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História Sensei - Oitavo


Escrita por: PortugaGirl

Capítulo 8 - Oitavo


Laura estava agitada naquela pista de dança e acaba por contagiar todos ao seu redor, ela tinha esse dom social excessivo; no momento que procurei por Kouyou não o encontrei mais junto da nossa mesa, deslizei meu olhar ao redor até conseguir distingui-lo junto do local de pagamento. Porquê ele ia embora se à pouco tempo havia chegado? Amuei subitamente e toquei no ombro da minha melhor amiga e fi-la olhar o mesmo que eu. - Onde vais? - Laura atirou assim que alcançou Kouyou, este já havia vestido seu casaco e caminhava para fora do bar.

- Embora. - sorriu a resposta
- Tão cedo? - fui eu quem deixou escapar aquele espanto.
- Bastante cedo. - Laura apoiou-me - Pensei que estávamos a ser boas pessoas para socializar, Takashima. - falou num beicinho. Ele riu-se.
- Não se trata disso…Laura. - ele anunciou - Vocês tem sido super simpáticas mas eu trouxe meu carro e não quero arriscar-me se começar a beber demasiado. E… não deixo de ser mais velho que vocês.
- Óh por favor, como se idade ditasse o que for. - minha amiga defendeu - Animas mais que muitos com a mesma idade que eu. - sorriu de canto.
- …obrigada pelo elogio. - ele falou meio surpreendido com a atitude direta de Laura para consigo - Uma próxima vez. - anuiu - Divirtam-se.
- Irei atormentar-te toda a semana por uma nova saída no próximo sábado, Takashima. - Laura avisou-o e ele olhou-a do género “faz o teu melhor” e foi embora - Mas eu um dia violo-o se necessário. - gargalhou minha amiga e eu tentei disfarçar meu aborrecimento, afinal aquele homem tinha ocupado meus pensamentos e eu queria-o por perto, nem que fosse para só o observar em silêncio.

“Não tive forças para continuar a te observar e não poder fazer algo”, era o texto daquela mensagem que Takashima me enviara logo que ele saíra daquele bar. Óh…eu não estava a criar expectativas algumas mas aquela mensagem era prova de que eu não era a única com altos níveis de desejo. “Eu estava a conter-me mas assim sou eu quem fica sem forças a fim de me impedir de ser ousada novamente.” foi a resposta que lhe mandei.

- Vou sair um pouco. - Laura sussurrou-me e eu guardei imediatamente meu telemóvel pois “Kouyou” era a palavra que surgia nas mensagens.
- Como assim? Vais onde? - olhei-a
- Eu disse-te que tinha combinado ir ter com Mike. - ela recordou-me - Mas se ha incomodo para ti. - pestanejou - Estamos com o nosso pessoal… - olhou o pessoal que estava ao redor da mesa - pensei que não te irias…
- Incomodo algum. - falei automaticamente e Laura sorriu - Vais voltar? - quis saber
- Depende de como as coisas acontecem. - foi alcançar sua mala e eu aproveitei para digitar rapidamente a mensagem “Já foste para casa?” - De certeza que não te incomoda eu ir ter com ele? - neguei rapidamente e o vibrar do telemóvel anunciou a resposta “Não. Ainda agora entrei no meu carro. Que se passa?”- Se fores para casa manda mensagem, ok. Para eu ficar tranquila. - sorriu e deu-me um rápido beijo na bochecha e saiu.

“Apanhas-me junto do bar?” digitei e sorriu marota, eu sabia estar a me envolver em algo dado como loucura mas aquele professor estava a ser como uma ajuda do destino e agora meu coração não andava mais apertado por culpa de Ryan, mesmo que ainda ficasse agitada por sua culpa.

Bebi o resto da minha bebida e logo paguei minha conta, despedi-me do grupo de amigas e sai do bar ao mesmo tempo que Takashima me ligava - Hi! - sorri - Acabei de sair. - afastei-me da entrada do bar, atravessei a estrada e logo recebi um sinal de luzes de carro, aproximei-me com cautela e Kouyou espreitou pela janela.

- Vieste embora sem mais nem porquês? - ele questionou divertido enquanto eu entrava no seu carro, uma vez sentada no banco debrucei-me para aquele homem, atraindo-o para um beijo excitante; talvez tivesse sido por mero ato de luxuria mas Kouyou fez questão de pousar sua mão sobre minha perna e deslizar possessivamente até alcançar a ponta do vestido curto e negro e acabar por apertar o interior de minhas coxas, soltei um gemido prazeroso - O que me estás a fazer, Rachel? - sussurrou contra minha boca, sorri e movi-me e assim a mão ousada dele tocou brevemente a renda da minha langerie.
- Fiquei extremamente aborrecida por teres vindo embora e uma vez que Laura não te seduziu, ela partiu para outro porto e eu decidi tomar medidas e…vir eu seduzir-te. - falei tudo contra seus lábios que aproveitei para lhos beijar depois.
- É apenas tu quem me está a fazer alguma coisa, Rachel. E isto começa a tomar sérios níveis. - informou.
- Receio de alguma coisa? - questionei e soltei um longo suspiro quando senti sua mão puxar minhas collans e parte da langerie para invadir meu interior.
- Nada nos impede mas não é acertado. - beijou-me novamente enquanto me penetrava mais com dois dos dedos de sua mão audaciosa, ofeguei profundamente e meu rosto descaiu até pousar na curva daquele pescoço masculino.
- Pouco me importa o que será acertado ou não. - falei com alguma dificuldade pois minhas pernas estavam bastante afastadas naquele banco de carro e aquele homem havia começado a abusar de sua habilidade e eu estava a ver dificultada a minha resistência - Kouyou… - gemi quando ele juntou o polegar a meu clitóris e o massajou de modo possessivo.
- Vamos criar expectativas, Rachel. - ele advertiu-me antes de conter um novo gemido meu com sua boca, beijando-me.
- Não dizes que… - ofeguei novamente e forças pareciam abandonar-me - algumas podem ser reais e boas. - apertei meus lábios a fim de conter um som mais audível proveniente de minha garganta; a abundância de meu líquido intimo anunciara que Kouyou conseguira dar-me um novo orgasmo poderoso, apenas com seus dedos.

Ele retirou seus dedos do meu interior, ajeitou-me rapidamente a langerie, collans e vestido e por fim procurou novos beijos em mim; ousei em deslizar uma de minhas mãos pelo corpo deste e mordisquei-lhe o lábio quando percebi o crescer do vulto entre suas pernas - Vamos…por favor… - gemi do modo mais ordinário que consegui criar.

- Ah, Rachel. Tu realmente estás a me fazer algo. - sorriu e afastou minha mão do contorno da sua ereção.
- A minha casa é próxima e eu continuo sozinha lá até terça, portanto. - sorri-lhe e ditei o curto caminho até lá.

Ele estacionou seu carro no parque de visitas, saímos deste e logo vi uma de minhas mãos envoltas por uma das dele, procurei-lhe um novo beijo e liderei o caminho até à porta de minha casa; destranquei a porta e rapidamente desativei o código de segurança mas para voltar a ativar o segundo assim que tranquei a porta de saída. Vi como ele observava rapidamente a decoração da casa - Pode-se dizer que meus pais são milionários e minha irmã não lhes fica atrás. Venho de uma família fortemente ligada à… Economia. - sorri de canto após informá-lo daquilo.

- Alguém falou que haviam alunos muito bem posicionados na alta sociedade, desconhecia que fosse uma.
- Não sou, Kouyou. - abri a porta do meu quarto e convidei-o a entrar - Poucos na Universidade sabem da minha origem, na minha família nunca quisemos destaques desse tipo supérfluo por culpa do dinheiro ou posição social.
- Pouco me importa. - ele ditou e logo me abraçou, beijando-me com aquela ansiedade que acontecera ainda no seu carro.

Puxei seu casaco e ele fez o mesmo com o meu, livrei-me de meus sapatos (o que me trouxe nova diferença de altura entre nós); Takashima desabotoou sua camisa enquanto eu puxava meus collans e surgia com a caixa metálica onde preservativos ficavam guardados, voltamos a nos encontrar e percebi que deu gosto a ele retirar meu vestido, aproveitando para me excitar com seu toque.
Eu mesma quem descaiu sobre minha cama, elevei minhas pernas e rodei a fina cintura daquele homem com estas, atraindo-o para mim até que ficou parcialmente sobre mim, rodamos pela ampla cama e do nada dominei seu colo, vê-lo mordiscar seu lábio deixou-me mais excitada e deu-me mais confiança para fazer o que havia pensado; afinal aquele homem “levara-me às nuvens” ainda no seu carro, era hora de retorno. - Rachel… - gemeu assim que deslizei ao longo do seu corpo, o livrei dos boxers e incentivei sua crescente erecção com minha língua; esforcei-me por lhe proporcionar satisfação o suficiente com aquele oral. Chegara a um ponto que me havia dedicado totalmente aquilo e se ele não se queixava é porque eu ainda sabia o que fazer naquela situação, estava totalmente num compromisso com aquilo e o interior do meu ventre ardia por algo em si.

- …óh, para… - ele gemeu e puxou-me com muita facilidade de volta, nossos olhares encontraram-se e ele obrigou-me a girar naquela cama, por sua vez lambiscou e excitou meus seios, inspirei profundamente.
- Porque me paraste? - falei baixinho e recebi um beijo voraz.
- Porque não ia aguentar mais, estás a me enlouquecer. - falou contra meus lábios e ao mesmo tempo senti-me a ser penetrada, soltei um grito impensado e só aí reparei na embalagem aberta do preservativo que ele pousou próximo da almofada. Gritei de gosto quando ele começou a investir mais contra mim, elevei minhas pernas e envolvi-as com sua cintura, contorci-me em baixo daquele corpo, ergui vagamente meu tronco e gemi novamente contra seu pescoço. O meu nível de excitação era altíssimo e Kouyou sabia tirar bom proveito de tal, investindo em mim e fazendo-me alcançar múltiplos orgasmos.


Notas Finais


Comentários são aceites com amor. ;)
Kisu <3


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