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História Serventia - .for weird days


Escrita por: goldenochu

Notas do Autor


aloalo

eu sei q to atrasada e que devia postar ontem, mas eu n dormi ainda ent hoje ainda é ontem ok? ok

press play on: make me wanna die - the pretty reckless

Capítulo 1 - .for weird days


Mais uma vez, ele se encontrava em uma cena de crime. Devia se acostumar com as mortes, já que era policial, mas Jimin sempre se sentia mal. Já era a quarta dentre dois meses, o que era muito para uma cidade pequena como aquela, onde todos se conheciam. Elas tinham o mesmo padrão, todas eram encontradas em seus quartos, em suas camas, com o pescoço quebrado.


O corpo foi retirado e mandado para o laboratório, para ser examinado pelos legistas. Conhecia aquela mulher. Era Jung Sook, a dona do mercadinho perto da delegacia. Havia falado algumas vezes com ela e foi realmente um choque encontrá-la nesse estado.
"Está sendo uma época difícil, hum?" Observou o homem de cabelos lisos e negros aproximar de si na calçada. Ele vestia um grande sobretudo escuro e roupas sociais. Era novo na cidade, já que nunca havia o visto nos pequenos arredores. O que era estranho, já que a cidade não havia um histórico de visitas. Deu de ombros, não muito disposto a conversar.


"O que acha que pode ter acontecido? Acha que é um assassino em série?" O policial ergueu a sobrancelha ruiva ao homem, formando uma carranca logo depois.


"O que está pedindo é informação sigilosa, senhor."


"Estou pedindo um palpite, policial."


O ruivo se aproximou do homem, impondo sua presença autoritária. Observou o outro se encolher um pouco, sentindo satisfação com o ato.


"Qual seu nome, senhor?"


"Hoseok."


"Hoseok, vou ter que pedir que saia da cena do crime, antes que seja necessário que cerquemos o local."
O outro se afastou rapidamente, acenando com a cabeça antes de dar as costas. Sujeito estranho.
"Park!" Ouviu seu superior o chamar, virando-se para o homem. "Quem era?" Namjoon apontou para a direção onde Hoseok havia ido, o rosto parcialmente iluminado pela luz do poste.


"Um curioso." Respondeu, dando de ombros. É o que mais havia nessa cidade. Curiosos.


Namjoon bufou, tendo o mesmo pensamento. O céu estava escuro e parcialmente iluminado pela lua, criando um clima sombrio. Já estava indo para casa quando ligaram avisando sobre Jung Sook. Parecia que a vizinha havia estranhado o comportamento da mulher, quando ela não saiu da casa para trabalhar. O mais estranho é que ela demorou dois dias para ligar para a polícia, então a mulher poderia estar morta por todos esses dias. Só que os laudos médicos afirmavam a mulher tinha morrido a algumas horas. Sem marcas de agressão, tentativa de suicídio ou DNA de outra pessoa, foram encontrados no corpo da vítima. Tudo era muito estranho.

 

O ruivo voltou para sua casa tarde da noite, cansado demais para fazer outra coisa além de tomar um banho e dormir. Morava sozinho em uma casa não muito pequena em um bairro conhecido. Estava estacionando o carro quando avistou um táxi parar atrás de si. Kim Taehyung, o garoto que se mudou para a vizinhança há alguns meses, saiu do carro portando vestes simples. Desligou o motor, saindo do veículo e acenando para o vizinho. O jovem retribui, sorrindo gentil para si.


"Boa noite, Jimin. Tudo bem no trabalho?" Perguntou, cordial. Taehyung era uma daquelas pessoas gentis que paravam na rua para conversar com cachorrinhos. O ruivo tinha que admitir que tinha uma pequena queda pelo sorriso retangular. Mas a pergunta que fica era, e quem não tem?


"Boa noite, Tae. Não muito, hoje tivemos mais uma vítima." Odiava ser quem dava as notícias ruins para as pessoas, mas não podia mentir e dizer sim, que estava tudo bem no trabalho, obrigado.


"É sério? Quem?" O mais novo se aproximou assustado, os dois parados à frente da porta do ruivo. O policial suspirou, buscando as chaves de sua casa nos bolsos.


"Jung Sook. A dona do mercadinho, perto da delegacia."
O maior estava com os olhos arregalados, encarando o chão.

 
"Nossa, eu conhecia ela! Falamos a poucos dias quando fui comprar frutas. Mal posso acreditar!" O Park concordou, se sentindo péssimo em contar uma notícia dessas na rua, como quem faz uma fofoca.
"Você quer entrar? Posso fazer um chá." O mais novo sorriu, negando em seguida. A noite era escura e eles mal eram iluminados pelo poste.
"Você deve estar cansado. E eu acabei de chegar de uma pequena viagem, ainda tem algumas coisas pendentes em casa para fazer. Mas podemos deixar esse chá para depois, se você quiser." Sorriu para o ruivo, enquanto se afastava para a casa ao lado. Jimin retribuiu o sorriso, logo se despedindo de Taehyung.
Quando entrou em casa, acabou concretizando seu pensamento de tomar banho e cair na cama, logo adormecendo. Seus sonhos estavam cheios de mortes sem sentido e sorrisos quadrados.

 

Na manhã seguinte, fez o ritual banho, café, trabalho. Os últimos dias foram corridos, desde que todas essas mortes misteriosas começaram. Tinha sido notificado sobre o horário do velório da Sra. Jung Sook, que seria hoje às 18h. Ele estava dispensado do trabalho à essa hora para poder ir.
Parecia cada vez mais empenhado para descobrir quem estava por trás de tudo. Tinha certeza que não eram suicídios, apesar da opção não ter sido descartada. Ele tinha que descobrir qual a ligação entre as vítimas e delas para o assassino.

 

Quando o relógio da igreja bateu seis da tarde, várias pessoas estavam olhando sobre o corpo coberto de Sook. Ouvia-se o barulho de fungadas e pessoas rezando. O Park estava mais ao fim da sala, deixando o lugar para os parentes. O céu estava nublado e cinza, combinando com o clima pesado da sala. O ruivo se lembrava das conversas com a mais velha, se perguntando como era possível alguém estar vivo em um momento e no outro, não estar mais. Se sentia estranho e ficar naquela sala não estava ajudando. Quando se virou para sair, acabou trombando em alguém na porta.
"Desculpe." Disse, olhando a pessoa de perto. Era Hoseok, o rapaz de ontem a noite. O que ele estava fazendo ali?
O rapaz mal olhou em sua cara, se desculpando e passando por si logo depois. Parece que não o reconheceu.
O ruivo deu de ombros, saindo do local. Ele já havia encontrado com o moreno duas vezes em menos de 24h, desde que Jung Sook foi encontrada morta. Algo para si não cheirava bem.
No estacionamento, caminhando com roupas pretas para o salão, estava Kim Taehyung. Divino, como sempre, devia ressaltar. O castanho o avistou, acenando com um meio sorriso.
"Já está indo embora?"
O Park deu de ombros, o oferecendo um sorriso ameno.
"Não gosto de ficar muito tempo nesses lugares..."
"É, nem eu." O mais alto concordou, observando o modo como o vento mexia as árvores. "Mais tarde poderíamos tomar aquele chá, não acha?" O mais novo ainda não olhava para si, mas ele podia perceber o rubor nas bochechas douradas. Sorriu fofo para o outro, vendo-o retribuir.
"Claro. Você tem meu número." O deu uma piscadinha, seguindo em direção para onde seu carro estava estacionado.
Se sentia um pouco confuso em relação ao castanho, mas não podia se distrair com isso agora. Antes que realmente voltasse para casa, acabou recebendo uma ligação de seu superior com novas informações. Parece que Sook, como todas as vítimas, tinham uma pequena cicatriz no pescoço.
Quando chegou na delegacia, o céu já estava escuro. Ameaçava chover logo, o que fez o menor retirar o guarda-chuva do porta malas. No escritório, seus companheiros já o esperavam com papeis na mão e algumas fotos das marcas nas vítimas. Cumprimentou-os, logo observando melhor as novas evidências. Pareciam dois furos no pescoço com alguns centímetros entre os dois. A cicatriz já estava branca, como se estivesse quase curada ou esquecida.

“Você sabe o que isso significa, não é?” Exclamou o parceiro ao seu lado. Seu nome era Kawon, o mais novo da tropa. Ele tinha os olhos meio arregalados, parecendo assustado.

“Não ligue para ele, Park. Ele está falando essa besteira desde que chegaram as novas evidências.” Disse Namjoon, saindo de seu escritório.

“O que isso significa, Kawon?” Se arriscou a perguntar. Ele e sua curiosidade. Ainda iria matá-lo.

“Minha avó contava de uma lenda muito antiga sempre que eu ia visita-la. Ela falava de um homem que sequestrava as pessoas pelos arredores. Elas desapareciam de repente e eram encontradas mortas dias depois com furos nos pescoços. Isso não acontece a, sei lá, um século. Se minha avozinha estivesse aqui pra ver isso...”

O ruivo encarou o amigo desacreditado. “Isso pode ser coincidência. Que tipo de pessoa vive por um século?”

“Não sei, pode ser alguém o copiando? Na época, foi algo bem chamativo.” Ele deu de ombros, como se não estivesse mais interessado.

“Sua avó falava o quão frequente isso era?” Recebeu um olhar de advertência dos colegas, para não insistir no assunto, mas o ignorou.

“Ah, era bem frequente por uma época, muita gente aqui morreu assim. Não seria o caso do nosso assassino de duas vezes no mês.” O outro sorriu um pouco, o humor mórbido.

O ruivo assentiu, voltando a examinar as fotografias. Quando voltou para casa, acabou passando algumas horas examinando o caso que Kawon havia mencionado. Não havia muito sobre ele, já que quando aconteceu, não havia tecnologia como as de hoje. Tudo que achou foram lendas urbanas e contos, mas nada que parecia concreto. Mas todas as histórias descreviam um homem vestido de preto, bonito e de olhos vermelhos.

 

O sábado amanheceu frio. O Park já estava de pé antes mesmo do sol nascer, adiantando trabalho e preparando o café. Gostava de acordar mais cedo que o sol e o ver nascer. Era uma boa forma de começar o dia, achava. Da janela da cozinha, podia ver a casa de Taehyung com algumas luzes ainda acesas. O outro já estava acordado à essa hora?

Na noite anterior havia recebido uma mensagem do castanho, marcando o encontro dos dois. Seria a noite e o ruivo já estava ansioso. Se sentia adolescente de novo, ansioso para o primeiro encontro. Se estapeou internamente, se perguntando por que se sentia assim se era somente seu vizinho bonito. Bonito, charmoso, gentil, engraçado. Mas que merda, por que tão perfeito? Suspirou, vestindo a farda para ir ao trabalho.

Na delegacia, todos pareciam meio afobados. Hoje, iriam entrevistar a filha da Sra. Jung. Havia alguma esperança no ar de conseguir progredir no caso que os estava fazendo arrancar os cabelos. Namjoon mandou seu homem de confiança para interrogar a moça, coincidentemente o Park de quem essa história fala.

O ruivo e mais um colega de trabalho foram para a sala de interrogatório onde estava a moça. Ela não disse muita coisa, parecia ainda bem abalada. A única coisa que o Park achou interessante foi o fato da mãe comentar alguns dias atrás sobre um novo cliente no mercado antes de desaparecer. O engraçado era que caia bem na descrição que achou na internet, menos os olhos vermelhos.

O Park acabou presumindo que esse cliente novo era alguém fora da cidade, pois todos ali eram clientes de Sook. Um perfil começava a se formar em sua cabeça, mesmo com poucas informações. Acabou sendo liberado mais cedo, o que agradeceu. Chegou em casa com a cabeça a mil, tomando um banho para tentar relaxar o corpo. Logo daria a hora de seu encontro e ele não queria estar com dor de cabeça de tanto pensar em corpos mortos.

Quando encontrou com Taehyung no restaurante que ele escolheu, ele estava visivelmente melhor e mais bonito. Os dois logo engataram em uma conversa casual antes de fazer os pedidos com o garçom. Acabou descobrindo que o Kim era formado em Letras e que ele passava grande parte do tempo escrevendo e viajando. O Park falou pouco de si, afinal não tinha muito o que falar. Nunca saiu desta cidade, apesar de morar com os pais mais afastado do centro. Seus pais ainda continuavam na mesma casa cercada pela floresta. Ia visita-los nos domingos, não todos, mas na maioria.

O Kim prestou atenção em cada palavra que saia de sua boca, mas seus olhos logo se desviaram para um ponto atrás de si, franzindo a testa. “Aquele cara não para de olhar para cá.”

Discretamente o ruivo olhou na direção que o mais novo olhava, encontrando Hoseok os encarando fortemente. Desviou o olhar, vendo o rosto incomodado do Kim ainda observar o estranho.

“Ignore-o.” pediu, trazendo o queixo para a sua direção. O castanho sorriu para si, acanhado. Retribuiu brilhante, vendo o garçom se aproximar com os pedidos. Comeram tranquilamente, conversando entre pausas e garfadas.

“Eu realmente não consigo, ele não para de olhar para cá!” O mais novo soava angustiado, o que fez o mais velho virar em direção a Hoseok novamente. O moreno estava se levantando enquanto mirava os dois, o olhar frio o enraivecendo. Levantou e seguiu o moreno até a saída, ignorando os chamados de Taehyung. Quem era aquele garoto e por que o via em todo lugar?

“Hoseok!” chamou quando já estava do lado de fora. A calçada estava deserta e a noite escura. Estranhou o sumiço repentino, se virando para entrar no restaurante. Antes que completasse o movimento, sentiu uma pancada nas costas e desmaiou com o impacto. Seus últimos vislumbres antes de perder a consciência foi o brilho dos olhos vermelhos.

 

Quando acordou, sentiu o corpo todo dolorido. Não conseguia se mexer e isso fazia sua respiração falhar. Seus olhos se acostumaram com a luz do quarto, observando que não estava sozinho. Na sua frente, amarrado à uma cadeira, estava Kim Taehyung. A cabeça tombada para frente, as mãos amarradas nas costas e os olhos fechados. Seu corpo todo se arrepiou quando se lembrou dos motivos para estar ali agora. Será que Hoseok era o causador de tudo aquilo? Era a única explicação que achava.

Tentou olhar em volta da sala, mas não havia mais nada. Conseguia ouvir o farfalhar do vento e deduzia que a saída estava atrás de si, já que não havia nenhuma porta na sua linha de visão. Sua cabeça formava planos possíveis enquanto tentava tirar a corda de suas mãos. Taehyung parecia estar finalmente acordando, remexendo o corpo por sobre a cadeira. Ele parecia confuso e olhava para os lados constantemente.

“Hey!” Chamou o ruivo. “Calma, estou me desamarrando. Temos que sair daqui antes que Hoseok apareça!” O aperto em seus pulsos parou, esticando o braço para tirar as amarras do pé. Sorte sua que ele foi ensinado a se livrar dessas amarras na academia à tempos.

“Hoseok?” O outro parecia cada vez mais confuso.

“O cara do restaurante! Eu acho que ele nos sequestrou e também acho que ele é o culpado de tudo isso.” Eles ouviram uma pequena movimentação do lado de fora, se olhando rapidamente. O Park correu para o lado do castanho, que negou.

“Me deixa aqui e corre. Não vai dar tempo!”

“Eu não vou deixar você aqui! Você vai comigo!”

“Confia em mim, ele vai atrás de você. Despiste-o e volte para cá. Vai logo antes que ele entre!” E o Park obedeceu, seu instinto de sobrevivência entrando em ação e o impedindo de pensar direito. Correu porta a fora sem olhar para trás.

Atrás de si ouvia passos velozes e tudo o que ele pode fazer foi corre até o despistar, as árvores passando rapidamente em sua visão. Precisa pedir ajuda, mas seu celular não estava consigo. Pensou em sair da floresta, mas não podia deixar Taehyung para trás. Tinha que voltar e resgata-lo antes que fosse tarde demais.

Se esgueirou por entre as árvores, se sentindo vigiado por todos os lados. Continuou o caminho de volta rapidamente, correndo o perigo de se perder e topar com o assassino. Depois de mais de dez minutos andando, acabou avistando uma casa de madeira escura. Não se lembrava se era desse lugar que saiu correndo, mas decidiu entrar afinal não podia ficar pior, não? Errado.

Quando suas mãos empurraram a porta de madeira, sentado em cima de uma cadeira estava uma figura de olhos vermelhos. Era incrível como as orbes brilhavam na escuridão da sala, como duas cerejas demoníacas.

“Cadê o Taehyung? O que você fez com ele?” Tirou coragem das profundezas de seu ser, pouco se importando com algo agora que estava de frente com o diabo.

“O que eu fiz?” O sujeito riu, fazendo o Park se arrepiar. Conhecia essa voz. “Não está me reconhecendo Jiminnie?”

“Taehyung? O que fizeram com você?”

O castanho riu, negando. “Você é tão ingênuo assim, Jiminnie? Não tem Hoseok nenhum! Era tudo eu.”

“Você? Você matou todas aquelas pessoas? A troco de que?!”

“Aquelas pessoas não mereciam viver! Elas falharam!”

“No que?! Não faz o menor sentido!”

“Todas elas, no seu lugar, teriam me deixado morrer aqui. Você foi o único que voltou, o único que passou no teste.”

“Que teste é esse?” Incrivelmente, o Park já não estava tão assustado. Algo naqueles olhos o havia hipnotizado, ele mal conseguia desviar.

“Para ser minha noiva.”


Notas Finais


se vcs quiserem me bater por causa do final pode bater, mereço

espero q n tenha ficado non-sense pq eu to morrendo de sono
ps: notebook novo <3 agr tudo vai ser mais rápido agr yay
ps2: em nenhum momento fala VAMPIRO no texto, mas vcs entende não é? vcs são tudo criança inteligente

gostaram? bjs


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