História Serial Killer - O farol

Pov Maxine Caulfield

Estava no começo da trilha de terra que levava até o farol, respirava fundo tentando criar coragem para fazer aquele caminho, mas como sou a preguiça em pessoa, tinha que pensar duas vezes, quando estava para virar as costas e ir embora, eu ouço novamente aquela voz.

“Vamos Maxine, você não quer saber a verdade?”.

Suspiro ao ver aquele vulto aparecer novamente em minha frente, não demora muito para que o mesmo partisse correndo em minha frente me obrigando a correr para segui-lo, vai que ele estivesse me levando em direção de alguma pista importante? Assim que termino de subir, olho em volta procurando aquele ser, mas nada encontro.

“Aqui Maxine!”.

Olho imediatamente para trás, encontrando-o do lado do que um dia já foi uma bela árvore, ao me aproximar posso ler em seu tronco: “Max + Chloe BFF Pirates 2008”.

- Chloe... – Sussurro pensando. – Seu nome é Chloe. – Digo agora olhando para o vulto que apenas rir antes de desaparecer.

Levanto indo até o mapa que ali tinha um pouco mais pra frente da árvore, ao ficar de frente noto uma caveira igual as que os piratas tinha em suas bandeiras desenhado, ao tocar aquele desenho, me vem a memória rápidos flashes de mim e do vulto vestidas de piratas correndo pra lá e pra cá.

FlashBack On

- Aqui Max! – Diz a tão Chloe correndo até aquele mapa.

- O que você vai fazer Che? – Pergunto eu miniatura correndo atrás dela.

Me aproximo das duas me posicionando do outro lado do mapa, vendo ela desenhar a caveira concentrada, sorrindo brilhantemente em seguida ao ter seu trabalho concluído.

- Prontinho, agora sempre que olhar isso saberemos onde é o nosso forte na árvore. – Determina me olhando antes de correr para talvez o tão forte mencionado.

- Chloe, me espera!!! – Grito correndo atrás dela rindo.

- Avante piratas! – Ouço ela grita ao longe.

FlashBack Off

Pisco algumas vezes ofegantes, pulo de susto quando meu celular começa a tocar dentro da minha bolsa, ao pegar noto que era Nathan me ligando.

- Ei Mad Max, onde você está? – Pergunta ele rindo.

“Ele não pode te chamar assim, só eu posso” Diz o vulto aparecendo sentado em cima do mapa de braços cruzados.

Pisco algumas vezes balançando a cabeça, sabia que era só coisa da minha cabeça, decido então responder ao loiro que me chamava pela quinta vez.

- To no farol, Nathan.

- Ta fazendo o quê aí? – Pergunta ele confuso.

- Precisava pensar um pouco e aqui quase ninguém vem, então... – Dou de ombro, o que em parte era verdade.

- Entendi... Coisa de nerd. – Diz ele entediado. – Enfim, to ligando para saber se topa ir no barzinho com o pessoal hoje a noite.

- Que hora? – Pergunto me virando indo até o ponto de ônibus mais próximo.

- 20 horas. Então, topa? – Pergunta ele animado demais pro meu gosto.

- Claro, você passa lá para me pegar? – Pergunto.

- Passo sim, 20 horas em ponto, to na frente da sua casa.

Nos despedimos e um tempo depois pego o ônibus direto para minha casa, ainda era 10 da manhã, então tinha tempo de sobra. Ao chegar em casa, vou direto para cozinha, pego uma comida congelada colocando no microondas, caminho então até meu quarto, após passar pela porta já começo a retirar a roupa em direção do chuveiro, jogo uma água rápido pelo corpo, mas o suficiente para tirar a tensão que vivia sob ele desde que cheguei em Arcádia.

Me visto com uma roupa qualquer, vou até a cozinha ao ouvir o apito do microondas, pego indo para sala com um copo de suco de morango, sento no sofá e começo a comer.

Desde o começo era para eu morar nos dormitórios de BlackHell, mas como achei uma casa barato, optei a morar aqui, após terminar de almoçar, jogo as coisas na mesinha de centro e me ajeito no sofá vendo televisão, não sei exatamente quando, mas acabo caindo no sono, sorte que meu celular sempre despertava as 17 horas. O por que? Nem eu sei.