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História Sentimentos Proibidos - Dança Comigo?


Escrita por: SilviaMcMiller

Notas do Autor


Hello Leitores!!! DNV kkkkkkk
SURPRESA!!!
Eu sei, postei um Capitulo ontem e não devia ta postando um hoje também...
Mas eu vou viajar amanhã só vou ter outro capitulo ou sábado ou domingo e não queria deixar vocês esse tempo todo sem nada, então ralei pra escrever esse rapidinho, espero que gostem...

Boa leitura...

Capítulo 4 - Dança Comigo?


INFERNOOO...
É a primeira coisa que vem a minha cabeça quando Kely chama do corredor e me acorda segunda de manhã, e eu vejo que são cinco e meia da manhã.
Odeio me acordar cedo, da casa dos meus pais eu me acordava tranquilamente as 6:30 , que ainda assim era horrível, e chegava às 7:15 com toda a tranquilidade na escola, agora eu tinha que encara a água gelada as 5 da madrugada?
Levanto nua e meio sonâmbula e vou até o guarda roupa procurar o que vestir, não vejo realmente o que pego mas sigo para o banheiro com uma trocha de pano debaixo dos braços.

- MERDA. - Grito quando a água gelada bate da minha pele e me jogo na parede de cerâmica, mas ela também está fria e eu continuo xingando enquanto termino de tomar banho, aí eu descobro que peguei três blusas na trocha que trouxe e volto a xingar duplamente.

Encontro Ken no corredor quando saiu já arrumada do quarto, ele parece tão irritado quanto eu.


Kely está na cozinha e meu estômago revira quando jogo minha bolsa no sofá e sigo o cheiro vindo de lá , pelo menos isso eu posso agradecer, Kely cozinha muito bem, ninguém nunca descobriu como ele aprendeu mas todo mundo que prova sua comida vem e volta do céu.

- Bom dia. - ele diz terminando de colocar as panquecas no balcão e pagando o jornal antes de sentar pra ler.

- Bom dia, Kely. - Ken diz, eu já estou comendo antes mesmo de sentar.

- Então, gostaram do lugar? -

- Muito, mas não deu tempo de ver tudo ainda. - Digo entre uma mordida e outra.

- Vão ter tempo pra isso quando chegarem. Há, eu já ia esquecendo, talvez tenham que me esperar por um pouco mais de tempo na vinda, é que fica longe da faculdade e eu nunca busquei vocês, então...- Se desculpou.

- Tudo bem. Ken, vem atrás de mim quando as aulas acabarem para agente esperar junto. - Ken assente ainda comendo.

São quase 6:00 quando saímos do apartamento. Estamos percorrendo o corredor largo que abrange portas de outros apartamentos quando uma voz fina nos alcança.

- Kely Neonder, não acreditei quando ouvi que tinha voltado. - Uma voz irritantemente fina nos alcança. Nós três viramos ao mesmo tempo e nos deparamos com uma loira alta e magra, encostada no batente da porta com um... BABY DOLL? Puxo Ken e tampo seus olhos com as mãos, ele começa a se debater pra se soltar. Sem sucesso.

A mulher é realmente bonita, com longas pernas e praticamente nua estudando Kely com uma expressão nada inocente.

- Oi, Verônica, quanto tempo. - Kely responde sem emoção.

Ele conhece essa mu... Ha, claro que ele CONHECE ela.

- Temos que ir, Kely. - Digo seca. A mulher finalmente parece me notar.

- E quem são esses? - Ela me estuda por dois segundos antes de voltar pra Kely, acho que não sou digna de seu interesse.

- Meus irmãos. - ele me ignora.

- Virou babá agora,  K? - Lança um sorriso que me dá vontade de vomitar o café.

- Verônica, eu realmente tenho que ir, quem sabe mais tarde a gente conversa. - Ele me empurra para o elevador.

- Eu vou cobrar viu.- escutamos ela dizer antes que as portas se fechem.

Quando encaro Kely na elevador ele me lança um olhar se desculpando, eu não estou brava com ele, não é como se eu não imaginasse que ele tivesse esse tipo de coisa na vida, mas lanço a ele um olhar decepcionado. Pelo visto a vida aqui não vai ser tão fácil quanto eu queria que fosse.

Passamos o caminho todo conversando sobre uma forma de fazer que o apartamento fique mas com a nossa cara, e a viajem demora mas não é enfadonha.
Dou de cara com Ellen me esperando bem perto do carro assim que começo a sair, ela sorri pra Kely enquanto me espera, ou talvez ela não esteja aqui por mim. Reviro os olhos.

- Bom dia, Kethelina. - me abraça.

- Bom dia, Ellen. -

- Tudo bem? - Ela me estuda. Com certeza saberia se eu mentisse, mas eu não minto.

- Tudo bem. - Digo com um pequeno sorriso.

- Tchau, gente. - Kely diz saindo com o carro. Ken me abraça e se vai.

- Então, quer cabular aula hoje? - Ellen me pergunta, mas eu recuso, eu quero ir a aula hoje.


O dia passa devagar, eu e Ellen temos a maior parte das aulas juntas hoje.

- Iai, já decidiu quem vai convidar pro baile? - Ellen me pergunta na merenda.

- Acha mesmo que eu vou convidar alguém? -

- E porque não? Sabe que tem garotos afim de você. -

- Mas eu não estou interessada neles. -

- Você nunca está. As vezes eu penso se não tem alguém e está escondendo. - Ela me lança um olhar mortal, solto uma gargalhada, ela não dá um pingo de medo.

- O que é tão engraçado? - Victor pergunta me dando um beijo na bochecha quando se senta.

- Nada. Na verdade estou tentando descobrir quem é o garoto que Kethelina vem escondendo de nós. -

- Essa é fácil. Sou eu! Você ainda não percebeu? - Ellen revira os olhos e eu dou uma cotovelada em Victor. Esse dois são muito difíceis de entender. Eles se gostam, eu sei que sim, mas são diferente e preferem ficar fazendo ciúmes um ao outro do que dar o primeiro passo, não tenho nem paciência pra assistir.

- Eu nem sei se vou ao baile mesmo, aconteceu muita coisa esse ano, não tô no clima. - Tento mudar de assunto, funciona, e ninguém discute comigo.

Quando as aulas acabam eu e Ken temos que esperar até quase duas horas antes de Kely chegar, nos nem ligamos pós estamos quase dormindo debaixo da sombra de uma das árvores no gramado, tentando compensar ter acordado tão cedo.
Não conversamos no caminho de volta, Ken ainda está bocejando e eu esculto música enquanto Kely se concentra no trânsito.

Quando passamos a recepção as garotas dão "tchauzinho" pra Kely, e eu noto que não é só a tal de Verônica que ele deve CONHECER.

- Que tal agente passar numa loja pra comprar algumas coisas pra decoração na volta, amanhã? Tenho algum dinheiro sobrando. -

- Legal, eu quero papel de parede do homem aranha. -

- Você quer tudo do homem aranha, Ken. - eu digo o provocando.

- Não posso negar. - sorriu.

- Então, vamos? - Kely pergunta agora pra mim.

- Claro.- Dou de ombros.

Graças a Deus a loira Eu Vou Cobrar não está no corredor novamente, passo o resto da tarde trancada no meu quanto fazendo uma pilha de lição atrasada dos dias que faltei as aulas. Meu celular toca no meio da tarefa de matemática.

Que tal ir para minha casa amanhã depois da aula?

Não dá Ellen, vamos sair com o Kely.

Sério??? Tem espaço pra mim?

NÃO!!!

Porque :( Você é ciumenta? Pensava que não ligava pra ele.

VOCÊ NÃO VAI PEGAR MEU IRMÃO ELLEN!!!

Porque???

ELLEONOR!!!

Tá, tá, esqueci. Que tal na quinta então?

Tá, na quinta tá bom.

Deus, se ela fingir esta afim do Kely eu choro.


 

Quando a noite chega eu pego o meu radio com o adaptador de cartão e subo pra cobertura do prédio, que Kely disse mas cedo, era livre as moradores do prédio.

La em cima o espaço é lindo, do lado esquerdo tem uma grande piscina azul e várias espreguiçadeiras e guardas sol, do outro um corredor de pedras leva para dentro se um grande jardim. Eu sigo para o jardim ligando o rádio que começa a tocar Birdy, a voz profunda cantando sobre Largar Tudo contrastando com as folhas obscuras do jardim. No meio da uma grande moita de folhas e flores encontro um banco de mármore escondido, me sento lá apreciando a vista da grande cidade brilhando na noite.

Já está na última música do álbum quando escuto passos trás de mim. Não me preocupo de início já que a moita atrás de mim não permite que ninguém me veja, mas então os passos chegam mas perto e me dou conta que pode está muito bem seguindo a música, já estou me esticando para diminuir o volume quando Kely aparece na minha há frente.

- Tudo bem? - Ele me pergunta, sentando ao meu lado, o banco é pequeno, ficamos com o lado do corpo colado, minha pele formiga.

- Tudo. Como me achou? - procuro um jeito de sair de tão perto. Não encontro.

- Acho que ninguém mais por aqui escuta essas músicas tristes. -

- Não são tristes, são profundas. - corrijo.

- Como quiser, ninguém mas por aqui as escuta.-

- E você conseguiu ouvir do apartamento? - ergo as sobrancelhas. Ele ri.

- Claro, ta brincando? Essa coisa é mas potente do que parece. - Como se entendesse a deixa, uma batida forte começa a sair do aparelho, Kely reconhece.

- Dança comigo? - Ele pergunta tirando as sandálias e indo mas pra frente no jardim.

- O que? Não! -

- Não quer me provar que melhorou desde a escola? -

- Você era um idiota por tirar onda comigo por não saber dançar. E não, não quero provar nada. -

- Vamo lá, Kethylin, por favor.- Ele estende uma mão pra mim é não me espera responder, me puxando até eu esta em pé. Ele começou a dançar o ritmo da música, mas continuo parada.

- Vai, Ket, se solta. - Ele pega minhas mãos balançando no ritmo das suas e eu cedo, porque ele não vai desistir.

Começo devagar, mas eu realmente melhorei na questão dançar e logo estou tão animada quanto ele, nossos movimentos estão sincronizados e no fim da música estamos sem ar e sorrindo. Me jogo no banco frio tentando me acalmar, uma nova música começa e Kely volta a me puxar, dessa vez nossos corpos colidem, a música é lenta.
Os braços de Kyle rodeiam minha cintura e em um movimento involuntário eu coloco os meus no seu pescoço, encosto a cabeça no seu peito e ele encosta a dele no meu cabelo.
Dois segundos passam e somos apenas dois irmãos dançando.
Mas então os outros dois segundos vem e o cheiro de Kely invade minha respiração como se fosse todo ar ao nosso redor. Fico super consciente do calor que vem do seu corpo e da força dos seus braços me envolvendo, sua respiração acelerada no meu pescoço. Recuo minha cabeça confusa e quando nossos olhos se encontram eu me afogo naquele mar de chocolate quente e minha respiração também acelera, eu quero... Há Deus, eu quero tanto...
Me empurro bruscamente para longe de Kely.

- A eu tenho que... Eu preciso... ROUPAS... quer dizer, lavar... Eu preciso lavar roupas... Eu vou. - mas eu já estou praticamente correndo pra longe dali, só paro quando estou descendo as escadas para o corredor que leva até o elevador. Minha cabeça está a mil por segundo.
Isso é normal, aconteceria com qualquer garoto com quem eu dançasse assim, é uma reação normal, são os hormônios, e isso é uma besteira, claro que é, não é como se fosse se repetir, claro que não, é aquele tipo de coisa que está acontecendo num momento e no outro some pra sempre. Simplesmente evapora.

Mas se realmente é isso, porque meu corpo ainda está tremendo?


Notas Finais


Será que rola kiss??
Até quando dé Leitores...

XoXo...


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