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História Serena - Ataque


Escrita por: Lina-758

Notas do Autor


aqui esta mais uma versão da Serena

Capítulo 13 - Ataque


    O final de semana com Allan foi perturbador, depois daquele beijo passei a evita-lo o máximo possível, falando com ele apenas o necessário e ficando a maior parte do tempo na varanda da casa admirando a floresta e entalhando um desenho de uma rosa no meu arco de madeira até que ficou bom, Allan ficou o tempo todo dentro de uma biblioteca estudando e sempre passando perto de mim apenas para me vigiar, ao anoitecer fiz questão de dormir bem mais cedo do que ele, o que de errado pode estar acontecendo comigo? Comecei a ansiar pela aula na segunda assim poderia me encontrar com Sofia e passar um tempo longe dele, só assim posso pensar com clareza.

   Meus tios não mandaram notícias, o que está começando a me preocupar, eu sinto muitas saudades deles, mas sei que quando chegarem não vou mais poder ficar tanto tempo perto do Allan ...

_sabia que você se torna um alvo muito fácil ficando tanto tempo aí, tão distraída- ele disse se aproximando e se sentando em um banco de madeira perto de mim, senti um frio na barriga só de ouvir a voz dele

_eu não ligo, posso acabar com qualquer criatura que ousar chegar perto de mim com isso – disse balançando o arco

_então o arco é sua especialidade?

_sei atirar facas e Dimitri me ensinou um pouco de arte marcial

   Sua expressão mudou ao ouvir aquilo ele parecia mais leve.

_bom no dia que nos conhecemos você apontou uma arma para mim então ...

_sei atirar, mas gosto mais de armas “antiquadas”

_sabe mesmo usar essas coisas? – Ele perguntou todo sarcástico

_sei – respondi firme

_prova

       Allan montou alguns alvos perto da casa, usando troncos de arvores, ele até montou uma mesa portátil que conseguiu carregar com toda facilidade do mundo, espalhou sobre ela algumas facas com cabos de prata, e uma dúzia de flechas, primeiro ele me deu algumas instruções de segurança, comecei pelas flechas atirei nos sete alvos dispostos em lugares diferentes e cada um mais afastado que o outro sem errar nenhuma, em seguida as facas em algumas cheguei até mesmo a partir algumas flechas ao meio, quando terminei senti meu sangue quente e uma sensação maravilhosa de poder, me virei para Allan que me encarava boquiaberto.

_uau

    Fiz uma reverencia dramática em seguida soltei uma gargalhada.

_deveria ter apostado com você

_vamos ver se você consegue se sair bem com outras armas

     Dessa vez usamos espadas, nunca avia usado uma espada antes, ele retirou duas espadas de uma bolsa me passando a mais leve.

_aonde você conseguiu espadas de prata? -Perguntei analisando as armas, são muito bonitas, com alguns pequenos diamantes e um símbolo de uma águia em voo com uma faixa muito delicada escrito αετός αυτοκρατορία (império águia) _ αετός αυτοκρατορία- repeti o nome em voz alta

_acho melhor você vestir isso -ele disse me passando uma espécie de armadura de couro

_aonde conseguiu isso? – a pergunta pareceu assunta-lo, ele me ajudou a colocar a armadura firmando bem na minha cintura _Allan me responde

-Foi um presente de aniversário, meu pai me deu quando tinha sua idade, meu pai mandou que fizessem duas espadas para mim, a que está com você eu não cheguei a usar por muito tempo por ser mais indicada para iniciantes, mas ainda assim foi uma honra recebe-la, mas essa aqui – ele disse erguendo a outra espada _ foi usada pelo meu pai em uma grande batalha, ele me disse “enquanto um filho meu, sangue de meu sangue empunhar essa espada, nenhuma luta estará perdida”        

_um dia quero conhecer o seus pais – disse

_o que?

_eles parecem pessoas incríveis

_e são, quer saber Sereia, você é de longe a única garota que eu apresentaria para eles

_é Serena

    Ele me deu uma piscadela que me fez derreter por dentro, em seguida começamos a lutar era obvio que ele estava pegando leve comigo mas me cansei de ser tratada como uma iniciante e fiz um rasgo no ombro da camisa dele, ele olhou para o rasgo assustado depois a luta realmente começou, ele é realmente muito bom, ele começou a ir mais rápido me fazendo andar para trás, os únicos sons que escuto são o das laminas se tocando até que colei as costas em uma arvore, Allan baixou a espada bufando, nos dois estávamos bufando na verdade, o suor escorreu pela minha pele, me senti uma presa na cola do seu predador, o predador se aproximou ainda mais segurando o meu rosto com delicadeza, nossas armas já estavam no chão enquanto ele se aproximava ainda mais colando sua pele na minha, o predador me deu uma mordida na minha orelha me fazendo soltar um suspiro, , se ele não estivesse sustentando meu corpo eu já teria caído, o predador mordeu meu lábio com delicadeza, eu queria que o predador me devorasse por completo, o cheiro do suor dele me leva ao êxtase, quando rompemos o beijo um filete de saliva escapou dos nossos lábios.

_se não podemos ficar juntos ... você ... você precisa para de me beijar – eu disse quase sem ar

    Allan me encorou com um olhar cativante.

_eu quero você seja minha... só minha

    Era tudo que eu queria ouvir, ignorei meus princípios, meu bom senso e o beijei, eu o quero tanto que chega a doer, a única razão para rompemos aquele beijo foi por causa de um barulho estridente que ouvimos, de repente, um cão do tamanho de um urso se aproximou latindo e rosnando, com ... três cabeças, Allan empunhou a sua espada e dessa vez peguei a minha.

_ SERENA CORRA, VAI PARA CASA E ME DEIXA CUIDAR DISSO

_NÃO, EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ

_VÁ – ele gritou

    Allan se jogou na minha frente, ficando entre mim e a fera, nunca vi o Allan tão furioso, ele conseguiu acertar uma das cabeças e por pouco não levou uma mordida de outra, meu coração parecia estar quase saltando para fora, num impulso empunhei a outra espada, com um salto acertei a coluna da criatura a fazendo com que ela caísse e se tornasse ainda mais raivosa, o alto da criatura, quente e fedia a carne podre, Allan acertou o que parecia ser o coração daquela criatura, ela caiu aos nossos pês com todas as cabeças exibindo feições mais calmas e olhos fechado, por via das dúvidas Allan golpeou algumas vezes a criatura com sua espada, espalhando um sangue gosmento pelo chão e nas mão e no peito dele.

_o que é aquilo?

_Ortros, ele provavelmente foi mandado pra cá, essa espécie não ataca sem ter recebido ordens para isso- ele respondeu com os nervos a flor da pele

_o que faremos agora?

_preciso de reforços

_quem você vai chamar? – Perguntei curiosa

_o único homem que conheço que sabe lidar com esse tipo de criatura, e que já lutou com mais demônios do que pode contar, e consegue ser pior do que eu ... em poucas palavras o meu pai

 


Notas Finais


no próximo será narrado pelo Allan, espero que estejam gostando


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