1. Spirit Fanfics >
  2. Sempre Você... (Camren) >
  3. Feliz?

História Sempre Você... (Camren) - Feliz?


Escrita por: Camren_Yes

Notas do Autor


Hey bolinhos lindos! Como estão???

Nem demorei hein, me amem muito! Primeiro, obrigada a todos que já favoritaram a fic, tô imensamente feliz com a resposta positiva de cada em de vocês...

Vamos lá... Não devo conseguir voltar antes, então desde já, feliz natal a todos e cada um de vocês, aproveitem muito, descansem muito e logo nos vemos...

Aproveitem o capítulo... Beijoooo...

Capítulo 41 - Feliz?


—A gente tem mesmo que comemorar! Dois sobrinhos de uma única vez!

—E eu que achava que a Jauregay não dava conta, hein!

Eu deveria pensar numa resposta para dar a Vero e DJ, mas a verdade é que ainda estou em choque com essa notícia. Tudo bem que essa possibilidade existia, mas eu sequer a cogitei desde que soubemos do resultado daquele exame.

—Cara, gêmeos! Gêmeos! Vocês têm ideia do que isso significa?

—Mais fraldas pra trocar!

—Fica quieta, Dinah!

Não posso esconder o sorriso ao abraçar a cintura de minha esposa escondendo meu rosto em seus cabelos.

—Significa felicidade em dobro, meninas. Dois bebês pra nós amarmos demais, não é garotas?

Imediatamente Lucy e Mani concordam com nossa amiga baixinha. É notável como a empolgação tomou conta de todas nós.

—Você já contou para o tio Mike, Laur?

Meu pai... Tudo o que eu mais queria era pegar o telefone e ligar para ele, dividir minha felicidade, contudo, não sei bem como fazer isso. Temos mantido pouco contato desde aquele acontecido, não por vontade própria, é claro, porém é como se um constrangimento mútuo tivesse se instalado entre nós, o que tem me incomodado demais.

—Ahh não... Eu vou falar com ele depois, e com a Tay também.

Não é preciso dizer que o nome de minha mãe não foi citado em momento algum, embora pesasse em nosso meio.

—Lo, eu tô um pouco cansada, podemos ir?

—Já?

—Humhum... Por favor.

Despedimo-nos das garotas indo direto para o carro que minha esposa insistiu em dirigir, o que, naturalmente achei estranho. Ela não estava cansada?

—Você tá tão calada, amor...

—Você acha?

—Você passou a noite toda quieta, mal conversou, quase não comeu.

—Só cansada...

—Então deveria ter me deixado voltar dirigindo.

Acho que meu tom foi um pouco mais... Firme, não sei, do que o esperado, porque sou encarada por um par de olhos castanhos indagadores.

—Estar cansada não é estar doente. Será que eu posso fazer algo sozinha de vez em quando?

—Ei, calma. Qual o problema?

—Problema nenhum, Lauren.

Decido não insistir... Por hora.

Chegamos e só tenho o tempo de correr atrás de Camila para abrir-lhe a porta por onde ela passa sem me dedicar um único olhar.

Inspiro profundamente e deixo que ela vá fazer suas coisas, sua rotina noturna, enquanto me jogo no sofá repassando todo o dia em meus pensamentos e tudo o que me vem à cabeça é “que dia”. Eu que estava me preparando para ter um filho agora tenho que me virar e aprender a ser mãe em dobro em menos de oito meses.

Perguntas começam a rodar...

Será que serão dois meninos ou duas meninas? Ou um casal? Eu amaria ter um casalzinho, minha princesinha e um meninão!

Eu não entendo muito de crianças... Ok, não entendo nada, mas toda a ansiedade e empolgação que eu sentia antes agora foi multiplicada.

Meu Deus, eu vou ser mãe de gêmeos!

—Quanto tempo mais vou ter que te esperar na cama?

—Como assim?

—Lauren, eu já estou deitada te esperando há mais de trinta minutos!

Como é?

—Sério? Nossa, eu viajei então. Desculpe, nem percebi o tempo passar.

—Eu percebi!

—Calma! Já me desculpei, não é?

—É! Mas continua aí sentada no mesmo lugar!

—Pra quê falar desse jeito?

—Que jeito?

—Esse aí! Você está toda séria e estúpida comigo. O que eu te fiz?

—Eu estou perfeitamente normal, você tá imaginando coisas.

—Então eu estou imaginando que você ficou toda estranha desde que saímos da sua consulta? Preciso dizer que você ficou calada a noite toda e quando abria a boca era pra ser grossa comigo?

—Eu não fui grossa com você!

—Foi sim! Foi sim e está sendo de novo!

—Olha, eu não quero discutir, então se você está de mau humor, fique aí sozinha.

—Eu não tô de mau humor, Camila! Só quero entender o que aconteceu pra você ficar assim! Hoje pela manhã você estava toda animada, carinhosa comigo, alguma coisa deve ter acontecido e mudou totalmente seu estado de animo, não é possível!

—Eu já disse que não aconteceu nada, que coisa!

—Não, não. Você pode até não me dizer, mas sei que aí tem coisa.

—Então fique aí inventando qualquer história maluca enquanto eu vou me deitar. Boa noite.

Sem me dar a chance de dizer mais alguma coisa ela se vira e caminha em direção ao quarto deixando-me com cara de idiota, parada no meio da sala.

—O que...?

Volto a me sentar levando as mãos à cabeça puxando os fios de meus cabelos buscando uma resposta que possa justificar as últimas horas.

Como as coisas mudam tanto de uma hora para outra?

Hoje o dia foi incrível, deveríamos estar comemorando juntas e ao invés disso brigamos como duas crianças. Penso, penso e penso mais, forçando meu cérebro a encontrar qualquer coisa que possa ter desencadeado isso tudo sem chegar a lugar algum até que uma luzinha se acende de onde eu menos esperava.

—Não...

Levanto sentindo minha cabeça latejar e sigo o mesmo caminho que minha mulher fizera anteriormente e entrando no quarto a vejo encolhida em seu lado da cama, o rosto escondido no travesseiro. Meu travesseiro.

Tiro os sapatos e a roupa e sem nada dizer deito-me ao seu lado passando meus braços por sua cintura beijando sua bochecha ainda úmida.

—A gente vai dar um jeito, amor. Nós vamos conseguir.

Ouço seu soluço baixinho e estreito nosso abraço dando-lhe todo o tempo de que ela precisa pra se acalmar.

—Eu também tô com medo, Camz. Mas temos uma à outra, vamos dar um jeito.

—E se... E se eu for uma péssima mãe?

—Amor, vamos aprender juntas! Você por acaso me deixaria ser uma mãe ruim?

Nega com a cabeça ainda sem levantar os olhos.

—Então... Você me ajuda e eu a você. O que me diz?

—Não quero que pense que eu não tô feliz, porque eu tô muito, muito mesmo.

—Eu sei, não duvidei disso em momento algum. Você só está assustada assim como eu também, contudo, vai dar certo, minha linda. E nós temos nossas amigas...

—É verdade...

—Ahh é assim que eu gosto... Mais um sorriso, vai...

—Lo...

—Eu quero um sorrisinho, amor!

—Nãoooo...

—Simmm!

Sua risada baixa alivia tanto meu coração quanto meus pensamentos. Não posso negar que tive medo de Camila retroceder em tudo que conquistamos ultimamente.

—Lolo?

—Diga minha esposa linda, diga...

—Boba!

Beija meus lábios rapidamente.

—Obrigada.

—Hummm... Está me agradecendo pelo que exatamente?

—Por me compreender sem que eu tenha lhe contado e por me desculpar quando eu sequer pedi desculpas.

—“Que o sol não se ponha sobre o seu ressentimento”, lembra? Eu sei que nem sempre conseguimos isso, mas não suporto quando dormimos brigadas, Camzi.

—Eu te amo, Lauren... E eu vou tentar isso também... Prometo...


Notas Finais


E então?????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...