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História Sempre Tem Um Lado Bom - Amor e Tragédia


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Boooa tarde, povo!
Mais um fresquinho! Inspiração aqui à mil e quem tinha comentado de um recorde de 5 mil palavras se hoje sai um de 6 mil não é kkkkk, mas já sabem que sou empolgada, não sei cortar fatos e pensamentos, então peguem um lanche e mergulhem... Ou leiam em parcelas mesmo, escolham! Heheheh.
E...... Preparem o coração! Muito amor, sim... Briguinhas básicas, sim... Mas também como o capítulo diz: TRAGÉDIA!
O que será? Segura o coração!
Espero que gostem!
Boa leitura...

Capítulo 43 - Amor e Tragédia


Quando abro os olhos observando a claridade lá fora, noto a bagunça do meu quarto. Depois de tomar um banho, beliscar mais alguma coisa e me enrolar na televisão, mergulhei nas cobertas com tudo.

Ainda estava na mesma posição, de bruços e com os braços largados longe do corpo e sem me mexer observo o quarto iluminado com o sol já alto e ao ver na minha cômoda meu urso de volta ao lugar junto com a minha foto ao lado daquele deus grego que faz minha cabeça girar, dou um salto.

Passam das onze horas... Nossa, eu dormi mesmo.

Afasto as cobertas e vou para o banho outra vez esfregando todas as partes de mim e depois, passo cremes e meu perfume preferido. Vou ao guarda-roupas e observo minhas roupas sem querer optar por vestido, não quero me preocupar do jeito que sento ou algo do tipo e também não vou facilitar para ele tirar se for o caso.

Pego um calção jeans e uma regata vermelha. Passo um lápis nos olhos só para melhorar o visual e aliso bem meus cabelos que decidiram colaborar comigo provando que até ele queria o Chris de volta.

Vou a cozinha e lambisco algumas coisas por lá já lavando a louça e organizando tudo, então vou ao banheiro escovar meus dentes quatro vezes até sentir meu bom hálito  penetrar na minha boca.

Volto a cozinha e ando até a sala me jogando no sofá... Não marcamos hora, apenas combinamos a tarde. Será que ele virá tipo uma hora ou as cinco? Porque ambas são horas da tarde, eu devia ter pensado nisso.

Mas meus pensamentos se rompem ao ouvir alguém bater na porta e dou um sorriso de orelha a orelha levantando e indo até lá. Arrumo meu cabelo, sinto meu hálito e sorrio sem exageros, então abro.

Ele está encostado na lateral da minha porta e me dá um olhar geral da cabeça aos pés e quando fixa os olhos nos meus, sorri daquele jeito mágico me tirando os pés do chão.

            -Oi.

            -Olá...

            -Entra.

Ele sorri mais e ao reparar que estava com uma mão para trás, ele a coloca na frente revelando um lindo buquê de rosas que faz eu me desmanchar em um sorriso abobalhado com a cena.

Ao estender para mim eu as pego e já sinto seu perfume invadir minha casa e sorrio mais abestalhada e olho para ele que observa cada traço meu.

            -São lindas... Obrigada.

            -Não se comparam a você.

Eu sorri envergonhada pelo tamanho do cavalheirismo e romantismo que encontrei em um só homem e dou espaço para ele entrar, fechando a porta e pegando um vaso no armário, enchendo de água e colocando as rosas dentro.

O coloco em cima do balcão destacando as rosas de toda a casa que tinha uma cor mais clara e as admiro por um minuto. Então sinto braços ao meu redor e um beijo em meus cabelos. O abraço como posso e continuo olhando as rosas sentindo meu coração se agitar, mas ao mesmo tempo o sentia calmo e tranquilo.

Ele me vira para ele e antes de falar alguma coisa sua boca já está na minha e esqueço tudo ao redor retribuindo completamente ao gesto. Não é um beijo ardente, mas sim um beijo comprido lento e cauteloso.

Ao me encostar no balcão, continua a me beijar, sem avançar dessa vez, mantendo suas mãos apenas em minha cintura, costas e cabelo. Sem afobação. Apenas carinho para demonstrar o amor que sente e eu aproveito cada segundo daquilo mergulhando nas emoções.

Quando para deixa a testa encostada na minha e me olha fixamente com um sorriso nos lábios e retribuo.

            -Senti tanto sua falta...

            -Eu também, Chris.

            -Esse mês foi terrível, eu não podia te olhar direito e nem falar direito com você, aquilo estava me matando.

            -A mim também.

            -Não fará isso de novo, não é?

            -Não.

            -Vai acabar comigo assim.

            -Não vou, eu prometo.

Trocamos um beijo rápido e ele se afasta um pouco sorrindo parecendo leve agora enquanto puxava uma sacola para perto.

De onde ela surgiu?

            -Eu trouxe alguns filmes e pipoca para nós termos uma desculpa para começar com amassos no sofá.

Eu ri dele e seu riso de garoto me acompanhando me deixou nas nuvens.

Preciso desse homem para mim...

            -Coloca o filme que faço a pipoca.

            -Tudo bem... Tem panela no armário debaixo da pia.

            -Beleza.

Pego os filmes e ele abre a pipoca já agindo e eu observo que tem um romance, um de comédia e um infantil. Eu ri daquilo e ele me olhou curioso.

            -Isso é sério?

            -Achei que não ia gostar desse e poderia começar a me beijar descontroladamente.

Ele ri e eu o acompanho indo para a televisão e colocando o de comédia já deixando preparado para começarmos quando ele chega com uma bacia de pipoca e se joga no meu sofá. Busco alguns travesseiros e uma coberta se precisar e jogo para ele que continua sorrindo abertamente.

Eu sento ao seu lado e ele passa o braço ao meu redor me puxando para mais perto e deixo o filme rodar já comendo as pipocas.

Ficamos assistindo um bom tempo no sossego, víamos o filme sem interrupções, pelo menos até jogarmos algumas pipocas no outro para distrair, mas voltávamos ao filme. Era engraçado.

Quando acabou a pipoca, ele me puxou para mais perto e ficou abraçado comigo enquanto eu ficava deitada em seu ombro para assistir. Às vezes me dava um beijo nos cabelos e dizia no meu ouvido que me amava. Eu sorria e sempre retribuía, com medo de acordar do nada em minha cama ainda sem ele em minha vida.

Com os créditos do filme, ele levanta antes de mim apontando para televisão.

            -O que achou?

            -Legal e você?

            -Eu gostei.

Ele troca o filme colocando o romance e eu rio.

            -Nada de infantil ainda?

            -Não, esse é quando começar a anoitecer e você não aguentar mais a menos de um centímetro de mim.

Eu ri e ele me acompanhou pegando a bacia de pipoca e indo para a cozinha fazer mais.

Apenas o observo trabalhar, cada gesto, cada movimento e cada expressão que faz, eu fico decorando para jamais esquecer.

Ainda precisamos conversar... Só assim me sentirei cem por cento bem para entrar nisso de cabeça.

            -Não pense tanto, me assusta.

Eu olho para ele que agora estudava a mim e eu sorri quando voltou ao sofá e se jogou ao meu lado me oferecendo pipoca. Eu pego um pouco e olho para ele que parece temer por minhas palavras.

            -Ainda precisamos conversar.

            -Sobre o quê?

            -Sobre o que combinamos antes de voltar.

            -Achei que aquilo já tinha sido uma conversa.

            -Sim, mas... Prefiro falar tudo que precisa antes de começar de verdade com isso.

            -Tudo bem, fala.

            -Manteremos segredo, certo?

            -Por enquanto... Sim. – Ele sorri – Até tirar a paranoia da sua cabeça.

            -Agiremos normalmente no trabalho, sem olhares e sorrisos que possam desconfiar.

            -Dá para tentar...

            -É sério, Chris!

            -Jill, você sabe que isso é praticamente impossível para nós dois.

            -Sim, mas vamos tentar.

            -Como quiser... Mas uns amassos naquela sala serão bons, não é?

            -Nada de amassos na delegacia.

            -O quê? Por quê?

            -Porque nos veremos fora de lá, não tem porque arriscarmos assim.

            -Então quer dizer que vai me obrigar a vir aqui todos os dias?

Eu ri e ele me acompanhou devorando a pipoca como um triturador, então pego mais um pouco antes que acabe.

            -Eu gostaria que viesse.

            -Pode ir no meu apartamento também...

            -Lá tem o Forest como seu vizinho.

            -Mas ele já sabe, não tem como esconder dele.

            -Mas isso não muda o fato de que o detesto.

            -Certo... Então sua casa será nosso ponto de safadezas.

Eu ri mais e ele me acompanhou sabendo como sempre em como me fazer rir, então pega minha mão e dá um beijo leve.

            -Não se preocupe... Faremos isso dar certo, você vai ver.

            -Quero muito isso.

            -Eu também. E vamos conseguir, não se preocupe tanto.

            -Tudo bem, desculpe... Ah, e sobre nosso ciúme descontrolado também, tente manter o controle, por favor.

            -Você também, tigresa.

            -Nem vem, você é pior do que eu.

            -Você deixou a garota pior do que eu deixei aquele babaca que veio de atrás de você.

            -Isso porque aquela piranha só sabia espernear.

            -Foi tão bonito você ir para cima dela por causa de ciúmes de mim... Me apaixonei ainda mais quando vi aquilo.

            -Eu sabia que ia adorar.

Ele me puxou para mais perto e me deu um beijo na testa, então peguei o controle e comecei o filme, mas seus olhos continuaram em mim.

            -É isso?

            -Acho que sim.

            -Certo, então não pense mais nisso.

            -Tudo bem.

Eu afundo nos braços dele e assistimos comendo a pipoca.

Mas esse não foi tão bem quanto o outro... Assim que começou a anoitecer e a pipoca acabou, suas mãos ficaram livres para começar a me acariciar na barriga e me fazer arrepiar. Eu fiquei sem demonstrar o que fazia comigo, mas quando desviou o rosto da televisão e começou a mordiscar minha orelha meu corpo tremeu.

Ah, isso vai ser muito bom...

Quando o casal principal do filme trocou o primeiro beijo, ele desceu ao meu pescoço e meu corpo todo formigou com aquilo. Ele saiba o que fazia, sabia como beijar e sabia os pontos certos para isso.

É impossível não pensar que ele deve ser lindo sem roupa e que deve ser um espetáculo em uma cama...

Me sentindo tarada com o pensamento, estico mais o pescoço fechando os olhos sentindo melhor seus lábios em mim. Então sua mão vai até minha coxa e a puxa para ele me fazendo ficar de frente a ele e quando noto me puxa para seu colo ficando entre minhas pernas.

Ele continua a beijar meu pescoço até descer no decote de minha regata e fica ali distribuindo beijos leves e amorosos em mim. Quando abaixa um pouco minha roupa, eu me contorço em cima dele que sorri e me leva de vez ao sofá me deitando nele e ficando deitado em cima de mim, mas vi que se apoiava nos cotovelos para não soltar todo seu peso em mim enquanto me beijava.

Beijos nos lábios, no pescoço e entre meus seios enquanto suas mãos vagavam pelo meu corpo, em cada curva e cada fresta ele deslizava as mãos, mas ao chegar no meio das minhas pernas ele para um pouco ali me fazendo contorcer mais embaixo dele que não para de acariciar e mesmo sendo por cima do calção meu coração dispara como se fosse ter um ataque cardíaco.

            -O que está achando do filme?

            -Desnecessário...

Ele ri com minha resposta e continua a me beijar. Eu aperto minhas mãos em suas costas e as coloco por dentro de sua camisa sentindo sua pele nua sobre meus dedos, então eu a levanto devagar e ele parecendo entender termina de puxá-la e a joga no chão ficando sem camisa.

Eu olho para ele assim e antes que eu possa admirá-lo tanto quanto eu quero, ele já puxa minha regata e a joga ao lado da sua camisa ao chão. Então deita sobre mim e beija meus ombros deslizando a alça do sutiã para fora dele para que possa ter mais acesso.

O contato de nossos corpos seminus me causa um arrepio tremendo por toda a parte de mim, ele me beija, descendo pela minha barriga e me fazendo contorcer de desejo por ele. Arranho suas costas e escuto ele gemer baixinho, mas nosso estado calmo não continua por muito tempo... Nossas respirações aumentam rapidamente e os beijos aceleram no sofá com as mãos dele vagando por mim e eu me segurando para não parecer uma desesperada.

O telefone toca.

Ele não para com o som e eu também não me importo, continuamos ali nos beijos e carícias constantes e agora quase incontroláveis. Eu sentia que ele tentava ir devagar para não acabar apenas em um sexo louco, mas do jeito que está, duvido que se segure muito mais tempo.

O telefone toca de novo.

Meus ouvidos estavam ocupados com o som da respiração ofegante dele que com seus dedos rápidos foi ao meu calção e o desabotoou, abrindo o zíper o puxando pelas minhas pernas e jogando para longe. Entrelaço minhas pernas em seu corpo e ele me beija mais forte, com mais desejo e intensidade.

Puxo a calça dele já sentindo que estava pronto para tudo e ele termina de tirá-la para mim e no momento que deita sobre mim sinto toda a sua pele quente sobre a minha e minha cabeça decide deixar todo o resto de lado.

Ele desliza para o lado e me puxa em seu colo já em pé e caminha para algum lugar que imagino ser meu quarto. Continuamos a nos beijar e quando me deita lá e deita sobre mim minha cabeça gira, meu coração dispara e meu corpo estremece.

Trocamos beijos, carícias e arranhões enquanto nos amassávamos ferozmente e quando me puxa para cima dele, agora com ele ficando embaixo entre minhas pernas, eu consigo sentir ainda mais o membro dele e o desejo que sinto é incontrolável.

Ele percorre as mãos pelas minhas costas e sinto que as para no meu sutiã para abri-lo e sei que a partir dali essa noite permanecerá para sempre em minha memória e em meu coração, como a noite em que fui pela primeira vez do homem que mais amei em toda a minha vida.

Alguém bate na porta.

Ele para. Eu paro. Alguém bate de novo.

O quê?

            -Você está brincando?

Chris bufa e joga a cabeça para trás e olho para ele rindo da nossa decepção e levanto enquanto me olha parecendo esperar eu me jogar em cima dele de novo para continuarmos.

            -Não deve ser nada, vou ver e já dispenso, se acalme.

            -Espero que sim.

            -Respira fundo e guarde esse ânimo todo por dois minutos.

            -Por um... Em dois minutos já quero você completamente sem roupa.

Eu jogo um travesseiro na cara dele que ri de mim e fica ali comigo admirando antes de sair... O Chris só de cueca na minha cama, não acredito que exista uma visão mais bela, invejável e excitante. Ele é meu.

Batem de novo.

            -Já vou!

Pego minhas roupas no chão e as visto tentando não parecer ainda tão ofegante e ao pegar as dele faço voar para dentro do quarto ouvindo sua risada.

Passo as mãos no meu cabelo para não confessar o que eu estava fazendo e ao abrir a porta pronta para dispensar quem fosse eu fico branca...

            -E aí, Jill!

            -Resolvemos vir para cá!

Joseph, Brad, Barry, Enrico, Richard, Forest, Edward e Kenneth estavam na minha porta, ou seja, todos os S.T.A.R.S. reunidos na minha porta (Wesker nem entra na conta nessas ocasiões) e o Chris praticamente pelado na minha cama.

Engulo meu pavor e sorrio tentando parecer hospitaleira e dou espaço para entrarem já vendo a mão do Chris no meu quarto puxando as roupas dele do chão e evito uma gargalhada devido a nossa desgraça.

            -Que bom que vieram! – Eu sorri tentando enganar.

            -Tentamos te ligar, mas nada de você atender. – Joseph disse.

            -Ah, eu... Devia estar lá fora.

            -Aí viemos para cá mesmo assim, queríamos marcar na casa do Redfield, mas ele sumiu e nada.

            -Isso foi até chegarmos e ver o carro dele parado aí na frente... – Forest sorriu maliciosamente para mim.

Quem convidou esse traste para vir na minha casa?

Com o barulho da descarga no meu quarto o Chris sai e olha para eles fazendo uma perfeita expressão de surpresa e os demais o olham desconfiados... E quando digo “demais”, me refiro aos Bravo com exceção do Forest, porque todos os outros olharam com sorrisinhos de que sabiam que tinham atrapalhado alguma coisa.

Cadê a Rebecca?

            -O que vieram fazer aqui?

            -E aí, Redfield, bom te ver também! – Richard riu.

            -Então vocês... Estavam aqui e... – Edward nos olhou desconfiado.

            -Eu vim ajudar a Jill.

            -E conseguiu ajudar em tudo que ela precisava? – Forest perguntou sorrindo.

            -Acho que sim.

            -E no que ajudou?

Ele quer nos entregar completamente...

            -O carro dela estava com problemas, aí me ligou e eu vim.

Os demais ainda olhavam desconfiados, mas Enrico e Richard trocaram um olhar provavelmente lembrando de nós dois durante os treinos para competição e agora podendo ter menos dúvidas de que estamos juntos.

Chris pegou uma cerveja deles no balcão e os demais se dispersaram se jogando em minhas cadeiras e em meu sofá.

            -Jill, posso colocar as cervejas na geladeira? – Brad pergunta.

            -Pode, coloca lá.

Eles se espalharam e em cinco minutos já dominaram minha cozinha e minha sala, olhando os filmes que o Chris trouxe e recolocando o de comédia.

Meu corpo todo murchou em pensar que nesse momento eu estaria na minha cama sendo enlouquecida e enlouquecendo o homem que tanto quero e tanto me quer... Que droga, por que tinham que vir aqui? Não dava para esperar até amanhã ou pelo menos nos dar mais umas duas horas para aproveitar?

Se eu tivesse atendido o telefone eu teria conseguido dispensar, que droga...

Me aproximo deles na bancada e pego uma cerveja bebendo um pouco. Eu não gosto de cerveja, mas preciso esfriar meus hormônios que estão pegando fogo aos delírios dentro de mim para deixá-los aí e puxar o Chris para o quarto de novo.

Barry, Enrico e Kenneth conversavam sobre a competição e desviei deles sem querer me lembrar de nada. Então vejo Forest reclamando com o Chris e o Richard e apuro meus ouvidos para ouvir no meio da barulheira da televisão e dos demais assistindo.

-Cara, eu sei lá o que aconteceu... Convidei a Morgana para sair e ela me olhou com uma expressão de pavor.

Eu abaixei a cabeça para rir discretamente e continuo ouvindo o jeito desapontado dele em contar o que aconteceu.

            -E a Rachel nem me cumprimentou hoje, vi que praticamente saiu correndo ao me ver e sei lá, pode ser paranoia minha, mas toda a mulherada de lá parece estar fugindo de mim.

            -Impressão sua...

            -Não, muita coincidência se não for nada... Para me certificar convidei a Keyla, aquela com que saí uma vez e sabe o que ela disse?

            -O quê?

            -“Nunca mais cometo um erro desses”.

Eu gargalhei agora sem parar e me apoiei no balcão para continuar a rir e vi que o olhar dos demais focou em mim e deles também. Vi o Chris rir do meu jeito, mas Forest me encarou parecendo desconfiado...

            -Nossa, o que você ouviu de engraçado, Jill?

Brad perguntou do sofá e eu acenei respirando fundo agora e continuei na cerveja enquanto continuei a ouvir a conversa deles.

            -Talvez tenham descoberto que já saiu com metade delas... – Richard riu.

            -Nunca alguma se importou, pelo contrário, adoravam fazer fila para mim.

Ah, está bem... Não é para tanto, não é.

            -Fala sério com alguma delas, alguém te conta o que aconteceu.

            -Mas eu não fiz nada!

Fez sim, querido... Você mexeu com a pessoa errada.

            -Parece até que estou passando alguma doença...

Eu gargalhei de novo sem conseguir evitar, mas com os olhares novamente em mim eu tentei desviar, agora levantando e sorrindo amigavelmente. Vi o olhar de desconfiança do Forest e de repente ele mudou para um sorriso irritado e fui em direção ao meu quarto rindo para ele ter certeza.

Os demais voltam ao de antes e rio no meu quarto, mas quando sou puxada bruscamente vejo o Forest me olhando feio e o Chris surgir junto com o Richard.

            -Foi você!

Puxei meu braço dele e o encarei friamente enquanto ele me olhava com um sorriso sarcástico de que já tinha descoberto tudo.

            -Eu, o quê?

            -O que você fez?

            -Me diz você!

            -Você fez alguma coisa para isso tudo estar acontecendo!

Eu o encarei e levantei os ombros com ele agora me encarando feio de verdade.

            -Confesse...

            -Tenho alguma razão para ter feito algo assim?

            -Forest, deixe disso. – Chris falou.

            -Foi ela, tenho certeza!

Eu ri e eles me encararam, mas levantei os ombros novamente... Não sei se já entrego assim ou me finjo de inocente. Na verdade acho que não me importo.

            -O que a Jill poderia ter feito?

            -É, o que eu poderia ter feito? – Perguntei ironicamente.

            -Fala o que você fez e deixa essa máscara de santinha cair.

            -Nunca me mascarei para te detestar.

            -Então confesse!

            -Tenho alguma razão para fazer algo contra você?

            -Seu ciúme obsessivo!

            -E você não fez nada para isso?

            -Tentei ajudar meu amigo a sair da seca que você o deixou!

            -E quando fui pedir para você parar com aquilo, o que você disse mesmo?

Ele me encarou parecendo saber que tinha culpa, mas disposto a negar até o fim.

            -O que você fez?

            -Ah, talvez eu tenha dito alguma coisa que alguém disse para outra e para outra e assim consequentemente...

            -Eu sabia! O que você disse?

            -Que você tinha descoberto que estava com uma doença venérea.

            -O QUÊ?

Chris e Richard gargalharam agora e senti alívio em não ver o Chris de cara feia pelo que eu fiz, acho que ele já sabe que eu não deixaria tudo aquilo barato.

            -Amanhã você vai desmentir isso!

            -Usando suas próprias palavras... “Não estou a fim de te ajudar”.

Ele me olhou com uma tremenda raiva e eu o olhei friamente me lembrando de como me fez quase arrancar os cabelos de nervosismo.

Esse imbecil tentou arrancar o Chris de mim e isso é imperdoável, ele é o amor da minha vida e quase o perdi por causa dele... Bom, era minha culpa também, mas alguém eu tenho que culpar.

            -Você tinha chutado ele.

            -Pois é, mas isso não queria dizer que você precisava jogar ele para cima da primeira piranha que você viu... Você fez para me irritar e não por amizade a ele!

            -Pode ser, mas deu certo, você pirou.

            -E por que queria me irritar? Nunca fiz nada para você!

            -Mas fez para ele e sim eu queria te irritar e queria que visse ele nos braços de outra mulher para ver a burrice que tinha feito!

            -Você já não ia com a minha cara antes...

            -Não, você que não ia com a minha.

            -Também!

            -Você é louca, não merece ele.

            -Diz isso porque tem inveja dele ser o que é e você ser isso aí!

            -O quê?

            -Enquanto você tem que se jogar para cima de alguém, as mulheres se jogam para ele querendo o que você se esforça para ter.

            -E você é uma delas!

            -Não, eu nunca quis só sexo, Forest, eu amo ele! E você tentou arrancar ele de mim jogando aquela vadia para cima dele, você não deve saber como é, mas quando amamos alguém isso é a pior coisa que pode acontecer!

            -É, eu imaginei... – Ele sorriu.

            -Pois é... E por isso mesmo eu juro a você que quanto mais eu puder aumentar esse boato, eu farei, até nenhuma mulher da cidade e de lugar nenhum quiser ficar com você, seu idiota!

            -Você não vale nada...

            -Valho muito mais do que você, disso tenha certeza!

Ele me olhou com raiva e saiu de lá. Vi que caminhou até a porta e saiu da minha casa quase a arrebentando... Eu sorri tacando um dane-se a ele que nunca ligou para meu sofrimento.

Mas quando me viro para o Chris meu coração para... Droga. Tinha me esquecido de que o Richard estava aqui.

Chris sorriu desviando e o Richard levantou as sobrancelhas me fazendo desviar dele... Que droga, entreguei tudo. Ele ri e dá um passo para trás.

            -Já estava bem óbvio mesmo, mas relaxem... Não vou dar certeza a mais ninguém.

Ele saiu e o Chris ficou me olhando com um sorriso torto e temi pelas suas próximas palavras pelo que eu fiz.

            -Você disse mesmo isso dele lá na delegacia?

            -Sim.

            -E o irracional sou eu?

            -Eu só me vinguei... Fiquei com raiva.

            -Quando ele disse aquilo para você?

            -Quando você mandou ele atrás da piranha... Fui de atrás dele para que parasse, mas ele riu da minha cara e jurei que ele ia pagar por isso.

Ele riu e me puxou para perto dele em um abraço.

            -Desculpe, sei que é seu amigo.

            -E nem por isso não sei que ele merece um soco na cara muitas vezes...

Ele riu e eu o acompanhei, então me deu um beijo rápido enquanto segurava minhas mãos sorrindo daquele jeito perfeito.

            -Mas não se preocupe, nem ele e nem ninguém me fará deixar você de lado... Nunca, jamais, entendeu?

            -Para o seu bem é o que eu espero mesmo...

Ele riu mais e com um beijo na testa me puxou para fora dali soltando minha mão antes de surgirmos de volta na vista dos demais.

Todos continuaram ali bebendo e comendo os petiscos que trouxeram. Eu conversei com todo mundo e sempre que dava eu trocava um olhar com o Chris e meu coração murchava por não poder ir até lá e abraçá-lo, porque eu já estava com saudade de seu toque.

Assim que começaram a se arrumar para ir embora, fiquei contente mesmo com a hora, pensando que eu e o Chris poderíamos aproveitar o resto da noite, mas quando Brad e Edward pediram carona para ele por morarem no mesmo prédio no caminho dele e Kenneth por morar no do Chris, minha alegria se desmanchou.

Ele não teve desculpa para negar, então todos se despediram e ele me deu um sorriso de desculpas, mas eu pisquei para ele já o fazendo rir novamente.

Claro que tive que dar uma arrumada na bagunça da casa, mas foi rápido, então fui para cama desanimada sabendo que eu poderia estar dormindo nos braços dele agora...

Droga, é macumba, só pode.

 

...

 

Acordei já empenhada para me arrumar para o trabalho e voltar a rotina normal, mas tudo bem amanhã é sábado. Depois de tomar meu chá e comer minhas torradas vou para o carro e parto em direção a delegacia.

Quando entro naquela sala parece que mesmo tendo trazido o troféu para nosso Capitão, ele não estava de bom humor. Chris me olhava de canto e sorria desviando, justamente o que pedi para não fazer, mas tudo bem... Porque eu fazia o mesmo.

Os demais ficaram em silêncio enquanto trabalhávamos em relatórios de trabalho e da competição no meu caso, do Chris e do Joseph, Wesker parecia interessado em arquivar nossa vitória.

Apesar disso, o dia foi se arrastando e mesmo com minha vontade louca de agarrá-lo, continuei parada fingindo estar concentrada.

O dia acabou e finalmente era final de sexta-feira e minha esperança de passar essa noite e o final de semana eram grandes, já me deixando suspirar em saber que eu praticamente teria um namorado em casa.

Não é bobagem pensar assim não é? Não, deixe quieto... Não vou apressar nada, mas do jeito que ele é, não duvido que encare dessa forma também. Só sei que quero ele lá comigo para eu abraçá-lo até não poder mais.

Quando ajunto minhas coisas feliz em ir para casa com o Joseph e o Brad ainda reclamando da dor de cabeça por ontem, concordam em deixar o Luck’s para semana que vem já que tínhamos aproveitado ontem.

Mas só prestei atenção na conversa quando o Chris disse que não poderia ir mesmo esta noite e embora eu pensasse que pudesse ser por mim, eu desconfiei que não... Segredo, não é? Nada de nós dois deixarmos de aparecer em algum lugar na mesma hora, muita certeza de que estamos juntos.

No caminho do carro vou distraída caminhando pelo estacionamento até que ouço meu nome atrás de mim.

            -Jill!

Viro e vejo o Chris correndo em minha direção e já abro um sorriso pensando que vai me dizer que nos encontramos mais tarde, mas seu olhar não demonstra isso.

            -Tudo bem, pequena?

            -Sim e você?

            -Mais ou menos... – Ele sorri – Não vai dar para ir na sua casa hoje, desculpe.

O quê?

            -Ok...

            -Mas amanhã a tarde eu vou e quero te levar uma surpresa... Uma revelação na verdade.

            -“Revelação”?

            -Sim... Amanhã a tarde, tudo bem?

            -Hum... Ok.

            -Não faz essa cara.

            -Achei que ia ficar comigo no final de semana...

            -E vou! Mas calma, preciso resolver uma coisa antes.

            -Tudo bem... Boa sorte.

            -Certo... Boa sexta-feira e durma bem, nos vemos amanhã.

            -Está bem... Até amanhã.

Ele sai e eu fico olhando se afastar pegando o carro rapidamente e saindo... Minha pulga na orelha se manifestou, eu devia ter perguntado o que ia fazer.

Não seja controladora, Jill... Vocês mal entraram em uma relação, não vá fazer ele correr antes disso.

Entro no carro e vou para casa desviando os pensamentos. Tomo um banho longo e vou comer alguma coisa quando meu telefone toca e feliz pensando que é ele, corro atender, mas a voz me causa enjoo.

            -Fala, Jill!

            -Forest?

            -Isso aí, como é que está?

            -Estava ótima.

            -Sem ressentimentos...

O que ele está planejando?

            -Então, você e o Chris voltaram, não é... Legal.

            -Hum... É.

            -Que bom, acho que como é meu melhor amigo tenho obrigação de te tratar bem mesmo sendo paranoica e me odiando.

            -Tenho meus motivos.

            -Pois é, infelizmente você tem e como sou um bom amigo que quer se redimir...

Aham, conta outra...

            -Liguei para te avisar que o Chris saiu faz uns dez minutos do apartamento dele.

            -E daí?

            -Com uma ruiva que era um espetáculo.

O quê? Não, ele está mentindo...

            -Você está mentindo.

            -Não estou não, não gastaria energia ligando se não fosse verdade já que poderia ligar lá no apartamento dele e descobrir que está em casa.

Ele não está falando a verdade... E mesmo se estivesse, pode ser só uma amiga. Mas me dispensou por ela?

            -Pois é, tem certeza que ele te perdoou mesmo ou só disse isso para esfregar na sua cara outra mulher?

Ele não faria isso... Isso não é verdade.

            -E não para te chatear mais, mas os dois saíram rindo e tive a leve impressão de que ela o abraçou e ele retribuiu...

Não é verdade.

            -Você está mentindo... Para de me infernizar!

            -Não estou mentindo e se por um acaso quer conferir, ouvi ele comentando que a levaria para ver as luzes da cidade em algum lugar... E disse “de novo”.

“Luzes da cidade”? Onde ele me levou... Não é verdade, ele está mentindo.

            -Por que ele não foi para sua casa hoje, então?

            -Porque não podia...

            -Agora dá para imaginar o porquê...

Não, não é verdade... Ele disse que viria só amanhã a tarde. Por que não perguntei o que ia fazer? Ele estava meio esquisito mesmo, se eu tivesse perguntado eu não daria o gostinho do Forest me provocar agora...

            -Acho que ele quer variar ante de entrar na sua de vez.

            -Cala a boca, Forest!

            -Confia nele o suficiente para deixar isso passar?

            -CALA A BOA E NÃO ME LIGA MAIS!

Bato o telefone e sinto meu coração acelerar no peito... Ele me deu uma desconfiança e um lugar para ir.

Mas não vou, não farei o jogo dele. É mentira.

Pego o telefone e ligo para o apartamento do Chris... Cada toque em que ele não atende é uma faca no meu peito.

Caixa de mensagem...

De novo, eu ligo.

Caixa de mensagem...

Ele pode estar no banho! Sim, é isso!

Sento na cadeira contando os segundos para fechar em uns quinze minutos e ligo com meus dedos tropeçando em números errados e tenho que começar pela quarta vez a discar.

Toca... Toca... Toca...

Não, não pode ser.

Pego a chave do carro e vou até a porta, mas eu paro.

            -Não faça o jogo dele, Jill... Isso não é verdade.

Mas se não for, o máximo que vai acontecer é eu chegar lá e não ter ninguém e se eu ficar aqui morrerei de angústia.

            -Droga, nunca vou confessar que te dei ouvidos, Forest.

Vou ao carro e sigo pelo caminho em que o Chris me levou uma vez... Ele não vai estar lá e vou voltar com cara de tacho para casa e me odiando por ter ouvido aquele imbecil do Forest.

Quando estou terminado de subir aquele barranco já me arrependo irritada de ter ouvido aquele imbecil para vir até aqui e não encontrar nad...

Desligo a luz do carro e paro... Tem um carro ali.

Eu saio do meu e caminho mais perto sem fazer barulho.

Meu coração congela... É o carro dele.

Caminho em silêncio e não o vejo dentro do carro, mas paro ao ver uma garota surgir e alguém a abraça por trás dando um beijo em seus cabelos...

É ele... É ele, é o Chris.

Eles riem juntos e fico ali pálida sentindo que meu coração parou de correr pelas minhas veias, sem conseguir me mexer.

Não, não pode ser... Isso tem que ter uma explicação, ele não faria isso comigo.

            -Nem vem, não me impressiono fácil com paisagem...

            -Eu já te trouxe aqui e você só suspirou!

Como é?

            -Chris, você me deixou de lado por outra garota!

            -Eu nunca vou te deixar de lado, por isso estou aqui.

            -E amanhã vai lá ficar com ela... E eu?

            -Vamos ficar juntos a noite toda e amanhã de manhã, faço o que quiser para não me implicar na próxima vez que vier.

A noite toda? Próxima vez?

Ela vira para abraçá-lo e os dois observam juntos as estrelas e as luzes lá embaixo... Eu não estou vendo isso, não pode ser.

            -Nunca vai me deixar por outra, não é?

            -Nunca, sabe que jamais vou te deixar de lado.

Ele disse isso para mim também... Ontem, antes de me abraçar.

Então é isso? O Forest falou sério e o Chris que eu tanto colocava meu corpo todo no fogo duvidando que poderia fazer algo do tipo, faz isso? Traz garotas diferentes para o mesmo lugar jogando o mesmo papo?

            -Esse lugar é lindo, quando me trouxe aqui na primeira vez quase tive um troço.

            -Por isso eu trouxe, sabia que ia gostar...

Ele beija os cabelos dela novamente e ela olha para cima ainda com os braços entrelaçados ao redor dele e mesmo com minha vontade de ir lá e empurrá-la barranco abaixo, do jeito que ele está a olhando, seria mais fácil ele jogar a mim para se livrar de uma vez.

            -Você é insubstituível, Chris... O melhor!

            -Sabe que mesmo depois de tudo e de todas, sempre será a número um, você é incomparável.

Bom saber...

Ele beija seu rosto e a abraça novamente enquanto ela deita a cabeça no peito dele para olhar lá para baixo e quando a puxa mais para perto em um abraço mais carinhoso meu coração se parte em milhões de pedaços.

Não... Não...

Lágrimas começam a escorrer pelos meus olhos descontroladamente vendo aquela cena entre os dois.

Não, não é verdade... Você não faria isso comigo.

Comecei a soluçar baixo pelo choro descontrolado vindo de mim e dei as costas a eles indo na direção do meu carro. Eu o ligo e acendo a luz alta vendo que os dois olham na minha direção, então faço a volta e dou a ré batendo com tudo no carro dele sabendo que causaria um belo estrago.

Dane-se meu carro, ele é forte e pode viver com isso.

            -Jill?

Acelero e ainda escuto ele de atrás de mim agora afastado da mulher.

            -JILL, ESPERA!

Desço aquele pico em tudo que dá, sentindo meus olhos mergulhados em lágrimas de desespero, eu soluçava e gemia de dor.

Não, não é verdade... Eu devo estar em um pesadelo, não pode ser. Meu Chris apaixonado não faria isso comigo.

Minhas lágrimas escorrem como se eu tivesse ligado duas torneiras embaixo dos olhos e ao sair para o asfalto finalmente vou em direção a minha casa. Então vejo o carro dele sair daquela entrada também e acelero.

Ah, agora vai trazer essa mulher para esfregar na minha cara? Era essa sua surpresa, um par de chifres na minha cabeça? Por isso só iria lá em casa a tarde, porque de manhã estaria descansando da noitada com ela para ir para cama com essa idiota aqui que queria dar o mundo dela para você.

Eu acelero o carro quando ele buzina para mim, piso em tudo que dá e minhas lágrimas transbordam me deixando com a vista toda embaçada. Esfrego as mãos em meus olhos soluçando de tanto desespero quando vejo que passei no sinal vermelho.

Ah, ótimo, vou mandar a multa para sua casa!

Mas desviando meu pensamento, dois metros depois vi uma luz alta vindo da janela lateral do meu carro e viro vendo a frente de um caminhão buzinando descontrolado a um metro de mim.

Quando ele bate no meu carro tudo gira, uma dor intensamente cruel surge e tudo de repente fica completamente escuro...

 

* * * Chris – Hoje * * *

 

Eu piso no acelerador para não deixá-la chegar em muita vantagem e vejo a Claire ao meu lado se segurar.

            -Chris, por favor, tome cuidado...

            -Ela nos viu juntos, Claire!

            -Sim, mas quando ela parar você explic...

Ela solta um grito quando o carro da frente é batido com força por um caminhão e arrastado para fora da pista, eu freio bruscamente para não bater neles e bato com a lateral do meu carro em outro que finalmente me faz parar sentindo uma dor brusca em meu braço.

            -Ai, Meu Deus...

A voz da Claire ao meu lado me faz olhar para cima e então eu vejo... O carro da frente, ou seja, o carro da Jill... Completamente amassado fora da pista onde foi jogado pelo caminhão.

            -Jill?


Notas Finais


E assim acaba minha primeira temporada!
Brincadeira kkkkk... Imagina só, que legal né, só postar daqui uns meses a continuação heheh :-D
Então povooooooooo, próximo capítulo será narrado pelo Chris *--* devido aos fatos que ocorreram, é claro... E não me odeiem, há males necessários para vida continuar nessa fanfic.
Sem capítulo amanhã e sem promessas de quando vem, mas prometo que antes de meses kkkk.
Apesar dos pesares, espero que tenham gostado!
Até a próxima!
Bjooon :-)


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