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História Sempre Você... (Camren) - De Volta À Arena


Escrita por: Camren_Yes

Notas do Autor


Hey bolinhos, cheguei... Eu acho que já tá na hora de agitarmos um tantinho, né? Ouço um coro de "AMÉNS"??

Aproveitem o capitulo e até amanhã... Beijoooooooooo...

P.S."~MC3Rolling" (acho que é você kkkkk)... Você sabe o que fez por mim e como não poderia pensar em outra forma de te agradecer, esse capitulo é seu, ok? Espero que goste...

Capítulo 9 - De Volta À Arena


—Camz?

―Aqui!

Caminho até nosso quarto encontrando-a deitada com um livro em mãos.

—Você demorou Lo.

―Desculpe ̶ beijo seu rosto—Eu tinha três aulas para dar essa noite e não duas como pensei. Eu teria te avisado, mas esqueci o...

―Você esqueceu o celular, é.

—Desculpe?

Vejo-a negar com a cabeça enquanto se senta.

―Você precisa estar mais atenta Lauren. Se eu não tivesse ligado na Universidade e confirmado que você ainda estava lá eu teria enlouquecido imaginando mil coisas. Eu acho fofo esse seu jeitinho distraído, mas às vezes você parece uma criança que se esquece até das coisas mais simples, sabia?

Abaixo a cabeça demonstrando meu constrangimento.

—Eu nem faço por mal...

―É claro que não faz, contudo, você pode imaginar como eu estaria preocupada? Ainda mais depois do que aconteceu?

—Está certo, eu vou ficar mais atenta, ok?

―Boa menina... Ah, seu pai ligou, queria falar com você.

—Humm... Disse o que queria?

―Só pediu pra você retornar amanhã...

—Tá... Eu vou tomar um banho, você vem?

―Eu já tomei, vai lá...

—Nossa, me dispensando assim, é? ̶ finjo-me de magoada.

―Deixe de ser boba e vai logo. Eu tô com sono e preciso de você pra me fazer dormir.

—Manhosa ̶ digo já tirando a blusa deixando-a no caminho.

Há dias um pensamento vem martelando minha cabeça e acho que não tem mais como adiar o assunto.

―Camz... ̶ já de volta ao quarto—A gente pode conversar um pouquinho?

―Estamos conversando Lo ̶ tenta fazer graça. Ela sabe tão bem quanto eu que precisamos nos resolver.

—Nem tente me fazer rir. É sério.

—Lauren...

Sento-me na cama e seguro suas mãos entre as minhas.

—Eu me lembro de tudo que houve naquela jantar e não falar sobre isso está me sufocando...

A morena suspira e então concorda num aceno fraco de sua cabeça.

—Primeiro quero deixar claro que nada do que minha mãe disse é verdade. Não tive um encontro com a Alexia. Ela me viu sim, mas foi tão rápido e ela me ignorou totalmente que eu só não disse por que não quis piorar a situação, entende? Ela pode ter me reconhecido, porém, não deu a menor bola pra isso, o que significa que, assim como eu, ela também seguiu em frente. Você pode entender isso?

—Eu não vou negar que não gostei nada de você ter omitido essa parte da história, mas também não vou criar caso por algo assim. Não mais pelo menos.

É, acho que um acidente e três semanas foram o suficiente para acalmar a fera.

—Quanto à minha mãe... Eu não entendo porque disso tudo, de verdade. Só posso pedir que me desculpe por tudo o que ela disse Camz...

—Lauren, eu sei que Clara nunca gostou de mim. Assim como também sei que a opinião dela pouco te importou, mas às vezes você é omissa demais. Estamos juntas a tanto tempo e há momentos em que eu penso que você tem medo dela. Eu não digo muita coisa em respeito a você, entretanto, ela é sua mãe e eu acho que é não sou eu quem precisa notar isso. Se existe alguém que deve impor limites nela, com relação a nós, esse alguém é você, não eu ou seu pai.

—Eu entendo, acredite. Mas é tão difícil me impor nesse meio. Ela é minha mãe e você é a mulher que eu amo. Eu fico perdida.

—Lo, olhe pra mim ̶ levanto minha cabeça encarando-a―Eu sei que você já abdicou de muitas coisas por mim. Você abriu mão de um namoro estável e bem visto aos olhos de toda a sua família, preterindo a garota que sempre teve o apoio de sua mãe. Você abriu mão de morar na cidade em que nasceu porque eu quis me mudar, deixou amigos, se distanciou de seus pais por sair de casa. Eu reconheço tudo o que você fez, mas há vezes em que eu gostaria que, mais do que abrir mão de coisas, você protegesse nosso relacionamento. Sinto-me péssima quando sua mãe me ataca gratuitamente e você só observa. Dizer “chega mãe” ou “ vamos embora” não adianta quando você não se impõe. Eu só preciso sentir-me cuidada, sentir que você não se arrependeu de suas escolhas.

Ouvir essas palavras tão sinceras e doídas pesa em meu estômago de repente nauseado.

—Eu jamais me arrependerei de nada, ok? Ter te conhecido mudou a minha vida sim, mas foi para melhor. E eu não tenho medo de minha mãe, só não consigo raciocinar direito quando ela começa. Mas vou cuidar disso, tá? Vou conversar com ela.

—Não quero que briguem por minha causa Lo, só gostaria que você entendesse o meu lado.

—Eu entendo Camz. Vou cuidar disso, ok? Eu sempre protegeria nossa família.

—Nós somos um casal, Lolo...

—Por enquanto. Logo o pequeno Leonel estará aqui...

—Quem?

—Leonel! Nosso filho...

—O dia em que tivermos um filho me lembre de não te deixar escolher o nome, por favor...

―Nem é tão ruim amor...

—É horrível. Agora vem cá, quero dormir agarradinha com você.

—Humm... Camz, você pensou sobre a inseminação?

—Lo eu já dei a minha resposta...

—Porque não, hein? Você não quer um bebezinho nosso?

―Óbvio que sim, mas não agora. Nós somos jovens e estamos começando nossa vida Lolo.

—Estamos juntas a mais de sete anos, é tempo mais que suficiente não acha?

―Lauren, eu quero curtir o nosso casamento mais um pouco, tá? Depois a gente pense em filhos...

—Depois quando?

―Nada de estipular um prazo, ok? Quando for a hora nós saberemos, eu tenho certeza...

—Sem chances de mudar de ideia?

―Sem chances...

Suspiro pesadamente.

—Tá bom... Mas eu escolherei o nome!

―Veremos... Boa noite bebê...

―Boa noite Camz...

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Na manhã seguinte tudo após conversar com meu pai, tudo o que consigo pensar é: Já era. Agora ferrou tudo.

—Ei Lo, era meu dia de preparar o café... Bom dia...

Recebo o selinho que ela me dá devolvendo o cumprimento.

—Eu acordei cedo de qualquer jeito, não me custa nada.

―Humm tá... Agora me sirva tô faminta.

Deixo o prato à sua frente e vejo-a engolir tudo enquanto brinco com o meu próprio café.

Eu tô ferrada. Bem ferrada.

—Lauren!

Camila esta com a mão diante do meu rosto passando-a de um lado a outro.

―Que foi?

—Eu sei que você é sempre silenciosa durante as refeições, mas hoje você esta particularmente calada. O que você tem?

―Eu? Eu nada, eu não tenho nada Camz. Porque eu teria alguma coisa?

Levanto-me e levo tudo para a pia, esquecendo-me de perguntar se ela já terminara.

—Talvez porque você esteja falando apressada demais, voz tremula e ainda fez o café quando era minha vez. Vai Lauren, diga logo.

―Ei boo, eu não tenho nada. Não posso querer agradar minha esposa, hum? Você faz tanto por mim, apenas quero retribuir um pouquinho...

—Você me chamou de boo? ̶ pergunta desconfiada e só então percebo que dei mancada entregando praticamente toda a situação.

―Não posso usar um apelido carinhoso com você é? ̶ ainda tento concertar, contudo, a burrada já tinha sido feita.

—Humm... Eu não confio em você Jauregui, pra tá assim toda manhosa é porque aprontou!

Uso de meu olhar mais ultrajado e ofendido levando a mão ao peito.

—É isso o que você pensa de sua esposa senhora Jauregui?

Acho que a “a mão no coração” foi um pouco exagerada.

—Diga de uma vez o que você quer Lauren.

Respiro fundo enchendo os pulmões de ar e talvez um pouquinho de coragem.

—Meus pais chegam na próxima semana.

O olhar acompanhado das mãos na cintura resume sua resposta.

Clara, minha mãe, nunca teve problemas em aceitar uma filha homossexual, isso é fato.

Mas o problema era essa sua filha ser casada com Camila Cabello e depois de nossa última conversa, cabe a eu mudar essa situação.

Acho que, como diria minha heroína, Katniss Everdeen...

É hora de voltar para a arena...


Notas Finais


E então???


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