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História Senhor e Senhora do Tempo II - Capítulo Único


Escrita por: Daiane393

Notas do Autor


Boa leitura.
Lembrando que nada aqui me pertence ok!

Capítulo 1 - Capítulo Único


River estava deitada na areia quente sob um lençol, estava apreciando o calor dos raios solares para pegar uma corsinha nas praias brasileiras, sua favorita era Porto de Galinhas.

Ela e o Doutor haviam combinado de se encontrarem em uma das casas de praias que River alugara para passarem alguns dias, no momento ela estava tomando sol e ele provavelmente enchendo a barriga com alguma iguaria local. River já tinha provado os caranguejos saborosos, e uma tal de buchada de bode.

O calor e a receptividade local foram as coisas que mais lhe atraíram no pais americano, estavam no ano 2013, um ótimo tempo, infelizmente ela sabia que essa boa maré não duraria muito e logo estariam vivendo um momento de crise que marcaria a história do belo Brasil, cheio de riquezas e felicidade, onde os que sempre saiam perdendo eram os mais pobres e desafortunados, a massa populacional.

River sorriu com a sombra que se fazia a cima do seu rosto, estava de olhos fechados, mas abriu-os para ver o ser mais belo do universo empatando o sol de alcançá-la.

Olá querido, pronto para entrar na água? – a careta do Doutor foi impagável.

Só pode estar louca se acha que eu vou entrar nessa água salgada ou ficar queimando no sol feito um camarão. – a mulher não negaria que a pele extremamente branca do Doutor sofreria horrores em contato direto com o sol de verão característico naquela época do ano.

Então me ajude a levantar, e vamos para dentro, -  então ela parou, pensando o que afinal ele estava fazendo ali – a não ser que você queira fazer outra coisa e por isso veio aqui me chamar.

Muito esperta Doutora Song! Nós vamos fazer uma visita aos bancos de corais, é ali perto. 

Sendo assim o Doutor deu a mão para River erguer-se da areia, ela adorava a curiosidade que o homem tinha sobre tudo que desconhecia, buscar conhecimento sempre foi uma das motivações do Doutor para tudo que fazia. Ela também não podia negar que partilhava dos mesmos gostos.

Eles andaram de mãos dadas sobre a areia e as ondas que chegavam aos pés, molhando e deixando a caminhada mais relaxante. Eles não falaram nada ao longo do tempo em que percorreram o caminho, até chegarem à área protegida de corais. Passaram a tarde juntos observando e tirando duvidas com um biólogo que fazia pesquisas na área sobre as diferentes espécies de corais e da importância de manter a praia limpa, não apenas por esses, mas por todos os outros habitantes marinhos da praias e mares.

Só saíram quando o sol já dava espaço para a lua cheia anunciando uma noite fria pela frente. A casa onde entraram tinha uma área rodeada por coqueiros ao redor da construção, ao abrir a porta River ligou a lâmpada da sala, mobilhada com cadeiras e uma mesinha no centro, haviam dois quartos do lado direito e uma parede que dividia a sala da cozinha, o banheiro ficava do lado de fora por trás da casa ao ar livre, mas contava com a privacidade das paredes de vidro blindado, onde as pessoas de fora enxergavam apenas o negror enquanto as pessoas de dentro viam tudo através do vidro.

Ambos ocupavam apenas um quarto, e foram em direção a este após fecharem as portas. Dentro do aposento o Doutor correu para abraçar sua querida TARDIS. Às vezes River não sabia a quem pertencia o coração dele, à ela ou à cabine telefônica de policia.

Pelo menos eles estavam casados oficialmente.

Você deveria estar me traindo assim, na cara? – o Doutor deu um pulo com a voz imperioso da loira bem atrás de se com uma arma em punho apontada para sua cabeça.

River meu amor, calma, você sabe que sou homem de uma mulher só. – a risada da loira foi tão alta que o Doutor duvidava que do outro lado do atlântico devessem ter ouvido o som.

Não minta pra mim meu bem, conheço suas regras. Além do mais – e ai ela fez o favor de entoar a frase – eu fui mulher de dez homens, você é o numero onze.

Muito boa River, muito boa essa. – o Doutor fez uma pequena (grande) reverencia para a loira, ele sabia exatamente quem eram esses homens, cada um deles uma de suas faces, onze regenerações.

Incrível como os dois juntos faziam bagunça, sempre viajando por mundos e universos. Sem esquecer da TARDIS, obviamente sem ela tudo isso não seria possível.

River baixou a arma e pô-la sobre a cômoda de cabeceira.

Se aproximou do Doutor e rodeou-lhe o pescoço com os braços, o nariz encostado ao dele. Olhares travessos competindo, eles sempre faziam esse tipo de coisa quando estavam num mesmo ambiente por um longo período de tempo.

Por que você não usa a sua arma agora? – a pergunta de River dita tão descaradamente provocou a vermelhidão na face do homem. Ela era o único ser já existente que conseguia deixá-lo sem palavras e constrangido.

Por isso, com River as ações valiam mais que as palavras.

Será um prazer, Doutora Song. – a resposta também teve efeito na loira, o uso da nomenclatura Doutora não fazia jus apenas a sua posição acadêmica como arqueóloga, mas o equivalente feminino para Doutor. Ela também carregava o nome dele.

Compreensão e amor se espalharam por dentro do seu corpo e mente. Estava na hora de retribuir o carinho.

O aperto do abraço se estreitou e River foi empurrando-o para o banheiro do quarto, a porta era movível e bastou um pequeno empurram do corpo do Doutor para estar fora do caminho. As mãos de River acariciavam os fios macios e o couro cabeludo do marido, motivo pelo qual sentiu os pequenos fios da nuca se arrepiarem. 

Selou seus lábios com um selinho, os lábios acostumados ao contato sem nunca esquecerem o gosto um do outro não demoraram muito para que houvesse o entrelaço de línguas ávidas por espaço.

Eles pararam um instante para tomar fôlego e o Doutor perguntou – O que vai ser, a banheira ou o chuveiro?

River acenou para o chuveiro. Entraram nele sem nem ao menos tirar as roupas e o Doutor regulou a temperatura da água para morna, no calor que estava lá fora ele sabia que anoitecendo a temperatura cairia um pouco, provavelmente ficando mais fria na madrugada.

Ele não queria que ficassem doentes por nada.

Voltaram a beijar-se assim que retiraram as peças de roupa descobrindo a nudez. River sentia no âmago vergonha do corpo as vezes, por que ela continuava envelhecendo e a pele, o cabelo, seu rosto não eram mais os de alguns anos, enquanto o Doutor permanecia com a mesma aparência de quando se conheceram.

Os dois sabiam que um dia as folhas no seu diário iriam acabar.

Em meio aos pensamentos, River foi desperta pelo toque da mão do Doutor na sua bochecha.

Você não deveria se preocupar com essas besteiras docinho, ES linda como nenhuma outra mulher que conheci. – os olhos um pouco marejados de River encararam os do seu marido e ela retrucou – Mais que Cleópatra?

Sim, mais que qualquer rainha na História.

River não evitou o sorriso que brotou dos seus lábios, ele podia estar mentindo para inflar seu ego, mas se fosse isso, ele mentia muito bem.

Ela não disse nada, só rodeou a cintura dele com os braços e apertou, com força. Esses eram os motivos por amá-lo tanto, podia não ser retribuída em intensidade, pra ela não importava.

O Doutor lançou as mãos entre seus cachos e ergueu uma delas para a prateleira fixada na parede repleta com cosméticos, pegou um que tinha o nome shampoo e espremeu na mão. Deu dois passos para traz e ambos estavam embaixo do jato de água morna que saia do chuveiro, ele massageou uma mão na outra e passou-as pelos cabelos da loira formando uma espuma espessa e branquinha em segundos.

River não perdeu tempo em virar-se de costas e pegar o sabonete que ela adorava, com aroma de orquídeas, e passeou com ele pelo corpo o perfume espalhando ar a fora.

Assim que terminou consigo, River fez o mesmo processo com o Doutor com ele já tendo lavado o próprio cabelo.

Eles terminaram o banho passando pouco tempo embaixo da água. Não iriam ser mais duas pessoas responsáveis pela escassez de água no planeta num futuro próximo que já conheciam. 

Saíram do Box e pegaram as tolhas penduradas num gancho na parede e iniciaram o processo de secagem.

Risadas e cosquinhas a parte.

O Doutor e River pararam embolados na cama sem roupa nenhuma os cobrindo, os cabelos da Doutora ainda úmidos jogados sobre o peito do Doutor, a cabeça dela sobre seu estomago, para ele era uma sensação estranha e aconchegante.

River selou os lábios da pele do tronco alcançável, seguiu beijando e encostando a ponta da lingua aqui e acolá, uma pequena mordida no mamilo e um som conhecido soltou involuntariamente da garganta do seu marido. Ele era muito sensível naquele lugar especifico.

E ela sabia disso, por que ela repetiu o movimento mesmo ele segurando seu cabelo com um pouquinho de força. Sem machucar, mas puxando o couro cabelo o suficiente para deixar o corpo de River quente no colo e mais embaixo, onde ela adorava que o Doutor colocasse a mão, boca, lingua, dedos e a arma. O pensamento fez lhe sorrir entre os beijos, e ergueu o rosto para ficar sobre o dele tascando-lhe um beijo desentupidor de pia.

As mãos do Doutor seguiram para seus seios, o calor das palmas fazendo a loira arquear as costas de prazer, ele prendeu seus mamilos entre os dedos e massageou ao mesmo tempo em que prendia sua boca com beijos curtos, baixando para o pescoço, onde deixou alguns chupões de propósito na pele dourada. Não importava para ele o que ela via no espelho, para o Doutor River sempre estaria perfeita, ele a amava assim. E com vermelhidões no pescoço, claro.

Os suspiros da loira eram impossíveis de ser ignorados, o som que saia da garganta dela atiçava ainda mais a libido do Doutor e fazia com que as mãos apertassem sua pele ao longo da cintura, ela podia sentir entre as pernas a arma do Doutor criando vida. (Nossa!!! Isso não saiu como eu queria kkkk)

Talvez por isso a mão da Doutora desceu até o membro e massageou-o com cuidado, apertando nos momentos e lugares que sabia ser do agrado do seu homem. Não demorou muito para que ouvisse os grunhidos fracos de prazer soltados por aquela boca maravilhosa, que não parava de lamber seu colo indo em direção aos seios.

Com o movimento de curvatura da coluna do Doutor, sem que deixasse a mão de River sair de onde estava ele desceu a sua própria em direção ao clitóris dela. A pele suave estava quente e molhada sob seus dedos e palma da mão, a boca entretanto, tratou de massagear e mordiscar os bicos dos seios alternando entre um e outro.

Os dedos do Doutor desceram para a cavidade da vagina e empurrou o dedo indicador pelo canal já lubrificado naturalmente, a reação de River foi imediata, arqueando as costas e escapando um gemido pouquinho mais auto que os anteriores. O Doutor voltou os lábios a cobrirem sua boca e fez movimentos de vai e vem com a lingua na mesma proporção que seu dedo mais em baixo.

O calor que aumentava gradativamente pelo corpo de River foi expressado com um aperto no membro enrolado por sua mão, o único pensamento que girava na mente da loira, era que se o Doutor continuasse com aquilo ela não iria agüentar por muito tempo, e por mais brega que pudesse parecer, ela gostava de compartilhar seu primeiro orgasmo com o Doutor, mais especificamente com ele dentro dela.

Foi por esse motivo que retirou a mão do membro já ereto e parou o beijo com selinhos repetidamente, e seus olhos encontraram o do Doutor expressando apenas com aquela troca suas vontades.

Ele entendeu sem precisar que falassem nada um ao outro.

River ergueu o tronco e virou de costas ficando de quatro, engatinhou sobre a cama de forma sensual, rebolando de propósito e pós as mãos na barra de metal da cabeceira para se segurar. Ela mandou um olhar safado na direção do Doutor e piscou o olho direito.

Surpresa, era essa a expressão no rosto do alienígena, que se dissolveu em poucos segundos ao entender as vontades da loira, ele só pode soltar uma pequena risada em resposta e engatinhar para junto dela.

Passou-lhe os braços por traz em um abraço apertado e beijou a nuca sobre os cabelos cacheados. Posicionou o pênis na abertura da vagina, sabendo que ela não sofreria nenhuma dor, estando dilatada e lubrificada o bastante empurrou para dentro de vagar, sentindo as paredes de carne macia se expandir e acomodá-lo como um punho fechado e quente.

Ambos gemeram de prazer ao Doutor começar os movimentos de penetração. As mãos de River puxaram um das suas para o seu seio esquerdo e a outra ficou segurando o quadril dela para ajudar com os movimentos. River retornou as mãos para a barra de ferro em instantes, ela próprio fazendo movimentos com o corpo para acelerar a penetração à uma velocidade agradavelmente prazerosa.

Que não durou muito, pois os movimentos ritmados foram quebrando-se para um mais frenético, onde som dos corpos se chocando reverberou pelas paredes do quarto e as vozes foram de um murmúrio para o som normal.

Os Doutores  não chegavam a ser extravagantes no ato do sexo ou do amor, apesar de suas personalidades excêntricas. 

A relação sexual se estendeu por algumas horas ainda, depois do primeiro orgasmo eles fizeram um pequeno passeio pela casa, teriam se arriscado mesmo a ir até a praia na madrugada se dependesse de River, mas o Doutor simplesmente negou fogo, dizendo as seguintes palavras: Chega mulher, não vou aguentar mais disso mesmo com dois corações!

A passagem pela praia brasileira com certeza iria ficar marcada em suas lembranças!


Notas Finais


Beijos ♡♡♡


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