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História Separados - Esperança


Escrita por: Lucas006

Capítulo 4 - Esperança


4:35 a.m. - Dallas acorda com fortes dores na barriga gritando e Bob acorda zonzo e desorientado, demorando uns 10 segundo para a ficha cair de que era sua esposa sofrendo de dor pela gravidez. Ele ficou nervoso, perdido, rodando no quarto sem saber o que fazer primeiro. Ela o pegou, deu um tapa no rosto e disse: “Troque de roupa, me ajuda, chave do carro e hospital”. Ele despertou e como um gato ninja, ele trocou de roupa em menos de 5 minutos e saíram de casa. Como não tinham ainda escolhido o nome, foram pensando no carro até o hospital, para distrair. Sem sucesso. Ele chegou na porta da emergência e desceu quase que flutuando. Eles foram atendidos como qualquer pessoa e ela foi levada à sala de exames. Uma observação: Se fosse nos dias de hoje, eles teriam uma mordomia por serem quem eram. Ele filho de um prefeito e ela filha de uma família bem, financeiramente falando. Depois de horas, nasce um lindo bebê, cujo foi dado o nome de Brian. Bob pediu a confirmação do médico, para ver se o bebê tinha alguma doença ou sequela. O médico o tranquilizou dizendo que ele nasceu perfeito, com muita saúde e forte. Naquela mesma noite, ali no quarto do hospital, Bob recebeu a notícia do médico da ala ao lado que o sr. Sam estava com a mancha cinza até os cotovelos. Isso o preocupou, mas não podia sair dali, porque tinha uma prioridade, sua mulher e filho.

1955 - Agora com 40 anos, a cidade de Lum estava maior, com mais gente chegando para habitá-la, pelos seus índices altos de qualidade, pela população de boa índole e um prefeito que era, de fato, a cara do povo. Em obras, ele colocava a mão na massa, não para aparecer, mas porque gostava de trabalhar. Seu filho Bob trabalhava na prefeitura e tinha como alvo o cargo de seu pai. Dallas era filha do dono do único banco da cidade e trabalhava lá. Esse povo de antigamente gostava mesmo de seguir os passos de seus pais. Coisa rara, hoje em dia.

O prefeito John inaugurou o Centro de Recreação Sam Spencer, em homenagem ao ex prefeito da cidade. O motivo dele ter feito isso, ainda com o Sam vivo, foi porque o médico disse que era questão de tempo para ele morrer. Um detalhe nisso tudo. Sam já estava há sete anos em coma e sem alteração, nem para mais, nem para menos. Simplesmente bem, só que em coma. Isso soava estranho, porque não se via casos assim. Os médicos estudaram seu caso e chegaram a uma conclusão: “Não sabemos o que fazer”. Se eles não sabem, como poderiam entender seu caso? Da “pior” maneira, saindo da cidade e indo buscar ajuda em Tuc, a cidade de onde Lum saiu. O prefeito John soube da situação e precisava tomar uma decisão: Deixá-lo como estava ou ir a cidade onde muitos não aceitavam a presença deles? O prefeito autoriza a ida à cidade de Tuc, mas fica na cidade para terminar algumas pendências em sua prefeitura.

No dia seguinte, enquanto Brian brinca em sua casa com seus brinquedos, sua mãe Dallas faz comida com um olho nele, outro no fogão. Ele é esperto e sabe bem o que faz, mesmo tendo quatro anos. Ela estava de férias e Bob ainda no trabalho, faltando dois dias para ele tirar sua merecida férias. O almoço do dia era frango desfiado com queijo derretido. Então, o telefone toca e ela atende, ficando pálida com a notícia que lhe passaram: “Dallas, houve um acidente na prefeitura, há fogo por toda parte e Bob e John ainda não saíram de lá”. Ela pegou o bebê imediatamente para ir até o local, quando uma buzina toca e ela vai olhar. Era o motorista do sr. John, Charlie. Ele a levou até a prefeitura e, quando chegaram lá, viram que bombeiros e policiais cercavam o local.

Vimos Dallas Pálida e desesperada, querendo saber do marido e do sogro. Com o passar do tempo, os bombeiros resolveram entrar no prédio para o resgate das duas pessoas. Muitas paredes caíram e muitos locais eram inacessíveis, até mesmo a sala do prefeito. A estrutura do prédio estava muito abalada e os bombeiros não estavam tendo êxito na busca. Foi quando o chefe deles deu a ordem de saírem do prédio. “Eu não posso pôr meus homens em risco. Eles também têm família. Sinto muito, Sra Smith”. Essas foram palavras difíceis de dizer, pelo Capitão.

- Alô, estou na prefeitura. Tivemos uma explosão aqui, precisamos urgentemente de aju... - Ligação interrompida.

- Socorro! Estou preso na minha sala, no 2º andar. NÃO QUERO MORRER!

- Meu nome é Alex. Digam a minha família que eu a amo. Para meu filho ser forte, porque ele será o homem da casa. Para minha filha continuar sendo a princesa do papai. Para a minha mulher um obrigado por ser, além de meu amor, minha melhor amiga.

- Alô, sou o Bob Smith, está tudo pegando fogo aqui na prefeitura. Meu pai e eu estamos entrando...

Escrevi esses trechos do áudio de socorro que tenho guardado. Até hoje eu fico com “nó na garganta”, quando os ouço. Não sei o porque, mas eu o achei em um baú no sótão daqui de casa.

O que os bombeiros podiam fazer era apagar o fogo e amenizar a situação, para poder entrar no que restou do prédio e resgatar pessoas ainda vivas. Pois é, a situação era meio complicada naquela época. Os bombeiros na nossa cidade eram valentes, mas não arriscavam muito nas operações de resgate. Isso melhorou com o tempo, mas poderia ter mudado há um bom tempo. Nem tudo era perfeito.



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