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História Serial Killer: Uma história de matar. - Sweet Dreams.


Escrita por: ItsDiLaurentis

Notas do Autor


Olá gente, voltei.
Espero que gostem do capítulo.
Vejo vocês nas notas finais, beijos e até.
Quando a letra da música aparecer, escutem Sweet Dreams do Marilyn Manson.

Capítulo 2 - Sweet Dreams.


Fanfic / Fanfiction Serial Killer: Uma história de matar. - Sweet Dreams.

Capítulo 2.

Bathory City.

A cidade estava assustada. O crime fora de um patamar tão sério que as noticias estavam rolando ao vivo em tevês de todos os estados, e os boatos só deixavam os cidadãos mais assustados, os boatos de que havia um novo serial killer a solto por ai, não reconfortantes.  Sirenes, viaturas, policias deixando curiosos atrás da fita amarela com os escritos “investigação criminal”, pessoas espiando para logo depois cobrirem suas bocas com as mãos ao ver o saco preto da perícia levando o corpo.

Austin Bryant, o xerife da cidade observava tal cena alarmado. Estava em choque. Em uma cidade pequena como Bathory City, não podiam ter um assassino à solta, não queria ter um serial killer vagando por ai, seria muito trabalho para uma cidade com menos de cinquenta mil habitantes. Dispersando –se de seus pensamentos, balançou a cabeça e andou em direção de seu parceiro, o analista forense Giacomo Mitchell.

- E aí, como foi que tudo isso – indicou com as mãos - aconteceu? – Perguntou.

- Bom – disse o analista, colocando a câmera de lado. – Ao que tudo indica, a vítima fora atingida por um cabo circular de machado na cabeça bem aqui. – Andou até a porta do carro de Imogen. – Ao ser atingida, caiu bem aqui e de algum modo levantou e começou a correr até o portão – indicou o mesmo, indo até lá.- Onde percebeu que estava fechado e começou a escalar, só que o assassino foi mais esperto e cortou o tornozelo da vítima, fazendo cair no chão, foi quando a mesma se arrastou até aqui e o assassino a matou com uma machadada na cabeça. – Explicou.

- Isso é loucura. – Exclamou Austin, alarmado. – É insano, cruel. Por quê alguém faria isso?

- Não sei. – Disse Giacomo, olhando para o parceiro. – Mas sabe o quê eu acho disso... – Falou, com o olhar significativo.

- Não fale isso, por favor. A última coisa que precisamos agora é de um assassino em série na cidade. – Falou, passando as mãos pelo rosto. – Já viram a gravação da câmera de segurança?

- Já, e é horripilante. Esse tipo de assassinato, é o mesmo padrão do assassinato dos Martinez e de Caroline Richardson. – Disse. – Se for a mesma pessoa, então sim, temos um assassino em série andando pela cidade.

- Merda. – Murmurou o xerife.

A caçada iria começar.

Pensão Flor-De-Lótus.

- Ally, acorda. – Sentia sua irmã, Madeline Martinez, chacoalhando seu corpo.

- Ah Mad, só mais cinco minutos. – Pediu.

- Não, acorda. Quero ficar um pouco com você antes de ir pra escola. Daqui a pouco a Deanna vai chegar. – Disse manhosa.

- Tá, já levanto. – Falou. Que droga de irmã carente, deveria ir logo para a escola e deixa-la em paz.

Ao ouvir a porta do quarto bater, sentou-se lentamente na cama. Se não levantasse tantas suspeitas e não fosse divertido manipulá-la, sua irmã já estaria morta.

Ao se levantar, foi na direção do banheiro para fazer sua higiene matinal e tomar um bom banho. Ao sair do mesmo, se trocou colocando uma caça jeans branca, uma blusa do Slipknot e um tênis preto. Saiu do quarto após passar sua maquiagem e se dirigiu a cozinha da pensão, encontrando lá todas as pessoas que mais desprezava: sua irmã, Ivy, Sasha, Laura, Damon, Brian e Elijah. Todos moradores da pensão, tendo Ivy como administradora.

- Bom dia, Allyson. – Cumprimentou Sasha, com sua voz arrastada e fina.

- Dia. – Respondeu tentando ser o mais agradável possível.

- Achei que tinha voltado a dormir, mas ainda bem que não. – Comentou Madeline. – Queria muito passar esse tempo livre com você. – Sorriu a loira, doce.

Se não estragasse seu disfarce, a psicopata teria ignorado, mas como não era o caso, respondeu:

- Eu também Mad. – E sorriu.

Madeline não pode deixar de se sentir feliz. Amava sua irmã mais que tudo, ela era a única família que tinha, e sabia que Allyson sentia  a mesma coisa. Antes de falar qualquer outra coisa, viu sua melhor amiga Deanna entrar na cozinha da pensão.

- Bom dia pessoal. – Cumprimentou sorridente, tendo um bom dia em coro como resposta. – Vamos Mad? – Perguntou.

- Vamos. – Disse colocando seu copo já vazio de suco em cima da mesa, pegando sua mochila, dando um beijo em sua irmã e em Laura. – Tchau gente, até mais tarde. – E foi embora.

Deanna Richardson, melhor amiga de Madeline. Também com dezessete anos, estuda na sala da jovem Martinez, sendo assim chefe das líderes de torcida. Nascera na Inglaterra, mas seus pais resolveram que seria uma boa mudar para os Estados Unidos, então mudou para Bathory City com três anos. Seu pai, Diego Richardson é um dos empresários mais bem sucedidos do estado, dando assim a sua filha do bom e do melhor. Apenas uma coisa faltava na vida dos Richardson. A mãe  de Deanna, Caroline Richardson, fora assassinada quando sua filha tinha apenas quatorze anos à machadadas, meses depois da morte dos pais de Allyson e Madeline, o assassino nunca fora pego.

Deanna e Mad eram amigas nessa época, mas a morte de seus entes queridos só as aproximara mais. Não que isso estivesse nos planos de Ally, é claro. A jovem Richardson nunca fora muito com a cara da loura mais velha, sempre suspeitara dela. Deanna a achava sádica e superficial, apesar da mesma ser um doce com todos. Seu cérebro martelava em sua cabeça, dizendo que estava paranoica e comprando guerra sem nenhum motivo, mas seu coração dizia que deveria manter distância. Mas não havia problema, nunca fora muito racional mesmo.

As duas amigas caminhavam calmamente em quanto conversavam, ora sobre a nova música de seu cantor preferido, Justin Bieber, ora sobre a nova bolsa da Louis Vuitton.  Ao chegarem na escola, as mesma se dirigiram a seus armários para pegar o material necessário para a aula. Deanna iria para a aula de química avançada e Mad para a aula de geografia, então se despediram e seguiram os devidos caminhos de suas salas.

- Mad! – Gritara pela loira.

- Olá Connor. – Respondeu, sorrindo animada por ver seu melhor amigo.

- Uma boa manhã, espero? – Perguntou.

- Ótima. – confirmou a mesma, abraçando seu amigo de lado e seguindo para sua aula, junto a ele.

Connor Hughis cursava o terceiro ano do ensino médio, junto á Deanna e Mad. Prestes a completar dezoito anos, o ruivo era o mais imaturo de sua turma de amigos, apesar de ser protetor e inteligente. As meninas da Bathory High School babavam pelo menino, mas o mesmo só tinha olhos para uma menina. Deanna sempre fora sua grande paixão, mas a amizade dos mesmos apenas complicava o possível romance.

- Com licença senhor Bass, podemos entrar? – Perguntou Mad para o professor que já se encontrava na sala.

- Claro. – Respondeu o professor, indiferente.

Ao se acomodarem em seus lugares, a aula começou.

San Diego.

Allyson havia acabado de estacionar seu carro no estacionamento da Universidade da Califórnia em San Diego. Apesar de morar em Bathory City, cursava medicina em uma universidade em San Diego, já que as duas cidades eram vizinhas. Ao desligar o carro, a morena aumentara o som em Sweet Dreams, do Marilyn Manson, pegara um pequeno espelho que guardava dentro de seu carro e deu uma retocada em seu delineador e em seu batom preto.

Sweet dreams are made of these

Who am I to disagree?

Travel the world and the seven seas

Everybody's looking for something

Ao terminar de contornar sua boca com o batom preto, guardou-o em sua nécessaire para logo depois coloca-la no porta-luvas. Respirou fundo, encostando sua cabeça no banco do carro e fechando os olhos. Mais uma vez aguentando os alunos medíocres com suas vidinhas medíocres e inúteis. Mais um aguentando Sue Gray, sua parceira no curso de medicina, e tentando controlar sua vontade de cortar a carótida dela no meio da sala.

 

Some of them want to use you

Some of them wanna get used by you

Some of them want to abuse you

Some of them want to be abused

 

Mas era um bom desafio, exercitava a paciência. Ao desligar a música, pegou sua bolsa e desceu do carro, trancando-o logo em seguida. Meninos mexiam com a loira conforme andava, querendo sua atenção, mas a mesma apenas colocou seu fone, aumentando o volume no máximo ao som de The Anatomy Of A School Shooting, do Ill Bill. Apesar de não gostar desse tipo de música, a letra era incrível. Seria legal conhecer Eric Harris.

 

Sweet dreams are made of these

Who am I to disagree?

Travel the world and the seven seas

Everybody's looking for something

 

O vento batia em seus cabelos loiros, bagunçando-os e deixando Allyson com um ar de insanidade. Ao passar pelas portas da universidade, alguns alunos olharam-na de cima a baixo, sendo assim ignorados.

Some of them want to use you

Some of them wanna get used by you

Some of them want to abuse you

Some of them want to be abused by you

 

 

Ao entrar em sua sala, pôde ver os alunos conversando entre si, formando uma rodinha. Essa era a oportunidade perfeita para passar despercebida, e teria conseguido, se não fosse...

- Ally! – Chamou Sue, atraindo atenção para a loira. – Tudo bem? Você viu os noticiários? – Perguntou indo em direção a ela.

- Bom dia Sue. – Respondeu, fingindo interesse. – Não, por quê?

 

I wanna use you

And abuse you

I wanna know what's inside you

 

Agora a rodinha que antes estava no canto da sala, estava sobre Allyson.

- Uma mulher foi assassinada em um consultório. – Explicou a morena. – A policia não quer admitir, mas tenho certeza de que pensam que tem um assassino em série andando pela cidade. – Completou com desdém.

Movin' on, movin' on

Movin' on, movin' on

Movin' on, movin' on

Movin' on!

 

Uau. Sua obra de arte já havia ido parar nas notícias? Incrível! A loira precisara reunir toda sua força de vontade para segurar o sorriso significativo que estava para se formar em seus lábios.

- Nossa, como assim? Tipo, do nada? – Perguntou, agora realmente interessada.

- Meu pai disse que pode ser o mesmo assassino de Caroline Richardson e de seus pais Ally. Me disseram que era o mesmo padrão no assassinato. – Comentou Eliana, uma colega de classe. O pai da menina era investigador criminal.

Sweet dreams are made of these

Who am I to disagree?

Travel the world and the seven seas

Everybody's looking for something

- Eliana! – Repreendeu Sue, envergonhada pela sinceridade de sua amiga.

- Está tudo bem, Sue. Já superei. – Falou a loira, suspirando e sorrindo de canto.

- Ok então. – Quando ia prolongar o assunto, a professora chegou mandando todos se sentarem, e assim, todos ficaram quietos em quanto prestavam atenção.

As lembranças da noite passada invadiram a cabeça de Ally, fazendo-a sorrir.

Some of them want to use you

Some of the them wanna get used by you

Some of them want to abuse you

Some of them want to be abused

 

Não esperava para repetir a dose. Queria ver a cidade em caos, caindo aos pedaços. Queria respirar terror, medo e tensão. Queria todos aos seus pés.

 

I'm gonna use you and abuse you

I've gotta know what's inside

I'm gonna use you and abuse you

I've gotta know what's inside you

 

E iria ter o que queria, de uma forma ou de outra. O jogo havia apenas começado, e depois tudo não passaria de um doce sonho.

 

 


Notas Finais


GENTE, ESCUTEM ESSA MÚSICA, É MARA.
Alguns personagens apareceram nesse ep, e eles são representados pelas seguintes pessoas.
- Allyson - Taylor Momsen.
- Madeline - Kathryn Newton.
- Deanna - Keke Palmer.
- Austin - Jensen Ackles.
- Connor - Rupert Grint.
- Sue - Lucy Hale.
- Ivy - Jessica Lange.
- Sasha - Sarah Paulson.
- Laura - Lauren Cohan.
Coloquei apenas os principais, os outros que apareceram nesse capítulo são insignificantes. Mais personagens principais vão aparecer no próximo cap.
Espero que tenham gostado e desculpem por qualquer erro ortográfico, mas como eu disse, a fic vai ser revisada apenas quando finalizada.


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