História Série Coalizão Vampiro 01 - A Companheira De Dinah - "Quem é Você? O Que é Você?"

Normani escondeu o rosto entre as mãos, tentando fazer tudo ir embora. Ela estava perdendo a cabeça junto com seu corpo?

Todo o seu ser estava abalado e não tinha certeza de algo jamais ser certo novamente. A única coisa que fez sentido é que tudo o que tinha visto nos últimos minutos tinha sido um pesadelo horrível.

Por favor, seja um sonho ruim. Deixe-me acordar e descobrir que esse foi apenas um pesadelo. Vou abrir os olhos e vou estar na cama. A mulher coberta de sangue terá desaparecido. Ela descobriu o rosto. Não. Sem alteração. Ela ainda está aqui. Ela suspirou, decidindo que, obviamente, ela não iria a lugar nenhum e que precisava entender, se quisesse ou não. "Quem é você? O que é você?" Ela ficou chocada, mas depois do choque inicial, percebeu que não estava realmente com medo daquela mulher. Tinham se falado uma com a outra durante o sono. Esta mulher era sua salvadora. Lembrava-se agora e sabia que ela a tinha protegido do mal que tinha estado escondido em torno dela.

"Eu gostaria de ter mais tempo para prepará-la, mas você deve perceber que há algo acontecendo que não pode ser explicado pela lógica, e você tem pouquíssimo tempo." Ela fez uma pausa e encontrou seus olhos. "Eu sou uma vampira. O demônio que estava perseguindo você era um caído, um vampiro que se perdeu para o mal."

Oh, Deus. Normani gemeu e cobriu o rosto, quebrando longe de seus olhos. De algum modo estranho... fazia sentido... e a aterrorizava. Mas ela não podia negar que tinha falado em seus sonhos, sem mencionar a cena horrível que tinha acabado de presenciar diante de seus olhos. Oh, inferno. Estou morrendo. O que importa se isto é ou não lógico? "Mocinha ou bandida?"

Dinah encolheu os ombros. "Melhor do que ele." Dinah apontou para o tapete onde o caído tinha se dissolvido.

Normani revirou os olhos. "Nome?" "Dinah Jane. Dinah Jane Hansen."

"Dinah." Ela testou em sua língua. Seu nome era familiar. Era como se ela a conhecesse de algum modo. "Sou Normani. Normani Kordei."

"Normani." Ela soprou o nome dela em voz baixa.

"Não tenho medo de você, Dinah. E depois do que aconteceu, com certeza, eu deveria estar. Por que isso?"

Ela respondeu-lhe suavemente. "Você me conhece. Subconscientemente... conhece-me. Sua vida está terminando, assim está percebendo com os seus sentidos agora, em vez de lógica. Você sabe que é minha companheira."

Ela sufocou. "Companheira? Eu? Não sou companheira de ninguém."

"Você é, Normani. Você é minha companheira. Minha outra metade. Que mantém a minha alma." Dinah respondeu, com sua voz rouca.

Ela procurou por algum tipo de sinal de que isto era uma farsa, mas a mulher estava completamente séria. "Eu nem sequer a conheço. Além disso, estou morrendo. Isso é uma companheira muito ruim de ter. Acho que você se ferrou. Venho com um prazo de validade muito rápido." Ela tentou fazer a luz de seus comentários, mas em algum lugar do coração dela, ela realmente se sentia atraída por Dinah.

"Você não está morrendo com uma forma rara de leucemia, Mani. Está doente porque ainda não está unida com sua companheira. Sua força de vida está desaparecendo." Explicou pacientemente. Dinah se aproximou e sentou-se junto a ela no chão, em frente para que pudesse ver seus olhos. "Em algum lugar do seu corpo usa a minha marca. Minha marca de família é um dragão."

Dinah estendeu o braço esquerdo. Em seu antebraço tinha a perfeita tatuagem de um pequeno dragão. Ele era feroz, multicolorido e muito detalhado, considerando que era apenas do tamanho da metade de um dólar. "Oh merda." Normani sentiu seu coração palpitar e uma queda no estômago. Ela tinha uma marca idêntica em seu quadril direito.

A marca apareceu quando ela tinha dezoito anos. Uma manhã... estava só... lá. Ela nunca mencionou a ninguém. Ela racionalizou-o, dizendo que fez isso em seu aniversário. Foi uma daquelas raras ocasiões em que havia festas com álcool quando era menor de idade e estava embriagada.

"Você tem?" Foi uma pergunta retórica que Dinah já sabia a resposta, mas ela perguntou-lhe de qualquer maneira.

"Sim." Ela mal conseguia falar. Isso tudo era muito estranho. Tudo muito inacreditável.

"Não tenha medo, Mani. Fomos criadas uma para a outra. Esta não é a maneira como isso é feito normalmente. Geralmente gostaria de encontrá-la. Conhecê-la. Deixar você pelo menos se acostumar comigo, antes de soltar esta bomba em você. Mas você tem pouco tempo. Acho que sente isso." Sua voz estava urgente e preocupada.

"Sim." Ela respondeu sem hesitar. Ela sabia. Sentia. "Eu desejaria que nós pudéssemos ter tido mais tempo juntos."

"Teremos sempre. Mas tem que começar em breve." Sua voz a estava persuadindo.

Dinah... que parte do ‘eu estou morrendo’ você não entendeu?" Ela estava ficando frustrada.

"Nós podemos acasalar, Mani. Você Não vai morrer. Estará comigo para a eternidade."

"Eu não posso acasalar com você! Não te conheço." Mas algo dentro dela queria. Seria sacrifício acasalar com uma mulher que a fazia tremer por dentro, mesmo sem tocá-la? Ela era a mulher mais bonita, atraente que ela já conheceu e algo dentro dela ansiava por ela, estava chegando para ela.

Além disso, a alternativa era morrer. Em breve!

Sim. Difícil escolha! Nem acreditava nessa sua história e acasalar com a mulher linda, ou morrer uma agonizante morte. Ela era uma espécie de sem cérebro.

Dinah foi em sua direção e tomou-lhe a mão suavemente, como se tivesse medo que iria quebrar, e ela sentiu uma sacudida de energia passar por seu corpo. Bastava tocar a luz de sua mão era eletrizante. "Então me conheça, Mani. Abra sua mente e me conheça."

Ela colocou a mão em sua têmpora e sua mente inundou com Dinah. Dinah como uma jovem! Dinah com suas irmãs! Pensamentos de Dinah. Batalhas de Dinah! Emoções de Dinah. Ela estava totalmente e completamente consumida por Dinah.