P.O.V. Marinette
Fazia 2 semanas que a Lila havia ameaçado me tirar do Adrien. Eu não contei e nem pretendo contar para ele, ele pode achar que eu só estou com ciúmes, ainda mais porque todos os dias eu tento convencê-lo que ela não gosta de mim e sim, dele. Nós estamos com a Alya e o Nino no shopping, mas a Alya não para de entrar nas lojas e os meus pés estão doendo! Os meninos estão nos jogos se divertindo e vamos nos encontrar mais tarde na praça de alimentação.
-- Alya!! Já estou cansada de ver roupas!
-- Tudo bem, você não precisa mais ver nenhuma... Mas ainda pode experimentar sem ver, né?!
-- Engraçadinha! Eu estou com fome, vamos nos encontrar com os meninos logo, por favor...
-- Tudo bem, eu também estou com fome.
Nós saímos de mais uma loja e fomos para a praça de alimentação, chegamos e encontramos os meninos em uma mesa com a... LILA?!
Ele me deve uma explicação para ela estar no colo dele!!
Eu começo andar ferozmente até a mesa e a Alya tentando me impedir.
-- Amiga, eu tenho certeza que ele tem uma ótima explicação...-- Ela tenta segurar meu braço, mas eu consigo me soltar.-- Por favor, amiga! Não faça nada que vai se arrepender depois!
-- Eu não ligo!-- Continuei andando e quando cheguei lá, ele arregalou os olhos e começou a suar frio. O Nino ficou quase desesperado com o que estava acontecendo, eu estava vermelha, com os punhos fechados só esperando para socar aquela carinha bonitinha!-- O que está acontecendo?!
-- N-não é o que p-parece! Eu t-tenho uma ótima e-explicação para i-isso!!
-- Então, fala!!
-- Eu respondo! É porque ele me ama!-- A Lila se intrometeu onde não foi chamada.-- Eu te disse, Marinette! Um dia você ia perceber que ele me ama, e esse dia chegou!
Ela se levantou e ficou bem na minha frente. Senti uma raiva terrível dentro de mim, querendo descontar nela. Mas, uma coisa me dominou, na hora eu não sabia o que era, mas descobri assim que comecei a chorar. Era tristeza. Saí dali o mais rápido possível enquanto chorava. A última coisa que eu vi antes de ir embora foi o sorriso estampado na cara da Lila. A Alya vinha atrás de mim com as sacolas de roupas que ela comprou. Cheguei em casa e corri para o meu quarto.
-- Filha? Está tudo bem? Alya, o que está acontecendo?-- A minha mãe perguntava mas, eu nem olhava para ela. Simplesmente fui para o meu quarto. Alya também veio correndo atrás de mim, entrou no meu quarto e fechou a porta.
-- Mari, vai ficar tudo bem... Ele é um panaca!
-- Não fala assim dele!
-- Olha o que ele te fez! Você está com os olhos vermelhos e inchados, está fraca, e também... NÃO! Não faz isso!-- Ela retira um gilete das minhas mãos.-- Acho que você já foi longe demais... Olha amiga, ele não te merece e você merece coisa melhor! Se você quiser, eu posso acabar com a raça dele.
-- N-não... Eu só e-estou cansada... Preciso m-me d-deitar.-- Digo indo para a cama e me deitando. Estava parando de chorar.
-- Acho melhor você descansar bastante! Se quiser eu durmo aqui com você.
-- Não precisa, sério.
-- Tudo bem, então...
-- Pode ir. Eu sei que quer se encontrar com o Nino.
-- Obrigada! Fica bem, tá?
-- Vou ficar...
-- Tchau!-- Ela sai do meu quarto e eu acabo dormindo.
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