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História Seria o destino (Reescrevendo) - Capítulo: seis


Escrita por: thaiscss00

Capítulo 6 - Capítulo: seis


Fanfic / Fanfiction Seria o destino (Reescrevendo) - Capítulo: seis

Sina não parou de rir até a gente chegar em casa, depois que contei para ela sobre o acontecimento com o Lorenzo. Não ia conseguir esquecer esse momento por um bom tempo.

Quando cheguei em casa deu para sentir o cheiro da comida de longe, eu estava roxa de fome, meu pai e nem minha irmã ainda tinham chego do serviço para o almoço.

- Mãe cheguei!- falei passando da porta e jogando minha mochila no sofá e me jogando no outro 

-Oi filha! Como foi na escola ? - ela vem falando da cozinha parando na entrada da sala 

- Foi interessante - falei mexendo os ombros e lembrando

- a senhora  não vai acreditar em quem está na minha sala novamente - falo me sentando, e ela se senta na minha frente com uma cara curiosa que me dá vontade de rir 

- Quem ?- minha mãe e a mais curiosa da casa e coloca curiosa nisso - fala logo - dou risada do desespero dela 

- lembra do Lorenzo, que eu gostava na creche e no ensino fundamental?- ela fica com uma cara pensativa, porém nega com a cabeça - aquele mãe que já sabia ler na creche - ela continua com a cara pensativa

- ahh!! Lembrei aquele bonitinho né que leu na formatura da vocês - concordo com a cabeça o Lorenzo sempre foi o esperto, ele já sabia ler com 6 anos, isso deixava a mãe sempre surpresa, não só a minha como todas as mães que viram ele ler perfeitamente na formatura

-Na mesma sala querida, acho que é o destino hein !- começo a rir da reação dela, credo não acredito em destino  - agora é sua chance filha de falar para ele que você gosta dele - fico surpresa quando ela fala isso

- MÃE! Eu não gosto mais dele faz um bom tempo já - minha voz sai num desespero, minha mãe só dá risada e volta para cozinha para terminar o almoço.

- ele está namorando a Sophia da minha sala - falo enquanto vou atrás dela e me sento na cadeira

-  que pena filha - ela fala de costa para mim mexendo nas panelas

- pena eu tenho e dele, que tem que aguentar ela

- é como foi reencontrar ele ?

 - Estranho, engraçado, emocionante, dolorido - do risada lembrando do nosso tombo e passando a mão na minha testa - ele está tão diferente - fico por um tempo lembrando o que tinha acontecido, em tão pouco tempo deu muito o que falar, se em uma manhã deu tudo isso, o que pode acontecer em um ano ?

conto tudo para ela que aconteceu hoje, sobre a Sophia, quando falei ela ficou com uma cara nada boa mas logo mudou quando falei do tombo que eu dei no Lorenzo, ela riu tanto até tirou com a minha cara. 

Estávamos todos sentados na mesa almoçando, meu pai estava falando sobre o que aconteceu no serviço dele, depois minha irmã começou a falar sobre a briga que ela teve com o idiota do namorado dela como sempre

- e você filha como foi na escola? - meu pai pergunta depois que a Caroline para de falar

- foi bem legal pai - olho para mãe que está tentando segurar o riso

- que isso na sua testa ?-  Caroline fala apontando para minha testa - ela tá vermelha- passo a mão na testa quando faço isso sinto dor

- eu bati na porta sem querer - vejo minha mãe rir e se levantar indo para geladeira pegar dois cubinhos de gelo

- nossa que idiota - Meredith fala rindo, reviro os olhos. Termino de almoçar, pego o pano de gelo que a mãe fez para mim e vou para o quarto. Me jogo na cama e coloco o pano na minha testa, pego meu celular vejo que tem 4 mensagens do grupo, meu dá Sina e do lucas

LUC: amanhã vocês vão de que para escola?

SINA: provavelmente voando meu amor

LUC: nossa que engraçada, se você não conseguir a vaga na faculdade de medicina, você pode tentar entrar em um circo ;-)

SINA: cala boca seu idiota. Não te interessa como a gente vai.

EU: O casal já está brigando novamente 

Sina fica doida quando falo que ela gosta dele, ela nega sempre e todos da sala sabe que o Lucas e louco por ela

LUC: CALA BOCA MELISSA 

SINA: CALA BOCA GAROTA

EU: vamos de bicicleta, meu pai terminou de arrumar hoje graças a Deus não aguento pegar ônibus!

LUC: ok, vou está esperando VOCÊ na esquina de casa amanhã de manhã beleza!

SINA : eu também seu idiota, querendo você ou não eu vou está lá 

EU: vocês são insuportáveis

SINA : esse garoto aí, porque ele tá no grupo mesmo ?

LUC: porque vocês me amam 

EU: se vocês continuarem a brigar assim, não vai ter mais grupo nenhum tchau.

Bloqueio o celular e me levanto da cama, tenho que me arrumar para o serviço. 

Começo a lembrar de tudo que tinha acontecido hoje cedo, aquele olhar, aquele maldito sorriso, porque ele tinha que está na minha sala novamente, já passei tantos anos olhando ele de longe rezando para me notar é isso nunca aconteceu é sinto que nunca vai é agora ele volta, quando eu já tinha o superado sei que  nunca foi nada que era só platônico da minha parte, porém mesmo assim doía porque eu sei que ele nunca vai me ver como eu o vejo, nunca vai sentir o que eu já senti por ele, ou ainda sinto ? 

Parte de mim deseja esquecer também, esquecer que o conheci, esquecer que gostei dele, esquece que sentia saudades da presença dele na sala, sou tão burra não se pode sentir saudades de algo que nunca se teve de verdade, então vai ser assim eu vou o esquecer, cansei de perder meu tempo com alguém que deve nem lembrar meu nome, com alguém que não vai perder seu tempo pensando em mim, nunca. Eu odeio cada segundo que perdi obcecada por ele. Que desperdício! 

Estou tão longe com meus pensamentos quer não vejo minha irmã na porta, levo um pequeno susto, ela sorri  

- Você tava longe hein ? - ela ri é vem sentar do meu lado na cama - está tudo bem ?

- Sim, por que não estaria ?- falou saindo da cama para passar pó compacto na minha testa, tenho que tentar esconder esse vermelhidão que ficou - a mãe falou sobre o encontro com sua paixonite do passado - ela fala se deitando - minha mãe não sabe mesmo controlar a língua

- ele tá tão diferente  - falo voltando pra cama, não consigo esconder nada da minha irmã, mesmo ela ser insuportável as vez porém continua sendo minha irmã é minha melhor amiga - ele está namorando a Sophia da minha sala

- Nossa ! vocês se falaram ?- concordo com a cabeça

- a gente ficou em dupla nas aulas de biologia agora até o final do ano - começo a rir da cara dela - e depois do tombo ele perguntou se eu estava bem, foi todo fofo nem ficou bravo nada até tirou sarro da situação - falo tudo, menos da parte da Sophia se não ela ia querer ir lá tirar satisfação, ela é uma irmã muito protetora então preferir não fala nada, já bastava a sina 

- Porém estou cansada, sei que nunca vai dá em nada é não sou mais aquela menininha idiota é boba, está na hora de superar, talvez eu nunca tenha sentido nada por ele pode ter sido só aquelas coisas de crianças sabe ?- ela concorda com a cabeça - eu só tinha 6 anos, qual é isso é ridículo, não posso gosta de alguém com essa idade, certo ? - por que estou com vontade de chorar, que raiva para com isso MELISSA

-Meninas vão se atrasar para o serviço!!- minha mãe grita lá de baixo - depois você termina de me contar- ela me dá um beijo na testa e sai 

Quando somos crianças, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo e eu tive medo de falar para ele e agora provavelmente ele nunca vai saber, depois de todos esses anos eu deveria ter contado, porém agora é tarde demais está na hora de crescer é deixar o passado no passado.



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