2° dia de folga
Chan acordou com muita dor de cabeça, nas sabia onde estava o quarto a cama tudo era diferente, não era sua cama e nem sua casa e muito menos de seus amigos, o que seria normal, mas não reconhecia o lugar era um quarto calmo de cores claras muito aconchegante, tentou levantar e sentiu sua cabeça rodar como se tivesse apanhado. Até que consegui se levantar viu que estava com roupa que não era sua um pouco pequena e não parecia de seus amigos. Chan estava incomodado não sabia onde estava e como tinha parado ali, começou a tentar a se lembrar o que aconteceu na noite anterior.
Flashback on Chan narrando ~~
Estávamos indo pra boate que Sehun e sua familia era dono, como amigos do dono não ficamos na fila entramos direto, logo que entramos Baek foi direto para a pista de dança se requebrava de um jeito que nunca vi antes, parecia querer chamar atenção de homens, mas não ia dizer nada já que ele ia me bater e dizer que marica era eu, mas Baek sempre foi meio afeminado, nunca diga que disse isso, pois sou muito novo pra morrer.
Eu fui pro bar pedi um bebida que nunca tinha visto antes era roxo e com nome em francês, não sei nem pronuncia somente indiquei com o dedo parecendo super chique, pelo menos é o que eu acho. Depois fiquei só olhando pra pista de dança vendo o Baek e o Sehun quase se agarrando, comecei a rir dos dois e aproveitei para tirar uma foto como prova daquilo.
Quando me viro para poder voltar a minha bebida, vejo um homem que não é da cidade sentado ao meu lado com um copo de Whisky na mão, já penso mais um rico que vai se instalar na cidade, porque só esses ricos para beber essa bebida no meio da semana. O cara é moreno, alto, não tanto quanto eu, mas ainda tem uma altura descente, não sei o que me deu mais o homem me dava uma certa raiva.
Foi ai que percebi que o encarava a algum tempo, já que estava perdido em meus pensamentos de como socar a cara dele. Ele me olhou com ar de curiosidade, aquela curiosidade que você olha para uma pessoa que passa do seu lado, ou seja, me olhou com desdém, já disse que esse cara me dá raiva? Bom naquele momento eu realmente o odiei, acho que odeio pessoa esnobe e ele me parecia exatamente isso, esnobe.
- Já possuo dono! - o homem moreno me disse com aquele ar de desdém que deu mais ódio ainda.
- Desculpe, só encaro porque nunca vi nada tão feio na minha vida. - Não sei porque queria começar uma briga ali, mas eu queria, eu deseja quebrar a cara daquele homem, mas sem saber porque.
- Parece que não, já que não tira o olho de mim. - Vi que ele já ia levantar, não podia deixar isso acontecer, foi ai que virei bebi em um gole a bebida roxa e minha memória acabou aqui.
Flashback off ~~
Percebi que alguma coisa não estava certo, o que eu fiz depois de beber, quem era aquele homem que me despertou um ódio assim do nada sem nem conhecê-lo. Levantei e fui até o banheiro, vi que tudo parecia muito limpo e branco, como um hotel. É isso eu estava num hotel, GranPrime Hotel o único da cidade, mas porque? Só tinha um jeito de saber, saindo dali e perguntando, procurei minha carteira e celular e não achei nada, legal to num lugar diferente dormi fora, to sem dinheiro, e cadê as merda dos meus amigos quando mais preciso.
Como também não tinha roupa minha, fiquei com qual eu estava e fui até o saguão do hotel, vi a recepção e segui até a mesma.
- Bom dia! - Disse com um sorriso cortado com vergonha do que fosse a resposta. - Senhorita sei que a pergunta qu... - Fui interrompido por uma mão no meu ombro, virei para ver se era um dos meus amigos, mas não, me deparei com a pessoa da noite passada, aquele homem moreno, sexy e que me dava nos nervos.
- Chanyeol acordou princesa, que bom! - Disse num sorriso sarcástico como se tivesse tirando sarro de alguma coisa que desconhecia.
- Que merda eu faço aqui? - Perguntei todo irritado, não tava com mais paciência para aquele homem, ele era horrível, tenho dó da sua namorada, ja que tinha dito que tinha dono, espera dono, ele é gay? Não acredito! O cara é boiola, bichinha, viadinho, não aguentei meu próprio pensamento e comecei a rir.
- A merda que você não lembra, não sou eu que vou conta pede para seus amigos lá no restaurante. - Disse com um olhar ríspido pela minha risada.
- Okay! - Disse sem esperar mais nada e segui para o restaurante.
Logo que cheguei no restaurante, vi que estaria frito como ia pagar aquilo, estaria falido e mais minha mãe me mataria, ja que estava causando problema na minha folga, nunca mais voltaria aqui, decidido, essa foi minha última ferias, pelo menos ultima aqui. Procurei por dois canalhas e vi, os dois sentados de frente para mim e uma outra pessoa na frente deles, um moreno baixinho, conhecia mais não queria aceitar quem era, todos riam come se fossem amigos de longa data, o que era aquilo? MEUS AMIGOS! Segui para a mesa tentando lembrar ainda, e entender o que acontecia, quando Sehun me viu e cutucou Baek, logo que os dois me viram deram uma risada alta, e começaram a rir, o menino da frente virou pra trás querendo saber a fonte da risada e colou oa olhos em mim, não sabia o que estava acontecendo, mas aquilo me deu raiva, muita raiva, cheguei na mesa ríspido.
- Que merda vocês estão rindo. - falei olhando somente pros dois canalhas que chamo de amigo.
- Da merda que chama Chanyeol! - Agora todos riram, até o moreno que fingia não ver, não pude conter a curiosidade e me virei pra ele, aqueles olhos negros, meio que arregalados, me lembravam um gato preto, mas eu amava gatos pretos, porque aqueles olhos me faziam gelar, para Chan esse menino, esse Kyungsoo não pode fazer isso com você, não mais.
Virei meu rosto, do ódio que estava sentindo e me vi, tão irritado a ponto de explodir, mas me controlei, porque ainda queria saber o que aconteceu na noite anterior. Virei para todos pedindo um lugar pra sentar quando vi que só tinha um lugar ao lado do menino que me dava nos nervos, mas não igual a raiva que tinha daquele homem moreno que não sei o nome, era uma raiva que tinha vontade de colocá-lo em um pote e não deixar ninguém toca, sempre tive isso, porque? O que era isso? Não conseguia entender, mas agora não queria, afinal não veria ele nunca mais, iria embora dali e pronto Kyungsoo sumiria da minha vida uma vez por fim e por mim nunca mais apareceria. Decidi me sentar, quando estava quase sentando senti novamente uma mão no meu ombro e me virei e nao pudia acreditar, aquele demônio, o inferno só podia estar de zoeira comigo, porque ele ainda tava atrás de mim.
- Que inferno. - Vociferei - Não sou baitola igual você pra ficar me seguindo, agora some, demônio. - Vi que todos me olhavam duro até o olhudinho mais fofo da terra, que fofo, não, o menino que eu odiava, mas queria apertar.
- Não estou te seguindo, na verdade, você é que está sentado do lado do que é meu, e já que não gosta de gay tanto assim, porque não vai embora do hotel que pertence ao pai de um gay, porque não reclama da hospitalidade que um gay te deu, e não coma da comida que un gay fez, porque o chefe daqui é um gay assumido e vai por veneno na sua comida se tiver escutado isso. - Olhei para todos e não conseguia entender nada, sabia que tinha agido mal, mais espero eu estou sentado do lado do que lhe pertence, olhei para Kyungsoo e não podia esconder a curiosidade.
- Você namora esse escroto? - Olhei com olhar de nojo para o moreno ainda de pé.
- Sim, e pare de chamá-lo assim, o nome dele é Kim Jongin ou Kai, ai depende da sua intimidade com ele. - Falou com deboche e me empurrou para que eu me retirasse dando o lugar para o tal do Jongin, AFF como pode o Kyung ter escolhido esse cara, ele é horrível, espera eles, NÃO.
Fechei meus olhos em desespero eu não podia ver aquilo, aquele dois se beijando, a raiva me consumiu, levantei e gritei.
- Parem com isso, aqui é um lugar onde muitas criança passam. - Não sei porque fiz isso, já vi muita gente se beijando, mas aquilo eu não aguentava.
Foi ai que senti um soco na cara, e do Baek. Olhei de lado para ele e não sabia o que falar foi a primeira vez que Baek fez uma coisa desse ele nunca, nunca mesmo, tinha batido em alguém. E o primeiro logo fui eu.
- Baek? - Não sabia nem o que perguntar - Só vi que o Sehun levantou pegou na mão do Baek e saíram, levantei e corri atrás dos dois meus amigos, o que eu fiz, esse dia está cada vez mais complicado.
Sai do hotel e dei de cara com os dois, Baek chorava e Sehun o consolava.
- Baek o que eu fiz para você? - Disse com indignação, afinal, eu realmente não tinha feito nada.
- O que você fez, você é um panaca, só pode, odeia tanto gay assim, então vou dar uma razão pra nunca mais olhar na minha cara, sou gay. - Naquele momento muita coisa fez sentido para mim, Baek e Sehun, sempre saim juntos, dormiam na casa um do outro eram mais que amigos e nada parecidos com irmãos achei que isso fosse normal, mas agora entendia os dois estavam juntos e não precisava que ninguém me dissesse isso. Comecei a rir, porque ele achava que eu iria a parar de falar com ele só porque ele é gay.
- Fala sério vocês dois, acha que eu vou parar de odiar vocês, seus panaca, não eu quero ir no casório. - Ri porque sei que entenderam meu odiar, os dois me fitaram surpreso.
- Mas o modo que tratou o Kyung e o Kai? Não entendo? - Foi a vez do Sehun falar com olhar de curiosidade.
- AFF, Sehun não me fale naquele desgraçado do Jongin, não sei porque mais tenho um ódio dele, s só falei aquelas merda porque vi ele beijando o Kyung, e não sei o que me deu... - respirei fundo, como se tivesse pegando forças pra continuar - ai que ódio que tenho to com vontade de ir lá e bater nele.
- Desde ontem essa vontade. - Baek riu ao lembrar de alguma coisa, o que me veio na mente, o que aconteceu ontem, porque eu acordei no hotel, não aguentei virei pros dois canalhas ou amigos, assim por dizer, e perguntei o que tinha acontecido.
Depois que bebi a bebida roxa, descobri que estava batizada com muita vodka e adivinhem vodka é a unica coisa no mundo que me derruba a ponto de ter amnésia, parece que eu levantei e tentei dar um soco na cara do Jongin, o que não deu muito certo, ja que cai de cara no chão, ai eles me trouxeram para o hotel já que minha mãe ficaria doida em me ver daquele modo, e como o hotel é do pai do Kyung não tinha problema e minhas roupas foram para o lixo, já que eu vomitei nelas.
- Quem me trocou? - Perguntei curioso, e não acreditei na resposta que me deram, quem me despiu, deu banho e me trocou, foi ninguém menos que Kyung.
Uma dor de cabeça sumiu em mim como nunca tivesse desaparecido e foi ai que percebi o cansaço, a fome, a dor, tudo junto e misturado, fazendo eu me sentar no chão, olhei para os dois SeBaek como decidi chamá-los, e pedi ajuda querendo ir pra casa e os dois entenderam e me levaram, me deixaram e foram para casa do Baek, dei uma risadinha pois sabia o que ambos iam fazer. Cheguei em casa tomei um banho, minha mãe não estava, ou trabalhava ou fofocava, foi o melhor pois depois do banho quente que levou toda minha frustração embora, comi uma besteira qualquer e deitei pra dormi.
Depois de horas dormindo, escutei alguém batendo na minha porta, corri para abrir e era o casal que agora eu sabia que era um casal meus amigos.
- Falem! - Disse com cara de poucos amigos, pois estava com sono e queria voltar para minha cana.
- Chan você tem que pedir desculpa para, o Soo e o Kai. - Baek quase me fuzilou com aquele olhar de baixinho. - Sério, você falou coisas muito feia para eles.
- Ahh SeBaek eu peço para o Kyung, mas pro dragão que anda com ele, não, e não insista. - Não sabia porque, os dois me olharam com tanta curiosidade, que não aguentei e soltei um riso, virando e indo pra cozinha comer.
- Primeiro o que é SeBaek? - Me fitaram curiosos, quase perguntaram e uníssono.
- Junção de Sehun e Baek. - Falei como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas era aqueles dois era como almas gêmeas, feitas um para o outro, dava pra ver que se amavam e muito, os dois riram e parecem ter gostado do que falei já que deram um selinho. - E agora qual é a segunda? Já que falaram em primeiro. - Antes eu nunca tivesse perguntado, já que ambos me olharam de canto, não sabendo o que falar e foi a vez do Baek.
- Porque você odeia o Kai??
- Não sei, sinceramente, não sei, só sei que desde que olhei para ele, um ódio me consumido, e tenho vontade de socar a cara dele. - Falei a mais pura verdade, porque realmente não sabia o que estava acontecendo, ele me dava ódio como ninguém jamais deu, voltei a falar - não é um ódio que eu controlo, e quando vi ele com o Kyung quis mata ele.
- Chan por acaso você gosta do Soo? - Olhei para o Sehun com um olhar que nem eu entendi, e não consegui sibilar nada, só o encarei, não sabia o que falar.
- E-eeu aaacho q-que nãoo. - Falei sem certeza, mas eu não era gay, não eu não era gay, é eu era homem e gostava de mulher, mesmo não conseguindo ficar com nenhuma, porque elas não eram boas o suficiente, mas eu não era gay. - Eu não sou gay! - Falei com uma certeza, mas tão baixo que se os dois não estivesse próximo o suficiente não escutaria, vi os dois rindo atras de mim e fui para a cama, deitar porque eu estava cansado. E era isso de repente eu vi meus melhores amigos no mundo assumirem que eram gay e se amava, agora era amiguinhos do Kyung e do dragão que vinha a tira colo do Soo, mas o que eu não entendia porque eu odiava tanto esse dragão ao lado do meu Kyung, espera meu Kyung. O que? Vou tentar dormir porque por hoje já deu pra mim.
Narradora on ~~
Chan naquela noite dormiu ao som de MonstaX, mas não relaxou nem sendo sua banda favorita, não, ele não conseguiu porque tudo que tinha acontecido lhe assombrava, tinha salvado Kyungsoo de Baek e agora os dois eram amigos, espera salvará? Ele não deixou Baek falar aquele dia e não voltaria no assunto, mas o que perturbava Chan era seu ódio por Kai, não entendia sempre foi muito comunicativo, alegre e amigo. O que vai acontecer? Bom isso só destino vai saber.
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