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História Serial Killer: Uma história de matar. - A visita do Xerife Bryant.


Escrita por: ItsDiLaurentis

Notas do Autor


Olá pessoal, tudo bem?
Desculpem pela demora, mas eu passei todos esses dias escrevendo o novo capítulo. Claro, de pouco em pouco, mas escrevi hahhahaha.
Espero que gostem.
Até as notas finais.

Capítulo 4 - A visita do Xerife Bryant.


Fanfic / Fanfiction Serial Killer: Uma história de matar. - A visita do Xerife Bryant.

 Capítulo 4.

Bathory City:

POV Allyson:

Passava de nove horas da manhã, quando fui acordada por Madeline. Droga. Ela sabe que eu odeio acordar cedo, e não me importa se ela está animada para a nossa ida ao shopping, meu sono é mais importante do que passar algumas horas insignificantes com ela. Já que não tinha levantado e nem aberto os olhos estava prestes a cair no sono de novo, quando a vadia apressou:

- Vamos Ally, acorde! Temos que tomar café.

Se tem uma coisa que eu odeie mais do que ser acordada de manhã, é ser apressada em quanto ainda estou deitada. Sentei lentamente na cama, ainda de olhos fechados. Madeline não parava de andar e de tagarelar sobre como seria divertido passar uma tarde comigo depois de tanto tempo. Eu só queria que ela calasse a boca, mas sabia que se não começasse a me arrumar, ela não o faria, e teria que escutar sua voz irritante por mais tempo.

- Mad! Vá guardar um lugar para a gente no café em quanto eu me arrumo, sim? – Sugeri abrindo meus olhos e levantando.

- Tudo bem. – Sorriu e saiu do quarto.

Assim que a mesma bateu a porta, bufei e revirei os olhos. Pirralha irritante, mas não podia ficar irritada hoje, tinha que relaxar para o meu pequeno projeto á noite, então sai de meus devaneios e peguei uma toalha, me dirigindo ao banheiro. Ao entrar no mesmo, pendurei a toalha no pequeno e redondo gancho que estava colado á parede e fui para frente do grande espelho, tirano a grande blusa que eu usava como pijama, ficando assim apenas de sutiã e calcinha.

Coloquei a camiseta no cesto de roupa suja e logo depois liguei o rádio que tinha em cima da bancada da pia. Assim que o som começou a sair, identifiquei a música como Snuff, do Slipknot. Sorri e balancei minha cabeça ao ritmo da música, pensando em como as pessoas eram tão fáceis de manipular e não percebiam o verdadeiro monstro que eu era. Não percebiam que eram apenas marionetes. Coitadas.

Quando tirei as roupas íntimas, foi em direção do box e liguei o chuveiro, lavando meu cabelo na água gelada. Ao sair do banho, me enrolei na toalha e fui secando meu cabelo até o quarto com outra. Abri meu closet e coloquei uma langerie qualquer, uma blusa do Marilyn Manson, uma calça jeans branca e um all star vermelho. Agora, a música que tocava era Going Under, do Evanescence, ah, como eu amo essa música! Logo depois de me vestir, comecei a secar meu cabelo com o secador, cantarolando a mesma.

Ao terminar, meu cabelo estava ondulado e com fios bagunçados. Adorava quando ficava assim. Para finalizar, fiz minha maquiagem, passei meu perfume, peguei minha bolsa junto ás chaves do carro e do quarto, fui em direção do banheiro para desligar a música e sai do mesmo, trancando a porta e indo em direção da cozinha, onde todos tomavam café.

- Bom dia. – Cumprimentei.

- Bom dia Allyson. – Falaram todos.

- Madeline, espero que não tenha começado a comer.

- Não comecei Ally, por quê?

- Vamos comer no shopping, venha. – Disse, saindo do local logo em seguida.

- Ok! Tchau pessoal. – Sorriu, levantando e vindo atrás.

Ao sairmos da pensão, fomos em direção do carro. Entramos, liguei o carro e Madeline ligou o rádio, colocando numa rádio na qual tocava uma música qualquer do Justin Bieber. Revirei os olhos, bufei e a olhei.

- Sério, Madeline?

- Ah, qual é Ally! O Jus é lindo e talentoso. – Defendeu.

- Ok, chega. Se você continuar falando eu vou vomitar.

Voltei minha atenção para o trânsito em quanto minha irmã cantava All Around The World, eu só conseguia pensar em como eu fui ter essa escória da raça humana como irmã. Cinco minutos depois nós havíamos chegado ao shopping, então eu rapidamente desliguei o rádio e desci do carro, pegando minha bolsa e trancando o mesmo, assim que Madeline desceu, é claro.

- Vamos, estou com fome.

E dizendo isso, andei na direção da entrada do mesmo, ao lado da minha irmã, que não parava de tagarelar.

Será que eu vou ter que matar essa vadia para ter paz?

 

POV Autora:

As irmãs andavam calmamente pelo shopping, conversando e olhando lojas. Tempo depois de comerem, as duas foram na loja da Chanel a pedido de Allyson, o qual Madeline estranhou já que sua irmã não usa roupas do tipo, mas mesmo assim, a acompanhou até lá. Ao entrarem, uma vendedora perguntou se poderia ajudar, e Ally aceitou, pedindo várias peças de roupa para ambas.

- Mad, dê uma olhada pela loja e veja se quer mais alguma coisa.

- Tudo bem Ally, obrigada. – Agradeceu a Martinez mais nova, se dirigindo á parte dos sapatos.

Em quanto sua irmã olhava os sapatos animada, a jovem psicopata fingia olhar algumas bolsas, mas na verdade, estava encarando sua nova vítima, a caixa da loja, Cleo Adams de vinte e dois anos. Cursavam medicina na mesma faculdade, e Adams havia espalhado milhares de boatos sobre Ally, não que ela se importasse. Apenas queria matar alguém, e essa é a oportunidade perfeita.

“Mas a polícia não vai desconfiar? Já estão investigando o assassinato da Imogen”

Allyson não tinha nada haver com Imogen, então, tendo como forma de assassinato o mesmo padrão, seria impossível associar a loura á morte das duas. Pegou uma bolsa, as roupas que havia pedido e esperou sua irmã para irem ao caixa pagar. Ao saírem da loja com muitas sacolas em seus braços, as meninas foram abordadas por alguns rapazes, dizendo o quanto eram lindas, mas Allyson sempre ensinou o quê Mad deveria fazer numa situação dessa:

- Sabemos disso. – Disse com um tom de superioridade. – Mas o problema de caras como vocês – apontou para eles com desprezo. – É que nunca vão conseguir meninas como nós. – E dizendo isso, Ally sorriu e as irmãs deram ás costas ao rapazes.

- Isso foi ótimo, Mad.

Mad sorriu agradecida para sua irmã e entrelaçou seu braço ao dela, e juntas andaram na direção do cabelereiro para hidratarem seus lindos cabelos loiros. Apesar das irmãs serem muito parecidas, o cabelo era uma das coisas que as diferenciavam. Em quanto o de Allyson chegava até o meio de sua barriga com suas madeixas onduladas e naturalmente esbranquiçadas, o de Madeline era um loiro dourado, liso, que chegava até o meio de suas costas, então era fácil distingui-las por seus cabelos. Ao chegarem no salão, deixaram suas compras no balcão para serem guardadas e se dirigiram á seus respectivos cabelereiros.

Uma hora depois, as meninas saiam do mesmo com seus cabelos mais brilhosos, hidratados e cheirosos que nunca, e foi quando perceberam que era 12:00 horas, que decidiram almoçar no Mc. Ao se dirigirem ao mesmo, fizeram seus pedidos e esperaram para levar os mesmos para as mesas. Comeram como se não houvesse amanhã.

- Aquele não é o Jeremiah? – Perguntou Ally, olhando para trás da irmã.

Quando a mesma olhou, viu não só Jeremiah, mas também Tyler Baker, um amigo do Jeremiah que havia arrumado as drogas para eles ontem.

- Vá, Mad. Pode ficar com eles. – Allyson olhou para ela.

- Não, Ally. Eu vim para ficar com você! – Recusou.

- Ei, não tem problema, sério.

- Tem certeza? – Perguntou.

- Tenho.

- Ok, obrigada Ally. – Sorriu. – Você leva minhas compras para a pensão, por favor?

- Levo sim, deixe elas ai na cadeira.

A menina colocou as compras na cadeira, sorriu para a irmã e foi atrás dos amigos. Assim que o trio sumiu de vista, a loira terminou de comer, pegou suas compras e foi para o carro, quando o destravou, colocou as compras no banco traseiro e entrou, ligando o carro e o rádio. Como viera escutando a rádio em que tocava Justin Bieber, ao ligar o mesmo, a música que estava tocando era Hotline Bling, do Drake. Revirou os olhos e mudou de estação em quanto se dirigia para fora do estacionamento do shopping, a música que tocava era Paradise, do Coldplay. Apesar de tudo, Ally amava essa música e essa banda. Aumentou o rádio e fora para a pensão batucando os dedos no volante no ritmo da música e cantarolando.

Foi assim durante todo o caminho para a pensão, e quando entrou na mesma cheia de sacolas, foi direto para o quarto, onde as deixou no chão. Estava prestes a se jogar na cama quando bateram na porta. Ah não. Revirou os olhos e abriu a mesma, dando de cara com Laura Morgan, uma enxerida com sotaque francês que morava na pensão. Ela fazia a vida de Allyson um inferno quando se tratava de Madeline.

- Olá Allyson. Hoje de manhã Mad saiu com você e percebi que ela não voltou. Onde ela está? – Perguntou.

- Deixei ela lá com uns amigos.

- Simplesmente deixou ela com uns amigos? – Repreendeu. – Quando você vai criar juízo e começar a cuidar da sua irmã?

- Olha, Laura. – Cortou. – Madeline já tem dezessete anos, sabe se cuidar. E mesmo que esse não fosse o caso, o quê nós fazemos ou deixamos de fazer não te diz respeito. Você não é nossa mãe.

Por um minuto, a francesa baixou os olhos magoada, para depois suspirar e dar as costas a loira, indo para seu quarto. Assim Allyson fechou a porta, sorriu e foi até sua cama, tirando seus tênis com o pé. Jogou-se na mesma e se cobriu, virando para o lado da parede e dormindo. Teria uma longa noite pela frente.

Madeline POV:

Nesse momento, estávamos na casa de Jeremiah, e eu e Tyler conversávamos em quanto esperávamos Jer chegar com as bebidas. Apesar de eu não o conhecer e de ser um pouco assustador, Tyler é legal e muito engraçado. Neste exato momento, o mesmo havia contado uma piada da qual eu ria demais.

- Seu sorriso é lindo. Ele é cheio de vida, assim como os seus olhos. – Disse sorrindo, me fazendo corar. – Na verdade, você é cheia de vida.

- Obrigada. – Sorri, corada.

Ficamos nos olhando por alguns segundos, quando Tyler foi se aproximando e encostou seus lábios nos meus. Começamos com um selinho, que se transformou num beijo rápido, sedento por cada vez mais. Tyler sentou-se, me puxando para seu colo sem cortar o beijo, que cada vez se intensificava mais.

- Jeremiah, a chave de casa está com você, seu animal. – Ouvimos Claire, a irmã de Jer, gritando. Pulei do colo de Tyler, arrumando minha roupa e me sentando ao seu lado como se nada tivesse acontecido. Os irmãos logo conseguiram abrir a porta, invadindo a mesma com milhões de sacolas com garrafas de bebidas.

- Espere Claire. Me dê as sacolas, eu ajudo. – E assim foi feito.

Depois de um tempo em que eu e Claire ficamos conversando, os meninos chegaram para nos acompanhar na bebedeira, e foi ai que perdemos a noção do tempo. Depois de muitas delas.

Austin POV:

Estava exausto! Não conseguia dormir direito há dias, e esse assassinato estava ficando cada vez mais complexo e estressante de investigar. Depois de uns dias investigando o padrão do assassinato de Imogen Perez, descobrimos que o mesmo padrão fora usado em um assassinato, há 4 anos atrás. Concetta e Griffith Martinez foram assassinados á machadadas, e um ano depois, Caroline Richardson, até que os crimes pararam. Nunca pegaram o assassino. Os Martinez tiveram duas filhas, Allyson e Madeline Martinez, que pelos registros, hoje em dia tinham vinte e dezessete anos, e moravam aqui em Bathory City, e a minha ideia inicial fora de chama-las á delegacia para fazer algumas perguntas sobre o caso de seus pais, mas elas eram adolescentes, e todos sabemos que não há nada mais perigoso do que um adolescente raivoso por que um policial perguntou sobre a misteriosa morte de seus pais.

- E aí, já decidiu o quê vai fazer Austin? – Perguntou meu parceiro, Jamie Green.  Nesse momento, eu, Jamie e Giacomo estávamos no meu escritório, conversando sobre o quê fazer em relação ás meninas.

- Eu acho que seria uma boa perguntar para elas. Soube que as meninas tem ótimo comportamento, tenho certeza de que vão conseguir lidar com isso, Austin. – Opinou Giacomo.

- Tem razão. Isso. Vou para lá agora.

Nós três nos levantamos ao mesmo tempo, saindo do escritório e cada um se dirigindo a sua respectiva área de trabalho. Giacomo foi para o laboratório e Jamie para sua mesa, enquanto eu me dirigia á minha viatura, tirando-a do estacionamento da delegacia e me dirigindo á pensão Flor-de-Lótus. Ao chegar na mesma, estacionei a viatura e adentrei o local, me dirigindo até a recepção.

- Bom dia, eu sou o xerife Austin Bryant, da delegacia de Bathory City.

- Bom dia, oficial. – Cumprimentou a senhora, que pelo o quê entendi era a recepcionista. – Como posso lhe ajudar?

- Gostaria de conversar com Allyson e Madeline Martinez.

- Ora, ora, ora. – A senhora sorriu de lado. – Sabia que essas meninas faziam algo de errado.

Arqueei a sobrancelha sem entender o quê ela quis dizer, mas não fiz perguntas e observei em quanto ela ligava para o quarto das meninas.

- Elas estão descendo, oficial. Sente-se se quiser. – Falou, desligando.

Assenti e sentei no sofá de veludo vermelho, até que avistei uma linda menina com longos cabelos louros-platinados descendo as escadas. Seu rosto inchado indicava que havia acabado de acordar. Assim que a mesma pisou no térreo e olhou para os lados a minha procura, levantei do sofá e me dirigi até ela.

- Olá senhorita, sou o xerife Austin Bryant da delegacia de Bathory City. Gostaria de te fazer algumas perguntas.

- Ah, olá xerife. Claro, mas se importa de irmos para meu quarto? Aqui tem muitos curiosos, não é Ivy? – Perguntou para a recepcionista que a pouco havia me atendido. A mesma desviou os olhos e tragou seu cigarro. – Vamos, oficial.

Subimos as escadas em direção á seu quarto e adentramos o mesmo. Lá havia uma grande bancada, duas camas com um criado-mudo separando-as, duas portas brancas que imagino que eram uma para cada closet, e do outro lado do quarto uma outra porta que imagino ser o banheiro.

- Sente-se, policial. Gostaria de beber algo? – Perguntou.

- Ah não, obrigada. – Sorri.

Então, sentamos um de frente para o outro.

- Eu sou Allyson Martinez. – Se apresentou.

- Olá Allyson. Sua irmã não está?

- Ah, não. Mad está na casa de um amigo da escola. – Explicou a loira, sentando com perna de índio e colocando o cabelo atrás da orelha.

- Tudo bem. Mas olhe, Allyson, eu não tenho ideia dos danos psicológicos que isso pode causar á você, mas eu preciso perguntar. Você é minha única chance para ter uma ideia de como pegar esse assassino...

- Você quer saber do assassinato dos meus pais, não é? – Cortou-o, deixando Austin surpreso e sem jeito. – Tudo bem, se for lhe ajudar a pegá-lo.

- Obrigada, obrigada mesmo. – Suspirou aliviado. – Bom, eu pensei em perguntar á você sobre isso, pois estava vendo nos registros e ambos os assassinatos tem o mesmo padrão. Onde você estava na noite do assassinato dos seus pais?

- Estava em uma praça da cidade, mas infelizmente não tenho ninguém para confirmar meu álibi. Madeline estava na casa de uma amiga.

- Bom, bom... – Disse, em quanto anotava suas palavras em meus bloquinho. – E foi você que os encontrou, não foi?

- Sim. Havia ficado tempo demais na praça, e quando olhei meu relógio já se passava das dez da noite, então resolvi voltar para casa, e nisso Madeline me ligou avisando que iria dormir na casa de sua amiga e que era para avisar nossos pais já que eles não estavam atendendo o telefone, o quê eu achei estranho. Então quando voltei para casa e entrei, vi o corpo do meu pai na sala e o da minha mãe na cozinha. A casa estava coberta de sangue... – Parou de narrar a história por uns segundos para engolir em seco. Os olhos de Allyson estavam lacrimejando e Austin estava se arrependendo de ter feito isso com uma garota inocente. – Eu não sabia o quê fazer, então corri para a cozinha ligar para a policia. Naquele momento eu havia percebido que minha vida estava arruinada. Eu era tão nova, tão nova, e ainda tinha uma irmã mais nova para cuidar! Então quando a policia chegou, levaram os corpos e pediram meu depoimento, eu dei, mas tudo me fazia parecer tão suspeita. No final, a culpa pelos assassinatos não era mais minha, porém eles não sabiam de quem era. Nunca souberam. – Lágrimas já escorriam por suas bochechas, borrando as mesmas com sua maquiagem escura.

- Tudo bem, Allyson. Já tenho o quê preciso, ok? E não se preocupe, nós vamos pegar esse assassino.- Disse olhando-a com pena.

- Cuidado, xerife. Não o subestime.

- O quê quer dizer com isso, Allyson?

- The Masked é uma lenda, e você deve saber que lendas não morrem.- Avisou, olhando-o nos olhos.

Austin ficará olhando a menina por uns segundos, tentando entende o quê a mesma havia dito. Ela estava com medo do Masked? Ele estava atrás dela? O quê ela quisera dizer com isso? Com essas dúvidas, girou a maçaneta, pronto para deixar o quarto, mas antes disso, ele fechou a porta novamente e olhou-a.

- Você quer sair comigo mais tarde? Hoje? – Convidou, nervoso.

Allyson POV:

Ele estava me chamando para sair? Em minha mente, sorri de uma forma maligna, mas por fora, sorri doce, assentindo. Ele sorrira sem jeito, baixando a cabeça e levantando a mesma, me lançando um olhar profundo.

- Estarei pronta ás 21:00 horas. – Avisei.

E assim, o xerife saiu do meu quarto, com um sorriso de orelha á orelha. Mais uma marionete para minha coleção. Teria que cuidar de Cleo agora. Levantou da cama e se dirigiu para seu closet, ao entrar, foi para o fim do mesmo e arrastou o grande quadro do Korn para o lado, mostrando uma cordinha presa á parede que foi puxada, revelando um cofre de segurança máxima. Ao colocar a senha no mesmo, a porta se abriu revelando não só dinheiro e joias, como também sua bolsa de ferramentas. Pegou a mesma e fechou o cofre, cobrindo-o novamente com a parede e com o quadro.

Tranquei o closet já com a chave do carro na mão e saiu do quarto, trancando o mesmo. Desci as escadas de fininho, e vi que não havia ninguém lá que pudesse me observar saindo, então aproveitei a chance e corri até o carro, destravando e entrando no mesmo rapidamente. Liguei o rádio e tocava You Think You Know Me, do Device. Fui cantarolando a música até a casa de Cleo. Parei o carro há duas ruas da casa e andei o que faltava, com a bolsa na mão. Nesse horário ela já havia chegado, então era só bater e entrar.

Bati na porta e esperei.

- Allyson? – Arqueou a sobrancelha.

- Olá Cleo. Posso entrar? Preciso falar com você sobre umas coisas da faculdade.

- Ah, claro, entre. – Disse, abrindo espaço para eu passar. – Sente-se, estou terminando de fazer o café.

- Ok, obrigada.

Assim que me sentei, Cleo foi para a cozinha. Esperei uns segundos e me levantei, fechando as cortinas e trancando a porta. Peguei a bolsa e tirei a máscara do Craig Jones da mesma, e a coloquei logo depois de prender meu cabelo em um coque alto. Levantou do sofá com seu machado em mãos e se dirigiu lentamente até a cozinha. Ao chegar, se deparou com sua vítima de costas, colocando o café em duas canecas. Na cozinha havia um som que estava ligado em uma rádio que tocava Dollhouse, da Melanie Martinez. Era o momento perfeito.

Andei até Cleo e diferente do que costumava fazer, simplesmente levei a lâmina do machado ao seu pescoço, vendo-a cair, segurando o mesmo com o objetivo de parar o sangramento. Não iria mata-la com meu machado, então fui novamente até a sala e limpei seu o mesmo no sofá, deixando-o vermelho. Guardei-o na bolsa e tirei a mascara, guardando-a também.

Fechei a bolsa e a joguei em meus ombros, voltando para a cozinha. Cleo ainda lutava por sua vida no chão da cozinha. Coitada.

Allyson foi até o fogão, tomando cuidado para não sujar seus tênis com o sangue do ser desprezível que morria lentamente, colocou uma luva de borracha, ligou todas as bocas do mesmo, liberando gás. Ao perceber o quê a loira iria fazer, Cleo tentou gritar, mas sua garganta só sangrou mais.

Allyson olhou-a e sorriu.

- Isso foi uma ótima experiência, não acha? Você é a minha mais nova obra de arte.

Acendeu um fósforo e o jogou no chão, pegando sua bolsa e saindo da casa com calma. Fechou a porta ainda com as luvas e foi andando em direção da rua em que seu carro estava parado. Tirou as luvas e guardou-as quando estava na frente de seu carro. Entrou no mesmo e ligou o som, tocava Built For Blame, do Get Scared e saiu com o carro calmamente.

E a casa? A casa já estava em chamas.


Notas Finais


Olá.
Pessoal, recomendo CADA uma das músicas que estão no cap, sério.
Primeiro, "The Masked" é como os policiais e como a sociedade chama o assassino.
Segundo, a máscara que a Allyson usa é a do Craig Jones, o tecladista do Slipknot.
Espero que gostem do cap, qualquer pergunta que tenham para fazer, façam KKKKKK
BJS, até o próximo cap


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