1. Spirit Fanfics >
  2. Sempre Você... (Camren) >
  3. Gelados

História Sempre Você... (Camren) - Gelados


Escrita por: Camren_Yes

Notas do Autor


Hey bolinhos!!! Digam que estão pirando com o "clipe do deserto"!!!!!

Minha gente, o que é aquilo???

Teve Camren, teve Caminah e acima de tudo teve OT5!!!! Eu posso dizer que toda a espera valeu a pena!!!! ( se bem que elas podem cantar no meio do pasto aqui perto da minha casa tendo as vacas como público que eu vou amar)... Enfim, hoje foi um dia maravilhoso para quem é harmonizer e pra quem quer arrastar os amigos pra essa cambada de apaixonados (as)!!!

Enfim, capítulo curto, contudo, muitíssimo importante e vai especialmente para meus bolinhos do grupo do wpp que me amam tanto, mas tanto, que atormentam demais a minha vida... Amo vocês suas chatas!!!

Aproveitem... Beijoooooooo

Capítulo 11 - Gelados


—Não Lexie...

―Ah porque não?

—Eu gosto daqui...

―Você é uma chata Lóren...

Reviro os olhos.

—Sabe que não suporto quando erram meu nome.

Segura meu braço juntando nossos corpos.

―Eu sei e amo fazer isso. Amo te deixar toda irritada e bravinha. Você fica ainda mais dominadora.

Sem querer já estou sorrindo de volta.

—E você é uma mestiça danada...

Penso em como combinamos bem. Mesmo depois de alguns anos juntas eu ainda sinto um calorzinho gostoso ao sentir Alexia entre meus braços. Nada se comparado à paixão inicial, mas ainda assim é agradável.

―Tem certeza de que quer comer? A gente pode ir lá pra sua casa, sua piscina, hum?

Seu tom de voz baixo e quase sussurrado me deixando animada para nossa noite.

—Mais tarde Lexie...

—É uma oferta?

―Um fato.

Seguro sua mão e entramos no restaurante simples e tranquilo que tanto gosto.

Logo faço meu pedido de sempre (nem sei por que ainda me entregam o cardápio) e vejo minha namorada bebericar um pouco do meu suco.

—Quando volta pra Universidade?

―Algumas semanas...

—Não sei por que você precisava sair de Miami pra estudar Lauren.

E lá vamos nós...

—Porque eu quis, Alexia.

―Eu acho que você queria era ficar longe de mim, pagando de solteira.

Puxo sua cadeira para mais perto da minha enquanto encaro seus olhinhos puxados.

—A distância aumenta o desejo, sabe?

—É o que dizem...

—Pois eu afirmo isso Alexia Leng.

―Leng... Eu acho que Alexia Jauregui combina mais...

Tento disfarçar meu desconforto.

É claro que todos que nos conheciam esperam que nos casemos uma hora ou outra, contudo, não é como seu eu planejasse isso para um futuro próximo.

—Porque você sempre faz essa cara quando toco nesse assunto hein? Por acaso não quer se casar comigo?

―Não é isso. Só acho que somos jovens demais para pensar nessas coisas.

—Eu discordo. Lauren, eu te amo e você me ama. Nossas famílias nos apoiam, porque esperar?

―Porque ̶ destaco bem a palavra—Casamento não é como brincar de casinha. Eu tô longe de me formar e quero mais da vida antes de me amarrar a alguém.

Por sua expressão noto que não podia ter dito coisa pior.

―Então é isso? Pra você, casar e se amarrar? E com alguém? Quem é essa pessoa Lauren? Estamos juntas só por estar é isso que nosso namoro de anos significa pra você?

—Claro que não!

Busco em minha mente algo que posso me tirar da enrascada na qual eu mesma me coloquei, porém, antes que eu possa pensar em algo, Vero se aproxima e senta à nossa frente.

—Já pediram?

—Alguém te convidou Verônica?

—Não fale assim com ela!

―Nem se estresse Laur, essa chinesinha aí me ama.

Vejo a garota ao meu lado cruzar os braços na altura dos seios fazendo um bico que eu adoraria morder e já o teria feito se não estivéssemos cercadas por outras pessoas.

—Que tá pegando aqui?

—Sua amiga é uma ogra! Acredita que ela não quer falar sobre o nosso casamento?

—E já rolou pedido é? ̶ pergunta olhando as mãos de Alexia livres de qualquer anel ou aliança.

―Não, mas ela disse que não quer se casar logo!

—Lexie é impaciente demais, esse é o problema ̶ aproveito-me de sua distração momentânea para afastar uma mecha de seus cabelos deixando uma mordida leve em seu ombro.

―Vão se comer aqui? Porque se for me avisem que eu cancelo a comida e peço um balde de pipoca.

—Não sei. O que acha Lexie?

—Eu acho que você deve calar a boca, isso sim.

Levanto as duas mãos afastando-me enquanto segurava uma risada.

―Não encana Xing Ling, tá mais que óbvio que vocês acabarão juntas, afinal, porque mais estariam juntas quando a Jauregay podia estar pegando todas nas festas de fraternidades?

—Olha, isso faz sentido, viu? Mesmo longe me mantenho fiel até o fim!

―É bom mesmo! Sua mãe adoraria saber de qualquer gracinha sua...

—Porque tem sempre que apelar pra isso hein? Deixe dona Clara pra lá e vem me dar um beijo vai...

Quando nossos rostos se aproximam ouço um barulho alto na direção da porta e virando-me encontro um garçom se desculpando com uma garota de pele naturalmente bronzeada cujo rosto era escondido por uma massa de cabelos aparentemente espessos.

Vejo-a caminhar á uma mesa distante totalmente alheia aos olhares que recebia e então se senta voltando os olhos para o livro que eu não percebera estar em suas mãos.

—Menina mais sem jeito, credo.

—Ah qual é? Foi o cara quem esbarrou nela, vocês não viram porque estavam ocupadas demais tentando engolir a língua uma da outra.

Nem teve beijo!

—Eu não me lembro dela.

—A cidade é grande sua anta, ninguém conhece ninguém aqui.

—Eu conheço muita gente, Iglesias!

—Um bando de idiotas e robozinhos como você...

Deixo meus pensamentos vagarem, sei que essa discussão vai longe.

Sem que eu perceba meus olhos se voltam para a menina de cabelos escuros.

Assim de longe não posso afirmar, mas sou capaz de apostar que ela é linda!

Linda e ainda muito jovem.

Como o que me servem apreciando o sabor conhecido ainda indiferente a conversa de minhas acompanhantes.

Alguma coisa naquela mesa distante insistia em me chamar a atenção, porque a menos que me concentrasse firmemente, meus olhos sempre me traíam buscando-a novamente.

Numa dessas “olhadas” a menina levanta a cabeça e me encontra encarando-a.

Tento me obrigar a abaixar a cabeça ou mudar meu foco, entretanto, sendo pressionada por uma força nunca antes sentida por mim, qualquer movimento mínimo se torna impossível.

Um arrepio percorre toda minha coluna eriçando tudo pelo caminho e não dê um jeito “bom”.

Sou profundamente observada por uma completa estranha de olhos escuros, penetrantes e...

Gelados.


Notas Finais


Como estamos???????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...