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História Sentimentos Proibidos - Decisão...


Escrita por: SilviaMcMiller

Notas do Autor


Hello Leitores!!!
Voltei como Flash por pedido da Barbarafds, que pediu mais um capitulo ou ontem ou hoje!!!
Ai esta, especial "Atendendo Pedidos" ...
O comentário de vocês é super importante pra mim e muito levado em conta...

Boa Leitura...

Capítulo 8 - Decisão...


Passamos mas algum tempo sentados no sofá do museu, mas Victor logo percebe minha agitação e me pergunta se não prefiro voltar para casa, aceito na mesma hora.

- Boa sorte, K.- Ele diz quando nos separamos, com o olhar de quem sabe das coisas.
Ele sabe muito menos do que imagina.

Tento me controlar, mas a verdade é que praticamente corro até em casa, passo as pressas até mesmo no chão liso da recepção.

- Srta. Neonder? - Paro tão repentinamente que tropeço nos meus próprios pés e caiu praticamente de cara no chão.
Minha cabeça roda e eu fico caída por um tempo, quando começo a tentar me levantar um par de mãos frias e gentis me ajudam.

- A senhorita esta bem? - uma garota, aparentemente não mais velha que eu, de pele muito pálida e magricela com os cabelos loiros prateados me fita preocupada.

- Já estive melhor... - sorriu pra que ela pare de se preocupar, mas só consigo que seus olhos se arregalem apavorados.

- Meu Deus, a senhorita cortou a boca. Por favor me deixe ajudar... - Ela me segura pelo cotovelo e me arrasta para uma das cadeiras de coro preto da recepção. É mas forte do que parece.

A garota corre e desaparece dentro de uma porta atras do grande balção da recepção, as outras me olham, umas dão um sorrisinho cruel e outras lançam olhares de piedade. Fecho meus olhos, minha cabeça começa a doer e sinto o gosto de sangue na boca, meu nariz também esta doendo.
A garota finalmente volta com uma algodão na mão e pedi para eu colocar em cima da ferida na boca, arde. Ela toca meu rosto e choraminga quando percebe que tem algo errado com meu nariz.

- Ei, tudo bem, você não tem culpa por eu ter caído... -

- Tenho sim, eu que chamei a senhorita... -

- Kethylin, me chame de Kethylin, e não importa, eu estava correndo e a culpa não foi sua. Agora pode só chamar um médico pra mim? Tem uma enfermaria por aqui? - Falo com dificuldade por causa do algodão na minha boca.

- Sim, senh... Kethylin. Possa leva-la lá... - e de novo ela já esta me carregando.
Entramos no elevador e vamos até o terceiro andar, aqui o corredor e adornado de portas com a parte de cima transparente, dentro as salas são totalmente brancas.
Uma homem negro, calvo, não consigo definir sua idade, e sorridente nos recebe. Todos os médicos são calvos?

- O que temos aqui? - ele levanta da cadeira de plástico branca, atrás da mesa branca, com um jaleco, blusa e calça brancas. Dói olhar.

- Haa, Dr. Claer, ela caio na recepção, tem algo errado com o nariz e a boca esta sangrando... - A garota diz. Passo as mão nas costas dela com medo que comece a chora.
Eu me esborracho no chão e ela é quem precisa ser consolada. Solto um sorrisinho involuntário.

- Tudo bem,  Ana, eu cuido dela. - Ele também esta tentando acalma-la.
Quando Ana não parece mas que vai ter um ataque ele volta atenção pra mim.

- Vamos dá uma olhada nisso? - Ele me lança um sorriso muito branco, dou de ombros.
Dr. Claer me leva até a única maca do lugar, ela fica perto de uma grande janela com vista para o lado direito do prédio, tudo ainda muito branco pro meu gosto.
Ele toca meu rosto, mexe no meu nariz até eu solta um gemido que faz Ana choramingar atrás de nós, depois levanta meu lábio e examina o corte lá, depois de tirar o algodão.

- Não é nada grave, um minuto eu dou um jeito nisso. - Ele passa pela mesa e se dirige a um armário grande e branco com vários potinhos, tira dois frascos e mais algodão de lá.
Quando ele volta coloca mas um algodão dentro da minha boca, dessa vez não arde, e depois começa e passar o outro com uma gosma fria no meu nariz, eu sinto quando ele fica sensível e depois começa a ficar dormente. Quando a dor passa quase totalmente ele segura meu nariz e faz um movimento estranho que me trás uma dor aguda e faz meus olhos lacrimejarem, mas dura só um momento e no outro meu nariz está só dolorido.
Ele sorri pra mim enquanto pega um dos potes na mesa e me entrega, me ajudando a levantar da maca, sem necessidade, sou pequena mas não anã.
Mesmo assim me forço a agradecer.

- Sugiro que passe isso mas algumas vezes no dia no nariz, até que dor tenha passado. A boca vai ficar bem, não foi muito fundo... - Ele vai até o armário novamente e volta me entregando uma pomada. - Coloque no joelho e na testa, esta começando a inchar. - Olho pra baixo e percebo pela primeira vez a dor aguda no meu joelho esquerdo, que está se transformando em uma pequena melancia.

- Obrigado. - Digo sendo sincera.

- Sem problema. Ela vai ficar novinha em folha, Ana, não precisa se preocupar. - Ana sorri pra ele suspirando aliviada.

- Obrigado, Erik. - Ela diz quando começamos a sair da sala e voltamos ao elevador. Ela aperta o numero do meu andar.

- Porque gritou por mim? - Pergunto.

- Hoo, sim, seus irmãos, eles saíram e deixaram a chave... - Ela procura pelos bolsos do uniforme. A menção aos meus irmãos me lembrar o que eu tinha tanta pressa pra fazer antes de cair.  Idiota, apressada.
E Kely nem esta em casa.

Ana me entrega as chaves no momento em que a porta do elevador se abre, e eu saiu e agradeço a ela. Ela ainda tenta pedir desculpas mas eu as dispenso e desejo um bom dia, enquanto caminho mancando pelo corredor.

Tomo um longo banho e visto um vestido bege com estampa rosa de coelhos, velho e esfolado pelo tempo. Estou acabando de passar remédio pelo joelho quando alguém bate na porta.
Demoro mas tempo pra chegar lá do que o normal, cada vez mais ciente da dor no joelho, mas só são Keny e Kely.
Ken entra brincando com alguma coisa mas os olhos de Kely fitam meu rosto, suas sobrancelhas se juntam. Ele entra sem tirar os olhos de mim e assim que fecha a porta suas mão tomam meu rosto.

- Deus, o que aconteceu com você, Ket? Por acaso não estava brigando, estava? - O gesto é intimo demais, e Ken está bem atrás de nós, então me afasto de Kely o fuzilando com o olhar. Ele olha na direção de Keny sentado no sofá brincando com um carro reluzente, passa as mão pelo cabelo e balança a cabeça, concordando comigo.

- Eu cai na recepção, mas tá tudo bem, depois eu explico. - Meu joelho começa a doer, então me sento ao lado de Ken no maior sofá. - O que temos aqui? - Pergunto a Ken para impedir Kely de insistir.

Keny começa a me explicar sobre o carrinho com o qual está brincado, um que ele e Kely montaram numa lanchonete qualquer...
Depois de uma tempo Kely desisti e vai para o próprio quarto, acho que para tomar banho.

- E você Kethy? Onde estava de manhã? - Ken me pergunta quando termina seu relatório.

- Eu e Victor fomos ao museu, tinha uma exposição legal sobre... - Mas estão lembro que não faço ideia do que estava sendo exposto. - Você não tem lição de casa? - Mudo de assunto. Keny gemi e essa é toda o resposta da qual preciso.

- Vem, eu te ajudo. - Ajudo Ken com a lição até que chega a hora do almoço, e eu o obrigo a ir tomar um banho.

- Você já foi até a cobertura, Kethy? - Ele me pergunta do banheiro enquanto guardo os livros e cadernos.

- Humrum... - Zona proibida.

- O Renan me disse que é super legal, mas vocês nunca me levaram lá... - Ele protesta.

- Vamos levar uma hora. - Prometo.

- Porque não agora? Pra almoçar? - Ele sai do banheiro com os olhos brilhantes.

- Não acha que esta meio quente pra isso? - Ajudo ele a se secar.

- Kely tem um guarda sol enorme... Por favor. - Faço uma careta pra ele.

- Vou falar com Kely... -

- Eu já falei. Ele disse que se você concordar então tudo bem. - Ele me enganou direitinho, mas não é essa parte que ganha minha atenção.

- Ele disse isso? - Ken assente sorrindo. - Então tudo bem. - Antes que eu terminar de falar ele já esta me abraçando e correndo só de toalha pelo corredor.

- KELY, VAMOS ALMOÇAR NA COBERTURA... - Eu começo a gargalhar.


Quando entramos no elevador já são mas de 13:00hrs. Kely e Ken estão carregando o guarda sol, o refrigerante e o tapete que vamos colocar lá em cima com um radio em formato de bola de Ken. Eu estou com a vasilhas com a galinha empanada e o arroz recheado e uma sacola com pratos e copos.
Na cobertura o sol forte está de torrar, mas o vento aqui também e bem forte e depois que estamos na sobra, com o tapete sobre a grama macia do jardim, o calor não incomoda.

Espalho os partos no pano e Kely me ajuda a colocar a comida enquanto Ken faz uma ronda pelo lugar.

- Quando vai começar a falar? - Kely me pergunta, ele esta muito perto.

- Depois Kely, depois... - Tenho certeza que ele vai protestar, mas Ken volta reclamando de fome e ele, Graças a Deus, se cala.

- Não tinha trabalho hoje? - Pergunto a Kely enquanto como, um assunto seguro.

- Não. Fui dispensado hoje e tenho uma reunião com o meu chefe na segunda de manhã. - Meu olhos se arregalam.

- Você que dizer que pode ser demitido? Quando ia me contar isso? - Digo revoltada largando meu prato.

- Depois K, depois... - Ele me lança um sorrindo frio.

Me forço a ficar calada e não xinga-lo na frente de Ken. Mas isso também me faz desistir de conversar com ele e o clima começa a ficar estranho.

Estou a ponto de pedi pra voltarmos quando Ken levanta e corre. Olho para a direção em que ele foi e Renan e a mãe acabaram de chegar com roupa de banho.

- EU POSSO ENTRAR? - Ken grita pra nos.

- VAI TER QUE DESCER E BUSCAR A SUNGA... - Grito de volta.

- JÁ ESTOU COM ELA... - Ele grita e começa a tirar a roupa.
Minha boca se arregala quando vejo que por baixo da calça ele realmente esta com ela. Esse garoto nunca vai para de me surpreender.

- Vamos dar uma volta? - Kely pergunta sugestivo, assim que a atenção de Ken já não esta mas em nós. Concordo.

Andamos um pouco até entrar atrás da mesma moita com o banco e nos sentamos, de novo, muito próximos.

- O que aconteceu com você? - Ele me fita confuso.

- Já disse, eu cai. Foi quando eu estava voltando, eu estava com muita pressa, a recepcionista me chamou e eu tropecei e cai. Foi meio ridículo... - Levanto a mão para meu rosto machucado, a pomada já secou mas meu nariz esta grudento do creme.

- Por que a pressa? -

É claro que ele pergunta...

- Eu queria falar com você... - Me apoio melhor no banco pra fazer menos força com o joelho. Kely percebe e em instantes ele me estendo do banco como se eu pesasse nada e me senta em seu colo, nem me assusto mas, acho que estou me acostumando ao contato.
Apoio minhas mãos em seus ombro cruzo a perna ruim em cima da boa.

- O que queria falar pra mim? - Não é justo ter que fazer isso com ele tão perto... Ele fez a barba, os olhos ficam mas claros na luz do sol, os cabelos dele estão chamando minhas mãos...

- Ket? - Ele me chama de volta com um sorrisinho que também não ajuda em nada. A mão ao redor da minha cintura me aperta mais, me forço a começar a falar.

- O que você quer que "isso" seja? - Faço um gesto com a mão, indicando nós dois.

- Como assim? - Ele está confuso de novo.

- Você sabe, me pergunta se vou mesmo evitar "isso", mas não explica o que espera que isso seja... - Seus olhos brilham cheios de entendimento, não consigo sustentar o olhar e então começo a brincar com a gola da sua camisa, sem um dos botões.

- Isso por acaso quer dizer que você vai... -

- Só me responde, Kely. -

- Tá. Bom, você já sabe que isso seria complicado, mesmo que eu não ligue muito, admito que se alguém soubesse, ainda mas com Keny morando com a gente, seria ruim. Então acho que o que eu quero, e sei que podemos ter, se resume em brincar de namorar escondido, por enquanto... - Diz hesitante.

- Eu esperava que você fosse dizer isso... -

- Ket, eu realmente acho que a gente consegui... -

- Eu quero tentar. - O interrompo e volto encara-lo.

- Quer? - Pergunta surpreso. Eu assinto.

- Não consigo mas olhar pra você como meu irmão e não quero me afastar de você e depois me arrepender por não ter nem tentado. Podemos tentar? - Ele só me olha e pisca por um tempo.

- SIM, SIM, DEUS KET, EU QUERO MUITO TENTAR... - Ele fala muito alto e eu tampo sua boca com a mão.

- Cale a boca. - Mas eu estou sorrindo...

Kely afasta minha mão da sua boca e cobri-a com meus lábios, e eu me agarro a ele enquanto nosso beijo cheio de paixão e esperança continua, me esquentando, me energizando e me mantendo mais viva do que já me senti na vida .
A língua de Kely entrar pela primeira vez na minha boca e me explora de forma doce e possessiva, deixando minhas pernas moles a ponto de não sentir mas o dor do joelho. Agarro seus cabelos quando ele deixa minha boca e investe no meu pescoço...
Mas então passos soam atrás de nós e nos separamos as presas e ficamos em pé, uma dor aguda atinge meu joelho pelo movimento brusco e meu seguro nos braços de Kely...
Os passos somem tão depressa quanto apareceram e nós dois soltamos o ar preso no mesmo momento.
Kely me abraça e eu retribuo colando meu rosto no seu peito enquanto me perco no seu cheiro...

Mas uma parte da minha está bem ciente que sempre vai ser assim, que ninguém nunca vai poder saber, que vou ter que mentir pra Ellen e Victor, que vai ser muito mas complicado que qualquer relacionamento que eu pudesse ter...

Mas nesse momento, nos braços de Kely, isso estranhamente não me aflige...


Notas Finais


Se tá pensando que tá ficando muito fácil pra eles, espera só que eu vou te fazer mudar de ideia...
Comentem que é muito importanteeee....
Até...

XoXo...


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