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História Serial Killer - Frank


Escrita por: captainofstars_

Notas do Autor


Gente, vocês estão pedindo capítulos maiores, posso ate tentar atender o pedido, mas irei demorar para escreve-los devido a faculdade , trabalhos da mesma, então meu tempo pra escrever é pouco.
Vocês que sabem, mas pode ocorrer novamente o que ja aconteceu, eu demorar ate pra postar.
Boa leitura e desculpe por isso!

Capítulo 7 - Frank


Pov Chloe Price

 

 

Paro em frente de uma casa com aparência abandonada, desço do carro após perceber que não tinha ninguém ali perto, agora já era 17 horas, me encosto no capô do carro olhando a casa, suspiro baixo relembrando de tudo. Me desencosto indo até o carro parado em frente da garagem, passo a mão pelos amassados, automaticamente lembranças tomam conta de minha mente.

FlashBack On

Aperto o mais fundo possível o acelerador, tinha acabado de ganhar aquela caminhonete, não esperava que a primeira vez que a fosse dirigir, fosse para isso. Estava hiperventilando, olho para trás encontrando o carro de meu pai logo atrás, se minhas lágrimas me impedia de ver alguma coisa, agora que eu não via mesmo.

Logo o carro está colado do lado esquerdo da caminhonete empurrando o mesmo pro acostamento, vejo-o abaixar a janela e me olhar.

- Qual é princesinha, sabemos como isso acabará! – Grita ele me olhando rapidamente.

- Você é um monstro!!! – Grito com medo

- Tsc tsc, péssima escolha! – Diz ele calma desacelerando, quando penso que ele tinha desistido, sinto uma pancada forte na traseira me levando direto de cara com um poste, saio do que um dia já foi um carro com dificuldade, sentia tudo rodar, só queria a morte o mais rápido possível, mas vejo que não a conseguiria ao avistá-lo se aproximando – Nunca se diz para um maníaco que ele é um monstro, pois ele adora. – Comenta sorrindo enquanto acariciava meu rosto.

Depois daquilo, aquele ser, ainda me levou de volta para casa, me obrigando a vê-lo “finalizar” com minha mãe. Desde aquele dia, eu nunca mais fui a mesma.

FlashBack Off.

Respiro fundo fechando os olhos, ainda não tinha superado aquela noite, caminho então até a porta da frente, ao colocar a mão na porta mais lembranças daquela maldita noite, vem em minha mente.

FlashBack On

Estava na mesa de jantar com meus pais, estávamos prontos para jantamos quando ouvimos a campainha soar, franzimos a testa olhando um pro outro confuso.

- Será que é a Max? Ela finalmente voltou mamãe! – Digo feliz pela possibilidade da minha melhor amiga está de volta.

Corro até a porta ouvindo meus pais mandar esperar, mas abro a porta com um sorriso enorme que rapidamente se fecha ao avistar um homem que nunca tinha visto na vida todo encharcado pela chuva que parecia já esta no fim.

- Olá garotinha. – Diz ele sorrindo me mostrando aqueles dentes podres.

- Olá senhor, podemos ajuda-lo? – Pergunta meu pai se aproximando por trás de mim apertando meus ombros.

- Me chamo Frank, eu to de viagem e eu fui ver os ônibus e disseram que ta tudo alargado, então só amanhã, queria saber se podem me deixar passar a noite aqui ou se conhecem algum lugar barato.

- Errr... – Diz minha figura paterna, conhecendo papai, sabia que ele não tinha ido com a cara daquele sujeito.

- Pode ficar essa noite, senhor Frank. – Diz a minha mãe acariciando as costas de meu pai.

- Muito obrigado senhora, prometo que logo que amanhecer, irei embora. – Diz fazendo uma reverencia tosca antes de entrar.

FlashBak Off

- Ah mamãe... – Sussurro já dentro da casa, parada no meio da sala de estar, podia ver as manchas de sangue pelo chão e parede, aonde jazia os corpos deles, marcado com um giz branco. – Sempre tão ingênua, papai sempre falava que isso ainda iria nós fazer mal, e fez. Vocês dois se foram e eu me transformei nisso que sou hoje.

Me aproximo até a lareira, pego um quadro onde tinha uma foto minha quando pequena entre meus pais que estavam ajoelhados me abraçando.

FlashBack On

Escuto os gritos de minha mãe, ela gritava a plenos pulmões o nome do meu pai, pulo da cama e abro a porta com cuidado, descendo aos poucos as escadas até a sala, me encosto na parede para conseguir ver o que acontecia sem ser vista, prendo a respiração sentindo meus olhos inundarem de lágrimas ao ver meu pai todo machucado, com o ferro de casa sobre seu rosto, ou melhor, do que um dia já foi seu rosto.

- Sua vez... – Diz aquele sujeito que meus pais receberam de tão bom agrado se aproximando de minha mãe.

Vejo ele a prender no chão, agora que via que ela assim como meu pai não tinha seus dedos, levo as mãos até a boca ao vê-lo retirar a calça dele e dela e sem se importar, a penetrando de qualquer jeito, fazendo com que ela gritasse, só não sendo ouvida pela mão imunda dele tampando sua boca enquanto o mesmo fazia a cara mais nojenta do mundo de prazer

Ela vira o rosto chorando desesperada, até que me ver, posso ver em seus olhos o pedido desesperado para que eu fugisse, parte de mim, queria entrar lá e tirar aquele ser de cima dela, mas o que eu podia fazer? Era apenas uma criança.

Tento voltar para o quarto o mais silenciosa que conseguia, mas acabo esbarrando num dos quadros, o derrubando metade da escada a baixo, prendo a respiração torcendo para que ele não tenha ouvido, mas como não tenho sorte.

- Ah sim, a garotinha Chloe! – Diz ele aparecendo na sala com o zíper da calça ainda aberto.

Grito assustada correndo até meu quarto, tento trancar a porta mas ele coloca o pé entre ela, me impedindo de fecha-la, corro então até a janela de meu quarto, pulando a mesma com maestria já que diversas vezes o fazia quando Max ainda morava aqui, logo entro na caminhonete acelerando para fora de Arcádia.

FlashBack Off

- Sinto a falta de vocês. – Sussurro sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

Olho a foto do lado me encontrando novamente, mas dessa vez invés de meus pais me fazerem companhia, era minha melhor amiga de infância, Maxine Caulfield. Passo os dedos por seu rosto suspirando, alguma coisa teria sido diferente, caso ela não tivesse ido embora? Caso os Caulfield’s não tivesse esquecido de nós, os Price’s?

 

 

 

 

- Por que você me deixou, Max? – Sussurro com a voz embargada com vontade de chorar.



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