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História Sentimentos Proibidos - Mais Intimos...


Escrita por: SilviaMcMiller

Notas do Autor


Hello Leitores...
Todo mundo bem hoje??
O capitulo de hoje tá tão love quando o ultimo...
Alguém supos alguma coisa sobre o ultimo capitulo?
Segura esse pensamento...

Boa Leitura...

Capítulo 9 - Mais Intimos...


As coisas não ficam mais facies.
Na verdade ficam mais difíceis.
Desde domingo a tarde eu e Kely não tivemos mas nenhum momento juntos, e a noite fiquei com medo de ir procurá-lo e acabarmos fazendo besteira. Não discutimos esses limites ainda.
Mas nesse momento eu ainda estava confiante que íamos ter um tempo na segunda de manhã, mas além de Ken não ter mas saído do nosso pé, segunda era o começo das minhas provas e tive que passar um tempão estudando... Resumindo, cada vez que eu olho pra Kely eu me lembro que 1) tem realmente algo rolando e que eu posso agarrar ele quando eu tiver afim, exceto, claro, pelo fato de que não posso fazer isso com plateia porque ele é meu irmão.
E 2) eu não toco nele faz uma eternidade, é o que meu corpo diz. E a vontade de me jogar em cima dele é tão grande que tenho que me segurar firme nas bordas do banco do carro.
Estamos indo pra escola e eu tenho uma prova de química na primeira aula, mas enquanto Kely estiver a menos de dois metros de mim eu duvido que vou poder me concentrar nisso.
Diferente de mim, Kely parece tranquilo. Tá, exceto pelo maxilar rígido, a respiração alta e os olhares que fica me lançando pelo retrovisor... Certo, ele também não esta nada bem.

Suspiro e olho pela janela para tentar me distrair e quando percebo que já estamos perto, em vez de ser tomada pelo alívio, eu fico triste, prefiro esta a uns metros dele sem poder toca-lo mas podendo vê-lo, que não poder fazer nenhum dos dois.

Quando paramos eu saiu do carro primeiro pra não ceder ao impulso de beija-lo ali mesmo, só quando estou segura a vários metro do carro eu me viro e Kely esta me encarando. E conseguindo disfarçar o desejo no olhar e a única coisa que ele não esta fazendo.
Eu sorriu pra ele, ele pisca pra mim e nos separamos.



Não encontro nem Ellen, nem Vic na frente da escola hoje. Provavelmente porque é prova e eles não querem se atrasar por nada. E estou certa, encontro Ellen já sentada na sala, com a cara enfiada num livro e uma blusa azul do mesmo tom do cabelo.

- Bom dia, BlueBlue. - Ela se assusta quando sento.

- Ha, Oi Kethelina... Me assustou. - Ela me lança um sorrisinho nervoso.

- Assustei? Esta muito facil de assutar hoje, não? - Franzo a sobrancelha, também a conheço bem e sei que passou pela cabeça dela mentir agora mesmo.

- Tá, eu tô um pouco nervosa, sabe quando você fugiu com ciume sábado a noite? Então... -

- Como sabe que foi com ciume? - A interrompo.

- O Victor me contou... -

- Hum, o Victor? -

- É... - Ela dá um suspirinho que me faz rir.

- Eu já sei o que aconteceu. - Digo ainda sorrindo.

- Sabe? - Pergunta alarmada.

- Sei Ellen, calma, foi o Victor quem me contou. -

- Ha, ele contou é? - Ela fica em duvida, eu balanço a cabeça confirmando e sento, pega por outro ataque de riso, ela fica bem bestinha quando o assunto é Victor, isso não tinha acontecido com nenhum garoto até agora. - E ele pareceu ter gostado? - Pergunta agarrando meu braço, como se a resposta fosse a cura do câncer.

- Muito, Ellen, ele esta maluco por você. - Isso parece fazer ela fica ainda mais nervosa.
Tento acalma-la por um tempo, mas então a professora começa a distribuir as provas e temos que nos afastar.

As provas não são tão horríveis quanto eu esperava, e quando saímos para a merenda Ellen não parece tão nervosa, isso só dura até chegar perto da mesa e ela descobrir que Victor esta lá. Infelizmente eu tenho que deixa-la por conta própria dai, não trouxe minha vela e sinceramente não tô afim de segurar ela. Nem pra eles.
Então digo que fiquei muito apertada e fugo pro banheiro.
Antes que eu chegue lá meu celular toca, paro no corredor e o puxo do bolso da calça jeans surrada.

Uma Mensagem. Numero desconhecido.

Se você colocar um nome qualquer no meu numero e eu fizer o mesmo, acho que SMS é seguro.

Sorrio, sei exatamente quem é.

Uma das poucas coisas seguras que nos restam. Será que ainda vai demorar muito para inventarem o beijo digital?

Não sei... Mas duvido que eu vá me contentar só em ti beijar agora.


Meu corpo todo esquenta e treme com as perspectivas.

Isso pode ser guardado para mais tarde?

Vai ter que ser bem mas tarde, vou ter que voltar para o trabalho depois de ir buscar vocês...

Hum, a reunirão foi sobre isso?

Também... Eu te conto tudo em casa.

Que horas vai chegar?

17:00, talvez mais... :(

Isso é tortura...

Não só pra você, acredite.

Tenho que ir ... Até depois, K.

Até a noite.


E eu consigo sentir uma promessa ai. Me arrepio inteira.


Quando volto para a mesa meus dois amigos estão sentados lado a lado e de mãos dadas, cruzo os dedos e peço aos céus que ele não se agarrem na minha frente.

- Já soube que o tema desse ano vai ser festa fantasia? - Ellen fala logo que me sento e me joga um panfleto, nem me dou o trabalho de olhar.

- Não sabia, qual você vai vestir? - Pergunto sem animo... Mais algumas centenas de horas sem ver Kely.

- Não quero falar sobre isso agora. Quem você vai convidar? Pode ser alguém de fora da escola... - Ela sugere e eu fuzilo Victor com um olhar. Ele sorri de mim.

- Ellen, isso não... -

- Vocês não se acertaram? - Ela faz biquinho. Deus, quero matar Victor.

- Sim.. -

- Então, você pode convida... -

- Não sei se ele pode vim.- Corto antes que ela crie esperanças. - Ele é meio ocupado. -

- Haaa... Pelo menos vai nos apresentar ele? -

- Uma hora dessas. - Minto e mudo de assunto.

Vou bem nas outras duas provas do dia. Eu e Ken chegamos no mesma hora no lugar onde esperamos Kely todo dia.

- Ken, o Kely não vai ficar em casa hoje. Ele vai trabalhar a tarde. -

- Quem vai fazer o almoço? -

- Eu. Eu acho... - Ele coloca a mão na testa e faz a cara de quem vai desmaiar.

- Eu vou morrer de fome. - E cai no chão e fica algum tempo imóvel, depois levanta como se nada tivesse acontecido. - Ou doente, por comer aquelas coisas nojentas que você chama de comida. -

- EU NÃO SOU TÃO RUIM ASSIM. - eu sou sim...

- Hurum... - Ele faz uma cara que não sei dizer o que é.

- Bom, não vai precisar se preocupa, eu vou te matar agora.- Antes que ele possa correr começo fazer cócegas em sua barriga por cima da farda, ele começa a rir e se contorcer sem parar...

É assim que Kely nos encontra quando para o carro na frente da escola, e quando me viro pra encara-lo ele sorri de nós.
Suspiro, acho que nunca cansaria de olha-lo...

- Vamos pra casa ou vocês estão muito ocupados? - E me lança um sorriso ainda maior que todos o que eu já vi. Ele está bem feliz, meu peito esquenta, gosto de vê-lo assim.



A viagem pra casa se passa em um silencio confortável, diferente de mim Ken ainda não se acostumou com ter que acordar bem mais cedo e quase sempre dorme na volta, como agora.
Aproveito isso e o fato de que estou sentada atrás de Kely e levanto uma mão e só com as pontas dos dedos acaricio sua nuca. O mesmo arrepio que me atingi, o atingi, no mesmo momento, e ar dentro do carro fica abafado de repente.
Afasto minha mão dele com medo que ele bata o carro em alguma poste.

- E cada vez fica mais difícil esperar. - Ele diz com a voz profunda, me fitando pelo retrovisor.

Kely nós deixa na frente do prédio e vai embora.
Eu faço praticamente nada o resto dia além de esperar que ele volte.
Mesmo quando estou fazendo o almoço, comendo lavando os pratos depois, depois estudando, brincando com Kely, arrumando a casa e depois sentada tentando assistir TV, Kely não sai da minha cabeça por nem um minuto.
Estou tentando prestar pelo menos um pouco de atenção no que esta passando quando ouço uma batida na porta.
Levanto rápido, meu coração acelerando.
ELE CHEGOU MAIS CEDO...
Corro pra atender a porta e não é Kely quem vejo.

- Oi, Criança. - Verônica, com sua voz irritante, me examina por um instante e então desvia a atenção para espiar o apartamento pela fenda da porta. EU NÃO SOU CRIANÇA. - Onde Kely está? - NÃO É DA SUA CONTA.

- Não esta em casa. - respondo fria.

- Tem certeza? - Ela ainda xereta o apartamento. CLARO QUE EU TENHO SUA... SUA...

- Hurum... - Ela finalmente desiste e me encara.

- Posso deixar um recado pra ele? - Sinto meu sangue literalmente gelar. EU POR ACASO TENHO CARA DE SECRETARIA ELETRÔNICA?
Mas acabo dizendo...

- Claro... - Entre dentes.

- Diz que a Veve tá procurando... - Ela pisca pra mim antes de virar as costas e sair rebolando a bunda dentro de uma short curto e apertado de mais.
Fecho a porta me forçando a não vomitar tudo no tapete da sala.
Tento não fazer isso, mas não consigo evitar pensar que Kely deve ter uma dezena de Verônicas atrás dele, e pior ainda, eu não tenho certeza se ele resiste a elas.
Se o que nós temos significa um compromisso de verdade pra ele.
Eu não sou uma pessoa insegura, mas a coisa com Kely é diferente. É serio pra mim, sinto que perde-lo, mesmo agora com tão pouco tempo, doeria muito.

Ainda estou me corroendo quando alguém bate na porta novamente depois de um bom tempo, tento não criar muita expectativa, mas dessa vez é quem Kely quem esta lá. O grande sorriso que ele exibe coloca de lado todos os meus pensamentos.

Ele olha para os lados antes de me pegar pela cintura e me levar para a parede ao lado da porta da cozinha e cobrir minha boca com a sua, mas o beijo dura pouco de mais e ele se afasta.

- Mais tarde... - Ele sussurra nos meus lábios antes de se afastar completamente.

Comemos comida chinesa, que Kely trouxe, no jantar, enquanto assistimos Divertidamente até Ken finalmente cair no sono. Fito meu irmãozinho enquanto Kely o carrega até o quarto, ele envelheceu depois do acidente, mas ainda é meu menino, como eu, ele não parece si lembrar frequentemente do acidente, cada dia tenho mais certeza que a mudança de casa foi a melhor coisa que Kely podia ter feito.

Colocamos Ken no quarto, fechamos a porta da forma mais silenciosa possível e saímos andando devagar pelo corredor.

- Perece mentira que finalmente estamos sozinhos. - Ele fala me abraçando de repente, enlaço sua cintura fina com meus braços.

- Também não tô acreditando, me belisca. - Minha voz sai abafada pela sua camisa do pijama.


Mas Kely não me belisca, ele faz uma trilha de beijas do meu pescoço até minha orelha e a morde. Eu gemo,  enquanto ele me arrasta pra dentro do seu quarto e tranca atrás de si.
Kely me arrasta até a beirada da cama e me empurra de forma gentil mais firme para que eu caia de costa, totalmente ofegante.
Fito Kely enquanto tira a camisa por cima da cabeça e os músculos definidos que eu encontro ali fazem meu estomago revirar e minhas mãos coçarem de desejo.
Ele se aproxima devagar até o corpo esta totalmente em cima do meu.

- Esperei o dia todo por isso. - diz antes de se apossar da minha boca.
Kely pega meu cabelo e pressiona o corpo com força no meu, me beija com uma violência e desejo que eu correspondo sem hesitar.
Ele nos troca de posição e, quando estou firme em cima dele, coloca as mãos por dentro da minha blusa deixando rastros na minha pele até chegar no meu sutiã, geme no mesmo momento que eu quando toma um dos meus seios e o pressiona.
Desço minhas mão pelos seus bíceps e escorrego até sua barriga, os músculos endurecem ao meu toque, escorrego mais um pouco e estou com as unhas arranhando a pele ao redor do cós da sua calça de pijama. Com um gemido alto Kely me trás pra cima e muda nossas posições novamente, prendendo minhas mãos acima da minha cabeça.

- Melhoor para-armos por aqui... - Diz com a voz ofegante, tanto quando a minha. Balanço minha cabeça em concordância mesmo querendo muito, MUITO MAIS. Entendo que ele não queira passar dessa linha agora.

Penso que é minha hora de levantar e ir pro meu quarto mas Kely puxa as cobertas no fim da cama, me puxa para perto, grudando nossos corpos juntos, e nos cobrindo.

- Vamos dormir... - Me aconchego mais a quentura do seu corpo e nossas respirações se acalmam juntas. Em pouco tempo minhas pálpebras começam a pesar.

- Kely? - Minha boca ganha vida própria enquanto estou indo pra inconsciência.

- Humm... - Ele também parece exausto.

- Isso é importante pra você? - Se eu estivesse acordada provavelmente bateria em mim agora... Uma momento se passa.

- Muito mas importante do que julgava que seria. - sua voz está subitamente alerta.

- Pra mim tammbémm... - Minha voz sai arrastada pelo sono.

- Eu sei, agora durme, Amor. Amanhã o dia vai ser longo. - Sua voz me chamando de Amor continua se repetindo mesmo depois que tudo fica escuro...  


Notas Finais


Lembre-se: Nada conseguido muito fácil dura muito...

XoXo...


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