversário... Mesmo que seja meio sujo, mas faça.

Um elogio e um tapa... Acho que este é o máximo que conseguirei do meu Capitão, um aperto de mão e uma voadora em seguida.

Volto para olhar para o Chris que agora parecia determinado em me derrubar de verdade, então me posiciono rindo com ele.

 

* * * Hoje – Jill * * *

 

Nada como a lembrança daquele sorriso lindo e daquela risada descontraída gostosa de ouvir... Como sinto falta disso, do olhar doce, do jeito gentil e da risada espontânea dele. Apesar de termos voltado a ser “amigos”, nada mais é igual, sequer parecido. Aquela tensão sempre está presente e ele de longe consegue disfarçar melhor do que eu, porque não consigo evitar o olhar até onde está.

Nunca achei que eu fosse tão fraca... Nunca pensei que alguém poderia me tornar tão vulnerável e dependente de seu toque e de seu carinho.

Ao levantar o olhar para frente, vejo dois estranhos lutando e meu desânimo toma conta de mim agora... Que falta sinto de você, Chris.

Com um dos policiais no chão rendido, eles saem e voltam aos lugares deles sem nenhum tipo de cara feia um para o outro. Capitão Mason vai ao centro da rinha e olha ao redor, parando os olhos na gangue de mal encarados do nojentão e da piranha do shorts.

            -Micaela...

Eu sorri ardentemente sentindo o ânimo voltar ao meu corpo e quase já levantei me oferecendo para socar a cara dela, mas não foi necessário... Mason continuou o olhar e parou em mim que fixava o olhar nele pedindo secretamente que eu fosse a escolhida como adversária. Ele me fez um sinal com a cabeça e eu levantei dando uma risada baixa e assombrosa pela oportunidade.

            -Micaela e Jill.

Eu sinto a tensão da minha equipe, principalmente do Chris, do Forest e do Joseph que já sabiam que isso tinha chance de acabar em morte.

            -Preparem...

            -É nossa hora, bonitinha.

            -Pode crer, piranha...

Falamos baixo uma para outra e nos posicionamos prontas para ir para cima

            -Podem começar!


Notas Finais


Huuuum... Sinto cheiro de sangue e vocês??? kkkkk.
Quem sairá mais machucada? Ou quem sairá viva?
Segunda-feira vocês descobrem...
Obrigada por ler, cada visualização a mais me deixa muito feliz *--* .
Bom final de semana!
Bjooon :-)


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