História Servidor - Labirinto

Não havia sinal de Sol naquele planeta, era sempre frio e assustador, porém o dia chegou claro como na terra, e até o dia atual não consigo explicar como isso era possível, na verdade não consigo explicar muitas coisas que ocorreram nesse lugar desde que cheguei aqui, acordei na mesma cama que desmaiei e isso era um bom sinal, significa que ninguém era tão louco o quanto pensei, jurava que não acordaria mais, e por um momento achei que dormir fosse me despertar ao meu verdadeiro mundo, não sentia fome ou sede, escutava melhor enxergava melhor, como se o corpo humano sempre tivesse esses sentidos mais aguçados, porém na terra eram bloqueados de alguma forma que não sei explicar, e aqui tudo isso é algo normal é como se usasse toda porcentagem do meu cérebro, nossa na terra raça era privada de seus poderes, de usar toda a capacidade máxima do nosso corpo, pequenas coisas começaram a fazer sentido em minha cabeça, o problema desse lugar é nunca saber como lidar com as outras pessoas, a gente mal conversava e nem o nome dos demais eu sabia, entramos em um jogo pós morte e isso era tudo o que deveríamos saber, após tantos pensamentos rondarem minha mente, um homem alto de cabelo vermelho entrou pela porta da frente que dava acesso a primeira sala, tinha uma espada de cristal presa em suas costas se posicionou na frente de todos e logo começou a falar em um tom alto com uma voz grossa que ecoava todo o dormitório.

- Sou Mosmur, General que controla o Exercito Sagrado do planeta Tygar, Novatos, sua primeira prova será realizada por mim, terão de passar pelo labirinto de Danzar, serão colocados lado a lado separados apenas por uma parede, quem for o primeiro aNão havia sinal de Sol naquele planeta, era sempre frio e assustador, porém o dia chegou claro como na terra, e até o dia atual não consigo explicar como isso era possível, na verdade não consigo explicar muitas coisas que ocorreram nesse lugar desde que cheguei aqui, acordei na mesma cama que desmaiei e isso era um bom sinal, significa que ninguém era tão louco o quanto pensei, jurava que não acordaria mais, e por um momento achei que dormir fosse me despertar ao meu verdadeiro mundo, não sentia fome ou sede, escutava melhor enxergava melhor, como se o corpo humano sempre tivesse esses sentidos mais aguçados, porém na terra eram bloqueados de alguma forma que não sei explicar, e aqui tudo isso é algo normal é como se usasse toda porcentagem do meu cérebro, nossa na terra raça era privada de seus poderes, de usar toda a capacidade máxima do nosso corpo, pequenas coisas começaram a fazer sentido em minha cabeça, o problema desse lugar é nunca saber como lidar com as outras pessoas, a gente mal conversava e nem o nome dos demais eu sabia, entramos em um jogo pós morte e isso era tudo o que deveríamos saber, após tantos pensamentos rondarem minha mente, um homem alto de cabelo vermelho entrou pela porta da frente que dava acesso a primeira sala, tinha uma espada de cristal presa em suas costas se posicionou na frente de todos e logo começou a falar em um tom alto com uma voz grossa que ecoava todo o dormitório.

- Sou Mosmur, General que controla o Exercito Sagrado do planeta Tygar, Novatos, sua primeira prova será realizada por mim, terão de passar pelo labirinto de Danzar, serão colocados lado a lado separados apenas por uma parede, quem for o primeiro a encontrar o Cristal Sagrado receberá o primeiro dos Sete poderes, quem sobreviver mesmo depois de haver outro ganhador será automaticamente teletransportado para os quartos novamente, esperando assim a próxima prova ser realizada,

Boa sorte a todos.

A cada minuto que se passava eu percebia que tudo não passava da própria e única realidade, de que tudo que havia sido dito ali por Eféria era a verdade, as lembranças da minha antiga vida, eram apenas memórias criadas pelos Deuses, sendo assim precisava me concentrar na primeira prova e ganhar o poder da Telepatia para garantir uma vantagem nas próximas provas, mais uma maldita vez ao piscar os olhos já estávamos todos no labirinto, era escuro e grande logo as paredes nos separando subiam uma a uma, cada um de nós ganhou uma tocha para ajudar a iluminar o caminho, estava com medo, porém não podia ficar parada ali sem tentar, e o que me dava forças era a curiosidade de saber mais sobre esse mundo, eu finalmente queria vencer o jogo para assim poder voltar as minhas memórias e viver “normalmente”, corria por todos os cantos e nada, só a escuridão e o silêncio por todos os lugares que corria, os muros tinham aproximadamente quatro metros de altura, sempre entrava nos lugares errados que não tinham saídas, só parei por um momento ao ouvir um grito perturbador, parecia ser de um dos jogadores, então apressei os passos, confesso que estava mais preocupada em vencer a tal prova, corria por todos os lugares possíveis até encontrar em um pequeno canto escuro corpos empilhados, pareciam estar em decomposição, o cheiro era forte e minha primeira reação foi gritar e correr mais e mais rápido como se não houvesse amanha, e do jeito louco que as coisas ocorriam naquele labirinto era bem capaz de não haver mesmo, ao correr por mais algum tempo avistei o grande Cristal Sagrado que Mosmur havia falado, parecia ser realmente o fim da prova, de longe correndo em sua direção pude ver um dos outros jogadores correr na mesma intenção de pegar o objeto mágico ao perceber minha presença ele correu com mais vontade não pude alcançá-lo minhas pernas estavam cansadas e paravam sozinhas, ao ver esticar uma das mãos para pegar o tal cristal, as paredes mudaram de uma forma rápida e delas começaram a sair pequenas estacas feitas de madeira que atingiram todo o garoto, ao me aproximar do corpo caído percebi que ainda respirava, uma de suas pernas foi arrancada e jogada um pouco a frente, ele gritava, parecia mais desesperado do que com algum tipo de dor física, sei que fui errada porém minha única ação talvez por estar mais nervosa que ele foi tocar o cristal e logo voltar para nosso quarto aonde saberia que as coisas não ficariam melhores.