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História Serendipity - Realização


Escrita por: wonuenthusiast

Notas do Autor


Hello, its me.
Eu sei que faz um tempão que eu não atualizo, mas bloqueio mental é terrível, né migos. Mas estamos aqui de volta, grazadeus.
Queria primeiramente agradecer demais pelos 40 favoritos e também pelos comentários e mensagens, tanto por aqui quanto no tt, eu amo vocês demais, pessoal, cês são topperson <3 O que eu seria sem vocês? Nadinha.
Em segundo lugar, queria dizer que eu vou tentar ao máximo regularizar essa bagaça de postar atualização, o mais rápido possível.
Agora, espero que vocês deem muito amor à esse capítulo que foi feito com muito carinho, sangue, suor e lágrimas.
Boa leitura! e.e
P.S.: Quem aí também virou cabelo preto stan depois de ver os novos hairstyles dos meninos na apresentação do AAA?
Playstation2: Acho que devo mencionar que as idades reais não foram acessadas nessa história. Vocês vão perceber que a relação de "quem é mais velho que quem" continua, porém, eu pus uns anos a mais nas idades dos meninos. Dessa forma, a idade foi aumentada proporcionalmente para todo mundo.

Capítulo 5 - Realização


And then I looked up at the sky and saw the sun

And the way that gravity pushes on everyone

-

Após aquele dia Kim Mingyu não voltou a vê-lo. Segundo Junhui, seu mais novo colega de apartamento, Jeon Wonwoo era tão recluso quanto um eremita, um fato que só aumentou o interesse que o médico vinha tendo no escritor desde que o vira pela primeira vez. Não entendia o porquê, mas o escritor tinha algo de especial e era alguém completamente diferente de qualquer pessoa que já conhecera.

É necessário explicar que se o médico lesse essa última frase por mim escrita, ele teria achado a maior tolice. Era um salvador de vidas e trabalhava em um hospital, então já havia visto uma infinidade de pessoas e podia afirmar – com tanta certeza quanto eu, autor e observador das rotinas diárias – que todas as pessoas eram diferentes mesmo e não havia nada digno de uma mínima atenção sequer sobre isso. Lidava com as pessoas todos os dias e sem sombra de dúvida poderia dizer que já tinha presenciado de tudo no seu trabalho. Mas o fato no qual era impedido de negar e que não o teria feito mesmo que pudesse, era que o moreno era, sem dúvida, algo específico dentre todas as outras pessoas. Não era a diferença, porque isso, como afirmado antes, todos possuíam; mas a peculiaridade em essência, o que o tornava especial e principalmente, o modo como esta se projetava nessa pessoa. E isso o tornava bem mais impressionante que os demais.

E, é claro, a incrível beleza ferina que ele tinha, característica na qual arrancava suspiros não só do público feminino, mas também do masculino. Algo entre uma escultura renascentista e uma pintura modernista, ou talvez uma mistura de ambas e de nenhuma ao mesmo tempo. O cabelo em um corte bagunçado, cor de ébano, um detalhe sobressalente através da pele clara. Seus olhos eram como zonas proibidas porque ninguém conseguiria olhá-los por muito tempo e faziam Mingyu lembrar de uma frase a muito tempo lida em algum lugar que lhe fugia a memória no momento: ”Os olhos são a porta da alma”; porque eram mesmo. Se olhassem por dentro daquelas íris, como Mingyu havia feito quando se conheceram, veriam o verdadeiro Jeon Wonwoo, sem aquele ar antipático e arrogante. Desta forma, esse ser humano tão específico havia se tornado alguém observável e Mingyu o fazia mesmo que inconscientemente sempre que o encontrava.

 Não só pelo isolamento do escritor, mas o contato entre os dois depois daquele dia fora também dificultado pela mudança. Precisava arrumar suas coisas e havia muito a fazer no novo lar. Seu quarto estava lotado de caixas empilhadas e coisas desempacotadas, um misto de roupas, móveis e papéis. Junhui se oferecera para ajudar na arrumação, mas Mingyu não queria pedir mais nenhum favor ao chinês depois deste ter sugerido o próprio apartamento para o médico se instalar. Dessa forma, as caixas continuavam a chegar da casa de Hao - onde havia se instalado temporariamente quando chegou à cidade – e já iam direto para o canto da parede ao lado de sua cama.

Suspirou, olhando para pilha de caixas. Vai demorar séculos para conseguir arrumar tudo isso, pensou o Kim, Isso significa que eu preciso começar o quanto antes. Respirou fundo e deu um gole considerável no chá adocicado em sua caneca. É, essa semana seria especialmente cansativa e ele provavelmente sairia arrasado dela. Um alarme insistente soou em algum lugar no amontoado de caixas e Mingyu praguejou. Mas pelo visto, não hoje.

Executou a árdua tarefa de encontrar seu celular entre os papéis com sucesso. O alarme soara para avisar que dentro de algumas horas ele deveria estar no hospital e era indispensável, porque o médico sempre esquecia de seus horários. Tratou de procurar também sua agenda e logo que abriu a mesma no dia em questão, sentiu uma pontada de alegria. A folha pautada cheia de anotações continha todas as várias consultas que iria dar nessa segunda e ao lado do horário de 14:30 estava escrito o nome de Jeon Wonwoo.

Abrindo um sorriso involuntário que contrariava a expressão cansada de cinco minutos antes, se levantou e foi tomar um banho para ir trabalhar.

***

Wonwoo suspirou pesadamente quando Yuri se acomodou em cima do seu teclado. Não importava quantas vezes ele a tirasse e pedisse que não fizesse isso, ela sempre voltava. Bem, não é como se ela fosse entende-lo, não é? Então o escritor apenas se limitava a impedir que isto o chateasse, o que era consideravelmente fácil porque, francamente, não tinha como ficar com raiva daquela gata. Hiro podia ser seu maior companheiro – no limite do possível para um gato, no caso – mas Yuri era tão calma quanto seu dono e não fazia nem metade da bagunça que o gato fazia.

Ia voltar a escrever, mas logo se deteve ao sentir um ronronado em seus pés. Era ela novamente, embaixo de sua cadeira, olhando o silenciosamente com aqueles olhos castanhos.

- Tá, já entendi. – Wonwoo se levantou e seguiu a gata até a cozinha. A mesma parou em frente ao balcão, esperando pacientemente.

Prestes a abrir a porta da geladeira e pegar o leite gelado, Wonwoo teve um momento de déjà vu muito louco. Mais uma vez, havia um bilhete na geladeira. A diferença era que ele mesmo havia escrito aquela nota, para lembrar que teria consulta mais tarde. A preguiça bateu instantaneamente e Wonwoo se surpreendeu ao notar que o fato de ter que encontrar Mingyu não o havia abatido de primeira. Mas a verdade era que Wonwoo tinha jeito para se acostumar com essas coisas. O frio na barriga e aversão continuavam lá, presentes, só de pensar que veria aqueles olhos novamente, mas como tudo irrelevante à sua volta, ele conseguia se forçar a ignorar.

Yuri miou em protesto. Eu ainda estou aqui, sabia? a expressão dela parecia dizer. Após ter posto a tigela de leite no chão cuidadosamente a gata avançou na mesma e o escritor apenas deu de ombros enquanto alcançava a sala.

Sentou em sua cadeira, voltando-se para o computador agora livre de felinos intrometidos. Ele teria um tempo livre até ás duas, quando passaria a se arrumar para a consulta. Aproveitaria o momento para escrever, porque todo minuto era contável e ele tinha uma nova meta para seguir. Aquela ida à casa de sua mãe na quinta-feira havia, de certo modo, o feito repensar sobre muitas coisas. Tinha prometido para a senhora que iria descansar e faria isso, não porque era um ótimo cumpridor de promessas, mas sim porque não era bom em esquecê-las. Descansaria, pois sim, mas manteria sua atualização em ordem. Tinha arrumado sua agenda para escrever em menor escala, o que diminuiria suas horas no computador – e a dor de cabeça constante também - e permitiria que ele finalmente arranjasse tempo para ler aqueles livros esquecidos em cima de sua cabeceira que estavam ali fazia séculos apenas esperando para serem tocados. Isso abriria espaço também para que pudesse dar mais atenção à Jun, ainda que o mesmo tenha estado estes dias muito ocupado ajudando na mudança de Mingyu. Com tudo isso, bastava ao escritor seguir tudo direitinho e esperar que pudesse terminar logo o livro para que tornasse a expandir ainda mais seu tempo livre.

A história estava em um momento realmente crítico. A personagem principal e o investigador haviam acabado de achar no departamento da polícia arquivos esquecidos realmente úteis para o processo. Este capítulo em especial seria realmente importante pois seria o precedente do capítulo em que a mulher começaria a saber mais sobre o detetive - agora parceiro de investigação - já que havia uma foto do mesmo no meio dos papéis junto com um nome diferente daquele no qual ele havia se apresentado. O único problema era que, mesmo que já soubesse de cor tudo no que consistia esse indivíduo, desde sua comida preferida até sua pior mania, não sabia aplica-las, não possuía consistência no que estava fazendo. Talvez porque este investigador o fazia lembrar de Mingyu e sempre que tentava, numa folha à parte, anotar tudo que sabia do detetive para que pudesse usar depois, era remetido à figura alta de olhos castanhos brilhantes.

Dessa forma, o jeito era adiar o máximo possível até o capítulo mencionado, ainda que o medo de que capítulo anterior ficasse longo demais se fizesse presente. O que não ia adiantar muita coisa, visto que a situação ficava cada vez mais próxima a cada palavra que digitava.

E então, depois de vinte minutos de intensa escrita e enrolação – caracterizada pela expressão que é de conhecimento geral na indústria literária vulgarmente dita como “encher linguiça”; tal expressão que Wonwoo só adotava, com muita controvérsia, em extrema necessidade - chegou ao ponto em que nada mais poderia ser feito. Com dor nas costas e Hiro em seu colo - que havia se instalado ali um pouco depois do moreno começar a escrever -, Jeon Wonwoo desistiu e aceitou, se permitindo pensar nisso mais tarde com mais calma.

Sem nada para fazer até a consulta, “A canção de Aquiles” se tornara repentinamente muito convidativo no topo daquela pilha de livros.

***

Mesmo que tivesse terminado amigavelmente com Mingyu, Minghao não sabia quando conseguiria se apaixonar novamente. Havia tido bons momentos com o médico e custava-lhe esquecer todo o relacionamento que haviam construído. E era por esse motivo que havia se surpreendido uma semana antes, quando encontrara Wen Junhui naquela feira profissional escolar. O reencontro havia despertado muitas lembranças de sua infância de quando ambos moravam na China, inclusive a de seu primeiro amor, que havia sido o próprio Jun. Lembrou do primeiro beijo dos dois e também de quando Jun correra até sua casa para se despedir-se, pois iria se mudar para outro país. Não chorara na ocasião, mas a ausência havia perfurado o coração de Minghao, que só se apaixonaria novamente ao conhecer Kim Mingyu.

E agora estava ali, quase nove anos depois, na frente do mais velho naquela mesa da lanchonete, apreciando como o loiro ficava bonito quando falava de alguma coisa que gostava. Era adorável ver ele explicando sobre arte e naquele momento Minghao pensou que não poderia estar em um lugar melhor.

- E tem esse cara que faz esculturas famosas com cubos de vários tamanhos! – disse o loiro, cheio de animação enquanto mostrava a foto de uma “Pietà” reproduzido com algo muito semelhante a cubos de açúcar de vários tamanhos. – Claro, ele pode fazer qualquer coisa, mas ele prefere reproduzir renascentistas. Não é o máximo?

Minghao riu. Jun parecia um cachorrinho, todo agitado daquele jeito.

- Esse aqui é urbanista, ele baseia suas esculturas em monumentos do mundo inteiro. - continuou o loiro, sobre a foto de uma arte contemporânea conceitual que mais parecia um churros gigante.

- Fascinante. – comentou Minghao, não se referindo à escultura mostrada.

- Ah, mas este eu quero muito que você veja. - disse, amavelmente, chegando mais perto para o mais novo ver melhor – Todas as esculturas dele possuem a mesma aparência em todos os ângulos em que você olhar. O cara é um gênio.

- Acho que gostei mais desse, não fiquei com vontade de comer a escultura.

- Quê? - Jun ficou confuso por um segundo antes de continuar: - Bem, é por tudo isso que a gente precisa ir no museu esse fim de semana! Eu ainda preciso te mostrar meus favoritos, você não sabe o que é arte de verdade ainda.

Minghao apenas riu, discordando silenciosamente. Com Wen Junhui ali na sua frente, ele sabia exatamente o que era arte.

- Boa tarde, o que vocês vão querer pedir? – disse o atendente. Um menino de sorriso fácil e cabelo razoavelmente grande, alguém pelo qual Mingyu certamente teria uma pequena queda.

- Só um café, por favor. - disse Minghao – E alguns daqueles biscoitos amanteigados da vitrine também seriam bons.

Jun escolhia cuidadosamente no menu. Estava extremamente concentrado, como se não pudesse decidir entre as muitas opções contidas no papel que segurava.

- Ah, Jeonghan, acho que essa porção de cereal é mais do que suficiente pra mim. – disse finalmente, agora sorrindo para o menino em pé ao lado da mesa.

- O de sempre então? – perguntou Jeonghan, ainda com o sorriso gentil – Leite morno e Froot Loops?

O loiro assentiu e Jeonghan se afastou. Minghao se virou para o chinês à sua frente.

- Se você sempre vai escolher a mesma coisa, porque você ainda olha o cardápio?

Jun deu de ombros, ajeitando-se na cadeira.

- Eu quero aproveitar ao máximo a chance de comer aqui, então eu reviso o menu todo pra eu ter certeza do que pedir. Até porque poderia aparecer alguma coisa nova.

- Mas você sempre escolhe a mesma coisa?

- Bem, essa parte é tradição, acho. Se tornou comum pra mim fazer isso e eu faço involuntariamente. – disse Jun – É meio sem nexo, eu sei. Mas eu acredito que todos os momentos tem que ter algo conhecido, mesmo que eu queira sempre que eles sejam únicos para serem especiais. E acabou sendo conveniente que sejam os cereais, porque eu amo Froot Loops e, pensando agora, não creio que consiga escolher alguma outra coisa.

- Então isso significa que esse momento agora também é especial?

- Sem dúvida. – Jun respondeu, sem perceber o sorriso que se alargava no rosto de Minghao.

***

- De acordo com os seus novos exames está tudo certo novamente. – disse Mingyu do outro lado da mesa – Quer dizer, você ainda é mais magro que o meu braço, mas tudo a seu tempo, não é mesmo? – o médico riu.

Wonwoo o olhou confuso, até que finalmente entendeu e deu uma risadinha rouca.

- Não é como se eu fosse engordar 25 anos em uma semana só, não é mesmo?

Mingyu meneou a cabeça, ainda com um vestígio de sorriso nos lábios enquanto terminava de digitar no computador à sua frente.

- Verdade, ainda que eu possa apostar que sua mãe conseguiria esse feito.

- Agora que você mencionou, ela falaria a mesma coisa enquanto tira um grande frango do forno. - Wonwoo riu.

- Ah, a minha também. – disse Mingyu – Não importa quantos anos eu tenha, ela sempre vai fazer aqueles banquetes enormes!

- E os suplementos alimentares? Quem precisa deles?

- Aposto que foi invenção de alguma mãe ou algo do tipo!

- Não é?  Essa habilidade toda delas vai muito além da nossa compreensão!

E ambas as risadas soaram dentro do consultório. Não havia mais nada ali além da concordância dos dois sobre o assunto. Foi Mingyu quem percebeu essa atmosfera e parou, agora apreciando o que aparecera ali. Era bom ver um Jeon Wonwoo relaxado, sem o ar de ignorância. E, sem dúvida, o moreno ficava tremendamente mais bonito rindo.

- É mesmo. - Mingyu disse, ainda sorrindo para o mais velho.

Finalmente Wonwoo percebeu que o outro tinha parado e rapidamente se recuperou, voltando ao estado normal e desviando os olhos.

- Mas então, continuando. – Mingyu suspirou, voltando-se ao seu computador. – Você já está bem. Não cem por cento, mas já está no nível normal.

- Certo.

- E vai ter que continuar com a sugestão de alimentação que eu te mandei. Além do descanso, é claro. – continuou, pegando o papel que agora saia da impressora. – Fora isso, mais nada.

- Obrigado. – disse Wonwoo, se levantando da cadeira e apertando a mão do médico à sua frente. Mingyu se surpreendeu com o toque frio que tinha a mão do mais velho.

- Não há de quê. Pode vir sempre que quiser.

- Ao médico? – Wonwoo deu um sorriso amarelo. – Não, suponho que não.

- E à minha casa, também. – disse Mingyu.

- O quê? – Wonwoo pareceu chocado.

- Eu agora moro com o Junhui, lembra? – Mingyu deu um sorriso rápido. – Talvez se você o visitasse, ele não reclamaria tanto no meu ouvido.

- Ah, certo.

E então se virou para ir embora. Aquela consulta havia sido, no mínimo, estranha. Já não sentia aversão ao médico e isso quase significava que podia se permitir ter uma interação amigável com ele. O que é engraçado, porque mesmo ele, Jeon Wonwoo, não entendia o porquê de querer tanta distância do mais novo, já que nenhum dos dois se conhecia até aquele episódio da anemia e haviam trocado poucas palavras das últimas vezes em que se viram. Se havia conhecido Minghao no mesmo período de tempo e conseguia ser legal com ele, porque com Mingyu teria que ser diferente?

Há esses momentos - totalmente aleatórios que não precisam de nenhum estímulo para acontecer, simplesmente ocorrem – em que nós, por intervenção do universo ou seja lá o quê nos governa para fazermos as coisas que fazemos, passamos por um instantâneo pico de revolução com nós mesmos. Você certamente já deve ter se preocupado com algo que tomava uma boa porcentagem dos seus pensamentos, algo que se assemelhava com um demônio lhe perseguindo, incansavelmente, até que você ficasse sem ar e tivesse aquele aperto no peito. E isso, independentemente de quanto tempo ficava em seus ombros, aparentava não ter nenhuma solução cabível que estivesse ao seu alcance. Até que, em algum minuto totalmente fortuito e casual, enquanto que você executa sua rotina diária normalmente, vem essa chamada solução momentânea, que faz você parar o que estava fazendo para apreciar e pensar “Meu Deus, como eu não pensei nisso antes?”.

No caso de Jeon Wonwoo, que agora se encontrava parado no batente da porta do consultório, essa ”solução” não era bem uma solução ao pé da letra, tampouco uma revolução tão grande, se tratava de uma faísca pequena. Kim Mingyu não era o problema, era a aversão que tinha dele. A resposta estava bem ali e o escritor se sentiu um otário por estar se importando tanto. É necessário entender que agora um grande peso havia sido tirado dos ombros de Wonwoo. Porque descobriu que tudo seria mais fácil se tivesse aceitado Mingyu como um dos seus e talvez não teria sido tão atormentado por essa necessidade de se manter longe. Mingyu não havia feito nada e nem era culpa dele que se parecesse tanto com seu detetive.

Para aumentar a moral deste momento tão pequeno de redescoberta, há ainda o que o escritor pensou em seguida. E se eu pudesse me aproveitar disso? Tal pensamento foi o suficiente para Jeon Wonwoo considerar tudo que era para ser considerado, descartar tudo o que ainda estava pendente e ver todo o contato que tinha com Mingyu com outros olhos. Uma ideia nova, uma pontada lá no canto da sua mente, uma luz que se acendeu. E como acontece com todos nós quando encontramos ideias inesperadas, ele ficou totalmente embriagado com esta nova realização, com os sentidos totalmente postos em segundo plano.

Com toda a coragem e a falta de noção que não teria se estivesse pensando corretamente, Wonwoo se virou e, como quem não quer nada, perguntou:

- Mingyu, você topa sair comigo qualquer dia?

 

 

 

 


Notas Finais


Qualquer coisa, qualquer erro, sugestão, crítica ou se quiser simplesmente bater um papo comigo, minhas msgs sempre vão estar abertas, assim como meu twitter <3 (@WONJUNHUI)
É nois.


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