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História Sempre Você... (Camren) - Camila!


Escrita por: Camren_Yes

Notas do Autor


Hey bolinhos! Eu disse que voltava não disse? Então, bora conversar um pouquinho...

Um dos meus cupcakes mais fiéis escreve uma fic incrível. Não é Camren, mas tem uma história realmente boa e é a única que eu leio e que não fale sobre 5H, ou seja, realmente me prendeu. A autora é uma chata ( amo você, cê sabe), mas escreve muito bem e att semanalmente (ainda não te desculpei pelo capítulo de ontem) e ainda tem a Alexandra Daddario como protagonista, o que por si só já é maravilhoso. Pedi a permissão e deixarei o link nas notas finais, ok? Deem uma olhada, permitam-se conhecer e sei que se encantarão assim como eu, ok?

Aproveitem o capítulo e até amanhã... Beijooooooo

P.S. ~lilacabeyo12 (acho que é você, pelo menos kkkk) taí seu capítulo...

Capítulo 6 - Camila!


Alguém anotou a placa?

Meu corpo dói como se um caminhão tivesse passado por cima de mim duas vezes. Uma pra matar e a outra pra ter certeza disso.

Uma luz forte e muito clara fere meus olhos. Um cheiro de desinfetante com alguma outra coisa tentando mascarar o ambiente asséptico não me deixa dúvidas.

Que diabos estou fazendo num hospital?

Tento me sentar e mãos prendem meus ombros firmemente.

―É ótimo que tenha acordado querida, mas não se levante.

Encontro um par de olhos cinzentos num rosto jovial.

—Por quê?

―Você precisa descansar. Vou chamar o médico. Promete não se mexer?

Concordo com a cabeça me arrependendo no instante em que uma dor aguda faz meus olhos lacrimejarem.

Ouço seus passos rápidos e pouco depois ela  volta acompanhada por um senhor de sorriso gentil.

—Seja bem vinda. Sou o doutor  Jhon. Como se sente?

―Meu corpo dói, mas é minha cabeça que esta me matando.

Vejo-o franzir o cenho e estender a mão até minha testa apalpando.

—Ai! Não me ouviu dizer que esta doendo não?

Geralmente sou bastante educada e amistosa, porém essa dor tá me cegando aqui!

—Sabe seu nome e onde esta? Lembra-se do que aconteceu?

—Lauren Jauregui, tô em um hospital e não faço a menor ideia de como vim parar aqui. Já pode me dar alguma coisa pra essa dor? ̶ pergunto impaciente.

―Num instante. Qual a última coisa de que se lembra?

Forço um pouco a memória para lhe responder.

—Jantar com meus pais e esposa.

Onde ela estará, falando nisso?

O médico assente e alcança uma espécie de lanterninha no bolso de seu jaleco e acende mandando-me abrir bem os olhos.

—Dilatação de pupila normal ̶ diz e a enfermeira anota―Siga meu dedo senhora ̶ movimenta-o de um lado a outro—Reflexos normais.

―Vai me dizer o que aconteceu ou não?

Esse negócio já  me cansava.

—Você sofreu um pequeno acidente nesta noite, senhora Jauregui. Deu entrada nesta unidade a algumas horas.

Acidente?

E como uma onda gigantesca uma série de imagens toma conta de minha mente.

Camila entrando no carro, nervosa...

Camila negando minha aproximação...

Dizendo me odiar...

E então um barulho absurdamente alto seguido de total escuridão.

—Camila! Onde ela esta? CAMILA!

Munida de uma força que não sabia ter empurro os braços do médico que tenta me conter enquanto a enfermeira corre a ajuda-lo.

―Acalme-se senhora!

Sinto uma dor latejante em minha têmpora além de ser tomada por uma forte tontura, mas nem isso é capaz de me fazer recuar.

—Onde ela esta? Cadê minha mulher? CAMILA!

Ouço sem compreender o médico dizer algo à jovem que sai apressada.

—Sua esposa esta bem, fique calma.

―Você tá mentindo! Eu quero vê-la! Camila!

Lágrimas escorrem por meu rosto e uma angustia sem tamanho comprime meu peito.

Sinto suas mãos apertarem a carne de meus ombros já doloridos, entretanto, continuo a me debater para deixar a cama.

Eu preciso encontra-la!

—CAMILA!

Não apreendo nenhuma de suas palavras.

―ME SOLTA! ̶ grito ainda mais alto.

—Lolo!

Essa voz...

Logo sou atingida por seu perfume e só então me dou conta de que seu corpo esta junto ao meu tendo meus braços a sua volta.

―Lo...

Só consigo agradecer mentalmente por ela estar aqui, comigo.

—A senhora precisa se deitar.

Ignoro a fala do homem que permanece de pé a poucos passos de nós.

―Você esta bem? Tá machucada?

Avalio seu corpo rapidamente não encontrando nada além de olhos vermelhos e inchados e volto a perguntar:

—Você tá bem Camila?

Suas mãos prendem meu rosto enquanto sou encarada por aquele mar castanho.

―Essa pergunta é minha. Você é quem quase me faz enfartar Lo.

Eu não posso lidar com seu tom de voz fraquinho e trêmulo.

—Eu tô bem Camz.

―Jura?

—Juradinho.

Ganho um mini sorriso e ela volta a me abraçar, dessa vez com um pouco mais de força arrancando-me um gemido dolorido.

―Desculpe desculpe!

—Senhora Jauregui! ̶ diz o médico de modo repreensivo.

—Vai Lo, obedeça, deite devagarzinho.

Faço como ela me pede e vejo o mundo girar.

―Uou tá tudo rodando.

Antes que Camila diga algo posso ouvir.

—Sente náusea senhora?

É uma mulher, presumo que a enfermeira tenha voltado.

―Não.

Doutor Jhon se aproxima e explica a uma Camila atenta que tive uma pequena concussão sem maiores consequências e que passarei a noite aqui para uma melhor análise na manhã seguinte.

―Repetiremos todos os exames e se continuarem de acordo com o esperado a senhora será liberada no fim do dia.

Saber que ficarei presa nesse lugar por todo esse tempo me irrita, mas minha cabeça dói demais para que possa protestar.

—Vou mandar lhe aplicarem um analgésico.

Concordo silenciosamente e pouco depois sou deixada somente em companhia de minha esposa.

―Você tá bem mesmo Camz?

—Ótima, não se preocupe, ok?

―Mesmo?

Talvez esteja sendo uma chata por insistir tanto, mas preciso ter total e absoluta certeza quanto a isso.

—Não sofri um arranhão sequer.

O peso que deixa meu corpo é inegável.

―Eu nunca me perdoaria se algo tivesse te acontecido...

—Não foi sua culpa Lo.

―O que aconteceu? Só me lembro de um barulho bem forte.

—Um idiota avançou o sinal. Disseram que foi sorte ele não estar correndo muito e você teve ainda mais porque os airbags funcionaram.

Noto seus olhos encherem-se de lágrimas.

―Ei, não. Não chore Camz, tá tudo bem...

—Eu tive medo. Você não me respondia, ficou horas desacordada.

―Mas agora eu já tô aqui, ok? Vem cá.

Seguro sua mão e a faço deitar ao meu lado.

—Eu não deveria Lauren. Não quero te machucar.

―Não vai. Quero você aqui, preciso sentir que esta tudo certo, entende?

—Humhum...

Outra moça entra no quarto, olha para Camila em minha cama e avisa que a nova medicação me deixará sonolenta, em seguida se retira.

—Tá doendo muito Lo?

―Só um pouquinho.

Na verdade a dor era tão grande que até mesmo falar me consumia um esforço hérculeo.

—Durma um pouquinho então...

Já ia concordar quando a porta volta a se abrir e meus pais entram afobados fazendo a garota ao meu lado levantar-se depressa.

―Lauren!

Meu pai se adianta e me abraça forte. Dói, mas sei que precisa disso tanto quanto eu.

—Tô inteira pai.

―Nunca mais me assuste desse jeito, tá me ouvindo?

Concordo e volta a me abraçar deixando beijos em meu rosto.

—Filha?

—Oi mãe.

―Como esta se sentindo?

—Eu tô bem.

Olha para Camila.

―Você poderia nos deixar a sós com Lauren?

—Não. Camila fica.

―Sou sua mãe, tenho direitos!

—Vai começar outra vez Clara? Já não basta o que aconteceu?

A voz firme e dura de meu pai é o suficiente para fazê-la calar.

―Não podemos ficar muito tempo princesa, o médico só nos deixou entrar por uns minutos. As meninas acabaram de ir embora e prometeram voltar pela manhã. Deixaram um beijo para você.

Encaro minha latina em busca de respostas.

—Não é como se eu não fosse avisa-las amor...

Seguro sua mão passando-a por minha bochecha.

―Eu quero ficar aqui essa noite.

—Desculpe dona Clara, mas sou eu quem cuidará da Lauren.

De novo não...

―Ela é minha filha!

—E minha esposa. Eu ficarei e isso esta decidido.

Vejo minha mãe articular alguma coisa, contudo parece desistir.

―Nós já vamos indo Laur. Amanhã, ou hoje, no caso, eu volto pra te ver.

—Não precisam adiar a viagem de volta por minha causa papai...

―Eu não poderia ir embora te deixando num leito de hospital filha.

Sorrio fraquinho. Michel Jauregui é e sempre será meu herói.

Aproxima-se outra vez e deixa um beijo leve em minha testa.

—Eu amo você filhota.

―Te amo também pai...

Minha mãe faz mesmo e lançando um olhar raivoso na direção da morena ali caminha para fora.

—Desculpe por isso Camz.

―Você precisa descansar e não ficar se desculpando.

—Então deite aqui comigo...

Devagar me viro de lado e sinto o colchão afundar quando ela me segue.

―Durma. Vou passar a noite toda aqui cuidando de você, tá?

A sonolência enfim me vence e só o que consigo é murmurar em concordância sentindo um carinho tão leve quanto asas de uma borboleta em meu rosto.

—Amo você Lo...


Notas Finais


https://spiritfanfics.com/historia/if-happy-ever-after-did-exist-5321091


Acharam mesmo que eu faria algo tão clichê quanto uma "perda de memória"??? Por favor, né bolinhos!!!!!!!!!!!!


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