Conversavamos por mensagens diariamente, fui me apaixonando pouco a pouco pelo que me mostrava através de palavras. Céus! Como fui trouxa por não notar, palavras podem enganar. Aos poucos fui te "conhecendo", que piada, novamente fui cega. Você manipulava-me com palavras. Depois de um tempo, não trocavamos somente mensagens, passamos a nos falar por ligações e foi assim que pude ouvir sua voz, ali tivera sido o momento no qual cai em sua armadilha. Quem sabe? Talvez. Ou tenha caido desde o início. Talvez. Não consigo dizer ao certo quando, qual, em que circunstância fui pega em sua teia. Quer-me-ia pensar que não forá isto. Que amava-me da mesma forma pela qual amei-te. Ou, quem sabe, tudo não passou de um sonho que com o tempo tornou-se um pesadelo. E, como todo bom sonho, tudo acaba. Se torna simples lembrança, às vezes nem isso, de algo que passou, que se foi. Entretanto, não haveria como perceber isto. Não. Como poderia? Estava completamente adimirada, totalmente apaixonada. Cega. Por uma pessoa que ao menos existia, um ser criado por falsas palavras. Idiota. Combinamos de nos encontrar, após longas trocas de mensagens e chamadas, lembro-me de cada uma delas. E, logo quando te vi, estava em um caminho sem saída. Meu coração palpitava. Aproximei. Cada passo uma respiração pesada e falha. Cheguei em meu destino, sentei-me ao seu lado e me pus a deitar em teu colo. Afagavas meu cabelo enquanto converasavamos e riamos sobre coisa banais que não era de tamanha relevância. Lembro-me também que havia levado um amigo seu e nem ao menos demos importância a ele. Não eu ao menos. O que importava era você naquele momento, era você a pessoa quem me conquistou e me apaixonei. Tola. Logo após algum tempo, depois de conversas e risadas, seu amigo se afastou de nós. Ficamos sozinhos. Calei-me. Não sabia o que dizer. Então você notou como estava e deitou-se ao meu lado. Ficamos deitados olhando para o céu, aquele dia estava um azul claro repleto de nuvens e uma brisa acolhedora. Olhei para o lado. Seus olhos. Seu rosto. Sua boca. Analisei tudo naquele instante. Selo meus lábios aos seus após alguns minutos, não muito. Pronto. Não tinha mais volta...
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