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História Sempre Você... (Camren) - Presságio?


Escrita por: Camren_Yes

Notas do Autor


Hey... Eu perdi todos os capítulos, desculpem, foi desatenção de minha parte... O único que consegui encontrar foi esse, então aqui está.
Estou com um problema gigante e sinceramente não vou conseguir escrever por esses dias, não teria como nem mesmo se eu quisesse, peço que tentem me entender.

P.S. uma dupla infalível está "montando" um grupo no wpp, interessados em me ajudar a suportar esses bolinhos abusados mandem uma msg inbox pra "~lilacabeyo12" a responsável (ou não?) por add ... Vou avisando que elas não "calam a boca"... Nos encontramos lá...

Capítulo 22 - Presságio?


Camila

Se eu estava incomodada com aquela situação? Com toda a certeza do Universo. Quem gostaria de se sentar a mesa tendo como companhia uma sogra que te detesta e a ex de sua esposa?

Contudo, viemos até aqui para que Lauren aproveite um tempo com sua família e no que depender de mim é exatamente isso o que ela fará.

Eu não contava é claro com a presença de Alexia, embora não devesse ter me surpreendido tanto, afinal, pensando melhor agora, Clara deixou alguns sinais de que usaria de seus meios para tentar aproximar sua filha da outra mulher tanto quanto possível.

Boa parte da noite estava sendo preenchida pela conversa monótona de minha anfitriã e sua convidada, o que não era nada ruim, pois queria dizer que eu poderia terminar de comer em paz sem o risco de me engasgar com um pedaço de carne. Ou seria veneno de minha amada sogra?

―Lauren não pensou duas vezes antes de arrumar as malas e nos deixar para trás. Abandonou toda a vida que já tínhamos planejado para ela desde que era uma menininha e tudo por uma paixãozinha inconsequente.

E ainda dizem que pensamentos não atraem!

O que se passou a seguir teve o efeito de me deixar inerte. Não por Lauren estar se posicionando contra a mãe, isso já estava mais do que na hora de acontecer, não. O que me chamou a atenção a ponto de me fazer ignorar a discussão que se iniciara foi a expressão de contrariedade dela, quase como se estivesse frustrada. Ao contrário de Michel e Taylor que tinham seus olhos voltados para Lauren eu me concentrei naquela garota mestiça que a cada segundo me parecia mais aflita e angustiada para interromper de vez o que se encaminhava para uma briga acalorada.

—Clara, estamos entre amigos, querida, não há razões para nos exaltarmos, sei que concorda comigo.

E aí está! O sorriso que não alcança os olhos, o gesto nervoso dos dedos pressionando o braço da mulher mais velha e o tom de voz caprichosamente despreocupado não nega o que eu soube no instante seu nome foi citado durante o jantar naquela noite.

Alexia não voltou para lutar sozinha, o que significa que eu, Camila Jauregui, terei de erguer todas as barreiras possíveis e imagináveis se quiser continuar mantendo esse sobrenome.

―Tem razão. Você está coberta de razão querida, me desculpe. Filha desculpe, aliás, todos vocês, me perdoem.

Os minutos que se seguiram foram confusos e pesados deixando óbvia a tensão que pairava no ambiente.

—Não está comendo...

―Hã?

Só então me dou conta de que Lauren falava comigo já algum tempo, dada sua expressão ansiosa.

—Você não está comendo. Por quê?

—Eu não sei. É...

―Esqueça.

Volta os olhos para o próprio prato e isso me irrita.

Ela discute com a mãe e eu sou a culpada?

Sim, você é a culpada.

No mesmo instante busco calar a voz gritando em meu inconsciente.

Se eu não tivesse aparecido em sua vida, Lauren hoje, possivelmente estaria ao lado de Alexia e sua família.

Não! Não vamos por esse caminho, não!

Mais alguns minutos e eu já não consegui me livrar de pensamentos inquietantes e eu sei que isso estava deixando a garota ao meu lado incomodada, contudo, não é como se eu pudesse controlar não é mesmo?

O jantar se encaminhava para o final quando o celular de Alexia toca e ela se desculpa por precisar atender deixando-nos ainda à mesa.

Entretanto, o que de fato chamou minha atenção foi o franzir da testa de minha esposa ao ver a outra caminhar para longe, quase como se tentasse compreender tal atitude.

Posso não ser muito racional no que diz respeito a essa situação, mas também não sou hipócrita e estou certa de que esse simples gesto esconde muitas divagações as quais ainda não tenho certeza de que quero conhecer.

De repente o pouco que consegui mastigar durante a noite pesa em meu estômago como em protesto pelo rumo que as coisas tomavam.

Nunca fui de acreditar nessas coisas, porém, seria um presságio?

Com toda a sinceridade de meu coração, pela primeira vez na vida, eu não só esperava como pedia para estar errada.

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―Você está tão calada...

Depois de suportar aquela conversa chata por mais algum tempo nós subimos para o quarto de onde eu me arrependia de ter saído.

—Impressão sua.

Reviro os olhos já me preparando para o que viria a seguir.

―Sério isso Lauren?

—Só estou cansada e com dor de cabeça. Tudo o que eu quero é dormir.

―Tudo bem, mas antes você pode me dizer qual o problema não é?

—Não tem problema nenhum.

―Então porque está agindo assim? O que eu te fiz?

Vejo-a respirar fundo e então soltar o ar tão lentamente quanto possível.

—Nada. Desculpe você não me fez nada. Eu fiquei irritada e acabei descontando em você. Desculpe tá?

Deixo-me ser envolvida por seus braços e me forço a acreditar que tudo está bem e que continuará assim.

Mesmo que aquela mesmo voz irritante insista em me dizer o contrário.



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