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História Sete Finais - 17 - Sessão 1


Escrita por: caploom

Capítulo 17 - 17 - Sessão 1


Fanfic / Fanfiction Sete Finais - 17 - Sessão 1

Solte sua maldição
Porque eu sei o meu valor
Essas feridas que você fez sumiram
Você não viu nada ainda

— Good Enough

Seoul, Capital da Coréia do Sul

Pela primeira vez Taehyung se sentiu terrivelmente aflito. Os alunos da classe insistiam em manter os olhares em cima do moreno que ainda olhava pela porta a qual Soyoon havia saído. Ele analisou cada um dos rostos que o fitava e acelerou os passos pronto para sair do lugar, mas foi parado em seu momento de cegueira por uma mão feminina sobre seu peito.

— O senhor pensa que vai à algum lugar? — Taehyung se virou vendo sua mãe com um olhar repreensível. Respirou fundo.

— Omma...

— Já pra sua mesa! — mandou baixo apertando levemente o ombro de seu menino.

Os alunos se sentaram ainda cochichando entre si. Yoongi, Samara e Hoseok saíram da sala assim que Soyoon havia se retirado. Jin, que se sentava cuidadoso, mantinha a expressão confusa sem acreditar na ceninha que seu primo havia protagonizado.

Taehyung olhou para a entrada da sala visualizando o momento em que Jungkook entrou pedindo licença. Fechou a cara respirando com brutalidade e virando o rosto para qualquer outro lugar que não fosse o rosto de seu amigo intrometido.

Quem ele pensa que é pra correr atrás da bolsista?!” Taehyung pensou inconformado.

A cabeça do moreno parecia estar prestes à explodir. Estava tão inquieto a ponto de ficar batucando as pernas em baixo da mesa. Sua garganta estava em formigamento. Olhava para fora da janela de cinco em cinco segundos tentando achar vestígios de alguma coisa.

— Alguém viu a Yoon Soyoon? — Sra. Kim perguntou com a expressão preocupada.

— Saiu um pouco chateada daqui. — Jungkook foi quem respondeu, surpreendendo a todos os outros.

— O que aconteceu?

— Uma pequena... Discussão. — Jungkook olhou atravessado para Taehyung.

— Jungkook, já que você parece ciente do que aconteceu, vá atrás dela, por favor. — naquele momento, todas as pessoas presentes na sala olharam espantados para a professora. 

Jungkook semicerrou os olhos sem acreditar no que a Sra. Kim havia dito.

— Ela... Bom... — Jungkook começou a falar frustrado olhando envergonhado para todos que o fitavam. Não deveria ter sido mencionado com a bolsista. — Prefiro não ir. Eu não tenho nada a ver com isso.

— Eu vou atrás da bolsista! — Taehyung exclamou se levantando da cadeira com o braço levemente erguido.

— Você vai ficar sentado aí e vai assistir a aula! — sua mãe retrucou imediatamente com a cara fechada. Taehyung bufou se sentando novamente e cruzando os braços.

Namjoon se levantou calmamente indo até a mesa de Tae. Parou ao seu lado e tocou em seu ombro chamando-lhe a atenção.

— Temos que resolver aquilo. — Namjoon avisou baixo o olhando sugestivo.

— Antes de anoitecer, vamos até a companhia aérea que sua mãe pretende usar pra viajar. — Tae suspirou. — Não sei o porquê de estar te ajudando.

— Pelo fato de que não é de graça. — Namjoon acertou um tapa na cabeça do mais velho.

— Até ontem eu era seu hyung e hoje você está me batendo?

— Eu espero que você saiba o que vai fazer! — Nam rosnou ignorando a ironia.

— Relaxa. Eu já disse que tenho tudo sob controle.

~◈~

Taehyung e Namjoon mantinham silêncio dentro do carro do mais velho.

Tae dirigia sem dizer uma palavra olhando para frente inexpressivo. Namjoon parecia incomodado pelo fato de nunca ter visto seu primo tão calado. Não que isso o incomodasse verdadeiramente, mas é que qualquer coisa fora do habitual o assustava.

Ambos começaram a pensar na façanha que ocorreria assim que colocaram os pés para fora do automóvel. Os guardas do local os olharam, mas não foram longe o suficiente para que os impedisse de entrar. Um pouco mais adiante após andarem, estavam no hall de entrada onde havia um pouco mais de movimentação.

— Você está sendo responsável por tudo hoje? — Namjoon perguntou sem cerimônia ao chegarem perto do balcão de atendimento. A moça parada com um coque bem feito, os olhou com um sorriso educado no rosto.

— Creio que na administração, sim.

— Poderia me dar informações sobre o jato 1739KB? — a moça mudou a expressão para uma singela falta de simpatia. — Ele tem uma viagem pra tarde de sábado.

— Sinto muito, não posso dar informações sobre os jatinhos alugados aqui, senhor. Só posso dar informações sobre aeronaves disponíveis para viagem.

Namjoon respirou fundo olhando para Taehyung que não dava atenção à conversa, apenas esperava que seu primo resolvesse as coisas.

— Você ainda não está entendendo, eu acho. Quem vai viajar no jatinho sábado é minha mãe e eu estarei junto. Vim aqui só pra me informar sobre algumas coisas.

Após Namjoon respondê-la, a mulher ficou um tempo parada conectando uma coisa à outra. Digitou algumas coisas diante do monitor escuro, e respirou fundo fitando os dois jovens novamente.

— Por acaso você é o filho da Sra. Kim Saeron, Kim Namjoon? — ela questionou cuidadosa.

— Sou eu. — Namjoon esticou sua identidade a colocando em cima do balcão.

— Claro... — voltou a sorrir gentilmente. — Deseja tirar alguma dúvida?

— Eu quero dar uma olhada no jato. Eu tenho algumas inseguranças e como minha mãe trocou de empresa aérea, quis vir por conta própria me assegurar de tanto eu quanto ela estaremos em segurança nessa viagem. — chegava a ser impressionante a facilidade que cada um dos Elite tinha para mentir. Era mais impressionante ainda como eles não se preocupavam se haveriam consequências ou não.

— Quanto à isso, eu lhe garanto que não haverá nenhum risco. Você e sua mãe estão cercados de profissionais.

— Ainda sim, eu insisto em ver o jato.

— Senhor, eu realmente sinto muito mas eu não posso fazer nada por você no momento a não ser te dar informações. — a recepcionista lamentou mais uma vez com esperança de que Namjoon finalmente entendesse o recado dado.

— Estou aqui pelo fato da minha mãe confiar em mim para tomar certas decisões. Ela pretendia pagar o quanto fosse para comprar esse jatinho, sendo assim, pediu pra que eu viesse aqui com meu primo mais velho para que olhássemos a aeronave mesmo que apenas por fora, e disséssemos à ela nossa opinião. — apelando para a parte financeira, Namjoon tentou mais uma vez sem pesar na voz.

O lugar calmo estava sufocando Taehyung. O herdeiro olhava tudo, cada detalhe enquanto apertava sem muita força a alça direita de sua mochila. Ainda se mantinha muito inquieto. A espera de que Namjoon resolvesse logo o que tinha que resolver não o incomodava realmente, estava ciente de que era muito mais que isso o motivo de estar insatisfeito.

Pegou o celular no bolso o olhando atentamente. Acessou rapidamente seu Instagram e digitou com euforia o nome “Yoon Soyoon” na caixa de pesquisa.

Enquanto a velocidade da internet se fixava para ajudá-lo, sentia um nervoso instantâneo ao fitar o sinal de “carregando” na tela. Quando finalmente a pesquisa foi feita, passou rapidamente os olhos pelos primeiros resultados. Automaticamente, seu cérebro revirou em sua cabeça. Mordeu os lábios ansioso ao perceber que a terceira pessoa que havia aparecido por seguir pessoas em comum à ele, era Soyoon.

Clicou rapidamente no perfil já se sentindo satisfeita. Mas sua felicidade foi ocupada por revolta ao ler “Conta Privada” no início da tela.

Só podia ser brincadeira.

Procurou dentro de si sanidade para não xingar um palavrão que expressasse todo seu ódio naquele momento. Seu eu interior praguejava compulsivamente todas as palavras sujas que queria diferir contra o que via na tela de seu celular, mas não teve mais tempo para sua incorporação de ranço; sua atenção foi chamada pela voz de seu primo mais novo, Namjoon.

— Vamos ver o jatinho, Taehyung.

Antes de seguirem para a parte de trás do local, na área aberta enorme que era de onde as aeronaves saíam, Taehyung selecionou rapidamente a opção de seguir e guardou o celular acompanhando Namjoon.

Os cabelos lisos dos garotos voaram para diversos lados ao entrarem em contato com o vento forte que corria no local. Namjoon enfiou as mãos nos bolsos enquanto seguiam a moça que agora os levava de boa vontade até o jatinho.

Passaram por diversas aeronaves, o pátio era realmente enorme. Pararam somente quando estavam perto de uma nave branca, grande e com detalhes em vermelho.

— Este é o jatinho que sua mãe escolheu para a viagem. — a mulher apontou com a mão para a enorme coisa.

— Não me parece muita coisa. Quero ver por dentro. — acompanhada de um suspiro, a mulher pediu para que abrissem a porta de entrada. Namjoon sorriu satisfeito entrando juntamente com a moça.

Taehyung analisou os dois entrando dentro da aeronave e ficou ao lado de fora. Assim que viu que os dois estavam totalmente distraídos no lado de dentro, afastou-se para poder fazer o que tinha que fazer.

Do lado de dentro, Namjoon olhava com cuidado cada detalhe de cada assento do lugar. Todas as poltronas eram revestidas por couro marrom escuro com alguns detalhes em branco. As paredes eram brancas e todas as janelas tinham corta-luz. A decoração era impecável.

— Como pode ver, todas as coisas, até os mínimos detalhes estão em perfeito estado. — a voz da recepcionista foi ouvida novamente.

— Minha mãe é muito exigente, entende? Se eu não me certificar de que ela pode investir aqui, ela pode ficar uma fera e acabar até cancelando a viagem.

— Eu peço que não se preocupem. A viagem será tranquila e um sucesso. Depois sua mãe com certeza insistirá em comprar este jatinho.

— Tudo bem. Posso confiar em você, não é...? — a senhorita arregalou um pouco os olhos ao perceber que Namjoon tinha a intenção de perguntar seu nome.

— Un Oh Jessy — respondeu prendendo seu crachá que escorregava por seu blazer. — Nossa companhia ficou muito feliz por termos sido escolhidos para gerenciar as viagens de sua família. É uma honra fazermos negócios com o clã Kim da Coréia.

— Certo.

— Ahn... Onde está seu primo? — a jovem perguntou procurando o garoto por todos os lados.

— Aqui! Eu fui beber água. — Taehyung entrou na mesma hora dando um sorriso. — O jatinho é mesmo bom, Namjoon. Tia Saeron deveria mesmo investir.

— Tem razão. — Namjoon retrucou. — Vamos entrar em contato antes da viagem, Oh Jessy.

Oh Jessy assentiu direcionando os garotos para fora. Um ao lado do outro, Namjoon olhou de canto de olho sugestivo para Taehyung. Taehyung sorriu satisfeito enquanto passavam novamente pela administração e saíam sem se despedir de Oh Jessy.

Perto do carro, ambos pararam para respirar. Namjoon ficou escorado no automóvel olhando atento para Tae que se mantinha com os olhos fixados no celular.

Taehyung gruniu ao perceber que seu pedido para que pudesse seguir Soyoon havia sido negado. Travou o maxilar ainda tentando se manter calmo. Sua próxima opção foi trocar de perfil e entrar em sua conta comum, conta a qual usava apenas para postar alguns vídeos de corrida, fotos de carros e salvar publicações sobre carros.

Foi até o perfil de Yoon novamente e mais uma vez pediu autorização para segui-la. Foi uma grande surpresa. Em menos de um minuto, o perfil recebeu autorização para ver as publicações da mesma, e além disso, o seguiu de volta.

Uma sensação de ódio rapidamente tomou conta do corpo do garoto. Sentiu seu sangue ferver e ergueu o braço com o celular prestes a jogá-lo no chão com extrema força.

Então sendo qualquer outra pessoa ela dá permissão pra saber da vida dela?!” foi o que ele pensou com revolta.

Respirou fundo cinco vezes junto aos olhos fechados com muita força. Bufou raivoso e enfiou o celular no bolso olhando para frente sanguinário.

— Parece que sua cabeça vai explodir e que seu cérebro vai sair por aí. — Namjoon comentou divertido.

Vâmo embora! — Taehyung exclamou imediatamente e passou para dentro do carro.

Namjoon entrou sentando-se no banco de passageiro e virou para seu primo.

— Você fez tudo certo? — Tae coçou a garganta enquanto ligava o carro.

— Enquanto você falava com a recepcionista, eu resolvia as coisas do lado de fora. Os fios de trás conectados com o motor vão começar a derreter com a temperatura do aparelho que eu coloquei lá dentro.

— Espera! Mas isso pode causar a queda do jatinho enquanto minha mãe e eu estamos dentro dele! — Namjoon respondeu na mesma hora.

— Isso poderia acontecer com qualquer outra pessoa, mas com vocês não já que não irão viajar. Horas antes, a equipe vai querer fazer vistoria para saber se o jatinho está em perfeito estado pra viagem, não estando, a viagem vai ter que ser cancelada e aí você vai participar do jogo. — Taehyung explicou com calma olhando para frente enquanto dirigia. Namjoon digeriu as palavras do mesmo e assentiu.

— Você realmente tem inteligência quando o negócio é passar a perna em alguém e se dar bem. — Nam comentou. — Parece que você não é tão burro assim.

— Acho que foi isso o que eu puxei do vovô Kim. — respondeu sarcástico. — Inteligência pra se dar bem.

— Isso se chama esperteza e falta de caráter. Tenho que admitir, nosso avô realmente não vale nada.

— Você sabe, enquanto estiver enchendo o rabo de dinheiro, tá tudo bem pra ele. — deu de ombros. — Mas vê se não esquece, Namjoon. Nada disso saiu de graça, babaca!

~◈~

Soyoon abriu os olhos sentindo seu corpo implorar para poder ficar mais tempo na cama. Gemeu se esticando ainda sentindo cada um de seus músculos latejar. Precisava ir para a escola.

Se arrumou sem vontade alguma de tentar ficar no mínimo apresentável. Prendeu o cabelo em uma trança lateral se olhando no espelho de cara fechada. Passou com cuidado um hidratante em cima de suas marquinhas de acne e respirou fundo, tirando alguns pelinhos do blazer.

Foi até sua gaveta tirando de lá o uniforme extremamente limpo de Jimin, finalmente havia conseguido deixar as peças perfeitas, melhores até do que estavam antes. Pegou uma bolsa de lado e colocou o uniforme com todo o cuidado dentro. Colocou sua mochila nas costas, levou a bolsa até o ombro direito e saiu do quarto.

Desceu a escada com todo o cuidado do mundo. Desejou ser invisível, mas seria impossível já que sua cozinha era aberta e ao lado da sala. Seus pais, sua avó e sua irmã tomavam café enquanto conversavam entre si, como em todas as outras manhãs. Foi inevitável o momento em que Sra. Yura olhou de soslaio para sua filha mais velha.

— Estou saindo. — Yoon avisou baixo pronta para simplesmente ir embora.

— Você simplesmente nos disse que estava trabalhando e subiu para seu quarto fingindo não nos ouvir. Tenho mais que certeza de que temos que conversar! — Yura soltou com amargura.

— Não temos muito o que conversar. Eu sei que essa conversa só vai servir pra vocês tentarem me convencer de que eu não preciso trabalhar, mas eu preciso. Nós precisamos. — rebateu.

— Você é nova, Soyoon! Nós, seus pais, que temos que nos preocupar em manter a casa de pé. — a voz do Sr. Yun se tornou presente.

— Eu já vou! — Yoon virou de costas já sentindo que seu dia havia começado ruim.

— O que é?

— O que é o quê?

— Do que está trabalhando? — Soyoon travou os passos ao ouvir a pergunta de seu pai. Engoliu seco fechando os olhos com calma. Se virou lentamente para sua família.

— Estou... Trabalhando em uma clínica médica, como recepcionista. — respondeu ainda insegura do que falava. Não podia revelar a verdade. Tinha que dar motivos para que seus pais aceitassem seu trabalho de uma vez por todas. — Eu já havia tentado a chance lá, mas só agora eles me aceitaram como aprendiz. Vão pagar bem, vou poder ajudar dentro de casa e estar em contato com minha futura profissão.

— Recepcionista em uma clínica médica? Qual?!

— Isso vai ficar pra depois. Eu tenho que ir!

Saiu rapidamente antes que tivesse que responder mais perguntas.

Um pouco desesperada, Yoon correu ao ver que seu ônibus já estava parado no ponto. Acenou para o motorista em pedido para que ele esperasse, o mesmo olhou a pequena de longe e manteve as portas do automóvel abertas.

Yoon entrou sorrindo em agradecimento para o motorista e passou para o fundo do ônibus.

Sentou-se aproveitando, como sempre, o vazio do lugar. Apoiou a cabeça na cadeira e colocou os fones nos ouvidos. A melodia calma da música confortava o seus tímpanos, mas isso não era tão bom quando tinha que se segurar para não adormecer.

Sabia que seu dia seria cheio. Ajudar na cantina assim que chegasse, as aulas, ajudar na biblioteca, limpar o ginásio e ainda ir para o trabalho. Se sentia cansada só de pensar, não teria para onde fugir dessa vez. Com certeza Jimin estaria na escola apesar de seu sumiço repentino no dia passado, e aí... Yoon estava ciente de que não existiam mais desculpas para não cumprir seus castigos.

Estava cada vez mais difícil lidar com as pessoas do colégio. Só de lembrar na cena a qual passou com Kim Taehyung, sentia seu estômago revirar e quase implorava para ir embora. Não queria mais ter que ter nenhum contato com nenhum integrante da Elite, não queria nem ter que ao menos olhar para eles, queria apenas voltar a ser invisível. Isso servia até mesmo para o número 1°, Park Jimin, o garoto por qual nutria sentimentos e se batia mentalmente por isso.

Para ela, ele sempre fora um príncipe, mas agora, não passava de mais um desmerecedor de quem ela era. Então por qual motivo não conseguia parar de pensar nele?

Desceu do ônibus com aflição ouvindo a música tranquilamente. A escola ainda estava meio vazia, apesar de ser uma época frienta, o dia estava claro e um sol até dava as caras. Não estava quente o suficiente para que as pessoas andassem sem casaco, mas ainda assim era um clima agradável.

Yoon agradeceu aos deuses por chegar em um horário em que sabia que os Elite ainda não estavam presente, eles costumavam chegar em um horário aproximado um do outro, por isso era sempre um alvoroço ao vê-los juntos.

Yoon continuou andando olhando apenas para frente, avistou Wee San parada perto da entrada, sabia que não iria até a menina, mas a mesma acenou como se nada tivesse acontecido. Antes que Soyoon tomasse outro rumo, respirou fundo, virou o rosto decepcionada e se encostou no pequeno muro do jardim da frente. Estava bem de cara para uma árvore, a grama estava toda coberta por folhas caídas, o sol estava contrastando bem com a paisagem, diante disso, Yoon tirou uma foto e sorriu ao ver o resultado.

Editou o contraste da imagem cantarolando juntamente com o que tocava, mas parou o que fazia quando sentiu seu fone direito ser retirado de seu ouvido. Olhou para frente sentindo os raios solares serem tampados e viu Seokjin em sua frente segurando o fone entre os dedos.

— A mocinha queria falar comigo? — ele perguntou a fitando com cuidado.

Soyoon desprezou o nervosismo e revirou os olhos.

— Foi um engano. Não perca seu tempo com isso. — ela respondeu secamente, olhando para frente, prestes a sair o ignorando.

— O bilhete era para o Jungkook, não é? — Jin questionou antes que ela pudesse sair. — Mas parece que você já falou com ele.

— E isso é ótimo. Não tenho mais nada o que tratar com nenhum de vocês. Se sua dúvida era só essa, estamos resolvidos. — o respondeu ignorando o contato visual. Preparou-se novamente para sair e ficou totalmente de costas para o garoto.

— O diretor, seus pais, minha tia Ahra e até sua amiguinha imaginária... como será que eles reagiriam ao saber que você anda vendendo drogas na escola? — Soyoon travou os passos na mesma hora. Se virou devagar olhando novamente para o rosto masculino.

— Por que você está falando isso de mim?

— Porque sua conversa com o Jungkook me pareceu bem suspeita, ainda mais depois que eu dei um zoom nessas fotos a quais eu tirei — Jim desbloqueou o celular e o mostrou para Yoon, fazendo-a visualizar uma imagem onde falava desesperada com Jeon enquanto colocava o saco de cocaína nos braços do mesmo. — O que será isso? Qual o tamanho do estrago que isso causaria? Caso de polícia?

— Eu não sou dona disso! Não era meu e eu não vendi! — Soyoon se aproximou desesperada olhando a foto de perto.

— Jimin e Taehyung têm razão, é realmente divertido curtir com a sua cara. — ele deu risada.

— O que você quer de mim?! — Yoon perguntou baixo olhando para o rosto pálido e cínico do menino. Ele se aproximou olhando com serenidade para a expressão de raiva de Soyoon.

— Veremos. — foi o que ele disse antes de sair.


Notas Finais


Capítulo novo :O

Espero que tenham reparado na nova personagem que coloquei na escola, ela é inspirada na leitora Jessica que se inscreveu pro sorteio!

Xxcass (☆^O^☆)


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