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História Sentimentos - Eu te mato, Park Jimin, seu traidor!


Escrita por: mandazzling

Notas do Autor


Oioi
Então, como eu havia comentado há um tempo, finalmente chegou o capítulo onde tudo realmente começa.
Sim, eu passei 10 capítulos só começando a história e falando dos personagens.
Não fiz um capítulo só com o Hoseok explicando o porque de ele ter chamado o Tae de Tae, porque iria adiar mais ainda as coisas e já acho que a história já está enorme. Espero que não fique confuso.
Espero que gostem

Capítulo 11 - Eu te mato, Park Jimin, seu traidor!


Depois de finalmente ter descoberto que aquilo do Hoseok ter me chamado de Tae tenha apenas sido um mal entendido -mesmo que muito suspeito-, onde apenas havia se confundido e me chamado de “Tae” por conta de Taesong ter perguntado algo sobre a prova que ambos fariam em alguns minutos; me acalmei pelas próximas semanas. Eu realmente não sabia o que faria se ele definitivamente descobrisse quem eu era. Não estava nos meus planos, e nunca estará.

[...]

Era um dia qualquer a noite e eu estava conversando com Hoseok depois de terminar minhas tarefas e adiantar alguns trabalhos para a próxima semana. Comentávamos sobre alguns assuntos aleatórios que tínhamos em comum, quando ele entra naquele maldito assunto mais uma vez.


“Até quando vai ficar com essa de tentar esconder a sua identidade?”
 

Bufei dentro do meu quarto. Hoseok era insistente, persistente. Para algumas coisas isso era algo extremamente bom, mas não para tentar arrancar essa informação de mim. Será que ele ainda não entendeu que eu não vou dizer de jeito nenhum.


“Até quando vai ficar com essa de tentar descobrir a minha identidade?”
“Eu já disse que não vou dizer.”

 

Confesso que já estava um pouco bravo com tamanha insistência e voltei a ser grosso com ele como há tempos já não era.


“E se eu disser que eu já sei quem você é?”
 

Naquele estágio da nossa “amizade”, eu já sabia como não me afetar com as palavras do mais velho. Hoseok algumas vezes parecia gostar de me testar, mas eu já era “vacinado” contra isso.


“Essa de jogar verde pra colher maduro não funciona comigo.”
 

Confesso que na versão original dessa frase, a palavra “amor” estava no final, porém, não queria forçar a barra para o lado dele, então decidi deixar algo mais suave.


“Não 'tô jogando verde pra colher maduro.”
“Eu sei bem quem você é, Taehyung.”
“Taehyung?”
“Taehyung, volta aqui.”
“Vamos parar com isso?”

 

Eu literalmente congelei assim que li a segunda mensagem, nem ao menos tinha lido as outras. Ele realmente sabia. Eu… Não estava nada preparado para isso, o choque era extremo e nem sabia se iria respondê-lo depois disso, acho que uma transferência de escola seria uma ótima idéia nesse momento, até cogitei a hipótese de conversar com minha mãe sobre isso, mas ela só faria se eu tivesse um ótimo motivo e com certeza eu não chegaria e diria “Oi, mãe, pode me trocar de escola? É porque eu conversava anonimamente com o garoto que eu gosto, mas eu não queria que ele descobrisse que era eu quem trocava mensagens com ele, mas deu tudo errado”.

Precisava falar com Jimin, urgentemente.


“Jimin, ele descobriu.”
 

Mandei mas Jimin não respondeu, nem ao menos havia recebido a mensagem. Já era tarde e ele com certeza estaria dormindo. Eu estava em pânico total.


“Como?”
 

Perguntei a Hoseok mesmo com medo de qual seria a sua resposta. Eu nem ao menos sabia uma suposta hipótese de como ele descobriu isso, eu me cuidei tanto pra deixar esse anonimato extremamente seguro, mas acho que falhei na minha única missão.


“Você não deveria ter duvidado de mim.”
“Eu tenho meus contatos, Taehyung.”
“Era óbvio que alguém teria o seu número.”

 

Só havia uma única pessoa naquela escola inteira que teria o meu número e algum relacionamento com Hoseok.


“Foi o Jimin, não foi?”
 

Droga! Eu não sabia o que fazer, não queria aparecer no dia seguinte na escola e olhar para ele. Minha capa da invisibilidade havia estragado naquele momento. Confesso que naquele momento a vontade mesmo era de chorar, tamanha a vergonha que eu sentia, por tudo o que eu disse a ele, todos meus sentimentos, tudo ter sido exposto assim a ele. Foi impossível reprimir que as lágrimas logo rolassem rosto abaixo, sendo amparado pelo travesseiro que em pouco tempo já estava com uma pequena poça molhada na fronha.


“Não culpe ele.”
“Ele só me respondeu uma pergunta.”

 

Com certeza naquele momento eu sentia raiva, ódio, aversão ao meu próprio melhor amigo. Eu confiava nele mais do que na minha própria mãe e ele me faz uma coisa dessas. Eu sabia que ele estava estranho nesses últimos tempos.


“Então esse joguinho acabou mais cedo do que eu imaginava.”
“Está tarde, amanhã é cedo.”

 

Eu não conseguia pensar em mais nada, minha cabeça estava quase explodindo devido as lágrimas, mal conseguia pensar direito, quiçá permanecer meus olhos abertos ou minimamente focados no celular nas mãos.


“Boa noite.”
“Durma bem, Taehyung.”

 

Naquele momento eu estava agradecendo a Jung Hoseok por não ser insistente e tentar fazer com que eu ficasse aqui, explicasse alguma coisa. Eu só queria desligar o wi-fi, desligar o alarme para a manhã seguinte, colocar meu celular no criado-mudo, deitar minha cabeça novamente no travesseiro, chorar mais um pouco e finalmente dormir de cansaço e era exatamente aquilo que eu iria fazer, mas eu precisava fazer uma coisa antes.


“Eu te mato, Park Jimin, seu traidor.”



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