História Serial Killer - Chapter 2 - It's a Lie!

--"Nós chegamos em casa depois do jantar, e minha mãe foi direto no quarto do meu irmão,  para ver se ele havia dormido.  Meu pai e meu irmão estavam na sala comigo. Foi quando ouvimos o grito da minha mãe. Meu pai foi correndo até ela ver o que tinha acontecido, e me pediu que ligasse para a ambulância e para a polícia, sem dizer o que tinha acontecido. Ele veio correndo até mim com as mãos ensanguetadas e informou à polícia por telefone o que havia acontecido, foi ai que descobri que Dustin havia sido baleado."

Depois de um longo tempo, o delegado me liberou. Estávamos na delegacia, relatando o acontecido. Ben estava em casa, depois que meu pai contou à ele o acontecido, ele intrerpetou super bem, dizendo que Dustin estava apenas querendo conhecer as nuvens. A dor que eu senti nas palavras "meu irmão estava baleado" era indescritível. Dustin já estava morto quando chegamos em casa. Ele foi morto com 2 tiros. Minha mãe era a última a depor, pois seu estado emocional era deprimente. Estávamos em uma sala, era a primeira vez que consegui ver ela desde o acontecido. Ela estava com as roupas formais do jantar, um vestido preto brilhante, e um casaco de lã preta por cima. Seu rosto estava preto na região do olhos, talvez pela maquiagem que usava. Ela estava chorando, como estava durante a madrugada inteira.
 Depois de aproximadamente 30 minutos, naquela sala, onde a tristeza reinava, um policial chegou e disse que queria conversar com meus pais. Eu queria ir, cansei de ser a última a saber das coisas, mas não pude, injustiça. Tomei um susto quando ouvi minha mãe gritar:
--"ELE NÃO FEZ ISSO, EU CONHECIA MEU FILHO".
Levantei e andei até o corredor em que ela estava, consegui ouvir policiais dizendo:
--"Tenha calma, Sra. Hawkins, nos encontramos isso em seu quarto!"
--"MAS EU CONHECIA MEU FILHO, ELE NÃO USAVA DROGAS!"

Estavam falando em drogas? Jamais! Eu conhecia meu irmão, ele era meu melhor amigo! Ele me contava tudo, ele era um menino caseiro, jamais faria isso. Quem quer que tenha o matado, colocou aquilo em seu quarto.
Aos poucos, o ódio tomava lugar da tristeza. Não havia sinais de arrombamento na porta da casa, nenhum sinal de furto. Talvez se estivéssemos em casa, todos, estariamos mortos, mas a vítima foi meu irmão, meu querido irmão. Eu prometi a mim mesma que eu iria me vingar.