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História Separation Anxiety - Grey Zone


Escrita por: gyuzizi8

Notas do Autor


Alguém ai está afim de uma de zombie? haha então vamos lá~~

Foi inspirada na música Grey Zone - NELL
Link para música: youtube.com/watch?v=TcI2I8zkDho
(link tbm nas notas finais)

∞ itálico é pensamentos; o que está em negrito e itálico é a letra musica ∞

Capítulo 4 - Grey Zone


Fanfic / Fanfiction Separation Anxiety - Grey Zone

– O que você está fazendo? Você sabe o quanto foi irresponsável?

Woohyun não respondeu e continuou a olhar para baixo. O clima da sala estava tenso.

– Você enlouqueceu? Você poderia ter acabado com a nossa carreira ali mesmo.

– Desculpa...

– Desculpa? Você acha que desculpa adianta?

– Hyung, eu não queria...

– Não, Woohyun. Chega. Eu não aguento mais. O seus ciúmes está me deixando sufocado. Você quase respondeu um sunbae por algo tão bobo!

– Eu só estava...

Do lado de fora, os meninos escutavam a discussão que já estava acontecendo por alguns minutos. Todos estavam apreensivos com o destino do casal lá dentro.

De repente, o manager deles apareceu correndo pelo corredor desesperado.

– O que vocês estão fazendo aqui ainda? Vem, corre, corre.

Os meninos confusos olharam um para o outro sem saber o que fazer.

– Ugh, onde está Sunggyu e Woohyun... cadê o Hoya?

– Hm... os hyungs estão aqui dentro e o Hoya hyung foi no banheiro.

– Ugh vamos logo, estamos atrasados.

O manager entrou interrompendo a conversa dos garotos.

– O que vocês estão fazendo? Estamos atrasados para o horário no salão. Vamos. - Ele gritou e foi até a saída.

Woohyun olhou para o mais velho e abaixou a cabeça, ainda se sentindo culpado.

– Vamos. Conversaremos mais tarde.

Já no corredor a caminho para o salão (com Hoya que havia voltado do banheiro) os garotos não falaram uma palavra. O líder, obviamente, estava bravo e ninguém queria chateá-lo ainda mais.

Todos iam à frente e Sunggyu andava atrás, com uma expressão severa e séria. Sunggyu então viu na televisão brevemente uma notícia. Parou assim que avistou o que passava.

"Um vírus violento se espalhou por todo o mundo e também chegou à Coreia, onde a consequência está transformando todo ser humano em uma espécie de zu-" De repente, ouve-se um grito, a TV chiou e tudo ficou preto.

Sunggyu estranhou, mas apenas balançou a cabeça, julgando ser um filme ou uma pegadinha sem graça.

Apesar disso, ele estava com uma sensação ruim desde que acordou.

Seus pensamentos voltaram para Woohyun.

Será que teremos que terminar?

Sunggyu sabia que o mais novo era ciumento e infantil às vezes, mas ele ainda amava Woohyun. Mesmo que isso fosse prejudicar suas carreiras.

Eu te quero bem mais perto que isso
Eu te quero bem mais perto que isso

Parou seus pensamentos quando entrou na frente da van e assim o manager dirigiu até seu destino.

Sunggyu fechou os olhos, apoiou a cabeça na janela e suspirou, mas não se passou um segundo até eles se abrirem encontrando uma cena horrível a sua frente.

Havia gritos e pessoas sangrando e morte por todo o lado. Tudo passava como câmera lenta na frente de Sunggyu e parecia cena de filme.

– Hyung! – Uma voz distante dizia. Ela começou baixa, mas foi aumentando e quando se ouviu um grito. Sunggyu despertou de seu transe.  

– Dirige Hyung! Fala para ele dirigir!! –Woohyun gritava e foi quando Sunggyu percebeu que eles estavam parados no meio de uma multidão de mortos-vivos comendo um ao outro e batendo na van com uma força que ecoava por todo o veículo. Seu manager chocado havia parado o carro.

Num momento de reflexo, Sunggyu o empurrou e pisou no acelerador, partindo sem pensar duas vezes. A batida contra os corpos na frente da van foi grande e despertou o manager que assumiu o veículo e saiu atropelando todos pela frente.

Havia sangue por todo o para-brisa e Sunggyu se encolheu quando as criaturas se jogavam contra o carro. O líder olhou para trás lembrando-se de seus companheiros, por dentro ele queria ter certeza que todos estavam bem e não haviam mudado.

Todos estavam tão horrorizados quanto ele. Dongwoo chorava de medo, com a cabeça escondida no ombro de Hoya, que parecia confuso e assustado. Sungyeol também olhava para a janela com os olhos arregalados, Sungjong não estava diferente e até a feição - quase sempre séria - de Myungsoo gritava medo.

Esse sonho está ridiculamente realista! – O mais velho pensou. Sentiu Woohyun segurar sua mão. Ele tremia enquanto o olhava. Seus olhos pareciam buscar algum conforto ou uma convicção de que tudo daria certo. Eu não queria dizer que também estava com medo também por isso apenas apertei suas mãos fortemente.

Eu te quero bem mais perto que isso
Eu te quero bem mais perto que isso

– Sunggyu-ah... eu..eu tenho que ir buscar minha família. Eu-eu tenho que buscar minhas filhas. – Seu manager disse gaguejava enquanto tentava dirigir por meio do desastre.

– Hyung, não podemos parar agora. Vamos morrer assim. – Ele gritou porque o barulho de fora estava dificultando.

– M-mas elas vão morrer também..

Sunggyu não queria ser grosso e dizer que elas já podiam estar mortas então ele apenas suspirou e tentou pensar num plano.

Seu manager deve ter interpretado isso como sim porque no próximo minuto ele já estava dirigindo para sua casa. Não demorou muito a chegarem e ele mandou os meninos ficarem no carro o esperando.

Ele saiu do carro e alguns minutos se passaram. 15 minutos depois e houve barulho de algo batendo nas janelas da van. Sunggyu sentou no banco do motorista, já ligando o carro.

– Hyung, espera... Hyeon-hyung ainda não...

Mas Sunggyu já tinha acelerado e seguido em frente.

– Hyung! – Alguns gritaram contrariados.

Sunggyu não deu ouvidos e continuou dirigindo. Ele ligou o rádio e só houve chiado.

– Woohyun, venha para cá e coloque numa estação que está funcionando.

O mais novo obedeceu e passou para o banco da frente, colocando numa rádio que sintonizava notícias urgentes.

“Para todos os sobreviventes, se direcionem a base militar mais próxima de você e busque ajuda. Saiam das cidades e não fiquem perto de centros populosos. Nós chamaremos esses locais de Zona Cinza.”

2 horas depois

Sunggyu enchia a gasolina da van, num posto de estrada enquanto os restos dos membros conversavam ou faziam outra coisa como ir ao banheiro e ir à conveniência. Em todo lugar que passaram, havia morte e sangue, mas ao saírem da cidade tudo estava deserto. Sunggyu aproveitou para fazer uma pausa num posto deserto que encontraram assim os membros se acalmavam um pouco antes de seguirem para base militar.

O que antes assustava só de se falar, agora seria um lugar para ficar vivo. Nenhum deles haviam ido para o exército ainda (exceto Sungjong quando foi para um programa de TV), mas o irmão de Woohyun tinha e o mais novo sabia onde ficava. E era pra lá aonde eles iriam.

– Hyung. – Sunggyu percebeu Woohyun se aproximando. Estranhamente, ele ficou quieto a viagem inteira. Ele apenas falou algo para consolar Dongwoo ou pedir que os mais novos pegassem mantimentos. Sunggyu encarou o mais novo e o medo ainda estava em seus olhos, mas havia algo mais. Tristeza.

Sunggyu mordeu o lábio inferior e desviou o olhar de volta para a entrada de gasolina.

– Agora não, Woohyun.

Mas estamos bem melhor
Quando não estamos juntos

Quando se estabeleceram na base militar na saída de Seoul, ele e os meninos se separaram.

O militares dali colocara-os de acordo com suas idades e Sunggyu ficou num batalhão totalmente longe de qualquer um dos membros. Ele não podia reclamar, porém. Estavam oferecendo comida, lugar seguro para ficar, uma cama para dormir e seus amigos ficariam vivos. Era mais do que ele podia pedir. Qualquer pessoa era valiosa, principalmente homens de sua idade, para proteger a nação. Eles o treinaram por dias (mas Sunggyu tinha a impressão que foi anos) e ensinaram técnicas de batalha. De ídolo que dançava 16 horas por dia, Sunggyu foi para soldado que atirava 18 horas por dia.

Os dias passavam como um borrão e o líder teve a impressão de que tudo a sua volta era guerra e caos. Ele sentia falta de sua família. Ele não sabia se tinham sobrevivido ou não. Sentia falta de seus membros, se preocupava diariamente se eles estavam bem, comendo bem, levando o treinamento bem, se estavam vivos ainda.

Woohyun.

Ele era quem Sunggyu se preocupava mais. O ombro do mais novo ainda estava ruim, ele provavelmente deve sentir falta de todos. Provavelmente deve estar com medo.

Não era como se Woohyun não fosse conseguir se virar aqui. É que ele era seu namorado e Sunggyu tinha um fraco (muito fraco) pelo seu amado.

Eu te quero bem mais perto que isso

Foi num sábado (ou terça, Sunggyu não tinha certeza, não contava mais os dias) quando ouviu um barulho perto de barraca enquanto dormia. Pegou a arma que escondia debaixo de seu travesseiro e apontou para a silhueta que entrava em sua barraca no exato momento. Sunggyu parou a arma na cabeça da pessoa e ela parou.

– Hyung... – Sunggyu reconheceria essa voz em qualquer lugar e quando abaixou a arma, surpreso o mais novo pulou em si num abraço forte.

O líder sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e poucos minutos os dois choravam enquanto se olhavam. O mais velho mapeou o rosto de Woohyun e tentou assimilar se não era uma visão na frente.

O cabelo de Woohyun estava cortado curto, um topete mostrando sua testa. Seu corpo estava mais musculoso, a barba estava rala e mesmo no escuro, Sunggyu via as olheiras debaixo de seus olhos. 

O mais novo o beijou de novo e só então Sunggyu acreditou que aquilo era verdade.

– Você não devia estar aqui. – Sunggyu sussurrou. Afinal, havia companheiros ao lado da sua barraca.

– Eu senti sua falta. – E Woohyun encheu sue rosto de beijos e o abraçou forte. Sunggyu contribuiu com a mesma intensidade.

Eu te quero bem mais perto que isso

Mais tarde Sunggyu descobriu que Woohyun havia sido promovido a General. Aparentemente ele tinha um dom único para a batalha e em pouco tempo se tornou um soldado excepcional.

Mas você é o meu sensível Namu.

Mas estamos bem melhor
Quando não estamos juntos

 Aparentemente ele comandaria uma missão na cidade principal – antiga Seul. Foi por isso que ele havia ido até Sunggyu.

– Eu vim aqui me despedir antes de ir.

O líder balançou a cabeça negando.

– Você não pode. Você não pode. Ainda não acharam a cura. É muito perigoso.

– Eu preciso hyung. Temos que procurar por sobreviventes.

Sunggyu negou e negou, pediu e implorou para ele não ir.  Mas o mais velho sabia que não dependia de Woohyun, não era uma escolha, era uma ordem.

 Eu te quero bem mais perto que isso

Nos dias seguintes mal conseguiu pregar os olhos de preocupação.

Então meses se passaram e não ouviu nenhuma notícia de Woohyun.

E Sunggyu decidiu que iria atrás do outro na cidade. Ele se esforçou muito e conseguiu um cargo melhor no seu batalhão.

 Eu te quero bem mais perto que isso

Porém, ir a missões na cidade tinha ficado cada vez mais difícil. Porque os que iam, nunca voltavam.

Seus amigos o desencorajavam.

“Você está vivo, isso não é suficiente?” “Porque quer ir atrás da sua morte?”

Mas estamos bem melhor
Quando não estamos juntos

Com o passar dos meses, o pânico havia diminuído um pouco e formas de matar os monstros mais eficientemente haviam surgido. Ainda não existia uma cura, mas havia notícias de sobreviventes de países estrangeiros que estavam a poucos passos de conseguir.

Eu te quero bem mais perto que isso

Foi só um ano depois que Sunggyu estava pronto para ir até cidade principal, que ele voltou.

Sinceramente, o líder não tinha mais esperanças dentro de si que o outro estava vivo. Mas aconteceu dele estar.

Quando soube disso, correu para o ver, mesmo seus superiores gritando para não.

Woohyun estava na enfermaria e quando avistou seu amado, viu que ele dormia, parecendo um pouco pálido um pouco esverdeado. Seu coração parou naquele momento.

O médico percebeu a presença de Sunggyu ao seu lado quando terminou de examinar Woohyun.  Olhou para Sunggyu com pensa e balançou a cabeça, segredando num sussurro.

“Ele está infectado. Dou-lhe dois dias no máximo... Eu recomendo que você coloque a máscara Sunggyu-shi.” – e saiu.

Sunggyu paralisou. Sentia-se vazio. Não queria acreditar.

Mas estamos bem melhor
Quando não estamos juntos

Dois dias depois foram buscar ele. Por esse tempo todo, Sunggyu ficou do lado dele, vendo as mudanças que aquele vírus maldito fazia com seu pequeno Namu. Todo os dias chorava a noite e até chegou a rezar para Deus – no qual não acreditava antes – mas nunca ficou pronto para o dia que viria.

Eles teriam que matar Woohyun porque não era seguro mantê-lo assim. Ele já estava no estágio final.

Sunggyu gritou e esperneou e implorou, mas por fim o levaram.

Seu último olhar do mais novo foi o olhar vazio que ele tinha enquanto ele se debatia contra as pessoas que o seguravam.

E então seu coração parou com o som de um tiro.


Notas Finais


https://www.youtube.com/watch?v=TcI2I8zkDho
OMG eu sou uma pessoa horrível T.T porque fiz isso com meu otp ;.;
Mas no caso de apocalipses zombies... como terminar histórias assim com finais felizes? É impossível .T.T

Mas olha... eu to fazendo uma one-shot de zumbie e eu ele definitivamente terá final feliz u.u eu juro


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