P.O.V Eric
Maya me ligou desesperada, me dizendo que o irmão dela havia brigado com o pai, então eu perguntei:
- Maya, qual é o nome do seu irmão?
- Dylan...
Nesse momento desliguei o telefone, e liguei, várias, e varias vezes para Dylan, o mesmo, não me atendeu, nem retornou minhas ligações. Então, fui atrás dele, sem pensar duas vezes, eu não sabia para onde ir, e aonde acha-lo, no caminho, eu não conseguia parar de pensar no Dylan; Oque será que ele está fazendo... Ou fez?. Eu preciso dizer, eu preciso contar pra ele oque estou sentindo sobre ele, é diferente pra mim, mas eu não posso esconder. Eu preciso dizer, que aqueles olhos, são como uma te tentação para mim. Que, aquela pele macia e corada, chama o meu nome... E aquela boca, pede pela minha.
Eu estava passando por um prédio qualquer, quando avistei um garoto prestes a pular. Ai meu deus, não pode ser ele.
Eu subi para o terraço como um raio assim que cheguei lá, gritei o nome de Eric, ele olhou pra trás, e se afastou um pouco da ponta do terraço
- Oque você estava pensando em fazer?- Perguntei esperando uma resposta, ele apenas começou a chorar... - Não faça mais isso, você me assustou. - Eu lhe dei um abraço apertado.
- Se afaste de mim. Eu sou um erro -Ele disse se afastando do meu abraço.
- Como assim um erro, você não é erro nenhum. Muito pelo contrario.
- Eu sou um erro. - Ele voltou a dizer. - Eu sou gay, isso é ser um erro não é?
- Shiii, não diga mais nada. - Eu disse colocando o dedo indicador, fazendo sinal de silencio. Eu acabei agindo por impulso, e o beijei.
Eu nunca havia feito isso, mas eu amei.
Nosso beijo foi longo e calmo, paramos o beijo com um selinho. Ele sorriu para mim, e me perguntou:
- Você é gay?
- Bom...Eu não sei, acho que sim. - Eu disse dando um selinho nele.
- Eric...
- Huh? - Eu disse olhando nos seus olhos.
- Acho que vou ter que morar com a minha mãe...
- Oque? Porque?
- Eu fui expulso de casa... Por conta de ser gay, e tals.
- Mas você não precisa ir pra tão longe. Você pode ficar aqui comigo. Pelo menos até achar outro lugar.
- Sério? - Ele perguntou com um sorriso de orelha a orelha.
- Sim. - Eu retribui o sorriso.
- UHUUUL! - Ele disse pulando em cima de mim, e me abraçando. Logo em seguida ele se afastou, percebendo oque havia feito ficou corado. - É... Desculpa.
- Bobo. - Eu respondi o abraçando. - Agora vamos pra casa, se dermos sorte, minha tia já estara lá.
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