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História Sete crianças Sakamakis - Capítulo 3


Escrita por: Clarexa

Capítulo 4 - Capítulo 3


POV Tadashi

Posso dizer que não fiquei tão assustado com essa história dos vampiros quanto meus primos. Aparentemente, apenas Shi e eu "curtíamos" a ideia de termos sugadores de sangue como pais. Meu pai até era "tranquilão" demais para ser chamado de vampiro ou monstro, ele pode até ser sádico, mas não tenho medo dele. No entanto, quando foi o meu segundo café da manhã desde que chegara na mansão, fiquei meio surpreso de ser o único além de Tsuda e Mayumi a estar sentado á mesa.

— Onde estão os outros? - Perguntei ao sentar ao lado de meu pai.

— Estão de castigo. Apenas Hikari não passou bem e ainda está na cama. - Respondeu tio Reiji. Eu ainda não sabia qual era o sentido de "castigo" para eles,mas tinha certa noção de que era algo que deixaria meus primos e eu traumatizados.

— Sabe qual é uma coisa que me inveja nos vampiros? - Os seis irmãos me olharam. - A chance de viver eternamente e com isso passar por coisas e atingir objetivos que meus primos e eu dificilmente conseguiríamos em uma vida.

— Chega a ser estranho vocês serem humanos sendo que nós somos vampiros. - Comentou Reiji

— Era para nascermos como vampiros? - Perguntou Shi confuso. - Sempre pensei que vampiros nunca poderiam ter filhos.

— A literatura e mitologia criada pelos humanos é tão tosca que chega a ser humilhante para nós. - Reclamou Reiji. - Não necessariamente, havia uma chance disso não ocorrer porque suas mães são humanas.

— Vocês dizem que odeiam os humanos, então porque se aproximaram delas? - Perguntou Hikari, aparecendo por detrás da porta da sala de jantar.

— Elas tinham ligações conosco desde que éramos crianças. - Prosseguiu Reiji. - Takako,Yukari e Gabriela são filhas do ex-criado de Christa,mãe de Subaru.Já Denise,Honoka e Yumiko eram amigas delas que nos foram apresentadas durante uma festa.

— Nossas mães sabem sobre vocês? - Perguntou Mayumi parecendo temerosa.

— Todas elas foram nossas noiv... - Tio Ayato foi interrompido por um grito. Então quando corremos para ver o que havia ocorrido, o grito havia vindo do quarto onde Aya e Sayaka estavam. Quando Laito e Subaru abriram a porta, vimos as duas garotas no chão, e enquanto Aya estava sentada no chão com Sayaka deitada em suas coxas, Sayaka parecia estar adormecida, e foi então que ao notarmos o choro de Aya percebemos o que ocorrera ali.

— O que aconteceu? - Perguntou Hikari preocupada.

— Sayaka morreu. - Respondeu Aya chorando. Olhei para meus tios e meu pai, horrorizado com o que haviam feito.

— Como puderam matar uma criança? - Perguntei enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. - Ela mal tinha feito 13 anos e falecera logo agora.

— Sayaka! - Berrou Tsuda empurrando todo mundo para ver o que tinha ocorrido.- Não faz isso comigo menina, por favor. Eu te adoro Saya, volta pra mim. Pode me zoar, me encher o saco ou o que quiser, só não me deixa. - Ela começou a se contorcer até que seus olhos se abriram,e estavam diferentes.

— Promessa é dívida. - Respondeu após alguns segundos. Tsuda abriu um sorriso maroto e os dois se abraçaram, então Sayaka se afastou dele como se algo estivesse errado.

— O que foi? - Perguntou Tsuda confuso.

— Pai, estou com sede. - Disse, olhando para o pescoço de Aya. Um arrepio correu pelo meu corpo ao me dar conta de que Sayaka também era uma vampira.

— Como isso foi possível? - Perguntou Tsuda.

— Acho que sei a resposta. - Disse tio Reiji.

POV Reiji

O que houve no quartinho foi algo que nem mesmo eu compreenderia, todavia acabei por criar teorias sobre o porque daquilo considerando que nenhuma das crianças nasceram como vampiras.

— O senhor vai fazer o quê comigo? - Perguntou Sayaka com medo.

— Não vou feri-la se é o que pensa, só estou tentando descobrir como se tornou vampira.

— Como tentará fazer isso?

— Creio que você e as outras crianças herdaram um gene de vampiro. Mas é só uma teoria.

— Isso significa que os outros podem se tornar vampiros caso morrerem? - Perguntou trêmula.

— Exatamente.

POV Laito

Dificilmente eu iria aceitar o fato de que além de eu ser pai, um de meus filhos acabara por se tornar um vampiro assim como eu. Sayaka não passa de uma das putinhas mais lindas que eu conhecera, era exatamente igual á mim e eu sabia que ela tinha simpatia por mim. Após ter se transformado, nós passamos á dormir juntos enquanto Tsuda voltou para seu quarto, por outro lado as coisas também ficaram tensas levando em conta que agora eram sete vampiros,não seis como antes. Nunca tinha gostado muito de crianças, mas a pequena e doce Saya mudava isso.

Nós tínhamos acabado de acordar pela manhã quando eu a vi trocando de roupa pela primeira vez. Para uma menina de apenas treze anos, seus seios já eram bem desenvolvidos e supus que fossem duros como uma maçã.

— O senhor sente saudade da minha mãe? - Ela perguntou me pegando desprevido para aquela pergunta.

— Sim, ela é uma mulher incrível. Sabia me fazer rir.

— Tenho medo de nunca mais a vê-la.

— Isso vai acontecer uma hora ou outra, não se preocupe com coisas assim minha menina.

— Minha avó Cordelia, mamãe diz que ela era legal.

— Não é nada disso. - Disse Kanato aparecendo ao lado de Sayaka.

— Como assim? - Perguntou confusa.

— Sua avó só era legal com as suas tias. Conosco ela era uma completa vaca.

— Entendo sua ira tio Ayato. Tem pessoas que por mais importantes que sejam em nossas vidas merecem morrer da pior forma possível.

POV Sayaka

— O que a faz pensar dessa maneira? - Perguntou papai. Me sentei na cama.

— Passei por coisas que não suporto lembrar, nunca ter tido amigos foi algo que sempre me deixou pra baixo e nesse tempo eu tinha certo fascínio por contos de terror, então eu divagava sobre como mataria aqueles que já me feriram de algum jeito.

— Gosta de histórias de terror? - Perguntou tio Ayato.

— Não mais. Parei com essas coisas.

— Já pensou como ficará vendo eles morrerem? - Perguntou tio Kanato.

— Por favor, podem me deixar sozinha um minuto?

— É claro. - Disse papai. Os três desapareceram logo em seguida. Eu fui até a varanda, subi na mureta e me joguei do segundo andar indo para a morte, que para meu azar não estava a fim de me pegar hoje.



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