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História Será que ele ainda lembra de mim? - Praia?


Escrita por: AmanndaDias

Capítulo 8 - Praia?


Depois daquele dia Soph não falou mais comigo, nem para me agradecer pelo texto. Ela ficava o tempo inteiro com Jimmy, para Soph eu era invisível.

Lá estava eu deitada na cama e olhando para cima, Sr. Smith aparece na porta.

— Oi Candy, se arrume, vamos para a praia.

— Praia?

— Sim filha praia – minha mãe aparece.

— E a escola?

— Não se preocupe, quando eles ficaram sabendo que eu era mãe do Jimmy, deram uma semana pra gente. – Sr. Smith falou.

— Quantos dias vamos ficar lá?

— Bom, íamos ficar somente três, mas como ofereceram uma semana sem marcar falta, resolvi ficar uma semana lá – ela continuou.

— Filha, arrume suas malas – minha mãe disse.

— Ok.

— A propósito, a namorada do Jimmy vai, uma tal de Sophia, eu não gosto dela, ela vai de enxerida. Candy você tem todo o apoio para namorar meu filho, apoio vocês juntos. Se quiser começar com o seu plano diabólico to aqui – que fofa.

— Rs, não tenho planos.

Soph iria junto, eu não tinha contado à ela que morava com o Jimmy, como ela iria reagir?

Arrumei minha mala e coloquei no ônibus, um ônibus particular. Ele era muito grande e tinha cama, geladeira, muita comida, caixa de som, já disse comida? Sai do ônibus para ver o por que de demorarem tanto, e para minha sorte dei de cara com Soph, ela me puxou pelo braço.

— Candy, o que está fazendo aqui?

— Eu moro aqui.

— O QUE? VOCÊ MORA COM JIMMY SMITH E NÃO ME FALOU NADA? – ela estava furiosa.

— Desculpe, não achei necessário.

— Não achou necessário? – ela riu ironicamente – Não se aproxime de Jimmy, é um aviso.

— Por que ela não deve se aproximar dele? – Bryan apareceu – Como ela não vai se aproximar dele sendo que os dois moram na mesma casa? Se você está pedindo para ela se afastar que dizer que você não tem segurança, você é insegura, achando que o Jimmy pode te trocar, falsiane.

Soph ficou sem palavras, ela simplesmente saiu andando.

— Você apareceu na hora certa.

— Eu sempre apareço.

>>><<<

Eu já estava deitada dentro do ônibus e claro eu estava comendo. Não sei quanto tempo já estávamos na estrada, meu celular tinha acabado a bateria. Estava escurecendo, ninguém parava de falar. Vi Jimmy abraçado com Soph, ela me olhava com um sorriso sarcástico. Hazel estava deitada escutando música e Bryan estava sentado solitário. Sentei do seu lado.

— O que houve?– perguntei.

— Nada.

— Eu te conheço.

— Nada.

— Vai cagar, eu só quero ajudar.

— Não estou com vontade.

— Tchau – falei me levantando, ele segurou meu braço.

— Eu queria que a Hazel lembrasse de mim.

— Não tem uma lembrança forte de vocês dois? – sentei do seu lado de novo.

— Na verdade tem, mas eu não vou fazer isso.

— Por que não? Não pode ser tão difícil.

— É sim, eu vou ter que beija-lá, e não é no rosto.

— O QUE? VOCÊ BEIJOU ELA QUANDO ERA CRIANÇA?

— Fala mais baixo, sonsa.

— Desculpa.

— No dia do seu aniversário, quando você e o Bryan sumiram ficou só nós dois. Ela estava muito próxima, eu estava construindo o castelo, quando me virei nossos lábios se encontraram e ocorreu um selinho, mas foi sem querer.

— Sem querer, claro. E aí?

— Eu me afastei rápido, ela estava parecendo uma pimenta. Hazel pediu desculpas, e eu falei que estava tudo bem, pois eu tinha gostado.

— Bryan seu atrevido.

— Trouxa, continuando, ela deu um sorriso, então eu me aproximei e dei um selinho nela, depois eu pedi desculpas e sai correndo.

— Misericórdia.

— Viu? Não tem como eu beijar ela.

— Claro que tem, nada é impossível.

— Então vai lá e beija o Jimmy.

— Não sou louca.

— Minha vida é uma droga.

— Você pode ir conquistando a Hazel aos poucos, depois de um tempo eu pergunto se ela gosta de você e então você fala o que sente pra ela, em seguida vem o beijo.

— Candy, não estamos em um conto de fadas. Eu não sei se gosto dela.

— Tá na sua cara que você gosta dela, para de drama.

— E você?

— Que que tem eu?

— Quando você vai falar pro Jimmy que gosta dele?

— Dia 29 de fevereiro.

— Candy, não sei se você sabe, mas dia 29 de fevereiro existe.

— Eu disse 30 de fevereiro seu surdo – Hazel surgiu do meu lado.

— Você gosta do Jimmy? – ela perguntou toda empolgada.

— Não, não gosto.

— Sim, ela gosta. Mas Candy não consegue achar um jeito de fazer ele lembrar dela – Bryan disse se levantado e deitando em uma cama.

— Aquele dia, que ele passou mal, o que aconteceu? – ela pergunta sentando do meu lado.

— Eu estava procurando meu caderno, ele me viu. Então ele viu esse colar – tirei ele do meu pescoço – e começou a surtar.

— Ele tem um igualzinho.

— Sério? Você sabe onde está?

— Está comigo, achei em uma caixa embaixo da cama, eu ia jogar fora, mas eu esqueci.

— Poderia me dar?

— Só te dou se você me contar essa história desse colar velho.

— Esse colar significa que enquanto não acharmos alguém, iríamos nos gostar e nos casar, mas quer saber? Isso não importa, não vale mais nada, ele já achou alguém – ela me dá o colar.

— Se Jimmy não ligar quando você der o colar pra ele, desista e procure outro.

Hazel se levantou e foi falar com Bryan. Não sei se eu deveria entregar o colar para ele, meu maior medo é ter que deixa-lo. Não posso pensar só em mim, eu preciso olhar também o lado dele. Não é nada de mais um colar, vamos Candy crie coragem. Deito na cama e começo a imaginar cenas que só acontecem na minha cabeça e acabado dormindo.

>>><<<

Quando acordei senti algo lambendo minha mão, era um filhote de labrador.

— Vejo que já encontrou meu amiguinho – Jimmy apareceu.

— Ele é muito simpático.

— Ele não foi com a cara da minha namorada – se eu fosse o cachorrinho, eu iria morder ela.

— Dizem que os cachorros sabem quando as pessoas são boas, ou quando elas são más.

— São só boatos, nada de mais.

— Chegamos! – Sr. Smith aparece.

— Vamos criançada, partiu praia — mamãe disse.

— Que vocabulário é esse mãe? – Bryan fala.

— Sou moderna querido, vamos logo.



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