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História Será que é amor? - Quando?


Escrita por: RainbowDress

Notas do Autor


Antes que vocês reclamem do tamanho do capítulo, tenham em mente que só faltam mais 2 pro fim. Pronto, agora que lembrei vocês disso, podem me xingar com mais vontade xD

Capítulo 18 - Quando?


Descolei meus lábios dos dela e, a encarei profundamente nos olhos, com ternura. Minhas mãos ainda tocavam seu rosto.

— Você me ama mesmo? — Questionei, em tom de voz suave.

— Sim. — Sorrimos.

— Eu amo você também.

Ficamos caladas por alguns segundos, até que ela disse:

— Acho que acabamos com os "acho". — E riu.

Karen estava certa. Agora, o que sentimos era uma certeza.

Nos levantamos, bravamente encarando lances intermináveis de escadas.

Chegando ao apartamento dela, se jogou no sofá, com cara de cansada. Me sentei ao lado, ofegante.

— Está mesmo na tpm? — Perguntei, após normalizar minha respiração por completo.

— Talvez.

— Tem certeza de que…

— Não, eu não disse que te amava por crise de tpm. Eu te amo mesmo. A prova disso é, eu suportar que você possa considerar essa possibilidade. — Seus olhos estavam apertadinhos e vidrados em mim. Karen parecia brava.

Mais tarde eu tentaria introduzir o assunto "Assumir-se pra família".

Por hora, resolvi trazer o aliado da tpm.

Fui até a cozinha, e voltei com uma barra de chocolate.

— Era tudo que eu precisava. — Seus olhos brilhavam ao olhar para a barra.

Me sentei novamente. Minha mente divagou sobre o futuro. Naturalmente, eu precisaria conviver com duas tpm's; a minha, e a dela. Não que atualmente já não convivesse, mas, estava pensando sobre casamento.

Bom…De qualquer forma…conviver com duas tpm's me parece mais fácil do que conviver com alguém que, não entende o que nós, mulheres, passamos nessa fase do mês.

Karen deitou a cabeça em meu colo, ficando em posição fetal no sofá.

— Faz cafuné. — Pediu, colocando uma das minhas mãos sobre a própria cabeça.

— Você não precisa pedir.

Alguns minutos acariando os cabelos dela, desconfiei, pelo silêncio absoluto, que ela houvesse pego no sono.

Cutuquei seu ombro de leve, e ela se mexeu e resmungou um pouco.

Me peguei pensando a respeito do que minha mãe havia dito. Nunca pressionaria Karen a assumir nosso relacionamento abertamente. Mas, obviamente sentia essa vontade, de que todos soubessem.

— Hey. — Ela foi abrindo os olhos aos poucos, até colocá-los sobre mim, atenta, ainda que sonolenta. — Não quero te pressionar. Mas…estava pensando, você sente a mesma vontade que eu, de mostrar ao mundo todo o que temos?

Foi como se Karen recebesse um impulso elétrico naquele momento, ela se levantou bruscamente.

Parecia um pouco nervosa.

— Eu sinto…Porém, ao mesmo tempo que essa vontade me consome, o medo me detém. — Ela deu a volta no sofá, pousando suas mãos em meus ombros, iniciando uma espécie de massagem. — Minha família já não é muito próxima a mim e, se eu revelar nosso relacionamento agora, temo que eles se afastem de vez.

— Que eu saiba, eles também não gostavam do Saulo. — Soltei.

— Mas, é diferente, Gabbie. Por mais que eles não gostassem, Saulo é um cara. Você… — As palavras morreram antes de serem libertas por seus lábios.

— E eu sou uma mulher. — Completei.

Encerrarmos aquela conversa ali mesmo, sabendo que não haviam muitas alternativas para continuá-la. Pelo menos, não alternativas que não levassem a uma discussão.

Karen

Estava dividida, entre ser honesta com a minha família, ou continuar com a Gabbie em segredo.

É tão injusto passar por isso.

O amor já é complicado por si só. Não contente com isso, tive que amar uma mulher e, ainda por cima, sendo essa mulher minha melhor amiga.

Talvez, em outro ponto de vista, o que tenho seria considerado sorte. Já que, qualidades de uma melhor amiga são exatamente as qualidades perfeitas para um companheiro.

Ainda não me recuperei completamente da conversa de ontem. Acho que, sempre que me visse em uma situação de indecisão como essa, meu corpo seria igualmente afetado à minha mente.

Estalei todos os dedos, e espreguicei longamente, sentindo a luz da manhã banhar meu rosto, através das cortinas claras, pouco antes de me levantar.

Sentada à beira da cama, virei minha cabeça levemente para trás, olhando para uma Gabbie ainda em sono profundo.

Ao me levantar havia descoberto parte de seu corpo, sem querer. Então, a cobri outra vez. Em seguida, saindo sorrateiramente do quarto.

Comi cereal no café da manhã. E, passados quase uma hora inteira após eu ter acordado, Gabbie surgiu na cozinha. Esfregava os olhos e ainda bocejava.

— Bom dia, Bela Adormecida. — Exclamei, sorridente.

— Bom dia. — Respondeu, com 0 de animação.

— Essa é a cara de quem acorda às 10h?

— Errado. — Senti que vinha ironia por aí. — Essa é a cara de quem dormiu com a namorada linda e maravilhosa, mas mal pôde tocá-la, porque esta em questão está 'naqueles dias'.

— Essa é a mesma Gabbie que há alguns meses sugeriu recesso de sexo? — Debochei, gargalhando logo depois.

Ela deu passos largos e apressados em minha direção, apertando minha cintura assim que me alcançou. Seu olhar me persuadiu, segundos antes de sua boca me tomar pra si.

Senti falta do controle da situação, então, deslizei minhas mãos por suas costas, passando-as por dentro da blusa. Conforme o fazia, direcionei-a para perto da bancada.

Desvencilhei-me de suas mãos, levando minhas próprias a apoiar-se em seu quadril, dando o impulso necessário para colocá-la sobre a bancada.

As pernas dela me rodearam, detendo-me com força. Mantinha sobre sua cintura um leve aperto.

Gabbie bagunçava meu cabelo, conforme suas mãos embrenhavam-se neles.

Afastei meus lábios por míseros segundos, tomando fôlego, e breve retomei o contato.

Ainda que estivesse naqueles dias, soube distinguir a umidificação que me foi causada.

Gabbie deu um leve aperto na minha bunda, e sugou minha língua, pouco antes de me afastar e descer da bancada.

— E essa é a Karen, que nunca será totalmente adepta à recesso de sexo. — Deu um tapinha na minha bunda, caminhou até os armários.

Gabbie

Por mais que me divirta, sei que vou me arrepender por ter atiçado a Karen daquele jeito. Daqui 5 dias, aproximadamente, sei que ela irá se vingar.

Espero que essa vingança possa valer à pena. Sempre acabo me aproveitando, quando ela decide fazer esse tipo de coisa.

Só, nunca deixaria que ela saiba, que na realidade eu até gosto.


Notas Finais


Gente, vocês sabem que eu amo vocês, né?
O capítulo saiu mais curto por falta de tempo e saber encaixar as coisas.
Peço desculpas por isso, sinceramente.


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