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História Sentimentos Revelados - Mais perto do que imagina


Escrita por: LeticiaImagina

Notas do Autor


Olha só quem tá de volta
E esse minhas queridas e queridos, é o visual da nossa Circe, sim é ela a nossa querida "Eva Green".
Podem achar que ela não tem nada a ver com a personagem, mas eu só consegui imaginar ela pra ser a Circe.
Dado o recado, boa leitura
Bjus. L

Capítulo 16 - Mais perto do que imagina


Fanfic / Fanfiction Sentimentos Revelados - Mais perto do que imagina

Diana

  
Eu estava brava com Bruce, mas toda minha raiva sumiu no exato momento em que ele me beijou, naquele momento eu me permiti sentir, me desliguei de tudo ao meu redor, só me deixando levar pelos meus sentimentos. Eu queria isso já fazia tanto tempo, que achei que fosse desmaiar, Bruce é intenso sem ser bruto, atencioso, e tão bonito... Noto que ele ainda segura minha cintura delicadamente, e me encara com um breve sorriso nos lábios, e só então percebo que EU estou com os braços envolta de seu pescoço num quase abraço.
- Não podemos ser vistos assim.-digo olhando para os lados, cortando nosso contato visual.
- Acha mesmo que eu me importo com isso?-diz ele dando seu típico e sexy meio sorriso enquanto arqueia uma das sobrancelhas.
- E porque não se importaria?-digo voltando minha atenção para ele.
- Não me importo de que as pessoas saibam que eu beijei a mulher mais linda do planeta.-diz ele se aproximando e dando um leve beijo na ponta do meu nariz.
- Cuidado, posso acabar querendo mais.-digo sorrindo.
- Engraçado, eu já quero mais.-diz ele se aproximando e me beijando mais uma vez, só que dessa vez mais delicado e sensualmente.
  Por um momento, Bruce separa seus lábios dos meus e começa a beijar meu pescoço, só consigo fechar os olhos e tombar a cabeça levemente para trás, dando mais acesso a ele. Mordo meu lábio inferior, reprimindo um gemido, quando sinto Bruce sugar e dar leves mordidas na extensão de meu pescoço. Por Hera, isso é muito bom, levando em conta o homem que está o fazendo. Bruce captura meus lábios novamente, dando leves e deliciosas mordidas na parte inferior dos mesmos, me fazendo rir com o ato. Contudo, para nossa infelicidade, escutamos passos no corredor e vamos diminuindo o ritmo do beijo, relutantemente.
- O que vai fazer agora?-diz ele  ainda "perigosamente" próximo a mim.
- Tenho que voltar pra casa.-suspiro.- Tenho uma reunião as 15:30.-continuo, não muito animada.
- Parando pra pensar, também tenho uma reunião.-diz ele franzindo as sobrancelhas como quem lembra de algo.- Infelizmente.-ele faz uma careta de desânimo. 
- Fazer o quê? Vida dupla é isso aí.-digo dando de ombros.
- Não vai fazer nenhuma loucura não é?-diz ele sério.
- Não posso te prometer nada.-digo.
  Olhamos ao mesmo tempo para  o corredor curvo ao escutarmos os passos se aproximando ainda mais.
- Nos falamos depois.-diz ele sensualmente, próximo a minha orelha .
- Uhum.-respondo em afirmativa enquanto fecho os olhos sentindo um arrepio percorrer todo meu corpo devido a proximidade de Bruce.
- Ah, temos que ir mesmo?-diz ele se afastando e me olhando com uma careta de tristeza.
- Você eu não sei, mas eu preciso.-digo já querendo começar a andar, mas sou impedida por Bruce, que segura minha cintura firmemente.
- Opa, vai sair assim sem se despedir?-diz ele com aquele sorrisinho pretensioso nos lábios.
  Reviro os olhos, sorrio, me aproximo, e ao invés de beijar sua boca, que era o que eu realmente queria, dou um breve selinho no canto de seus lábios só para o provocar, e me desvencilho de suas mãos rapidamente.
- Nos falamos depois.-digo saindo andando pelo corredor o deixando ali.
  Antes de fazer a curva no corredor, me viro e o encaro brevemente sorrindo.
- Ok.-diz ele também sorrindo.

Bruce

  
Aquela mulher estava conseguindo mexer comigo de um jeito que nenhuma outra fora capaz de conseguir. Não pude deixar de sorrir quando ela se virou me olhando com aquele lindo risinho nos lábios, nossa, beijá-la foi sem dúvida, a melhor coisa do mundo. Volto pra casa, tinha 15 minutos para me arrumar e sair pra reunião, então corro para o meu quarto, tomo um banho e me visto. Em 10 minutos estou pronto, desço, vou para cozinha, pego uma barrinha de cereal e vou para garagem comendo-a. Na reunião, analisar compras e vendas de ações parecia algo muito menos interessante do que ficar pensando em Diana, nossa será que estou amando? Não sei, mas se estou, isso é maravilhoso. Fazemos uma pausa depois de duas horas, e aproveitando que saio para respirar um pouco, decido passar na cafeteria do prédio. Me sento à mesa na ampla área do local com um grande copo de café extra forte em mãos. Para passar o tempo, pego meu celular para ver o que tenho em minha galeria, para minha surpresa, tenho mais fotos do que esperava.
  Nem lembrava que tinha tirado fotos na noite de Ano Novo, sorrio inconscientemente enquanto passo imagem por imagem, fora uma ótima noite, todos se divertiram, inclusive eu. Passo para próxima foto e sinto meu coração bater mais rápido contra o peito, tinha tirado aquela foto de Diana com a desculpa de que queria testar a câmera do celular, dizendo que depois apagaria a imagem, mas nunca o fiz, ela estava linda na foto pois a tinha pego de surpresa, Diana dava meio sorriso e no momento em que bati a foto ela parecia ter posado para mim, mas não, fora totalmente natural. De repente tenho a sensação de que alguém está me observando, olho ao redor vagarosamente, mas não vejo ninguém suspeito. Desperto de minha análise ótica quando um de meus colegas toca meu ombro e me pergunta se o intervalo já acabou, digo que sim e voltamos para a reunião.

Diana

  
Eu realmente estava cada vez mais encantada com Bruce, nossa, ele me surpreendia a cada que se passava, e o beijo... Nunca me esquecerei daquele beijo. Tenho que correr, senão vou me atrasar para reunião, então chegando em casa tomo um banho rápido e me visto. Estou entrando no elevador quando uma de minhas colegas de trabalho me liga:
- Diana?
- Oi Helena.
- Diana, estou te ligando pra avisar que chegarei alguns minutos atrasada na reunião.
- Ok.
- É que eu vou ter que deixar meu filho na casa da minha mãe, meu ex-marido esqueceu de buscar o Adam outra vez.-diz ela num tom de estresse.- Mas podem começar sem mim, peço desculpas desde já.
- Fica tranquila Helena, imprevistos acontecem.-digo calmamente enquanto aperto o botão para descer ao térreo.
- No meu caso isso não foi um imprevisto, foi falta de atenção mesmo, mas agradeço por entender, até logo.
- Não há de que, nos vemos daqui a pouco.-digo.
- Ok.
  O elevador continua seu trajeto, e passados alguns segundos, vejo que o mesmo vai fazer uma parada no terceiro andar. Acabo de guardar meu celular na bolsa quando o elevador para e suas portas se abrem. Em uma fração de segundo meu coração acelera de tal maneira que penso que vou desmaiar. A vejo ali, parada, me encarando com aquele semblante sádico, quase sorrindo. Com o susto bato com as costas na parte de trás do elevador, deixando minha bolsa cair no chão. E com a mesma velocidade com que apareceu, Circe some, pois foi o tempo de eu piscar e ela não estava mais lá. Com o coração aos pulos, dou alguns passos em direção as portas abertas e coloco a cabeça pra fora do elevador, observando o corredor, nada, o corredor estava deserto. Volto para dentro da cabine de metal e suas portas se fecham, por Hera, o que fora aquilo? Com a respiração acelerada me abaixo e pego a bolsa e fico encarando as portas sem ação. 
  Quando as portas se abrem novamente, eu basicamente voo pra fora do elevador, estou tão atônita que quase não me despeço do porteiro do prédio. Somente no carro percebo o quão tensa estou, sei disso pois minhas costas estão doendo. Tento relaxar, e para isso ligo o rádio e coloco minhas músicas para tocar. Ao chegar no serviço já me acalmei um pouco, mas não totalmente, entretanto substituo meu semblante receoso pelo normal, e finjo que nada aconteceu. Na reunião tudo ocorre bem, Helena chega 5 minutos atrasada e pede desculpa a todas, discutimos sobre o resgate de refugiados de guerras que se encontram em vários locais do mundo, e sobre quem vai pra cada um desses lugares para recepcionar essas pessoas. E sem demora, fica decido qual o destino de cada uma de nós, eu vou a um país já familiar para mim, Paris. A bela e gloriosa Paris, antes de me tornar embaixadora, fui curadora no lindo e encantador "Museu do Louvre", eu amara essa época da minha vida, sem dúvida fora muito boa.
- Diana, você viaja no sábado.-diz Vivian.
- Ok.-digo digitando algumas coisas em meu notebook.
  Ainda era segunda-feira então tinha tempo pra me organizar. Fazemos uma pausa, todas saem da sala de reuniões, mas eu permaneço lá, checando meu e-mails e mensagens. Noto que recebi uma mensagem de um número desconhecido, era uma imagem, e já que estava conferindo tudo mesmo, a abro e fico sem nada entender, era uma foto de Bruce sentando em uma das mesas da cafeteria de seu prédio olhando o celular. A foto mostrava ele de lado, Bruce nem percebeu que tiraram aquela foto. Demora um pouco até que a minha ficha cai, alguém o estava observando, só então noto a mensagem abaixo da foto: "Mais perto do você que imagina". Parecia que a voz dela ecoava em minha cabeça, sinto um arrepio percorrer toda minha espinha e levanto da cadeira num salto, saio da sala, e em um milésimo de segundo estou ligando para o celular de Bruce. Ando de um lado pro outro no corredor, cada bip é um aperto no coração, não consigo parar de pensar nas probabilidades e não sossego até que ele me atende ao quarto toque.
- Oi Diana.
- Oi.-digo num suspiro sentindo um alívio instantâneo.
- Qual o motivo da sua ilustre ligação?
  Tento soar o mais calma e natural possível.
- Só pra saber como você está, fizemos uma pausa, daqui a pouco voltamos pra reunião.-digo.- Alguma novidade?
- Nenhuma.-diz ele num tom de desconfiado.- Estou voltando pra reunião, também fizemos uma pausa.
- Ata.-digo tentando bolar qualquer desculpa para qualquer pergunta que ele me faça.
- Está tudo bem Diana?
  Droga, ele já estava suspeitando.
- Claro que sim, só te liguei pra isso mesmo.-digo forçando uma breve risada.- Nos falamos depois.-respondo querendo finalizar a conversa o mais rápido possível.
- Ok.-diz ele.- Até.
- Até.
  Finalizo a ligação um pouco mais calma, me encosto na parede e solto um longo suspiro enquanto fecho os olhos, Bruce estava bem, mas isso nem de longe significava que ele estava seguro, aquela foto fora um aviso, tenho que estar muito mais preparada do que julguei ser necessário. Nem reparo que as meninas voltaram até Helena falar comigo:
- Diana? Está tudo bem?
- Está sim.- digo abrindo os olhos e as encarando.
- Parece que você viu um fantasma ou coisa parecida. Está tão pálida.- diz Ellie.
- Acho que é porque estou a muito tempo sem comer nada.-digo me recompondo. "Um fantasma seria o menor dos meus problemas agora"-penso.- Vão entrando, vou pegar alguma coisa pra comer e já volto.
  Elas assentem com a cabeça e entram na sala, vou até a maquina no fim do corredor, eu realmente estava com fome, pego um pacote de batatinha e um refrigerante "Que se foda a dieta"-penso.

Bruce

 
Algo tinha acontecido, percebi isso pelo tom de voz de Diana, ela não me ligaria assim do nada, alias, ela quase nunca me ligava. Sabia que ela não me falaria nada então preferi não prolongar a conversa. O resto da reunião ocorre muito bem, fecho um acordo com outra grande empresa que irá favorecer e muito minhas indústrias. Ao fim do dia estou cansado, e no caminho de volta pra casa, ligo para Diana pra  ver se ela me dirá algo. A amazona me atende ao terceiro toque:
- Está muito ocupada?-digo.
- Estou no mercado.-diz ela fazendo uma pausa.- Por quê?
- Só queria saber como foi o seu dia.-digo calmo
- Meu dia foi cansativo e a semana também vai ser, mas talvez eu descanse um pouco durante a viagem.-diz ela colocando ao no carrinho.
- Viagem?-digo sem entender.
- É, vou pra Paris no sábado.-diz ela indiferente.
- Paris? Caramba!-digo surpreso.
- Você sabe, questões diplomáticas.
- Vai ficar lá por quanto tempo?
- Volto na segunda, por mim eu voltaria no domingo mas sou obrigada a ir num leilão beneficente nesse dia.-diz aparentemente entediada.
- Falando assim até parece que você não gosta de ir nesses eventos Diana.-digo rindo.
- Não é o evento em si, mas as pessoas que nele comparecem.
- O que quer dizer com isso?
- As pessoas que vão nesse tipo de evento são metidas a besta, e se gabam por "ajudar" eventos como esse, mas não possuem um pingo de amor e consideração ao próximo no coração.-diz ela indignada.
- Entendi, mas você já passou por coisa bem pior, pode aguentar algumas horas junto dessa gente.-digo fazendo uma pausa.- Mas então...Vou conseguir me despedir e te desejar uma boa viagem antes de você ir?
- Só se o pessoal da Liga precisar urgentemente da gente, do contrário, só por telefone mesmo, estou cheia de coisas pra fazer pelo resto da semana.
- Sério que eu vou ficar sem ver a mulher mais linda do planeta por todo esse tempo?
  Escuto a risada dela do outro lado da linha.
- Para de ser bobo, nem é tanto tempo assim.-diz ela rindo.
- Pra mim é.-digo fingindo estar triste.
- Antes da viagem eu ligo pra você, ou você pode me ligar, tanto faz.-diz ela.
- Ok.
- Tenho que ir pro caixa, tchau.
- Tchau.-digo.
  Se eu não conseguir me despedir, acho que farei uma certa maluquice nesse domingo.

Diana

  
Na fila do caixa, encontro uma colega de serviço, Layla, ela trabalha na parte administrativa e é muito divertida. Ela está no caixa ao lado, que está um pouco mais cheio, mas me cumprimenta mesmo assim:
- Também só tem o período da noite pra fazer as compras Diana?
- Sim, tudo está muito corrido.
- É, eu só queria que o dia tivesse mais algumas horas pra eu poder brincar com as minhas filhas.-diz ela.
- No meu caso um tempinho a mais pra dormir já seria ótimo.-digo rindo. 
 Ela também ri, sou a próxima a ser atendida então me despeço. Não tinha pego muita coisa, mas um problema no caixa fez eu ficar empacada por mais 15 minutos. A fila do caixa em que Layla se encontra já andou e ela já está sendo atendida. Depois de alguns segundos, o caixa volta a funcionar e eu finalmente finalizo minha compra. Saio do mercado junto de Layla, nos despedimos, e cada uma vai em direção ao seu carro no estacionamento quase deserto. Estou acabando de colocar as compras no banco de trás quando escuto um sussurro estranhamente próximo ao meu ouvido "Mais perto do que imagina". Me viro a tempo de ver Layla fechando o porta malas e caminhando para entrar em seu carro quando o mesmo explode, causando uma fortíssima onda eletromagnética que me lança para trás. 
  



  

 


Notas Finais


Primeiramente:
Acho que alguém tá apaixonaaadooo <3 (voz inconfundivelmente irritante que seus amigos fazem quando acham que vc gosta de alguém).
Segundamente:
Essa Circe está ficando cada vez mais ousada.
Terceiramente:
Espero que tenham gostado, críticas construtivas são sempre bem vindas.
Bjus. L


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