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História Sentimentos Proibidos - Bons Amigos?


Escrita por: SilviaMcMiller

Notas do Autor


Hello Leitores!!!
Voltei ontem e escrevi todo o capitulo hoje pra vocês!!
Uffa, que sufoco, jurava que não ia conseguir, mas tá aqui pra vocês!!
Espero que gostem, comentem o que acharem...

Boa Leitura...

Capítulo 5 - Bons Amigos?


- Podemos adiar a viagem das compras pra amanhã? A Ellen quer muito que eu vá na casa dela hoje. - É a primeira coisa que digo assim que salto do carro na frente da escola, também é a primeira vez que me dirijo a Kely hoje, ele provavelmente percebeu o meu desconforto e também não me encarou nem falou comigo, fiquei externamente grata por isso, se ele me encarasse eu não saberia como reagir.

- Claro. Podemos ir amanhã. - Ele diz ainda sem me encara e ignorando os protestos de Ken. Suspiro aliviada enquanto o carro some e eu caminho um pouco mas leve para a aula.

 

Só consigo encontrar Ellen na terceira aula.

- Ainda posso ir na sua casa hoje? - Pergunto de cara torcendo pra que ela não tenha feito a outros planos porque não quero incomodar.

- E a viajem de compras? - Pergunta unindo as sobrancelhas.

- Adiei pra amanhã. - Digo sem encara-la, ela me conhece bem de mais.

- Você fez oq...- mas ela interrompida quando o sinal toca e o furacão Dewn entra na sala.

- Festa privada na minha casa sábado, só entra com convite e quem é veterano, então não sejam bananas e compareçam. - E todo mundo escuta, porque por mais que Dewn não esteja gritando, sua voz grossa e tão alta quanto qualquer grito (alto e grosso).

Três convites chegam a minha mesa, sei que um é meu e o outro de Ellen, mas é outro...

- Há, Dewn. - Chamo quando ele já está saindo da sala.

- O que, linda? -

- Você colocou três convites aqui. - Levanto o convite a mais.

- Há, claro...- Ele chega mas perto. - Meu irmão é quem também esta organizando a festa e ele pediu pra que eu convidasse seu irmão. Pode entregar a ele, não é? - me lança um "sorriso irresistível".

 

- Cl-laro. - Mas NÃO, NÃO, NÃO E NÃO é tudo o que minha mente me diz. Ele se vai ainda sorrindo e toda sala começa a esvaziar.

Começo a me levantar pra ir comer mas Ellen parece hesitar, depois ela simplesmente sai comigo. No fim do lanche fico feliz por aparentemente ela ter esquecido o assunto, mas vejo que estou enganada.

- Te encontro no estacionamento no fim da aula. - Ela diz quando seguimos pra nossas salas separadas, e eu sei que o que ela quis dizer na verdade foi Em casa a gente conversa.
Suspiro frustrada, Merda.

No fim do dia fico apreensiva para encontra Ellen, por isso vou primeiro a sala do meu irmão e espero com ele até o carro de Kely aparecer no portão e sumo assim que ele aparece, Ellen claro, está esperando com a expressão paciente de mais, ela odeia espera.

- Você apareceu! Pensei que fosse adiar também. - diz em um tom inocente que não me engana nem um pouco.

- Ellen, isso é besteira eu só quis ad...-

- Não vamos falar disso aqui. Vamos pra casa. - Ela entra no carro ignorando meu protesto. Derrotada eu entro no carro. Ela da partida e me preparo pra uma silenciosa viagem, mas isso também não acontece.

- Vai pra festa do Dewn? - Ela me pergunta como se tudo estivesse bem agora, Tempestade em copo d'água devia ser o nome de Ellen.

- Provavelmente. É nosso último anos, seria legal ir a todas as festas. - Dou de ombros.

- É, e as festas de Dewn são ótimas mesmo, quem sabe você finalmente não chama alguém pra ir. - Um sorrisinho no seu tom.

- Claro que chamo, assim que você chamar o Victor. -

- Victo-or? - Engasga. - Por que eu convidaria aquele idiota? Ele provavelmente vai convidar você. - O ressentimento ela quase consegue esconder.

- Há, Ellen, sério? comigo? Eu sei que vocês se gostam, cara. - Digo exasperada.

- Ele não gosta de mim. - Ela encara o trânsito o tempo todo.

- Sim, ele gosta, mas você dois são orgulhosos de mais pra enxergar. -

- Já viu como ele me trata? -

- Do mesmo jeito que você trata ele? -

- Há, isso não é... Não posso convidar o Victor, ele vai implicar com isso o resto do ano. -

- Você são patéticos. - Ela não nega.

O dia na casa de Ellen é relativamente bom, e pra minha surpresa ela não me pergunta nada sobre nada o dia inteiro.
A mãe de Ellen, tia Vanessa, é totalmente diferente da filha, uma mulher linda e refinada, advogada famosa e bem sucedida sempre com seus terninho sexys que, diz Ellen, é o motivo dela sempre convencer o juiz no tribunal, o que sabemos que é mentira, porque ela também é extremamente inteligente. Ela é uma mulher culta na maiorias das vezes, mas sempre mais introvertida quando com a filha, com os cabelos loiros e a pele de porcelana a deixando tão mas nova do que é. Como ela ainda não arrumou um namorado depois da separação? Eu nem imagino.

Eu, Elen e tia Vanessa, que está de folga hoje, passamos o dia fazendo uma festa do pijama, pintando as unhas, cuidando da pele e do cabelo, comendo chocolate e assistindo filmes melosos enquanto fofocamos sobre a vida, no fim do dia quase me esqueci do porque eu não queria sair às compras com meus irmãos hoje. QUASE.

Quando estamos no carro, Ellen me levando de volta pra casa é que ela finalmente começa.

- Porque adiou os planos com seus irmãos e passou o dia todo com um comportamento meio estranho? - A pergunta repentina não me surpreende em nada.

- É besteira, Ellen. -

- Não acha mesmo que vou engolir essa né? O que foi? Vocês brigaram? -
NÃO, MUITO PIOR, EU ESTAVA DANÇANDO COM MEU IRMÃO E DO NADA COMECEI A ME SENTIR ATRAÍDA POR ELE.

- Algo assim.- É o que acabo respondendo.

- Há, Kethy, vocês vão se entender, não importa o quanto são diferentes, vocês são irmãos e vão se acertar. - Diz confiante, como é que isso vai acontecer? Não é bem algo que tenha um concerto. Mas não falo nada além de concordar com a cabeça, e Graças a Deus ela parece satisfeita.


Quando entro em casa a luz da cozinha está acesa e eu sei bem que está lá, provavelmente me esperando, e é exatamente por isso que vou direto pro quarto e bato a porta o mas alto possível, como um "Já Cheguei" e me jogo na cama do jeito que estou agradecendo aos céus por conseguir apagar tão rápido.

O começo da quinta-feira passa rápido. Kely voltou a falar comigo e olhar pra mim como sempre, é como se a noite no terraço nunca tivesse acontecido, e Deus sabe que eu ia amar que não tivesse, mas achei meu rádio no raque da sala hoje pela manhã, e isso não me deixou fingir.
Ken está mas animado esses dias e muito desconfiado de que eu possa mudar os planos das compras de novo, mas eu não vou. Por mais que eu queira eu não posso simplesmente evitar Kely pelo resto da vida por causa de uma dança, eu moro com ele e no fim tudo vai voltar a ser como sempre hoje. Mas pensar assim não me ajuda a ficar menos apreensiva enquanto eu e Ken o esperamos no gramado da escola, e quando o carro chega me pergunto pela milésima vez se fiz a escolha errada em concordar em sair, mas agora é meio tarde.
Pra minha sorte Kely ainda está sendo o Kely de sempre, e com Ken conosco as coisas ficam mas fácies.

- Então, por onde vamos começar? - Kely pergunta assim que saímos do carro estacionado na frente da grande loja de decoração do centro.

- Papéis de parede. - Ken decide. Reviro os olhos, cruzo os Deus e peço aos céus que a opções do Homem aranha sejam poucas.
E são, passamos quase direto com Ken escolhendo o dele de cara e eu não demoro muito mas. Seguimos para a parte das cortinas e assim vamos passando de alá em alá da loja, brincando quase o tempo todo e como um milagre eu esqueço meu desconforto, o jeito amigo que dividimos agora é quase inacreditável, quase não paramos de falar em todo o caminho.
Observando Kely agora tenho que admitir que não é a mesma pessoa que saiu de casa a dois anos, ele está melhor, mais alegre e tolerante, mas preocupado, parece mas leve, ele parece estranhamente feliz onde está o isso faz algo que não consigo identificar se esquentar dentro de mim, Kely é outra pessoas, e me pego gostando dela.

Na hora de ir embora demoramos um tempo a mais do que precisamos pois Kely da nosso lugar a um casal de idosos na fila, isso me surpreende um pouco. Quando o carro sai do estacionamento, começando o caminho pra casa as muitas coisas entulhadas no porta mala pulam em nos a cada lombada.

- Quando vamos colocar tudo isso no apartamento? - Ken pergunta.

- Podia ser no fim de semana, posso passar um sábado sem trabalhar. - Kely diz quando começamos no estacionamento do prédio

- Contanto que a gente termine antes da noite. - Digo mas pra mim mesma, mas devia ter ficado calada.

- Porque? Vai sair sábado à noite? - Kely pergunta é o tom alegre que ele carregou durante todo dia não está mas lá.

- Talvez. - Nosso olhos se encontram no retrovisor e ele me prende por mas tempo que o necessário. O que ele espera? Que eu peça permissão?
Ele não fala nada e eu me recuso a deixar que isso estrague todo o que significou nosso dia hoje. Foi simplesmente perfeito, um dia ótimo e sem nenhuma complicação.

- Keny, Keny. - Uma voz abafada nos chama quando já estamos esperando o elevador. Quando me viro dou de cara com um garoto alto, magrinho, moreno e com pequenos dreads.

- Oi, Renan. - Keny diz se aproximando do menino e o abraçando.

- Quer jantar com a gente? Seus irmãos deixam? - O garoto nos olha em duvida.

Antes que eu possa falar uma mulher muita parecida com Renan caminha até nós, ela é alta e meio forte, com muitos dreads no cabela e um grande sorriso branco contrastando com os olhos negros.

- Boa tarde. - Ela nos cumprimenta de longe assim que se aproxima.

- Boa tarde. - Eu e Kely respondemos em uni solo.

- Desculpem incomodar, o Renan queria convidar Keny pra jantar conosco. -

- Não sabia que Ken já tinha feito um amigo. - Digo provocando Ken.

- Ele estuda comigo, Kethy, posso jantar com eles? Por favor? - É claro que por mim, por essa carinha pidona dele, seria sim, mas olho pra Kely o dando a palavra.

- Claro que pode. Contanto que volte pra casa os 8:30. - Kely diz depois de um tempo.

- Ótimo, eu mesmo posso leva-lo quando acabarmos. - A mãe de Renan diz assim que os meninos começam a correr e ela tem que ir atrás.
O elevador chega e eu e Kely, depois de colocarmos tudo lá dentro, entramos.

- O dia foi ótimo.- Ele diz quando o elevador começa a subir.

- É, obrigado por isso. - Ele não responde e de novo,  de forma repentina, o pensamento vem a minha mente, entrar nesse elevador com ele foi um erro.

Uma eletricidade estranha contamina o ar.

- Kyle, sobre a noite no terraço eu... - Me forço a tentar acabar com isso, mas dificilmente consigo terminar de falar.

- Eu sei, Ket, eu não sei o... - Ele é interrompido pelo baque das sacolas que eu segurava e de todo conteúdo se espalhando pelo chão, eu nem percebi que as estava soltando.

- Merda. - Murmuro me abaixando pra pega-las.

No mesmo instante que eu me abaixo Kely está lá me ajudando a apanhar as coisas, mas isso acabar por me atrapalhar mais pós nossos braços ficam se tocando e minha pele começa a formigar com a proximidade. Tento ser mas rápida e consigo pegar a maioria das coisas do meu lado, suspiro aliviada e começo a me levantar, mas esqueci alguma coisa redonda na qual piso quando estou quase em pé e com um gritinho, do qual não me orgulho, eu caiu, mas não no chão, muito pior, eu caiou nos braços de Kely.
Levanto as mãos numa tentativa de me afastar mas só consigo me apoiar mais nele agarrando com força seus ombros largos. Tudo fica silencioso até momento que eu levanto o olhar e dou de cara com chocolate em chamas, o rosto de Kely está muito perto e dessa vez não consigo deixar de lado o pensamento, o desejo.

Eu quero beija-lo. Fui tão idiota em pensar que podia não sentir mas isso. Eu quero beijar meu irmão e nesse momento isso não parece errado, na verdade parece muito certo. O olhar de Kely refleti o meu, indo dos meus olhos a minha boca mais vezes do que eu posso contar, nossas respirações ofegantes se misturam no ar e nossas bocas estão tão, tão perto...
Eu fecho os olhos e me inclino pra frente, então...

A porta do elevador se abre...  


Notas Finais


Curiosos? Eu também!!!
Até o próximo capitulo...

XoXo...


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